DA BAüll *& J ,° „-„l„ Mr. riiuchmata *t»*to da Silva C:;íCI.-.L DA SíüRELRIA—O ^ .-■■<• '"" ^...auia íVAqulno Gaspar. A Fuíuí^u. uiy approva, nem iqiava as JdHaT^õiitüUas nas theses que lhe sSo apre*entadai. %m/i£im ^mmmmwâw 'íu-^m^m^/^ DISSERTAÇÃO. »~*&Q1 Cura radical das hérnias inguinaes. NTES de entrarmos no ponto especialmente julgamos necessário dar uma idéa do que são esses tumores á que se tem dado o nome de hérnias inguinaes, suas differentes variedades, e fazer um rápido es- boço de sua historia. Dif. Da-se o nome de hérnias em geral aos tumores formados pela sa- hida de uma víscera, ou de um órgão qualquer atravez de uma abertura natural ou accidental, porém mais ordinariamente de uma porção de in- testinos, epiploon ou víscera abdominal. Trataremos somente d'entre estas ultimas cTaquellas que se formam ou no canal inguinal, ou em alguns dos pontos de sua circumferencia, ás quaes se chamam hérnias inguinaes. Variedades. Os practicos distinguem muitas variedades d'estas hér- nias das quaes as principaes são: l.« oblíqua externa, quando a hérnia penetra no canal inguinal externo, por fora da artéria epigastrica, isto é pela fosseta inguinal externa e percorre obliquamente todo o canal. 2.« diiecta assim denominada em rasão de sua direcção de diante para traz, é quando ella penetra no canal pela fosseta media, e interna em relação á artéria epigastrica. 3.* oblíqua interna si ella penetra na fosseta ingui- nal interna. 4.aé unia outra variedade que tem o nome de intersticial, quando ella faz caminho pela aponevrosc do grande oblíquo, e desenvol- ve-se na espessura das paredes abdominaes. Além destas principans as outras variedades são secundarias, assim tem o nome de começ'»ntes quando apenas penetram no canal inguinal; de bubonoceles. se percor- 1 rem todo o canal; de oscheoceles, si descem até o escroto. Todas estas variedades de hérnias podem ser congênitas ou accidentaes. Historia. Os cirurgiões antigos fizeram muitas discripções de varias csjiivies de hérnias: não obstante as idéaa vagas que elles tinham da ana- tomia do peritonêo, differentes opiniões existiam n'aquella época, al- guns pensaram que o peritonôo descia no escrotopara conter o testículo, outros diziam que elle era perforado no annel inguinal, e ainda outros acreditavam que elle se extendia justamente ao redor da cavidade abdo- minal. Dividiam elles as hérnias em duas classes que eram: í.a aquellas que resultavam do relaxamento dos tecidos, isto é da parede abdominal: 2.a aquellas que procediam de umafendado sacco peritoneal, atravez do qual os intestinos passavam. Elles também se occuparam dos resul- tados fataes que occorriam pela collcção de fezes nos intestinos, mas dos livros antigos se collige que nunca elles executarão operações para a cu- ra das hérnias estranguladas, e a prota é que OEtius e outros proliioiam expressamente qualquer tentativa para reducção das partes herniadas, logo que a inflammação e outros symptomas de estrangulação se mani- festassem. As operações para a cura das hérnias estranguladas são comparativa- mente muito modernas. Rossetus, que era professor em Veneza em 1725, menciona três operações destas como maravilhas do progresso cirúrgico. Não ha razão para crèr-se que as hérnias eram menos freqüentes an- tigamente do que hoje, porque refere o jornal medico de Edimburgo, qíio no decurso de 28 annos, noventa mil indivíduos pouco mais ou menos que soffriam desta molestida foram a uma Sociedade de fundas em Londres para procurarem allivio a seus soffrimentos. Cura radical. Quem attender ao numero extraordinário de operações ou processos que se tem empregado para a cura radical das hérnias in- guinaes, julgará provavelmente que o cirurgião que tentar a cura desta enfermidade poderá contar com resultados certos e eííicazes. Infelizmen- te assim não acontece, etta variedade de processos não indica mais Ao que os esforços vãcs que se tem feito para obter senão a cura, pelo menos e allivio desta moléstia. As operações que teem sido imaginadas para a cura radical das hér- nias lêem por Cm produzir mais ou menos a occlusão?ou diminuir o orifí- cio atravez do qual passaram os intestinos. Dividiremos estas operações em 3 classes: na 1 .a nos oecuparemos '!as operações que não são verdadeiramente cirúrgicas, mas que em mui- tas circumstancias teêm sido de grande utilidade pelos resultados fe- lizes quctêem apresentado,que são a posição,a compressão, e os tópicos: na 2.