'&M&jm£k 1 \ VADEMECUM DO CIRURGIÃO OU TRATADO DK 5YWPTOMAS, CAUSAS, ElAGIVOM* , r PROGVOSIS , E TRATAMENTO DAS JUOLFSTIAS CiRURGIOS, E SUAS CORRESPONDtíNTES OPUtAÇOES ; INCLUINDO O Dinnionario Eíymoloeico dos termos da A^ta a Pharmacopea Cirúrgica, ou Seleeoao -;:^ ;-?n on ct*:t /sto> :i«i -?■«a ,- , -^ / '. -^j . .' or,! •• -i'T»i4 -i VTi i;TIj'"«'I PRÓLOGO DO AUTOR. .* ' ríGv *-■«.,'. Ven^o qne a matéria da presente Obra era <\w qne D* Li.i£n;i P..rtuiioe?a haria ei d o iOíhjo$ favorecida, í"- »9o f«» jpessoas que a escudem com provei", e a_d**s- enpenke.n coin acerto, ao menos em E«cipl .nes q »e amoldando-se aos p« incipientes"' Ine* dict-rinseisr V^c?5'1'» claros , breres,f,>e'seguros ^'SfcíeWteJ qoe (nria- serviçof vantajosa emtraçifio.doa exemplares da rjar* roa pé a de PiotoV én*friiwu a reimpressão 4"» Ele" n.eutos d* Pharmacia, Çhymioa é Botânica , edaMa- teria Mediòa tio mesmo Authfír : e como as referidas thtas conlinUÕLO à *er apreciada* , pnreceu convém* Mie levur ào ptèlo o prestnie V ádeMecórü õo €irR&- giao. ' '- « li** f -^ ,y ílogo que for possibel se publicará um Repertório geral das enfermidades a que suo applicábèis *£*&* fer entes Formulas , e advertências ; e Vue faCi „„ o uso, das mencionadas obras., ' : ' f*'S <*. • li } «■ ) . ' i t"">Ul ' ./_______;fc< ' -■' ■-- TH.j! '1 ^ •' JI :i t <' •"; 'i'. »0 "'"' 'li!/ ° '••«-•--«o* EMENDAS -> --'" -p''ia *-- J« .»• JJ •; .;. -,-, das':"èrràtà* mais hofaüéisneste Volume. B f' -Jíü. • '».íi í; v<á Paq linha. Errata. ; ! ' hea-se. .mu d 14. 8. :.:,:,»;. a faz ; , se ,fa* , ^^ (< <_ ~J6.f" 14. f>'í ( emphtsema - ©a>pbysema A repetição das páiioas. 273 , 374 , «75 , zlú. %V » 278> 27SÍ' '*• -it >-»' 1 « V • .-.,.• j. illp ti» *! ;f" *5&i&$>»«r* DA 1NFLAMMAC,A0. Caracter D8r, maior vermelhidão , a calor que o ordinário t incbáção, e dureza. uspaoies -j g> Erythematoá!» orj Eysepelatosa* Da Ittjtammuq&o Phleimonozai SVMPTOMAS* A fnflammação Pbleimonosa ordio«íriamen*a principia oom coraicofio , e «eqnidAo n* pa»ie af ectada, cupa symptoman brevemente süo seg-uido* He au^meoto de ca- lor, e oircolaçá; , de tnmesoencia em redor* de dores palpitantes , e pungentes* Se a i^arumaçfio for iraig considerarei , e de atteú- divel ext rçio , aug.sentar-se.na a acçSo do ooraçao , e arte ias ; o puls > faz-se cheio, duro, e a0re*s*ado ,• a pello ©ciíid, e q^ote; produz grande sede, e se lie •eítie disposição tebril / a língua he branca , a ourina eummamente oòrada; e o sangue sendo tirado da» veiai mostra numa separação glutin>sa na sua superfície.- CAUSAS. Estimulo» , ou sejAo mecbanieog, obymicos , ou fif rvosos : v. g. por offensa externa , por contusão, cha- gas , compressão , etc ; irritação pela impressão da corpos externos de qualquer espécie de frio ; qualquer causa que obrigue augmento , ou ímpeto irregular do san- gue para aquella parte , como exercício violento , cortai moléstias , num desordenado influxo da energia ner* Tosa. -»- PR0GN0SI9. O Prrtenosis i»a ioÉbmmacfio devetirar-sa da tio. lencia d • sy-Titoma* , e 4o sitio da imflammaçao. Far>oraneis. Diminuindo gradualmente a dôV , o cMor , a verm^lhi^a > , © outros syrptomas inflamrnato* > >s , p por fim cegando todos ; ( Veja se Tejrmoa 4a in« flimmação ) ou ^assan centro, branda, e fluotnante: ( Ve< ja se Sappureçào ) oi estando ao mesta o {empo a cons- tituição pooco execrada. Desfavoráveis, frebre violenta com delírio; cessa* rem repeDtiriSrnentc as apparencias icflammatorias ; seguia* do-se empe-las que iauçfio no ira mataria ichorosa dei* gnt» ; fazer-se a parte livida , e perder a sua seusibi* líoade. ( Veja-se Mortifioaçflo ) TRATAMENTO. 1. Para remover causas evidentes» e que cootinufio a operar. 2. Para abater a acçâo molesta dos vasos da roesnra parte. 3. Fará mitigar a febre concomitante , st o systema for affectado. 1. Pôde executar-se a primeira indicação , attendendo ào modo , porque se excitou a infian o ação. Para effeituar o renovirrento de ai^unas csUSAS» ka de ser nf-ces^aria buaia incipao , conr-o quando a ÍB« flarumaçao procedeu de ajuntamento de togum corpo esiraouo. 9. A segunda iodfcaçSo pode desamppnhar.se 1. com sangria local , applicaçfto de sanguecaugas , ventosas sar- jadas à ujtsoia ^arte. Indicações ~3~ 1» Com banhos sedativos, e refrigerante* oo* ao, I. Água Saturnina. II. R. A cr tato ammonical C liquido. < ana onças quatro. Alkool camphorade. f 111. R. Muriato de ammoniaeo. onça fntma. Ácido acetico onuas quatro. Água distilada. onça humà. Mis. IV. R Alkool de 30 gràos. on;u* quatro. Água de cal. libra humu Mis. 3- Por etber sufurico applioado com cautela , de porte que produza frio pela' evaporação. 4. Por oataplasmas frias , e sedativas. I. R. Água Salurninm. libra huma. Miolo de pão ralado. q. b. 11. R. Cataplatma de Linhaça. 111 Nata Saturnina. mR. Nata de Leite. onça huma. Acetato de Chumbo li- quido, oitava bom a. Para se applioar oomo linimento , oo como cata- platma. a, A terceira applioaçáo requer. I. Sangria. II. Purgar com os salino* como Sulfato de Magnexia, Sulfato de Soda, Tartrito de i?ota*sa , Sulfata de Polassa , Tartrito de Soda. III Diaphorelicos, com especialidade pós anlimo* niats , ópio com ipecacu.tnha; com diapho- reticos salinos , recommeaiadosna febre uitiao- matoria. Se a dor for muito activa devora preceder evacua* f6e§ , e depois o ópio. Da Jrjlammcçâo Erysipelatosa. sYMPTOuAS- Aspereza , calor,'\e dor, acompanhada de n ma irregular; wi&s ci ep^iS a uii új côf mais h.iça , ou esoura , qti-.a.io se tiie o-ure^a e ior« naudo ao mfe*,i»o , tirada a co;iirr $sau , ^lcó^-üij ^••iQ- de espaço, e uai-iias ve^es lòvrauao , ensaia a> , j niiajittjij uís paéi6< qu» dauU* ocjupava. a p- íO aittícmdj iacua, iua8 a lucaaçao dütere da aiudceiitü- te *jiii sár g-r»i , ditíUM, e juiioi memento brauia, u *.;> consistindo em huma repeutiua , e visível aíevaçO j dos íü- gumem>* U calor J»e espeoiaimeáiie acre, e niurd&z. fie a iüdammaçáj for exieucd , o doeqte seià aíieotadu de lebre , o pulso ordinariamente he pequeuo , ouro , e i equente , a Lugua ao pnucipio he biuuca , depois iaz< se parda. Depôs de huma mais ou ateaos dilatada cou« linuaçao de syoiptomus iuflaiiimatoiios, a veroteiutdao diminua , a parte faz-se a.o «rei Ia , a cuticula cabe era escaiuas , ou se fonuao boluas , couieudo num fiuiüo cia- ro , e era çeilú? casos aqiaieiio. CAUSAS A inflammaçfio erysipelatosa pôde prooeder das roes- pias causo* uut a íleiiuotiu»u ; ue tuais sujeita a atacar as piiiiheie», crianças, e os 4 c tâu de coo>^'leiçao i«iila« y«i do qae os pietoncos , e rubuetos. Algumas pesseas g&o a ç>iia tao uiejifpustaá , que nennuui juc-ideu^e ^ur leve que seja ueixa de a íuüuatir, e toda a lütiaaiouaçao foraa o Caiaelar e.ysipelaloso. PROGNOSIS. Favoráveis. Sendo a infjaramação de cQr verme- lha» viva, e nao toa.au 10 ftraade uupotúce, a lebre quando a constituição na ailactada tooja a áuraia iuijaoi». ppatoria , o pulso cüeio , e nao ra^iuu ; a iio^ua brauca ; a§ turcas pouco abatidas. -s^ 'Pesfávvraveis. Fazendo-ie às partes 'kflanamadas de C6r vermelha, escura, ou cflr de roza »< parda , ou Iivníb , estendendo-se a inflamrr.eçao rspidamen e ; tetnno* do a ^W*e o caracter de tipbo; a lmzua ciberta de buns iodo pardo ; ctwAa}, seguiado-sa empola* livida*. ' l. P*ra minorar a deiordenada aoçR si »s iafl i n niT ui >s locaes. 2. Para mudes nr a affeoçl) tebrii da caos- Indicações «| tituiçao por meios próprios à forma i particular que ella pj&sa tornai; e pi- ra evitara gançrerr* , se houver graa de prostração de forças , augmentan* do o tora do systeina em geral. 1. As applicaçCes locaes que mais freqüentemente se erapregfio são. I. Alkcool camphorado sò ou com Água saturnina. R. Acetato de chumbo liquido, oitava huma. Alk-tul de 3ü giàos. onças quatro. Água disiilada onças seis F. L. II. Dissolução diluída de sulfato de zinco. R. Sulfato de zinco. citava* dnas. Agux ai'iidada onças aoze. Diss. III. dgua decai, e alkool. R. Água de cal onças doze. Alkool dti 30 gràos onças duas. i. L*. O vapur de água quente eiupreguado de cara* phora. As forceutaçOes emolientes são recomraeadadae por buns , e por outros reprovudas As applidaçõás uuctuosAS poucas vezes approveitfio com tudo o Ceroto de Saturno , e o Unyuenio de Alvatad* podem usar-ae com proveito. _-# z. Quando aeonteoe boma rfíosao ém lympba . ée mcu«u íinlinr.»fto pòs absorventes comj applioa. ordinário ee empreg»»* |»»#» _ * M Io"? toplw . taes oomo, gro»i»a de te6«v«e , de A* Ife fará*A«, prerfa, ««* «*• cam**o «ee/arfo ; p», rem a melbor talve* soja a faztnha de avia. 3. Os meios de prehencber a segunda indioaç&o et. tfto indicados sobre as moléstias médicas. [ Veja-se Febre inflara maioria , Febre typbosa, e Erysipelatosa.] Do termo ou eoneequeneiaê da lvHammaçdo. Os termos da Influnmaçao afio dissolução, adhe* tio , effusão i scirrbo , suppnraçao, gangrena. Da Dissolução. Por dissolução entendemos desvanecerem «te gra- dualmente, oi» desaparecerem de todo os symptomas inflammatorios , ficando o estado , e teoido da parte em tsu estado natural. Da Adhssão. Adhesao he qnando pelos vasos inflammados tem sa- bido lynspha coaguiavel , • pelas suas qualidades pegajosas se unera 'numas partes a outras oomo se fos- sem membranas. Quando a adhesao be completa, rebeutao vasos da superfície opposta, pela lympha .coaguiavel, e anas- iomosêo de modo qne completamente oigauizao a lyin- pha , e a fornuto em membrana cellular. Da Effusêo. Este termo he peculiar às cavidades forradas da membranas nas diapbnas , e brandas. O fluido laoça. do fee diverso» a depende da naturaza. «Jaiürfanjujncaa -7- ala fo*Qa dns rasos inflammados , * da constituição da parte. Elle pode po«soir todos os gréos entrevê dio*, ou propriedades entre soro , lympha coaguiavel, e pus. Do Scirrho. O Scirrho, ou endurecimento he , quando a io- fl^mmflçfto deixa a parte dura, e inofcada He huma terminação mais particular das partes glandulosas. Da Suppuraç&o , e Abscesso. Suppuraçlo be o processo da formação do pus. O seu augmento be notado com escalafrios , se a inflarrmaçao for considerável, hnm pezu grande na parte affeotada ; a dor faz-se mais lancinante, e acom- panhada de particular palpitaçfio das artérias circumvi- sinhés; ha fluctuaçio; a incbaçao gradualmente se eleva sobre a superfície da cutioula circuraferente; fazendo-se branda ao tacto, e mostrando tendência a apontar em sitio particular: se o processo for adian- te sem qoe baja opposiçflo , os integomeato* fazem se cada vez mais delgados , e mudão para uma cõr esbran- auieada* ou amarellada : em fim perdem a sua solidez» abrem , e pela abertura sabe o pus. TRATAMENTO. C I. Para adiantar o processo da suppura- Indicações < oao. X £ Para evacuar a matéria encerrada. I 1. Com fomentsçCes , e cataplasmas emollentes. Fomentar;5es de flor de JHacella. Cataplasmas de farinha de linhaga, eu de trigo —ê- eom óleo com*num. ..'*'■% Sp a dor , e a irritação forem grande» , Ópio mter- n.-.mente, e a aDpl'e»ç*o ex ero.i de sedativos. j Fov-e-.Uaçfto de o^b»';*- de D-rmideiras. R. Cabeças de d .madeiras brancas seccas. onça? quatro >f0-ua pi**'». libras seis. As Dorií:id* de**nnn pirar-se , e depui« feyrer- bp até que depois de e-prevnido fique ua quarta parte. II Foxentaçfto de Cicula, R. Cicuta cortada onça* quatro. Macelli cr ir'da. onças dnag. Água fervendo. libras quatro, iVlacere. Se o progiefego da suppuraçflo f<»r summameote vaga- roso , e houver siuaes de debilidade local , on constitu- cional , o uso tópico de e*ümu!os será necessário. A eatpplss-^a ordinária ) :o'.a com huma pequena porção de gab.v.io depurado. 111. . i/leo Camptíorado. fi. (amphora. cnçr.s duas, Oleu commum. Iib'a bu r.a. IV. FotentiçO s em o maior grào de calor qus o doente ^ossa suppurtar. V. fj-nplnslo de daninhos VI. Empta to de Labdano, composto. tll. Ventozas seccas. \ VIU. Electncidnde. !„ • IX, A administração da Casca Peruviana com o moderado uso de vinho, e huma dieta líuuitnte. Os meios de effeituar a segunda indicação , que ao presente he t>ò usada pelos Cirurgiões modernos, be huma iuciáfio feita com huma lanceta ordinária, oa de absc«>ís.t;s. Se o tumor for pequeuo , a abertura pô- de de.*e^ baraçai-se , e a matéria contida pórie evacuar- se de huma vez; porém sa for grande, e a irritação çoustitueiunal lur considerável , a abertura dava ser pequena % e a matéria evacuada jaolto gradualmente , oii pi r veres «ucoes^i* as. O período propri » para executar a t-peração ' be logo qi«» distirrctamente- se perceba a flu- cnsçAo , e o tomor indique tendência, a mostra^,h uno, lugar determinado, O togar mais, próprio para a iacisaoi lie- a • parte pendente da incbaçao. DA MORTIFICACAO, '['£"<' ,o !?*.«, «„J Sywplomas. . . . ._ .o ';■■ ■ i . ■ ' •'.♦.. ..iu.' ;ie Dôr excessiva ,.aguda, e permanente;' grande enxi» sda.le; muitas vezeSf delHo , seguido de huma repentina ce?saçao de todos os *yr>pfomas. A parte que d'antes estava tensa» agora se põ fl ácida , de*oòf liv4da.-e per- dão. »««■- calo?., e sim-ibiHdade. FowSoSrse bolhas i debaixo das quaes se, observado uodoaS; pardas^ as par- tes adquirem hum cheiro, fétido , e 'vem a fazer-se f*reta#< . Ser o sueoessr* prova» favorável , a porção mbr* ti£eada , vem a g*r oompletsmente limitada , fucoede feum prwesse de uiceteçAo o as substanciai contíguas vi- vas , pelas quaes a mateviai morta he separada, epof fie* expeldrda em crust.es. Se .pelo contrario, a terminação fpr^tuftssta, a morti£c»çao se* extende r apidaoieate., íeafr brevem grande irritação constitucional , o pèlso faz»se pequeerv>, rápido» e irregular; ha b.rma contínua tffer* ipeíhidao do rosto com,grande *oxiedade, e piH>*4baçffi)>de /orcas, e depressa vem a morte. .r:u ■ j\j.t doe a-energia vital, consfcrvapdo-se na parle em gi|o ÍQCOmpativel oom a ex^cuçRo.das^ÃUas, ,dopççCes ; com© as operações sedativas de frio 3 certas febres > eto. *,*---.- ^.^ 'V - í-10- i ;> . ...-•**.? PROGrNOSIS. ,? :.Uf»r R o . 1í:1; ' VZ-í .'-"'• ''-A mórtlficaçãVdeve jnigar-se Sempre pelo peior ■ter-* mo da inflammaçfio. As «circunstancia? que conduzem d num proguosis. favorável sso mocidaie é força de cons- tituição; o systema geral poiico atl-ctaio pela moléstia! íoeil ; o pulso continuando cheio ; havendo pouca irrita- ç&y; huma disposição dns partes *ans á separar-se daé molestes, marcada por huma linha branca algum tanto elevada , que distincta mente rodea a* partes molestas > èm torno da qual parece rever hau> fluido soroso. • .. • **'. : 9h . ■ • ■■ -~ . *-.\. -dx- • -" í >" - —<-'" s* TRATAMENTO. •< ' •'■■■ *r: .•"■ . . "<»; . >3í- C Parta impedit a ex'èno8o da roortlficaçSo « Ifidicaç5d8 < e promover a aeparaçao d as partes, mor* ç tas das yivaá. -T.W-A ri ;>« V1V.„ <1 -i . h'. "O «»v í : 1. Por úso'de .bastante casca Peruvinna com dieta nu* Iriente ; huma quantidade de viDbr- sutòoiente; para con- servar o tom dè systema , e da parte . e pWra excitar 4 levte i e necessário gráio de inftanimaçào »i~ ç 2. n Com opto» .especialmente em 'mórtlfreaçáo por de- bUidaate , e.em igangrena dos péjs, e seus dedos em pss« seas de ídaidei , li j <.• , ■' 13 .:• • 3. . Em caso< de gangrena por òffensa local, -a Oombi* auiçfiaidoalpviscar com ammomaco. t < :: .'.w "ii ; b j . •_■ £- I. R. Almiscar. e Carbonato oVAhntnbttiaco ena Escropulo hum, Mucilagem de G.mma Arábia. q. s\ Foniíèm-se pfüulas *oito para tomar ! de treí- ã treí •jboms. «> -° •>'■■..••• •:. -«■ «& 4/"" A applrcaçflO lodaJ oV tônicos, e estimulantes. ' í FvrtentaçC' s de cosca de carvalho. v » 'BanhoB de ácido -íw/rtfró. uiliito diluído , ou de muri* Iktò é'amwonitice , ou nitrato - de potassa. lp»t< K.1 éteia* tirtrftk>. • - i . :.».%-.' t ootavas duas. 5!'"° }~2>Agua Uétttièud*. übra huma e meia. Mist* •;j;i c si.-ui . :cjo . . : . / ;.. .ij„.-.-j ...... .