* descreveremos os processos que foram mais usados antigamente, e ainda nos nossos tempos por differentes practicos, e que estão ou com- pletamente abandonados porque alem de bárbaros eram perigosissimos? ou não são usados porque não tem era seo favor a experiência, nem a sancoão do tempo: na 3.a trataremos d'aquellas operações que são mais vacionaes, e engenhosas e que tem em seo apoio as experiências de gran- des cirurgiões, e que são modernamente quasi as únicas adoptadas. 1.» CLASSE. Posição. A maior parte das hérnias reduzem-se pelo facto do decubitus dorsal, do que se pode concluir que numa idade em que a abertura ton- de a fechar, e goza de alguma retractibilidade, sendo a hen;ia nova e formada de chófre, isto é, não tendo ainda as visecras abdominaesse ha- bituado á.aquelle vicio de relação, e não se havendo feito na cavidade as modificações na forma e capacidade d'ella, pode-se, como a experiência demonstra, obter a cura completa. Ainda mais serve este meio como um valioso auxiliar dos outros pro- cessos. Compressão. A compressão, empregada ordinariamente como meio palliativo, encontrando também condições favoráveis, pôde produzir a a cura radical. A compressão, se faz por meio de fundas: estas variam segundo as differentes hérnias, e idades; deixaremos de parte a des- cripção d'ellas, apezar de sua importância, por serem geralmente co- nhecidas; apenas diremos que quando a abertura herniaria é grande e larga, deve-se empregar uma funda larga também e pouco convexa, por- que ao contrario, si ella for estreita e muito convexa impelleria a pelle na abertura e a dilataria em vez de a diminuir. A compressão obra no mesmo sentido que a posição, isto é impedindo a saída do tumor, por conseguinte para obter-se um resultado feliz é necessário que sua accão não seja interrompida. Tópicos Certos tópicos adstringentes e tônicos foram sempre em. pregadas para curar as hérnias, assim: os emplastros con':i rupt vam, as cataplasmas de Pare, o bolo Armênio, o aloes, as fcr.Jas que rati- nham opto bruto, noz de galha &c. A eftlcacia dos tópicos us.dcs por si sos é m-gada pela maior parte dos práticos, e nós no nosso fraco enten- der não lhe damos grande importância, com tudo em alguns casos de combinação com os meios precedentemente descriptos teem-se obtido alguns resultados favoráveis, principalmente quando concorrem as con- dições que mencionamos quando tratamos da posição. ».» CLASSE. Nesta segunda classe nos occuparemos da cauterisação, da incisão, da excisão, das ligaduras, da acupunctura, do processo do enroladoiro do sacco, dos corpos estranhos, das injecções iodada e outras, da castração, do ponto áureo, da suttura real, as escarificações, que já foram meios imaginados e empregados para cura radical das hérnias, porém hoje desjxezidos por seus nenhuns resultados, e apenas apontados por honra da Cirurgia. Cauterisação. O primeiro cauterio usado para a cura das hérnias foi o actual, que era julgado pelos cirurgiões antigos o mais efficaz: elles fa- liam caulerisações tão profundas que chegavam á desnudar, e provocar a eifoliaeão do púbis, com o intento de ter uma cicatriz adherente ao os- so, que devia assim apresentar uma resistência maior ás vísceras. Depois como o ferro quente atemorisava o povo, foi sendo abando- nado e substituído pelos cauterios potenciaes particularmente pelo óleo devitriolo, que foi por muito tempo usado como remédio universal; para esíe fim eram empregadas fundas que tinham um reservatório para os cáusticos. A cauterização continuou a ser usada até que a Academia real de cirurgia de Paris, fez-1 bo justiça devida, condemnando-a como um meio perigoso e sempre accompanhado de recahida, pelo que foi com ra- zão inteiramente abandonada. Incisão. A incisão usada pelos cirurgiões antigos para a cura das hér- nias, e mesmo ainda por alguns modernos, era um dos meios mais sim- ples, e talvez mais innocentes dos que eram usados em épocas remotas. J. L. Petit, Pott, e outros practicos que se serviram desta operação foram os primeiros que a abandonaram e hoje ninguém mais a emprega, não sò pelos seus resulí:ibs inefficazes, como também pelas consequen- q ie:icias graves de queé acompanhada. Eacisão. A excisão operação tão inefficaz como a incisão, e mais diffi- cil e dolorosa de que esta, porque se dissecava, e cortava parte ou todo •acco herniario, presentemente não é mais practicada. Lgadura. Esta operação bó pôde ser usada nas heraias inguinaw das mulheres, como aconselhava Lcdran, «onde se obtém alguns resultados» nashcrnias escrotaes não, pela difficuldade de separar-se o cordão espcr- matico. Tem alguma utilidade nas hérnias ombilicaes dos recemnascidos. A cupunclura. Este meio imaginado por Bonnet (de Lyon) consistia em atravessár-se ocoilele do sacco lierniaríopor alguns alfinetes cujo numero podia variar de três á seis, as duas extremidades dos alfinetes eram col- locadas dentro de dons pedaços de cortiça, que se podiam approximar um do ontro, pondo d'esta sorte em contacto os pontos oppostos do sac- co, determinando assim a inflammaçfto adhesiva das partes, e obliteração do colletc do sacco; o appareiho era conservado por espaço de seis at<: doze dias. Esta operação ainda nova, e não tende em seo apoio a experiência, não nos parece muito efficaz. Outra ligadura. Esta operação não consiste mais do que na substi- tuição dos alfinetes do processo de Bonnet, por fios duplos encerados, e ascortiças por corpos sólidos quaesquer, formando assim uma espécie de suttura encavilhada. Em vez de períurar-se o sacco atravessa-se somente a pelle, fazendo-lhe uma dobra adiante do annel inguinal, e por Tora do sacco. Este processo foi inventado por May oi- (de Lausame,: o próprio autor depois de algumas experiências o abandonou, Enroladôiro do sacco. Este meio foi posto em practica por Yidal (de Caises). Vejamos o que elle diz á respeito em sua Obra de Pathologia ex- terna quando trata das hérnias. «Tinha eu de fazer a operação da varico- cele em um rapaz que também apresentava uma hérnia inguinal esquer- da que descia às bolsas, depois de ter reduzido os órgãos herniados, pas- sei pela parte posterior das veias do cordão espermatico, e do sacco um fio de prata bastante grosso, e por diante destes órgãos um outro fio. Os orçãos contidos entre os dois foram enrolados, como si eu tivesse de tra- tar da cura radical da varicocele, apenas segurei as veias um pouco mais á cima do que de costume. O sacco foi assim enrolado como as veias, e hoje 18 de agosto de 1854, oito annos depois da operação, eu posso apresentar á meos discípulos a cura de ambas as enfermidades.» Nada podemos dizer sobre este processo, que foi esta única vez prac- ticado por seo authôr, pelo menos qus nós saibamos, todavia não che- gando a nossa ousadia a duvidar do grande practico, dizemos que espe- rámos a sanecão da experiência e do tempo. Coroos extranho*. Alguns operadores tem empregado differentes or- pos principalmente os orgânicos por serem mais facilmente absorvidos, para estabelecer a inflammação adhesiva das partes. c deV.i sorte a obli- C«) lera ão do collete do sacco herniario, entre elles, Behn.is foi um dos mais apologistas d'esta operação, servia-se elie de pequenos filamentos de ge- latiua seccos, e envolvidos em pedaços de tripa, que eram introduzidos por meio de uma agulha deforma especial. O próprio Belmas confessa que ém dez operações por elle practicadas cinco casos tiveram bom exilo, e cinco foram seguidos de recahidas. Quando o próprio author de um pro- cesso e\prime-se d'esta sorle, não se pode afílançar com probabilidade os resultados. Injecção iodada. M. Velpcau foi o primeiro que levado por analogia das hyd rocei es que se curavam por meio desta injecção, quiz também empregal-a na cura radical das hérnias. Com effeito, a injecção iodada no sacco herniario foi por muitas vezes empregada por este distineto operador, depois da reducção das vísceras contidas, sem resultados mui- to lisongeiros. Abandonada pelo inventor, este processo foi adoptado por M. Jobertque proclamou a sua simplicidade e efficacia dizendo ter ob- tido três curas completas, Poder-se-hia objectar á M. Jobert dizendo-se que o processo seguido por elle não e' simples como elle diz, porque a puneção de um sacco vasio não se faz com a mesma facilidade como quando elle está cheio de liquido, como nas hydroceles; e a maior parte das vezes como diz M. Vidal acontece penetrar-se numa grande cellula do tecido cellular, e ahi fazer-se a injecção o que explica a formação do núcleo duro, que muitos operadores tem observado logo depois da injec- ção. Quanto aos casos felizes referidos por elle, não podiam attestar au- Ihenticidade, porque são de muito pouco tempo o que não basta para a cura radical de uma hérnia. Diversas outras injecções tem sido empregadas, Sclireger servia-se do Ainhotincto, ou doar. Walther experimentou o sangue humano, assim também a tinetura de canlharidas c outras foram empregadas sem re- suítados satisfactorios. Castração. Esta operação consistia na ablação do sacco herniario com o testículo. Esta maneira de tratar as hérnias era antigamente muito usada. líeister, diz que admirava-se que em certascidades como Frank-fort nin- guém soubesse curar uma enterocele sem a perda do testículo, e Dionis em seo «Curso de operações cirúrgicas» diz, para dar uma idea do gran^ de numero destas operações, que tinha conhecido um entre estes char- latães intitulados curandeiros de hérnias, que sustentava um cão somen- te com os