• Ttf. R. TSiurialo do ammoniaoo onça huma^ Acii-r acetoso. onças cinco. Anu''l■d**^» libras duas. Mist. IV. R. Nitrato de pitassa. huma onça. Ácido acetoso. . onças cisco* Aonn dittfltada. onças dez Mist. V. . Alkool camphorado., "VI. E\pi ifo de terebentina. r . Vil. f <•/.! plsma de cerveja. R. Cer ..■>/* Jihras duag, VT *'' ,nuí rfe aVea-, : i.í. -i q- b, TIII. Cataplc.sma de CarvaS, [ R. CaUtplnsma de, miolo de paõ. l!bra meia* . , Curvar, em p$. b,, onças duaft. IX. <*az ácido carbônico em toda a forma,,., -vV '^■cc,'/í gast> rc>>s dos animaes carnívoros. Al. ]Por;/eve.f mvjav _nas oartes mo lestas. ^11. .U* iurntu ae resina amarelia com espirito tfe tereüeh.iina ■ -i.r Ma$ frqridas. Ferida he huma recente reparação da continuidade \ polido humano _por violência externa. -- ul v Cortada. Lacerada. r, .;...■ &st)ecies J- °' ^ontusa. fBS/iecies^ 4 pjoadn. Envenenada. t Tiro de pólvora. , . r, Da Ferida por corte. Hnma ferida feita cv>m instrumento cortante ,'e era iqne só há huma simples uiviVáít da parte sem perda algu- ma da substaucia 'ou com ^uaia. As oraiuariaa . e im- Xnediatas conseqüências sao maior, ou menor reiraCçfio daS partes divididas , coufur ne o tecido da poiçao do t^orpo que he o sitio do accidecte, e huma' descarga d<* sangue proporcionada em quantidade ao - tamanho <ão*?yfc '8/>s offéóáiidos. "■ -' PROGRESSOS DA UNJAÜ- .••vi .. ,\- .«-••. Espontânea. Pela primeira intenção. Quando as bordas Se *e« parárao somente a hnma certa jdktancia , ou ainda ae coaserrfio em opposiçSo , bu na porÇac de sangue dos ori-! áicios oortaküos das artérias gabe, e enche .a feoda. Os £àbititt da ferida ^leva.o se , .o" fazem-se dolorosos, segve* se huma leve i< fl.mmaçíso , debaixo da qn.l nascem va- stos para o ooal-feo na» organizado. Isto depressa he -dotado do vida, e por isso se «verifica huma compleVa união, ->>* <)■-'. ;r t i ; . »t . ":v' a^or granutaçBes Com tudo quando pela natureza da parte, eu por outras causas , as bordas se.hajAo rétra-* kfdo a troma dietaBeia considerável , entalo oãa tem In* gar esta espécie de uuiso ; sobrevem suppuraçao, for- nia-se pus , nasce granuleç&o. a qual augmeniando enche a cavidade, e tendo círegado a superfície p-iucipia a cica-1 trisaçao; das bordas circuroferenies na«ce a pella,.e .osten- deodo-se com o tempo completamente cerca as partes jjo* vãmente formadas. . *'•'•' v v,.u PBOGNOSIS. , r. O Prognosis depeude principalmente da situaçflo, ( VejãO-se feridas nas ditíerentes partes uo.corjpo>)e dsrieáa*- tteaçao da ferida, Circunstancias desfavoráveis. Gtãnde instabilidade de constituição do dotute arruínbda pela velhice , ou pe- la bnaguez; debilidade de qualquer -m< do iudnzida; a divisfio de artérias graudes , ou de uun erosiu vasos absor- ventes; o tecido fiime.da p&rte lavo eeeodo >>buana *jonsI- áemel restricçao das borda»; a c^ex >(,tnçia de cur.ios Co-pos estranhos que de içpeote se oao .podem remover.; demasiada ipflammação quando he piovavel «egui^ s.e sKua- ceio, talia de inj^am.maçan quau piu&re.fpo ,jtlft (UqjaÇ fc© retardado, ou. tyteu^wue eus^euso* 9iJ ,':,p oosç^1 -/ ÍBATilE N TO. r SI Para sustar a hemorrbasri a. 2 Para remover queesq^er .eofcposresbtenbos. que baja na ferida. Indicações 5 Par» efieituar fcutaa aaiSo pela primeipa )Àntao$AO , e qo*odo : isto, seja irapreNi ticavel , para promover a formação 4o pus. ••■;■ . - • «. ■■'•;■ * '■>'■ . ' ° .A .bemjDrrhegia pode, sustar rpe com ommnles aperto» elo 4e*io f/ehi» emissivel * e depois rsagurando o& vasos divididos comapre- -priada ligadova. ■ :,» .•■'«*■ '"' .,. Na eppiieèÇaô d© toraiqueie deve ©4r* se bum pe- »aefiO cbumaço de panno de linho ^ou hoâia almofadinha 'aubre o curso «Lo vaso sangraate, no, suio mais adequado ueeirLja>áa /erida ( Veja-ee Amputação, aonde se explicaS as posições mais .convenientes), e seguro por -meio de numa ata d ora passada duas ,' ou trez vezes em redor do membro. EntaÔ se applioa" © instrumeuto com o cboem «tppòaiosfô ao ohrumaço , e aegura-se com a fita, logo se «perta, e «e suspeude a'bemorrhagia. . iSettue se depois segurar o vaso l&angrattte primo com o tenacuio , secundai oom A agulha puTva, oao estante. O primeirp destes uietbodos he boje o mais seguido. O tenacuio he hu.n gancha corvo , cija poma se «éére passar pelas investfduras do 'vaso cortado, o qual *endo puxado para tora acima rta' superfície da feridas •buma 4ifça*«ra> formada de lianas proporcionadas em nu- mero ao tamanbo da artéria , e antecedeòtemedte »nee- nadasse levaiá pomo bum anel por cima-' ido ius emplysema , prruciprabdo primeiro na menbrva evl'ular* fio thorax, e moitas vezes dilatendõ-Sé a huma grande èxteaeâo. . ' ... PRGGNÜSI». Em toda9 as feridas éa eavMadte do peitb tís progno* ei» feáo de ser desfavoráveis! Com" tudo a* primeira e*pé* cie Bfio se jntg» rériêa muito perigosa , pfbis são «mitos os exemplos de roubara promptà, e perfeita. As grifou des origens do perigo são ioflarmneção , aplacando as par** tes vitaes éonligoas , e accumolaçôo de rtiatOria, ou sen* gue na cavidade do th^a* , . . , * -4j Na segunda espécie sao summameute desfavoráveis, "% geralmente' funestos; As cireunsta^èia» que geralmente indio&o perigo são-, superveniente ii-fraroma-çâo ; abscesset) e febre heotico , aigoalada com ar-riptamentos , eru*6res cv»H liquatires , diarrhea , eto> As feridas no pericartio vaso* graudes , ou no mesmo éoraçfto sempre afio de ser funes- tas. Excessiva bemombagia ; padecendo o tfoen.e' molesju tia na «iacera , espectalteeote na -que foi ferida; a- dispo* SÍÇfio depravada de outra qualquer maneira. TRATAMüNTO. ia . J)fl primeira espécie.. &e a hemorrha^t* J& <*•-•*■• -•*. J4- i-l*-S #*«»n^<»* . as qne tnb»r»««5o os v«*»« Ssa^ofaaM , as, ns ,;ci, n> (ío hs-ço , as do* rio?, ag d=->s ostros, a< que j ttp- rP'*^o os rasos pr'ncipaes ^a bcxi a ourin> h qn-.ntt pp j.f»'«^ r«'» pe'« fundo, a.« d" o*-ri , «8 d"s ça* >g san^o >:e « « iyrplin* c • d- venre, e d-s sons ne'">*. A^ fvid s ^«i ex!.remíd -dfs n >o se p<»de-n c'1^ ■< ->:r irr>rt«p« a oh^ íp-piíi »s dr-e vps s » ririsioer.f» , Ct>j>i h»- n «-irrb.^gt.T. n-a<> pi;s.-.a Rn<|w,o-1r»i--o cm i» s<>oo-<'füí da prte, c.-rv" as «t'»s hx^Ivps ?» civaes , e as d >s n-rv-s, qnando *k0 acoropauriadas de r-y.npttunas grades, e ac-» ci-"-ente*. Outra cl ■■"»f de f«rHng c^stomaS appontar os Au* th«>reí*> a quí4 cino o" Duvidosas. r-jr* certo q1 e ás rf»zes se ajoreaontsiS feridas , de qòe he t 8 dijfioil o j.iiz■> , que o..5 só requer o parecee de d. U on inai« ''irurg Ô>« , uras ta-^b? *i devemos c n-. sr't;ir fP Hot: o es- Anda que s 0 mni "as as feridas , q^« (>.0 oni-'ve's; uoioa-nente insinuara nos as mai»r>^ nuin<: f>=<--* s 0 ; as eontu-õa-» oo ciando, as coutrafixuras , es <•■>-iKo-iyÍ5fs , as ditíerentes extravases no mesmo ora- n • , h* laxa^O-;* e bacior-á i;ís vertehras , e a abejturu cos raá s svo.uiíitíos da e-piQOa. N ppço , as leiid.ts das e.irtilasens da lari-:rje, p trtii uia.nne! ie as o,ne ter» perua da subs;aucia , e as da p.rte mpí-ri-ir e mais externa do esopüasfo. No peito; as t.acíOHS das costell-.*s , as feri ias do diaph. iA^tnu , e t-l u.i as >i<^ pulvO-s. No ventre: as do estômago , d<:s utes iuos , paucreas , do omento , as du ficado , e* do li, a emo u.ubilical , as d"* nn< e da b^xi.^a ou- na-iiia. Im'í-I nen>e usom ao mesmo tempo , e si.'divas circunstancias i>a ei vTrcirry* »s opo destruíssem, poaprinr? o* dar noano- iVia '•?■<) ce>U\ e fvidente , que nr-oV-i rtstaria a devej^f rts a o »4p»ia : r? »s por desç-raca o rto<*rrem <>em« I p os ditt s si^naes, iu :-e destruem por cenas cou- •era proceder p^m a o^a^era , qne po« for passível, ri'-«r i s, qne o« hstí f * rleum tuar-se , ( * do estado do I; c:M»te , >nt°s ^e u n j«r >obst'i o-a atffooa; ?" do qi e s»- íb^r^a no 'et» po eo> qi e ton a t::v-a c-cta snb- »': cria : £ ° tíU2Pm na b ca e faces; tí< * tyn(!,,f^ cup sp i< tao , quando fo acbão jé no t t< n,at.o : 6 o d«>s estragos, que te oh&erv&o na aber-- tu»a ó"*» c»;d«?ere«. T-^a* a** vp/es q ip pelo vermoü , ou por meio do jt], Ç> < v-tMdir«s s iberrs» s , que urra pessoa antes de 1i •» ar s! ns'nriria a qualidade , e em «.,,!.*.ii-i.>*n