testículos que elle barbaramente arrancava dos pacientes que se suscitavam á esta terrível operação. ( 9 ) Era este processo quasi sempre acompanhado da reproduccão da hir- nia, e além disto a sua barbaridade bastava pa.u nãj merecer attenção. Ponto áureo. No ponto áureo, ou dai a Io practicava-se nma incisão nos tegomontos, no peliculo di hérnia, e depois de feita a reducção das visce i-, eomprehen lia-se com um fio de oiro, chumbo ou seda o collete do sacco e o cordão, este fio nlo Iqvíi ser nem muito apartado para não estrangular o cordão, nem também froiuo demais porque então ficaria eminente a reproduccão da enfermidade. O collete do sacco, e o cordão eram divididos pela ulceraeão produzida pelo fio, eá final eliminados. Tem alguns inconvenientes esta operação, a secção do cordão traz impre- terivelmente a atrophia do testículo, e alem disto as suas vantagens não estão provadas. Suttura real. Practicava-se a suttura real, descobrindo-se o sacco her- niario um pouco abaixo do annel, cozendo-se o sacco em toda sua ex- tensão ao longo do cordão, e depois cortando se toda porção do sacco que ficava adiante da suttura, esle processo primava aos dois ultima- mente descriptos em que o cordão espermatico, e o testículo eram pou- pados, porém a sua insufficiencia é provada com ja fizemos sentir quan- do tratamos da incisão e excisão. Escarificações. Por analogia do que se observa nas feridas accidentaes do abdômen tem-se querido concluir que era possível diminuir, ou es- treitar o annel inguinal pelo trabalho de cicatrisação que resultasse das escarificações desta abertura, mas assim não acontece, e parece que quem practicar esta operação hade obter um resultado inverso. Por conseguinte esta operação não deve inspirar confiança. Ainda se contam outros processos mais ou menos engenhosos, porém de nenhum effeito que tem sido imaginados por differentes práticos para a cura radical das hérnias. Entre elles aponta-se um de Belmas que con- siste na introducção de um saquinho de tripa cheio de ar, no sacco her- niario, para deste modo obturar o collo do sacco e abertura abdominal, este processo batido por numerosas experiências, como quasi todos os outros que incluímos nesta classe, á mencionado apenas para não ficar de todo nas trevas do esquecimento. 3a CLASSE. Estrelasse, na qual collocamosos processos que sem duvida alguma maiores vantagens tem prestado á cirurgia moderna, consta de muitos ( s ) I locessn-; que honram á seos auctores, ainda .jiie :m<> se possam aflian- çar tom certeza os resultados favoráveis que se devem desejar. Occuparemo.-nos d'enfre elies dos irais importantes c usados na prac tica, porque >eria de certo fastidiosa a descripção de todos os proces- sos que são mais ou menos modificações uns dos outros. Prorfsxo de Gerdy. Gerdv lembrou-se de pôr em pràctica este proces- so, pela descripção de dois casos de hérnias inguinaes referidos por Ar- natid, em que durante a reducção tendo uma prega do tegumento do es- i >oto penetrado atravez da abertura externa do respectivo canal, nestas circumstancias ficara adherente, e pevenira a descida ulterior dos intes- tinos: Este processo é practicado da forma seguinte; depois de reduzida a hérnia, infroduze-se uma porção da pelle do escroto, o mais profunda- mente que é possível atravez do canal inguinal externo, servindo-se do dedo indicador da mão esquerda, depois toma-se uma sonda em cujo interior existe um ferro de lança atravessado de um orifício na ponta, destinado a dar passagem ao fio cora o qual se faz a ligadura, introduz-se correndo pela face palmar do dedo a sonda, e logo que ella chega ao fundo do sacco, faz-se sahir por meio de uma mola o ferro de lança que estava oceulto, até atravessar a parede abdominal. Feito isto, segura-se uma das extremidades do fio recolhe-se a lança para o interior da sonda e em outro ponto faz-se nova puneção, retira-se do ferro a outra ponta do fio, e faz se com as duas extremidades a custura emplumada de mo- do á conservar a pelle presa no interior do canal. Conserva-se o fio alli preso no interior do canal. Conserva-se o fio até o segundo ou quinto dia depois da operação. Processo do Professor Wurlzer. Descreveremos em primeiro lugar o apparelho instrumental, e em seguida o modo de practical-o. O appare- lho instrumental compõe-se: de um cylindro do marfim, ou de madeira bastante forte, que pode variar na sua espessura, a qual deve estar em relação com a largura da hérnia,- este cylindro que se chama invagina- dor. apresenta um ou mais canaes guarnecidos de metal, pelos quaes tem de penetrar agulhas; estes canaes fazem caminho desde a extrema dads livre do cylindro, até uma das faces perto da extremidade obtusa o cylindro tem de mais um parafuso junto á sua extremidade livre, e uma forquilha; de uma chapa de madeira, que deve ser mais larga que o cylindro, contendo dous onfieios, um em cada extremidade-, imfdelles recebe a ponta da agulha, o outro um parai iso, que recebe uma chave- para graduar a compresso, a qual está na razão directa do maior nume- •o de voltas sobre o parafuso; e para que esta chapa comprima gradual- (©) mente a parede abdominal, e não se mova do lugar, existe ainda uma forquilha na extremidade livre do cylindro, para receber a extremidade inferior delia. As agulhas devem ser de prata e maiores que o cylindro. Reduzida a hérnia, o doente colloca-se na posição de quem vai soffrer a taxis; o cirurgião com o pollex e index da mão esquerda faz uma prega na pelle escrotal, e chegando com ella á altura do annel abdominal ex- terno, o index é substituído pelo invaginador, o qual leva diante de si a pelle em forma de dedo deluva até o annel superior; chegando á esta altura deve o cirurgião se certificar si a pelle invaginadá está sobre o cylindro, e si o cylindro occupa o espaço formado pelo annel abdomi- nal, ou si está collocado por fora do tendão do músculo oblíquo externo, e, reconhecendo que tudo está feito conforme as regras, toma uma agu- lha, e fazendo-a penetrar no cylindro, atravessa a pelle invaginadá e a parede abdominal; depois colloca-se a chapa de que jcá falíamos, que tem o nome, de compressor, aperta-se a chave no parafuso conveniente- mente, e salvo algumas complicações que podem sobrevir, o apparelho é conservado por sete ou oito dias. Depois desse tempo levanta-se o apparelho tendo a precaução de tiral-o com moderação, para que não succeda vir a pelle invaginadá com o invaginador, c deixa-se o doente ficar na mesma posição, recom- mendando-se-lhe todo socego; cura-se a ferida com pranchetas untadas de cerôto simples, e uma atadura que exerça uma certa pressão sobre a a parte; e depois de sete dias do apparelho levantado, conforme a mar- cha da ferida tudo isto) é substituído por uma funda que o doente deve trazer por espaço de dous mezes pelo menos. Processo do Dr. Wood. O Dr. Wood cirurgião distincto do King's Col- lege Hospital de Londres, inventou este processo cujo mérito é reconhe- cido, e tem sido adoptadó por muitos cirurgiões inglezes. Os instrumen- tos que se empregam nesta operação consistem: 1.° em um tubo de me- tal de duas pollegadas e meia de comprimento e curvo em circulo de uma pollegada e meia de raio. Este tubo offerece em sua extremidade in- ferior um forte cabo de ebano de três pollegadas de comprimento, e na extremidade superior um pequeno orifício que communíca com o canal do cylindro;'2.° em uma forte agulha presa á um cabosolido e resistente, a qual apresenta um orifício ou fundo numa das extremidades, esta agulha é curva, e o seo comprimento deve exceder ao do tubo, na extensão de uma pollegada; 3.° em uma compressa ou coxim de madeira, a qual apre- senta um buraco em seo ceutro/queé atravessado por uma pequenabarra de ferro, presa por dous pequenos parafusos, á superfície superior da ( to) mesma compressa; 4.° em um bisturí de disseçao terminado em ponta. Algumas modificações se tem feito nestes instrumentos mais ou me- nos importantes, e uma dellas é a substituição do tubo curvo pelo dedo como mais próprio a reconhecer os pontos em que se deve practicar a operação. Praclica da operarão. O processo do Doutor Wood compõe-se de í tempos: o 1.° consiste em uma incisão da pelle, ena separação subeu- tanea do fascia superficialis do cordão testicular; o 2.° consiste na inva- ginação desse fascia atravez do canal inguinal; o 3." na juncçno por meio de uma custura simples dos pilares do annel inguinal interno; o 4.° na applioacão do cylindro e de compressas sobre as partes corres- pondentes ao canal herniario. Collocado o doente em condições convenientes , o cirurgião practica em primeiro lugar uma incisão interessando somente a derma na direc- ção do cordão testicular, tomando depois o bisturi de que falíamos, elle separa a pelle por meio de uma dissecção do fascia superficialis- leva-se por meio do tubojá descripto o fascia atravez do canal herniario ou do canal.inguinal por detraz e aolado do ligamento de Poupart ou pi- lar externo, na ex-tensão de uma pollegada e meia adiante da espinha do púbis. Isto feito, arma-se a agulha de um forte fio de seda, leva-se ella pelo interior do tubo, ou pela face palmar do dedo, até que a sua ponta tenha atravessado o pilar externo e a pelle, que deve ter sido levada de ante-mao para baixo e para fora, e apresente-se