s .-ym^toioas , sendo tAo executivos , jTomptop e ciofis nao^ podem c.s em ger»sl. Q j«odn tomamos algum niimfoto , podemos conhe- ci ". -e lie b u ou náo, pelo cheiro e s> b ir ; porque n.-oitos dos venenos e ontras matérias nocivas , te.i. u a c ,*•!■■ o e joativu , nM!SP«u(e e desagradarei, e um sa- boi as^tio , ingrato e noiiivtlj bem que estes sifcnaes* 5-t*- e n« effV»1to« on* ons«rvnmo* . qnan?n ire dflo ao» ani- Bises domésticos nem sempre saÒ certos. Ainda jiie tidos rs ttlinfn^s, v r hm* qup sei Ô\ podem cau ar n ai» oo n>eoos dan ot«s , tomado* nn qnahtidaHa de-pri>| otci >oada ; com tono, nor ca \>y oon- siraõ" efeitos ufí terrir*>js c< rro os veneno*?, nrw ru eu e eu pp-sohg .-adias : ; s.im n esrro ainda que « b»eivi>o ;x, que os alimentos corroptoe , •erri entado*, fernruiran- tes , e ootns que p<r>os com repugnância , e tooos os q;e corridos ou b-bides tem cprta autipatia com es noss; s temperamentos, produzem as rezes huns sy optou c- cnú- to sinilhaotes aos que produze ri os venenos; sem e i ■■- birgo, como vem mais lentamente, e por interv^i •«* , Duuca tem tanta duração, nem resiste.n tanto á eifict* Sia dos iemeoios. A qualidaie d >s venaooa diversifica muito r lati" - mente á sua natureza e etteitos: como p* iè n oa maté- ria qoe tratamos só se faça necessária Cv>uheoer~lhe.« a qutlidadj eftectiva , reluzilos be« a duas classes ne«- ra**9 , que sao , Venenos c< aíolante* , e Venenos Cor- retivos ; e en seus respectivos números- se acuara..» os etteitojK, que pr »duzem ua b ei, e rances; com j lam- bem os sy nptotnas que se obaervâo, quauiu se achâo uo estômago. Os effeitos dos venenos coagulantes em geral, são certa aspeieza na b ;ca, e fauces ; dor e pezo ur)H- oô.es, c- ;»o be£4e, e natu-eza, produz uma .-ène de .iOcideu< tes imii diveisos ns .n dif ereutes ptssoas. D pois de Laveruio* <.;.do uo a tdè.i mui suceiota doa e-Teitos maiá piiaoioaes dos v< ueuos , exroreo-os breve-* rutt-ie os si^u-ies c,;m que o Cirurgião ( uo ei»■•: ia de ma cadáver, cuja inerte vi, lenta , ou out.as t-ocuiisinrcr.-i excitem fUspe.tti.>) poderá' c-n.ieoe.r , te i< 1 tu uao eu* Veutnado. Teudo presente o qn« seira dif.-è.: os uo Cnp. 1 V, à» [riu eira Sícçíío, air.es tíe fiizt-r looisao j-l^uma oo c> d;iver, tbservaá. 1° Sô a periferia do ctipoísta 'ü^ cba..a. 8,1* ke te ji nodoas livida», escuras ou nt-gr^s, «■.1J Se a lingua está nc.uida, ue^ra, tu fsoiiPija. 4t.° &e tem as nnhas ao.aiellas (U oegias, e te se .:*<-< pegáo facilmente. Por Sm, se os o<.belks uatieru ^er si mesmo, ou quando prxado-* leveu^e-j-e: feudo as.-iu> , poderemos inferir com evidencia, qiu a f.es-a foi -ii- ve,ta;'üa , p< i» ate aqui estes íibn:ics> sao va priLCipa- s* , que n> -Io manite»tao. t.'s fif/,pnes que te tl^ervfo na sberlura dos cadáver res euuneuarti.s , sao ; a c ó Iuj.í-, tm.aitiio tsc-i-ro ou iíí-^to , e escoriação oas eutrf-uí.as ; a gao^ieoa ou es - pi.oícelo uo e.^;i.u:dt.;o , t- inieíiiiu s .* tsi » siso que os ryiftpto* i-.òs se tü.jiio seguido íuunedi tamen o tltpt t» de uaver cüíoioo , *.,u fc". Oi .o alguma c us» : e se uccrefCeie-m os que üfixau.os üho Lt^te Cupiui-.. , Um cuxaiao ul vi.a aitu:ia. U» vou nos narcotic s dep> is da moite nao deixlev putro M-ual ii»oi.- cjiit! ou, a-pn.to horrível. c/s i^ae pe^ituaeibui iLunitit-so íuoaa.LeüL.laiente nos > 51 - t^mptomaf, *[\w ororl"^ c:da v>opno mm pa^fToolar , se* dcr_80 ver Alt u . D-vhux, Z o« Affogados.. A'nda que imites epjao os aeentes que po^em prT« "(r*r-n<» da respiração, mo tomarercíK o tiab'tlb<> dp os *>x- Or, p «r ser unican>eme o nvss> in «-nf» niarpe-da - o r ijj-ra a ve-dndoira causa dos a fojfa io» , e o»' sic,n es para <•* des iugufr dos:que o não são. Muitos sao <-s Ácthores, tanto antigos a»t»o mi»« dprnos, q-ie ae derâo á indagaç»3 deste i nportante oh- jecto, o*»m todo, sem ^faltar ao respeito deviio a Va^ t(y. s tão célebres, parece-n-s justo ex^òr o que nesta, parte ternos reoopilado dos melborea , Di/.emos primeiro , q e veidadeiro affogaà'* he o que?' t?ndu cabido, entrado, ou feudo sido lau^ajo á água, Delia e por causa delia mur>eo. He necessário não c uiru lir 03 termos Affogado ©^ ftuffooado. Q lauto ao p.n.euo, he o que adubamos di dilinir; quauto ao ae^uud » dizenos que suííoc.uo be to- do aquelle qu.j moneppur par si lo inteira e abs"luta plt-xta , convulsão D> s or^fii.s vitaes , um t-neurisme , lob^rculo que itb-u- tíisse, e s tae* ; p» rque aiud« que u>oi êra«» u% égua, nao mt.i êifto por cuta eu u.fl- xo dt-lla; e p.T £*** UieftttíO nao nevem inclui» »• ua U|.a tJia*e© o» qu* as -ts- iefcir, *n entrar na agna reeebéMo pancada considera, V*l de algum corpo duro em parte principal, como osj •«beca, peito, ventre, etc. Muito menos devem conriprebender.se ua dia classe, cs que tendo lecehido a morte de nao eleivosa por ti- gum dos muitos modos possíveis , forâo depois laoçad- a á água para que ella otcuitasse o atteotado , ou passas-* Se por causa da os os sigi>aes exclusivo.» , que se devem ob-ervar em qoalquer atfogado rei 1i ente. Acha se demonstrada, por Authores de todo o cre. dito, e por esoerieucia* eridentes e repeti ias, que a Strua que ao teu:p> da ms uraçao ^ntra nos broncbi s a ctllula» aéreas, Pe a cno-u da morte doa affogad<>s, o que a mesma água nelles nao entra quando o home n nell.i he If.oçadu depois de morto. L go qurf o homem, coja vila não pôde sub is'ir sem a respiração, he sub oergido na água , em puuco te i.po be tbigado a fazer todo o exforço para inspirar, Co oo po è u lüe falte o ar. em lu^r dèíle , K"-«« eut'a a a^ua pela tracuea e pulnao , e«a tanta quaati íaje , quan a se requer, e corresponde á dilataçãu do peito. Ora , como a água1 pelo seu pezo, e maior groisura não pos-a ser errojada pela ex uraçao , fica o bjie seu mui vimento , 8- brevindo anc.edade e a«fl cçâo mortal. De- mora-se o saR-gue no veutriculo direito do coração , de« tem-se na veia e no cv-rehro, seguin io-se a morie curu maiá ou menos b.e.idade, segundo o sexo, idade, u* bustez , e particular mechauiguio de cada um. Daqui se segue com evidencia , que seu Io a água a caosa oecasional du morte por haver enl aio no pulmão, * e embaraçado o movimento da exjira^o , deve occa-* par forçosamente as ramificações dos brouchios e visu.u- las aéreas , e deve tampem achar-se uesias panes a.i tempo da disecçaõ : por con>eguiute fica provado , que a causa da mone dos verdadeiia i.eote aifogados ae a eü>, traaa e peritaueucia da água nu boie. SIGNaE*. Aln-ín rr^lW se comprova *«fa asfprçpfl pelos sií jrrt ■-* . o« e fb«rvair«g noS realmente affoe-ados, pois o-ip nn exame 'pito em ce i->g cadavr s, «te aeh*o, 1 ? O* *•■•••* do cérebro eb»io» dp sin^oe , tanto os senô» e -no r* artprir* t* O ventricol> di Hui do coraçSO r*>eio dp c n«-rrço>« «unguiooa- , e a artéria pulmonar cheia r •« mesmas concreçS^s. 3« 4 veia cara, ess p>=a- J. ps cheia* de eangue. 4 o Nas «p.-pb« nrra-se uma p< u- r dp «oro.idade espurrosa e r< Xa $ ° N 0 «f acha água r«« »-i-s nliu pn'are-. 6°0- trx.nof s- rias .«-ias prlmona-* r< - c n ê <■■> rruito pouco sv-n, ue , enenog ainda na aor- th , e vnirioolo ?« (uerdo. 7" A epUlotis acha se le* t«-n'o-'a; rras a gh>n.e, a Cívidade do phar>n.«, e abo* r» f-nr' PT-se de uma esoo r<< branca. 8.S t<. au y .<•«« I** . a otula e* glândulas do paia lar, a luwua , e og Ifli-s muito lucrados, e cobertos de vasos taricosos. 9.* Os olho» * htesarem , e as palpeb T fi o.ie , e cm este fim se uomeárAo De-r putados de nuioia pr bi »ade , que tossem presente-? a ca- di uma dt-lias , e foifto as aegointes. trimeira: foi af- iogado ou cao em água imito puta, tendo nella roer. guinado *ó a et>beça , e as mais p«rte de -6ra e levan-* lad&s. D«-pus ue vaiia* convUl^OcS, o aüiu.al íea «m» aiblenta IhspívaeS» ♦ *taveo*o ante* *Mr>a?iH^ wuftns *>^* ii s de ar , e d» poi* Dfto deo mais *i -nal de vida. Phs-. sada meia fura f i aberto, e l^e aoSárSo a 1 ^riuge aber- ta . a ebiírlr>t!