no exterior sobre a su- perhcie do ventre. Segurando.sc do lado de fora «ma das pontas do fio, retira-se a agu- lha pelo mesmo caminho por onde fora introduzida. Depois disto leva se o tubo para cima e para dentro, por detraz do pilar interno 'ou o mals longe que for possível da margem d'este, passa-se a agulha que con em a outra extrenfidade do fio atravez desse pilare da pelK que deve nes e caso ser levada para cima e para dentro, de sorte que a sua ponta ot P ,77 Pert° d° °riÜCÍ° P°r "^ P"3'" a °«tra «"«wl do fio. Prendendo*, no exterior a ouüa extremidade do fio, retira-se a agulha, conservarXo-se no cana. herniario o tubo, que ser^o para da pa-sagem a agulha, o que sendo feito está acabada a operação o ci,„ Smo mesmo, ou um ajudante toma as duas extremidades do fio e faze» doas passar atravez do huraco da compressa de madeira de qu'e j. fX n-, orna de cada .ado da barra de ferro, de modo á appJm t («i) Rcimem-fc os lábios da solução de continuidade do escroto por meio de tiras agglutiuatÍYas, e applicam-se diversas compressas sobre o appa- relho que são fixas por meio 4e uma atadura; o apparelho é ccnscrwlx por espaço de seis dias, ou mais conforme a cicatrisacão da ferida se ti- ver feito mais ou menos rapidamente, o fio da ligadura deixa-se ficar por oito dias ou como quer o professor Fergussen atè se destacar por si mes- mo. Depois desta operação as partes visinhas apresentam-se edematosas, e observa-se alguma inflammação e dores na região inguinal, e suppu- ração no trajecto da ligadura, phenomenos que nenhuma consjquc;rtia exercem sobre o estado do paciente. Deve-se ter o cuidado de comprimir o canal herniario por espaço dí quinze dias mais ou menos. Processo do nosso mestre o Sr. Dr. Freitas. Neste processo, depois d-í feita a reduecão da hérnia, como no de Gerly e de Wurtzer, o autor leva uma porção de pelle do escroto para dentro do canal inguinal, até que exceda o annel interno, e nessa altura faz-se um ponto de suttura, como no processo do Wood, e da-se o laço sobre um cylindro de corti- na; depois faz-se uma incisão circular na base da pelle invaginadá, re- sultando disto a separação da mesma portanto sua retraeção para dentro do canal, une-se a ferida circular por pontos de suttura, que são tirados quando a união á completa; sendo porém o ponto de suttura praticado no vértice da pelle invaginadá retirado no fim.de 30 á 40 horas. Apreciação destes ultimas processos. Sendo de restricta obrigação nes- sa, emittir a nossa fraca opinião, sobre os processos de que nos temos oecupado, cumpre em antes de tudo dizer que todos os processos até ho- je imaginados, e postos em practica alem dos perigos aos quaes expõem o infeliz paciente, estão sujeitos à innumeras recahidas, o que se pode colligir das estatísticas apresentadas por differentes authores. Em pri- meiro lugar é mister saber si devemos empregar a operação para curar radicalmente as hérnias em todos os casos que se nos apresentarem, na incerteza de resultado, e expondo o uoeate ao? perigos de uma operação como esta. Entendemos que esta operação não deve ser tão generaiisada, apezar de ser uma moléstia que além de poder tornar-se rapidam-'.e feta.. impossibilita os doentes de entregarem-se á ce".as oecupaçoes < mesmo de viver tranquillos; .alvo os casos em que civcum5ta^iase*pe- ciaes forcem um indivíduo á submetter-se á todo transe aos perigo* d, operação,™ pelos progressos da cirurgia * : - o descobriram', de um processo qi.a prove mais eíficacia, c iaoc.údade à vida do paciente (19 ) Devemos nos limitar ao emprego dos meios verdadeiramente pallíati- vos, mais que tem produzido muitas vezes a cura radical, a posição a compressão, e também os tópicos, que não fazem correr risco á vida do indivíduo, principalmente nos meninos que quasi se pode contar com os resultados, e nos adultos quando concorrerem circumstancias favorá- veis. Quanto aos processos que collocamos na segunda classe já demos as razões pelas quaes não os podíamos empregar. Quanto á questão de preferencia deste ou d'aquelle processo, não po- deremos affirmar que um d'entre elles seja incontestavelmente bom, porque todos tem contra si recahidas e casos fataes, mas sim levado pe- las estatísticas e era parte pela nossa rasão dar preferencia á um quan- do um maior numero de casos felizes vier-nos convencer de sua excel- lencia. O processo de Gerdy foi practicado sessenta e duas vezes, dizem os tratados de medicina operatoria e jornaes scientificos, e apenas dão a re- lação de quatro casos fataes; o professor Sedillot porém, diz que Gerdy nas onze primeiras observações apresentara somente a historia de um doente que euceumbíra, e que elle tendo praticado esta operação vira-se obrigado á afoandonal-a pois que em três casos em que fisera a operação um drz doe/itee morrera de uma peritonite aguda, e dois não obtiveram resultado. Os cirurgiões ingiezes depois dé empregarem este processo, abandoziaram-no por nío c3rs.11 muito felizes com elle. Neste proc-530 quasi sempre se vê, o dedo de luva formado pela pelle carne, e dar-se areproducção da faeraia, tem porém a gloriaáM. Gerdy de ser o primeiro qus imaginou este procssco que servio de base para todos os ©ais. C Processo de Wurtasr, tom sem duvida alguma oííerecido bons resul- tados, d> M. Vidal que em cento e q^?er.Sa doentes operados na Clini- ca de fifctck, sor este prisão não se deo um só caso fatal, seis não tiraram resultado da oporasf o, quatro qae apresentavam hérnias incoer- civeis, poderão s^ísí-aa depcia *a «pereço, e todos os mais segundo diz Ro&r^ai curaram-se completamente. O Dr. Caboia que dá prefe- rencia ao prc-sesso de Wood, qtiíLsd» trata d^ella processo diz que elle ts*i sidc sr.ps^do em mil trasestoa e quarenta casos, e não apresenta aestatietica dosemos fetas-s a qual, podemos estar certos que seria muito pequena, porque quisdo aão seria apresenta por elle que procura aba- ter este processo. Pcdsmooaj-iiaap deste proeeseo, pelas experiências fei- tas pele r.Moo nsaitodlsliacto pw&osor de clinica esterna na nossa clini- ca, e refe/io r33 o mc:i;D Dr. Alves que tem por diversas vezes practica- do esta opruçaa sem cisoa fataes. ( ts) O processo do Dr. Wood diz o Dr.Saboia tem sido practicado quarenta vezes. Em desaseis casos pelo seo author, em seis pelo professor Fer- gusson, e desoito vezes por outros cirurgiões ingiezes,'sem casos fataes. Esta operação é sem duvida alguma bastante engenhosa, e emquanto que nos últimos processos que descrevemos os seos authores procuraram produzir uma inflammação adhesiva no canal herniario por meio dos fios da ligadura, nesta operação o Doutor Wood teve em vista não sò produ- zir inflammação adhesiva com mais certeza pela dissecção do fascia superficialis, como também pela ligadura dos pilares oppôr uma bar- reira á descida dos intestinos. O Doutor Saboia partidário e apologista desta operação diz que ella deve ser preferida não só pelo que fizemos vêr como porque ha casos em que o processo de Wurtzer é difíicilmente em- pregado, assim nas hérnias directas a abertura é tão pequena e tão pou- co dilatavel, que os menores cylindros usados na operação de Wurtzer não podem ser introduzidos sem o maior soffrimento dos doentes, no en- tretanto o processo de Wood pode ser facilmente usado. Reconhecemos a verdade das considerações feitas pelo ür. Saboia, mas é preciso dizer que este processo é muito moderno, e não está bem confirmado pela experiência, por conseguinte não o julgamos melhor porque para isso não temos dados e deixámos que decidam aos grandes mestres. Temos ainda o processo do nosso lente de operações, o Sr. Dr. Frei- tas, sobre o qual com toda a franqueza expenderemos o nosso jnizo, porque não nos podemos guiar porfactos, que pelo menos não nos cons- tam que hajam em seo abono. A modificação feita pelo.Sr. Dr. Freitas achamos que tem alguns incovenientes, e o maior é a gangrena em que necessariamente vem cahir a pelle retrahida, em razão do golpe circular que a priva de nutrição, gangrena que pode trazer conseqüências fataes aos doentes. São estas as considerações que podemos fazer sobre estes processos , concluindo o nosso pequeno trabalho. 4 ^-^'i^M^ m:,x ; &*&:■?. mm CIRÚRGICA. HEMORRHAGIA LTERINA DURANTE O TRABALHO DO PARTO E SEO TRATAMENTO. 1 •—A hemorrhagia que se dá durante o trabalho do parto é um acci- dente por demais importante para o medico. 2.—Differentes causas podem produzil-a. 3.—Entre ellas devemos mencionar a inserção viciosa da placenta no eollo uterino, ou em suas proximidades, como causa muito commum. 4.—A hemorrhagia que quasi sempre apresenta-se noexterior, pode al- gumas vezes deixar de manifestar-se externamente. 5.—Neste caso o augmento de volume de órgão serve para diagnosti- cai-a. 6.—O prognostico da hemorrhagia uterina depende da quantidade de sangue, e do estado geral da parturiente. 7.—Quasi sempre é de muita gravidade para a mulher, e para o feto. 8.—O tratamento destas hemorrhagias modifica-se segundo a maior ou menor gravidade dellas. 9.—Quando ella é de pouca gravidade, nossas indicações devem ser limitadas ao estado do collo e das membranas. 10—Nfaquellas que^omprometterem a vida da parturiente, além des- tas indicações a terminação prompta da parto é de muita necessidade. 11.