« tevan!M(*a, o bufe m; ito iocrtado , n tra-« c:ia. Hrteri.i ch-ia do n?;oi ^-rmmo-ía, e comurÍT-jdo o b ■■!- ; ssbif- ^'a dos broocbios em' grande qu «ctidade , e nao f i er'-iritrada no eitomago. Se uoda • um pito aíf'?a-lo pe! i mpemr» modo, ^erj rs mbsi.o» phfnumenog , sò com a diíferença ua u, tt|.. guma e-jua no d'íonis.:o T-íiCtòra : u • cf affo rli em s?rn tinta Aç »-gr-i ; na tr^ch 'a -»e lh« ncn- o ■ o 1 ? sr a*?r > » ps. juvoso. rs pu? "p- mu"» inchai»* e ta» ri"gros e «ít > 8> e*li ">^en.? Q? e-iti);; o mo i * H s vau» •» m**«j n\ h ;na negra e espumosa, o eit inago c^aiiüiairuit» o.uci qiHiirtdAde. Q larta: utí e~o , e um rj^to for-i » K.'fu.í4to* pti «-ua tintn ^e e.*o! 'ie Pri}*~ia , e da mesma g >• fe't>e | jm« acharão » s bcncnios : uno dilatados e c. tios Je»ia égua tzol esputovsa. Q.mia: um ei > aPojrido em agui tinta de »I oa^re, «Seo os n°«r>os resultat •. Sexta: álea à* qu-itro ot; ros anir>a3s , q-i-* mor- lêr.to «j.uíiao ..si p-.r die'so« modi"s,* e q ie toij* eu* íir > ái-to o \'\-' fioa dit'i ; f í fneitido, e cia-errH.f<> v b.ixo de HuJrV tiuta de oet"n p^r riote e qiuiru b r>s tm Ci.davt-r; o quaj senlo abert » doui* . :u < > se ach >u O uren r c . igio deli qj eslumage , dpoça e rt-si-ruHM i ubs p»»«soas para tr*-ie o o u»inetdi->, o o ie vitimo a coojIut, que o >*i otfmiü n.^tre pel < a^o t (|'ia lue eo ^k u á pol «õVs • çu J o acu-.r-. e ; qua Uj»,iiu>iU> (anç*.do a a-un , «iuda que oel*^ ts-tja o.uí o.s oios, ell» i ie mo-eu ra n s pul.Gis ne i e .. outra c vil.de; que uo b ue do atfogado se acua a "n." ipqito* .ií*. , aiui^t iej> is.de n»»r|.» , e que e^n t do* ... ^^i,)ii.uU^, 48 ucua a 6luHs aberta, e a em-ioe Ma k-y-am^d^. r • ~36~ Esta ultima parte effeitua.se applicando compressão tohre o corpo do músculo para impedir maior coatrac- çao; e assim ajustar as extremidades divididas , de modo que possflo chegar huma à outra o mais possível ; ou etlectivamente ficarem em contacto. Em casos desta natureza acontecidos ao tendSo de Achilles, facilmeute se executa isto por meio de bom instrumento inventado pelo Doutor A/louro , que consiste em hum çapato de salto alto com huma substancia teza a qual sobe por detraz da perua, e preza em huma li- gadura que cerca a ba.iiga da perna. ' DAS FERIDAS CONTÜSAS , E LACE&ADAS. 1 Nas feridas por contnsao, e laceraçao , a be norrha- fia he pouca; mas a offeoça que a parte padece be re- almente tao grande , que a c ; o rne-^bf" d^oressa principia a. inchar, e sobrevem lm na infl^-^aç^o extensiva ; formao-* se numerosos ahoeysus no c -r*o dos absorventes , e eruí geral a glândula mais c-e^ada aug^.eota-se , segue-se grande irritaç to eunstitu *ion algumas sao imrcediata ~ente seguidas de morte, outras dissolvem a crrjse d-s . e induzem hemorrhagia pn?sira, pet^cb.as e pjtret-^cçao de todo o systema y- entras dizem , que obr.Vo produzindo bom suave , e era» to, mas mnesto soomo , porém as mais freqüentes sao as "•jue induzem ínflammaçáo. Symptomai. Da mordedura de animaes raivosos. Passado mais •u menos tempo , e às vezes depois de muitos mezes, a parte principia a fazer-se dolorosa , seutem-se dores vagas pelo corpo, grande desasocego, pezo, somno Inquieto , e sonhos horrendos , sobresaltos , ou súbitos , espasmos, s^piros, anxiedade, aborrecimento á com*. panhia. Estes symptomas augmentâo dianamea:e , co-» noeção a correr dores da tenda para a gargauta , cau- sando hum aperto , e stm$açao de suDocaçao , seníe-so bum tédio , e aversão a água, e outros líquidos, que por fim sobe a ponto que no momento em ^ue qualquer cousa em fôrma fluida cut^u-* a contacto com os beiços do enfermo, lhe causa estremecimeu-v»a com susto , e boiror ; e a diligencia de engolir he acompanhada de fium paro xis mo couvuiswo. Vomito de n at.eria bilioea ho hum dos sympto.uas primitivos, segue se huma intensa febre ardente, co.n .-^oua, e asperezai « lingua , rou- quidão de voz, descida contínua ut huu.a saliva visco- Sa pela boca; junto com espasuios do> ^enitaes, e orgfios QUrinarios, em conseqüência do que us evacuações sfto violentamente ej-cladu». ria summa anxiedade , e irrita* kilidaUe tao excessiva , que a impressão mais leve sobra i-t8- O corpo pelo toque de huma mosca produz co^vuis&eit a# nsais terríveis Em alguns exemplos sobrevem delírio , % termina a trágica scena; poièm geralmeute o iuizo be conservado até qUe o pulso se faz tremulo, e irregular ;> eutao vem convolsO-s , e a natureza por fim soccuihbe. - Da mordedura da vibora, Dor aguda, e cun>ide- ravel incbaçao da parte, a qual depressa se faz vermelha i e dep«is ltvida; disposição para desmaio, ou syncopsj «ciiial ; pulso pequeno, rápido , algumas vezes interrom- pi io; grande nauzea ; vômitos biliosos convulsivos, sud« res frios, a pelle faz-se amarella; convohõ »; morte. • Da mordedura da cobra cascavel. Náusea , burn pulso cheio , forte , e agitado , iuchaçfio de todo o cor- po , os olhos incertos com sangue , algumas vezes copio* s s suores sangüíneos, e muitas vezes hemorrhagias pelos olhos, nariz, ouvidos. Os dentes rangem, e as do- res , e gemidos do paciente ioüicâo a proximidade da morte. A mordedura du cobra. He acompanhada de syrn» ptomas de igual natureza, poré 1 sao muito menos vehe- mentes, e muitas ve-aes não he funesta. De reptis mais pequenos • e de insectos Estes geralmente &ò produzem íuflammação local, a qual c,un tudo ás vezes ne muito rigorosa, outras vezes a morde- dura só produz as mesmas dasequeucias que as feridas por pic-da , induziu to inflam t.aç o dos absorventes, o convulsões pelo seu eüeito sobre os nervos. Os effeitos da mordedura dos mosquitos sfio , peque- nos tumore» acompauíiados de tao graude comichao , e inflammaç&o , que a pessoa não pôde de'xar de cocar ; o que por sua freqüência muitas vezes dá occasiaoa ulcerar. TRATAMENTO. ti. Para impedir a absorvencia do veneno. Indicações è cinza de vides tem sido applicadã com feliz succestO. Alguns lecumuteodão cüupar a ferida com abocapOíJ muito tempo tendo-a preservada com azeite. x Huma catuplasma de cal viça com azeite , e iftel sO diz ter sido i za.ia cum' teliz suocesso. Também be recoounendado o çumo fresco de tan]> %hage como antídoto particular. 2. Depois da mordedura de animaes raivosos, sfió ditíerentes os modos de tratamento recommendados para aprehencher esta iudicaçao. ^ Acooselbão altwns o uso dos estímulos; o vinho ; tfspiritos, ardentes,- os aromaiicus,' oa-acidos nitrosq, ■* # orrtros ácidos mineraes unidos com vinha eftt bebida , e em mesinha dados nos primeiros iodiciosj da moléstia ; depois os ácidos concretos assim como ácido tartaroso , ácido oxalico , benjoico , junto com pimenta da Índia , para se dar em fôrma de bolos. I. R. Ácido tartaroso. escropulo hwn Pimenta da mdia. grãos oito. Conserva de Rosas q. b. Forme hum bolo para tomar cada duas, trez , ou quatro boas. He lecoonmendado o plano antiphlogistico, como) sangria copiosa , grandes clysteres laxantes » diaphú-* reticos . etc. M<.- , e pequenas doses , ou por meio dos pòs de ipe* cacuauha compostos ; camphora; arsênico. ; uso abun-» dante de vinagre O ópio ministrado em grandissimaa doses para alliviar a excessiva irritabilidade tem sido sem effeito. Julgao alguns de boa nota que o nitrato de prata he o mais poderoso aotipasmodico , e recommendão o seu uso ua dose de bum grão de hora á hora augmen- tando a nrmsma dose conforme as circunstancias Depois da mordedura de serpentes , etc. Erneli- cos, poderosos sudorificos. Nas índias onéntaes recorrem freqüentemente a<> seguinte. 11 Pululas Arsenicaes. ft. Arsênico branco. escropulo hutn. Pimenta. escropw s quatro, Ásouyue. fc escropulo tiujfa ^31^ O azougoe deve ser exliueto em mucilagê de gotj« flfca. arábia até que os glóbulos fiquem invisíveis. O arsê- nico sendo primeiro levigado , a pimenta reduzida a pò entfio se lhe junta todo para se dividir em pillolas da seis grãos. ' O uso destas pillnlas be o seguinte ; quando huma pessoa for mordida pela cobra de capello , deite-se buma destas pululas em hum copo de água quente , e dê-se ao doente. Passado hum quarto de hora se os sympto- roas de infecção se augmentarem , dem se-lhe mais du- as pilluias; se estas nao rebaterem o veneno, passada huma hora, se lhe dará outra piliuia. Isto be quanto em geral he sufficiente. Para a mordedura de toda a qualidade de víboras dem-se duas pillolas ; e se o veneno nao tor contraria- do dentro de meia hora, dar-se-hão outras duas; po- rém se a vida do» doente correr grande perigo podem lo- go ser dadas quatro pillolas, Para a mordedora das outras cobras menos peço- nhentas , huma pillula todas as manhas no espaço de três dias be sufficiente. Também são recommendaveis o çumo da arruda cul- tivada , a ttnctura arromatica ammoniacal, o ether eulfurico , o electuario de opto. * * He applioado o atkalt volátil, cáustico , ou li- 'ror ammoniacal suceinado , de cinco a cinco minutos; t vinho em grandes doses. Também se usão freqüentemente a aristolochia , os alhos , e outros. A babila Carthago he bum especifico contra a mor- dedura do escorpião. Os effeitos locaes de mordeduras, ou picadas de jeptis. ou iusectos mais peqcenos, podem alliviar se íom a applicaçao de buma dissolução de ópio , água saturnina, nata saturnina, vinagre, e solução al~ balina. FERIDAS POR TIRO DE PÓLVORA. Segundo o commum sentir dos melhores Authores^ estas feridas em nada sao differentes das feridas cootusasj seudo cansada a sua peculiar appareocia pela velocid.acbf com .Q e foi feita. CA RACTER. A appareocia da chajra he peculiar,* as suas bor< das sao negras como queimadas com pólvora, aiada que na realidade be o effeito da contusão. Raras vezes ha hemorragia , a inflimraação que de ordinário acompanha feridas confusas, nesta çspepie sobrevem mais tirde. Passados dojs dias as partes ordinariamente iaohSo , e a ferida lança huma lympha gelhtioosa , quando, os symptòriia» provêm da irritação constitucional , os quaes geralmente são rigorosas ; profuzmdo f- parar-se as escaras, e a ferida toma huma apparenciflt saudável. PROGNOSIS. O Prognosis ba de depender da extençao da ferida i da importaucia da parte em que foi feita, e do. gráo de irritação ç D*;UoCional que gobrevier. Da mesma fôrma se pode in'ciir da disposição para a gangrena, -a parti- cuiaiidade de constituição , pela qual os symptomas con- seqüentes provavelmente se podem açgravar , como sen- do o doente sujeito a moléstias orgânicas, ou dado a briaguez , e dissipaçaa; neste caso o prognosis ha de se; so.upre desfavorável. Em geral uãp se pôde logo ava* liar o peiigo, mqitas vezes depois de algum tempo as partes sultão a escara, e produzem huma hemorrhagisr coosideravel , oo outras conseqüências que ao principioj se na» conüecião iuuestas. TRATAMENTO. í l, Para lemurer quaeaquçr corpos estraç t a- k J nhos que aiuda ficassem na lei ida. J^aiçaçoes < , Pata impelir a iuflamuiaçao , e accigfi £ lerar a formação do pus, —33- . Se a situação da baila , oii outro corpo ès-tranu^o se' pôde '-tf iGear pelo exame da lenta , oo com o dedo , deve recorrer-so á teniz para o tifar ; c quf.udo asfim/ não pos^a , dilatar-se ha a feri ia. Se a baüa tives?e cor- rido superficialmente por b»ix,. dos iotegumentos , á Mia direcçao geralmente se pó^è conhecer p r hóma linha vermelha na cuticul1 , esseu ien )o-se desde a féri'da"*ex- terna , então basta huma simples iocisã > no sino em que egtis-or paia se extrahir. Não podendo logo verificar se o ponto da soa existência , não deve causar grande abalo em. rai-o) de que as bailas podem ficar embebidas no so- lido «nixal *em prejuízo. Fd sempre costume dilatar as feridas de tiro , em que ficassem detidos alguns corpos estranhos, com ftídò opti;oos anatômicos se oppõem hoje. a e>ta indiscreta di- latação dando justas regras à necessidade da operação, e rao ftempo em que a dílatação deva praticar-se. Se a ferida for leve, e uetfa ee achem introduzidos corpos estranhos, que possfió'aúgmentar conseqúenteuieu. te irritaçáo, deve logo dilatar-se'; e igualmente aonde seja necessário segurar buma artéria; aonde hiij* havido fractura , e seja ueces?ário remover1 pedaços de osso re- parados , ou quanto se deva retôr em f seu lugar huma parte sabida para (6:a ; porém se a offensa for grande deve prnlnngar-í°e aié ter passado a primeira infla nmação; porque juntando huma iucisão á huma lerida cootu-a, haverião duas orjgeus de initação em lugar de huma. 2; Pôr hum' apertado regime antiphiógisiico ; repetidas sangrias ; pürguS refrigetantes de sues neutros com anlimoniò tãrtárisado; remédios salinos; vpiô com os pós aúliinoniaes , e outros remédios próprios para a in- tíamrnõçãò (Vèja-se Inflamroáçâi). Localmente. Appiicaçao de sarigui'sugas. . Tem-se reno~vádõ a pratica antiga de sajjjtr as bordas das feri- das còntuzas cbin feliz sirccet-so.' SèMçjfò diíteida dè'ãti- do niinçQ. -34- Fomentaçfles quentes, e quando a Inflamroaçfto seja grande , cozimento de cabeças de dor9tideira , e oi eu» ta. Cataplasmas quentes repetidas c< m treanencia. Depois de estabelecida a stipporaçgo, a casca Pb* ruviana, e outros ton'?> s; ópio em grandes doses; o uso local de buma solução diluída de ccido nitrico. Aonde a offensa haja sido tao extensiva que requei- ra amputaçfio, ba bastante dúvida s< bre o tempo em que ella deva ser feita. As circunstancies que a ioliofio necessária são , offensa feita em grandes juntas , fracturas dos oss%-s das extremida- des, conluzac , e destruição dfts pa tes branias em tal gráo âue destrua a circulação do sangue Estando determina- a a amputaçfio, logo depois do successo . será conve- niente tirar considerável porção de sangue do tronco na tempo da operação, ou logo depois, mas do braço. DA SANGRIA GERAL. A operação de tirar sangue de modo que se tire san- gue do systema geralmente, executa-se aorindo huma veia, ou huma artéria, a primeira chama-se Phlebntomia* a segunda Arteriotomia. Os sítios escolhidos para huma descarga geral de sangue do systema sfio quatro, o braço dianteiro , a pescoço , a fronte , e o pê. I. No braço dianteiro. A cb ando-se postos nas próprias, e relativas situa* çCes o doente, e o sangrador, deterá fazer-se huma li- gadura no braço, logo acima do cotovello, de fôrma que a veia seja comprimida cousa de duas - poilegadas acima do lugar em que se ha de picar, e tendo-a dei- xado estar alguns minutos a fim de ter distenção do san- gue accumulado. O pollegar da mão esquerda deve car- regar sobre a veia que se houver escolhido , ( preferindo sempre a basílica ou cephalica mediana, ) cousa de duas pollegarifts abaixo do ponto , em que se deve abrir a ce- aura. Então o sangrador pegará na lanceta de moda -SS-i qae o ferro forme hum angulo recto com o dedo polle- ghr da mão d■ * íj3 , drix-;.»-io ao menos metade da fo- lha descoberta. E-tâo de-.-* apoiar a mão sobre os ootros trez dedos em qu o'o introduz com cairella o instru- mento por entre cs mtegui'entes para a veia, até que tocando-a deve di^iyjir a lanceta para diante em direc- ção oblíqua ^té l«.»er a cesura conveniente, recuando depois a lanceta com a mesma cautella. Tirada a quantidade de sangue necessário deve de* satarse a aladura; e sendo cuidadosamente unidos os lábios da cesura, se lhe applicará em cima hum peque- no chumaço >>e pano de lnho seguro alii por huma ata- dura , a qu> l deverá passar ora por cima ora por bai- xo do cotoveilo , de modo que depois de feita repre* sente a figuia de 8 cruzando na curva do braço. 