—Differentes meios estão á nosso alcance para combattel-a, assim os refrigerantes, o centeio espigado, a ruptura das membranas, a com- pressão da aorta e do utero, e a rolha. 12—Em ultimo caso para terminação prompta do parto temos a ver- são]eo forceps. SECÇÃO MEDICA. \CÇÃ0 PHYSIOLOGICA E THERAPEUTICA DO TARTA- RO EMETICO. ^^$%^&^&. 1.__O tartaro emetico ou tartaro de potassa e de antimonio tem uma accão tópica irritante muito pronunciada, que pode chegar em certas condições até a gangrena. 2.—Desta acção do tartaro emetico tem os practicos tirado proveito como revulsiva, para a cura de algumas moléstias. 3.—\ pommadaou emplastro stybiado posto em contacto com a pelle, dá lugar à apparição de pústulas espalhadas sem inflammação intermi- diaria. 4.—A absorpçio cutânea do tartaro emetico sustentada por Guerin, emrasãoda appariçãode certos pheaomenos dynamicos eprincipalmente dos vômitos soffre muitas objecções e são: 5.—Os vômitos que seo bservam não são constantes e pode-se attribuir em certos casos á meras coincidências. 6.—Nunca se observarão os symptomas da angina stybiada, que se manifestam na ingestão do emetico. 7.—Ainda mais. nuncase encontrou nas urinas a presença do tartaro emetico, quando posto em contacto com a pelle. 8.—O tartaro emetico é o vomitivo mais anergico que possue a ma- téria medica, na dose de i/ò até 3 grãos. 0.—Os vômitos provocados pelo tartaro emetico são accompanhados em geral de mais angustias, e esfvços da parte do doente do que os cau- iados por qualquer outro vomitivo ex. a ipecacuanha. ( A* ) (0.—A acção deste er.poé variável segundo as dósese os diiTere.ites indivíduos. 11.—Da acção contra-stimulanie destecorpo íá 20grãos,tem os prac- ticos tirado grandes vantagens para a cura da pneumonia, da phlebite, do rheamatismo articular, das moléstias do coração etc. 12. — Em dose elevada, de 20 grãos a onça,dá lugar ao apparecimento de todo? os ^ymptomas produzidos pelos venenos irritantes. 5 ^ *•• • -I,- L - - -- ■--„ „■ sj.K^X- V.afc, ■-■■£.'-'"rty*,*« '*~h- *. ^ ' S5i »» ■■ . •.■_;- ,- á* \ *J<".-"^-'v$4.- --^v-H^^*'.^■; x*r-:V*^:?: $•■ >•;.-.;>*;»•*:•*.;<,..:.*.. ■::■..i "a m ■**: 'o TÍNCTIRAS ALCOÓLICAS. 1.—\s tincturas alcoólicas são dissoluções de differentes substancias no'alco )1, deslinadas ao uso medico. \>.—0 álcoolé um agente de dissolução ede conservação, pelo que são estimadas estas tincturas na pharmacia. ;>.—Não se pode applicar .este gênero de preparação ás subsíaiuias que cor.lem gommas, cm razão de sua insolubiiidadc neste liquôr. 1.—As substancias que se submettem á acção do álcool devem ser sec- cas e devidídas. ô.—Tomam o nome de alcoolaturas quando são preparadas com plan- tas frescas. li. —O álcool não doe ter sempre o mesmo gráo de concentração, por- que segundo elle \ariamas suas propriedades dissolventcs. 7. — Soubciran admitle a relação de o: 1 do álcool para as substancias que te submcllcm á sua acção. 8.—As tincturas alcoólicas podem ser preparadas por solução sim- pie?, quando as substancias que se empregam são inteiramente solúveis no álcool. '.».—Quando as substancias nã > são bastantes solúveis no alool, re- i »rrc-sc indifnjren-.emeritc á maceração, á digestão ou á decocrão, sendo e>la ultima pouco usada em razão de mudar o gráo de espirituosidade ch li^uór. 10 —A lixiviação aconselhada por alguns é reprovada por Soubciran em razão da tine!ura não ter sempre o mesmo gráo de concentração, ■?ua cfíicacia ;icr \aria\el. (•») \ 1.—Quando se quer dissolver muitos corpos de sorubilidadedidçrei.íc no álcool, deve-se as pôr successivamente om contacto com rlle, secar Io a ordem de sua menor solubílidade. 12.—As substancias alcalínas reunidas ao álcool, com o fim de au:: mentar a solubílidade dos princípios, só te.n utilidade quando os alcahs tem acção medicamentosa. 13.—As alcoolaturassó devem ser conservadas para aquellas plantas, que perdem suas propriedades pela disseccaçâo. 14.—No caso contrario deve ser preferida a tinclura alcoólica. HYPPOCRATIS AjPHCllISMn. 1.° Yita brefis. are longa, occasio prceceps, experientia fallax, judicium difficile. 2.* Ad extremos morbos, extrema remedia exquesite optima. 5.° Si fiuiui muliebri convulsio, et animi deliquium superveniat, malum. 4,0 Naturam morborum curationes ostendunt. Cibi, potus, venus, omnia moderat sint. Mulieri, menstruis difficientibus, e naribus sanguinem fluere, bonum - Remettida a Commissão retisora. Bahia e Faculdade de Medicina 29 deSeptembro de 1864. Dr. Gaspar. Está conforme aos Estatutos. Bahia 1 de Outubro de 1864. Dr. Alvares da Silva. Dr. Cunha Valle Júnior. Dr. Luiz Alvares. fr.prina-Ee. DaLia a Faculdade de Medicina 22 de Outubro de 1864. Dr. Baptista. aAHU: i?:. DE PEDEOZÍ—1S64. I