2. No pescoço. A jugnlar externa he a que se deve escolher para C intento , e o- sitio urai-* oroprio he no meio espaço entre a clavicula , e o an^ «Io do queixo. Para produ- zir » accuoulação do saniru*» he ueces«ario comprimir 0 vaso de cada lado do pescoço , o que se ■•x-cuta me- lhor com o index • prllegar da mão ^sqn rda , do que com chumaço , ou li^alura. A compressão deve fazer» fe duas pollegadag abr.ixo da parte em que houver de se fazer a inoisão ; e;> quanto ao resto se^uem-se os pai* sos acima ditos no N. 1. 3. Na Artéria Temporal. O primeiro passo nesta operação , be expor o vaso claramente á visia do sangrador por hui'òrrhagia basta ordinariamente o eaaplasto adhesivo, alia» hum cbumaço com huma atadura. DAS CONSEQÜÊNCIAS MOLESTAS DA SANGRIA. 1. inflammaçaft dos tntegumenlos. Esta ou ha de ser fleimon sa, ou erisipulatosa , con- forme succedê:a apresentarem-se certas circunstancias.lo- caes , ou constitucionaes. Os symptcrnas, e tratamen» to já se tem descrito, quando se tratou da inflammaçfip em geral. 2. T)a ínflammação da veia. SYMPT O M A S . A veia incha, e se põem'no estado de ser deslin- ctamente observada n° $eu curso pelo membro por huma desusada dureza áo tacto , e huma iiiflammação ervsi- (pelatojStt quti c-.urre por cima delia. Caujta graude dôr , e tençüo uo braço. Muitas vezes tem lugar a sjupoura* ção , sohrevem orreptauientos mui fortes acompanhados de muita feb»3, e irritação, que tem sido funesta pe- la mistura do pus com os fluidos circulantes. TítATAM£M.TO. A .fim fle impedir p pr^resso da jipflamma^o ;peló -.37 - decurso do raso, deve apolicarse Him chümaço bem apertado ?, b * h veia em disiauoia acpra da parte p-tcaV "da a'fim dê *-í'eitua' huma oit-raò entre es sens'lados, quan- do isto não proriuza o neoes-d i> ef feito, ha ■reoutomen- da eònvulsSes tétano. Em algumas pessoas passa-se bom tempo consi- derável autes do accesso dos syaptomas. TRATAMENTO. He reoommendado divHir o nervo acima da ferida Cm pouca distancia , e desta maneira interromper a com- municaçáo com o sensorio. Se a sangria for executada lia veio basílica media , ha de ser necessária buma divi- são de nervo cutâneo interno, se na cephalica media, a divisão será de nervo externo. Elles estão immediatameote acima dá faixa do braço dianteiro , e por huma alterna a- Qatomia promptamente descubertos. 6. Aneurisma Paricoso. Veja-se Aneurisma. Das Sangrias Tópicas. Os meios empregados para tirar sangue immediamen- te de lugares particulares consistem, ou na applicaçao de bixas ou em pequenas incisôes com huma lanceta, ou no uso de escarificadores. Da Applicaçao das Bixas. O modo , porque ordinariamente se applicfio as bixas he tão sabido que não requer descripçfio. O sen bom e/feito pôde fazer-se mais certo enxugando-as anteceden- temente , ou deixando-as rolar sobre bum panno secco; igualmeute a psrte para as atrabir, pôde humedecer-se com nata, assucar, ou sangue; e se ainda assim não pegarem , pôde refrescar-se com hum panno molhado em água fria , e pára que eüas não fujfio devem encerrar- se em hum bixeiro de vidro, ou em num dedal. Da Scarificagãot e Sarjas% Isto pôde executar-se aonde a parte o possa admií- tir poc meio de hum instrumento &canücador > qo qual -39 ~ ímnr número de lanoetas ea da barriga de bum músculo: por cima de bum teodfio, ou osso mal cuber* to; perto de qualquer vaso grande sangüíneo. Da fonte por vesicatorio. Forma-se esta pela continuação de hum pequeno ve* licatorio sobre a psrte, até que a epidermis se acho destruída j entfio removido o veitcatorio se deve promoves _4Õ— b' descarga'<■ cõm appliesçOes «,m.aiar brandas, dja rctes.- rri; ua'ore«a que o ve k- tario alternada ouro algam le~« dL cnto brando oouforme «ao gráo de descarga que seja necessário. Da fonte de - errtilha* Executa-se está fazendo huma- In cisão com fcnua lan- ceta, ou pela ap ;licaç.fis« póJe. *;r esvimula-ta cop. al^u:u ceroto de caiiiaridas, qut unguento de s,abinar 0 *,* „, -Das ulcerasr, Ulceja ha huma dissolução çhr.onioa da cóntinnHa*' ce do solido animaf acompanhada de husna de^c, ?a purntenta . onde outra. As ulceras podem ser saudáveis , ou viciosa? *ÀS*1 primeiraSpSão. guatr:io, o projÇj*ss.o d.e, melhoria Radiante, gradualmente sem interrupção até sè eífeituár tf cura ; as segundas são aquella» ein qne alguma circunstancia , o\il íocaÇ, .ou constitòoiónaí , fôrma btim obstáculo, á' c .noo ws! CARACTER. ü*.yo*.i.i l.jío* ?» •oi? ».t ''Ora.naiaça^s,' on11 pequenas 'eminências,, nascendo da Su peru cie, de 6f vermelha viva , pónteaguda .a descar-' ga branca Òpàca ; os Ufaííos deitados, "eJ ignaes1 co'm à1 chaga sem serem revira4pi| . oq re^to^pid^. j TRATAMENTO. :_j hc C 1; nPara conservar O «ãiad^sau^a^e^çra- 1 \n BUjaÇft»S<, ri' ■ . B-.'.:li-'X' ".-%> A.> fí fh Indicaçdes-^2. Pagir.9flP.na0V0r % .cicatçijiacfio,. JJpanjlq.efct Ias tem chegado ae nível da cuüs adja- cente, xi/; " ^/:t -T^upa -if-"rq cia 'Sfo-iflíq t.*> a • nOrjKiPuu- • sb tal) .uk;!'' -,*> \uiivOtPK i *£ f"* Evitando toda a origem de irritação.; çortf repouse ' absoluto ;Wposição 'hwtstt&taJ ;• uso'- de nnguentos braui í dos, e simpi4*^como uriguente dekíerai^ceroiàde /Saturno , etc. 2. Com a compressão de atadur&s de emplasto adkeswot v- rt ^ ( Tejfio ie Ulceras Habituses; ) pela aoDltoaçfio éw fips seccos á, superfície da ch g bran- dos astringentes , e banho» ; o ungttento de alvaiáde, ceroto de pedra calaminar, agut de c*l, branda, iftsv solução de sulfato dje.t zinco- .',,.,..£-. ,/v DAS ULCERAS LOCAES VICIADAS. ''"''" : ■ à Sfio aquellas que ge (desvião do estado benigno,^ on saudável .descrito acima. ' As'c-visas que induzem.a mudança molesta, oa .impedem o sarar, sfio nomero-( sas , e exigem attenção particular. Ainda que nellas iu« flua grandemente, e muitas vezes es induza o estado geial do corpo em quanto ao vigor , debilidade * irritabi- lidade, ete- ellas totalmente são repara»*« de qualquer espeoifica infecçfio constitucional com que nfio tem eon* nexão. • O fim no tratamento de cada huma ba de ser obvi- ar a causa 'particular que induzio o estado viciado, e reatiiuir a ulce.a a sua original disposição saudável. . 1. Do Estado de Inflammação. ' - CARACTER. A^iparece a olcera He hrima côr escura; be rodearia de buma área extensiva , e infl tomada ; a superfície ca-, berta de bü^i íchor pardo transparente. H t TRATAMENTO. ...D J Uso de tomentaçOes, e calaplasmas até perder aquel- la apparencia parda; tomentaçOes narcóticas de cicula , òqtfadone,, papoulas , digital, 9lc. Se a iufl ouitção for rigorosa, bixas ao redor, purgas refrigerantes de' wmgnesia wiirioéad* , on nairuS vitrtoia/te, tais .i r. uVí^qjw} F>.i iivjhuiú eb c&cíj;$-üqo ■, cno3 í-43 -J 2. Do Estado irritavel , è penoso. ^ c •,- . > i CA RACTER. A margem da p«l'e cirennferénte adentada, e teroni* Bando em huma delerada , e indefinida margem ; o fun- do guárnecido de ca'udadp<» maiores, ou menores, sem sppareucia alguma ^e granulaçOes; a superfície coberta de buma descarga delgada ichorosa.' Ella he surumamen- te dolorosa ao mais leve leqóe. CAUSA. Como ella de ordinário be acompanhada de bom es- tado dobilitaót da parte, e he alliviada pelos tônicos, oom t a a pt b bilídede podemos dizer que a causa he a initabilidade provinda da fraqueza, ou debilidade. TRATAMFNTO. Em alguns exemplos as abdicações frios tiverfio o melhor êxito para mitigar as icoes; em outros as. quen- tes. Por isso to^eotaçOeg, ou iufu&fies quasi frias de hella dona, de papoulas brancas sò das cabeças. Ópio applicíijo .exteru^rpente . e junto com campho- ra , e cicuta , e também internamente. I .,,••>•,.. . R. Tintura de ópio. oi fatias duas. Água destiitada. . ongas doze. Faça-se baâho para uso freqüente. II. R. Opif. pttro. . ' ' '] ' grão meio. Car^ph&ta, « ' gr.os cinco. Cumes títiipiissado de Cicnta. grão* trez» Formcse' hu > í> í para ?/>'««< ar ...v. oito a oito horas. Banhos tônicos de sulfato de zinco , e nitrato de pra* ia i applicados com ou-ín pincel ie cabello de camelio oa buma solução de"stdjdto ae soda* III, R. Sulfato dezineo citava huma. 4$ua destiitada ' ''' onças doze. -Í44... Dissolva-se'. . Í. vJl ".*. ^. .'. .-„ ,Ü • Solução de nitrato de prata. . IV. ,R. h Nitrato de, preta ^escrúpulo' hum. .,[ , v Água destillada vnea meta* Vi, Dissolva-se. ^ «. .. j íl > . * : .ôr».-.- ;: *' • ' •--*"• ; v« ,,.f, V. R. v Qulfala de s'da ■„ o»ca Aw»i4. Água destillada . -'»••:_ >-^ onças oito. Faça-se banho. . • a u- \ i» O ungneuto cte pe«, o balsamo Peruviano applica- •ríQ Sõb/e sffos- "reto p-wdnaidtf optimds effêStos. > Igtiafrntaittf o grUs hfdrogertò , e $«» «fCttfo carôat *tfc6 r "o cwbúfteojwtíobom ópio. -■■> .o' i. . vL> . 'e : .if>1, _ . .7 ^ ■ ' ■ ' ! : ií íj 3. O Estado lodoso. ,0'- .'.jtí Isto he huma rnortificaçfio das granulaçOes, e_,póde W^o efrelW òtf (fé Tuni Jrè^éedol.nVesíídó ófé tfltíir/flain^ ""fto*,' ca de huujá debilidade Ideal. ■'ràfra o' ^rata\rén'to vej^-se Moruficadao. Jru.no> fc.o 4,.0 £j^^0 phdgedénico;} \K i.V ™ i}*» ia Yejap-se Ulceras phagedenicas. ...•'■•;« ■• o * 5. nQ Fsslãáò indolenfè. .. „...v ^.Nes^ estado a parte não possue vigor sufficiente paç a formação de granulaçOes , e cora da chaga- do í-»*rt i"ii #1 '•*. Í1 •- •»-. • * .\* . CARACTER, ,.,.'. -1;íl!;0«5 --à"{:"i ;t.'.> .. >íj V i í ,. > s 'j . -^ .i ■..: a Oiüt-; r^i. . í .* A ulcera tom huma appareDoia pálida, particular , ^p esta cubertade hum fluido ty^nsparente ^ b/iluaqte;,, Sfl ;p}p huma lympha custosa de separar , è que lhe rfà huma ap- Í^arenoia. branca. As bordas são4 grossas , Pro&Íuei3?ps , lias , p redondas, não^upparece granulação, oú quando se observa be molestameute descorada; algumas vezes faz-se Uvida", e não poucas degenera em gangrena. ^o- A 'à]rm%íl^#!» ínterflá ife fofifcoí i ê estirnirlàntês'^ d$WWV£; tingaslurá ; ptépafâçtiek Bé ferro > etc. inspira- ÇOéVttVtfá* 8lr%'éVtVò. ' ■■*« ,:'- Localmente o nrigúénio de oxydo de 'mercúrio ru- Wô d ri f^a0rJTr^Cofyéá Cbymica , õm nitrato de mèrcur rio rubro appitcado "' éin fôrma de pós ; ungüertiò''dè mercúrio nitrado. ciii<- ° y-h ',J Banhos compostos ,de sojuçOes de sulfato de s«»co , solução de nitrato d&fíràin, cú dè muriato de mer- cufig. corrosivo em água de cal,• água çamphofada de Vuijalode.côbrè. R. . Sulfato de cobre A-. » t ......}• anà onça meia. A%Ua fervendo , .M> .—j Íi6r«* quatro. ' íhlafâ-sè indo à4 água fervendo, e depbis de frjrffil- tra-se. , m. .V. /^ ' ; fl lírftft '^sWiifó^ó branda de tícido jíitroso. Extracto de chamòmitu era solução tanto para o ex- terno como ^arap interno. . Fom&ÔfalfJrje^forroaoas de ànMtüra , a*e svètetenia fe* brifu%a>* de çqsça de carvalho, de fçlhas dcçoguei' "fa; eleclricidade. Arsênico administrado tantp no ju- fèrüo cíouò Uo externo, porôra com summa çautelía. pós de,.rhuibu*bo x.calumba, . gênciana. üeCpmpfes«ão pH>; íigàd"uras , èemplasio adhesivo. ( Veja sa Ulcera-ha" hitual. ) 6. O ' Estado Esponjoso. ;„"■ > . . i 1 ^.'-o ■. '?. Fungos nascendo da suierfjcie das nlcerãs podem-ser qft duas qualidades, ou veidadeiros^ ou buma exerecep- Ijqiu espon^iisit» irregular, «u^as granulaçpes saudáveis ten- Jdp por negligencia ou descuido chegado a deiuaziáda al- tura. „1, ^y ..*•■.;.. • li-J-ÍU'i4'.-íi l.U^tlV «H-VU. ,v ,..."". ..''; . TRATAMENTO. * ,.,. .„ . * Applicaçao de estímulos fortes como solucOes da Í—Í6-: nitrato de prata , alkooX ammoniittcat. Pds de sabina - ou únguènto formado delle , oo o uuguento de oxydo da mercúrio nitrato rubro. .Cáusticos, e os melhores são, nitrato de prata, sulfato de cobre Em quanto se fizer uso destes devem coDservar.se fio* seccos sobre a chaga. . . Quando por algum destes meios o fungo se ache re» Auzido ao devido estado, devem uaar.se ligaduras adhe. sivas , e ataduras. 1T, '. "' 7» O Estado Callaso. ■ Cobstste na molesta dureza , e gróssura dás bordas da chaga. . TRATAMENTO. Cáusticos , nitrato'de prata. Huma chapa de chumbo que sá carregue sobre as bordas da chaga. Ligaduras adhesivas , ataduras apertadas. Scarificàção das partes eallosas. O unguento de cantharidas limitado só às bordas da ulcera. . $. Os Estados Sinuoso, e Fistuloso. Suo humas escavações longitudinaes formadas por ma- téria , instnuando-8e em huma direcção imprópria sem a- txeitnra pára o externo. Differença-se huma da outra em que as bordas da fiátuiosa são eallosas , e as da sinuosa não. TRATAMENTO. Da ulcera sinuosa. Huma contra abertura aonde sejjá praticavel, depois compressão coutinuada por liga7 dura, ou outros*'meios. - Se for impraticável on sem borii «xno, iujecçOes estimulantes, assim como tintura de cantharidas; solução de mnrialo de mercúrio , ou dos ácidos niirico ou muriatico ; huma solução de nitra- to de prata appligada com buma puuna, o a nitrato de I. II lll. iV. V. -AT- mercúrio rubro applioado em fios , Introíoèçüo de se- denho ; huma franca dilataçfio do selo , e Conseqüente conversão em ferida cortada. Da ulcera fistulosa. Os meios de tratar a ulcera eal- losa juntos, ao. tratamento dá ulcera sinuosa. 9. O Estado Varicoso. Huma ulcera indolente acompanhada de huma disten- S8o varibosá das extremidades em redor da ulcera*, e frequen(emente de toda a perna. He geralmenre conco- mitante com o estado callosu acima deseripto , e por el< le muitas vezes induzido. De ordinário oceorre em ho- mens altos, em soldados, e pessoas costumadas a mui-* to cançásso, e depois de huma mudança de clima. TRATAMENTO. ^Se às extremidades da ulcera forem eallosas, primei- ro --se devem estas remover por meios appropriados ("Veja. se Ulcera callosa ) Se depiis continuar a varice , deverá recorrer.se ao uso do linimento ammoniacal, cubri Ia com bexiga macerada eu azeite; etectricidade; fricção ou emplasto mercurial. Qiéudo não produza bom eflei- to , he cnnselüo de huu- grande Mestre o obliterar a Veia saphepa acima do joelho. Esta operação pode executar se pelos ser^nintes mo- dos. Havendo exposto a veia claramente á vista por hu- ma incisfio nos inte^umentos, deverá pássarse huma ti. gadura em roda deliu por meio de huma agulha curva romba de prata; entfio se deve atar oom hum certo gráo de firmeza, e deixalla assim ficar por espaço de cinco ou seis dias- Deste modo se bade formar buma val.~ula artificial. Ou o vaso'pôde ser completamente dividido e depois fazer-se compiessão sobre a parte com üu•«• chu- maço, e atadura apena ia passada ao redor da coxa. 10 O Estado Caiamenioso. No tempo da Catamenia , ou Menstrnaçao muitas ve- tes §e observa buma descarga ^erioãica das ulceras , com foima. e$ac4a, ^Ubança^a P««al bemorraei^ utejina, â ©.uai,, vem a se/ hum ob^taçplo i mélbffrià;. . Qt_{j,._ ... .. ,„«„..» r? TBATAM-ENTJO.'^.. .. !' "^ í O objectd bádè sét o remover aquellâs cansas ; qoé obstruem a descarga mensal. .<*?. " <* ": .o e II. O Estado Carioso. He este hnm estado 4e nlccraçfio com a fíWP°WA tante moles4iafde.hn.tn cssn contíguo, o* •t ... CARAPTE.R. -vi- oi A RBájrec^rn;,ng nicara ,.mm fr HffÇÍV>i4"j!£t' gf ftÇglftj res , e consideráveis prominoncias pelo deposito inferstici- ai que tem lugsr uo osao/.;;^-.fçgges são íaxos , brandos, de huma côr parda; a descarga he huma matéria parda de gfand,e fetjgo ; as-bordas' da cbag4» gerfliroestíe ggo li- vras. Tem gido pi ecedida , e- geralmente açompachadar e o.utcoa syçnptQfpajt que- caracteçizao iHGajmnuiçfto , e rnpjçtificaç&o 4o osso. ( Vejao- se j4p^a^tiaj dos ossos. ) •■» «h*-*--,. ;:J u-.íx«íJ u-,..o 1 i .> V >„ f ^ nV-s» \<^tti no ■:. v -a. ! ! a. t ' •»» n*n; 3 V.lceras Viciadas, Ponstiluéionae.** ■->£ »fíao* , Uiíceras cuja origem i& thuma atfecção: especifica ou (jtt* com AÜa **(£; ujú£*«o ,:«; a ;;™ .;.;. -U ■ * ■ ■ --l-i-Ü '.-/■■■ ."• Oi-TOI^li í ....,.> O -.i i- í. • ;; i,Uli'í!ti S , (j!3'!IU r-j >if"»rtt»;7»'.> oiv li *• *>í -• <:jO:': "F^-si >, ■ i':« • /. í. ' :-.'.. o-;:.■: d t <,>"[ l." Ulcera Scorbutica. CARACTER. :': A ulcera scorbntica visivelmente differé ha appareU» cia da ulcera benigna , ou saudável descripta no pripci• pio. He de burra côr oarda , e coberta de hum icbor- sa- nicso ,• a superfície he irregular, o tecido.das e^anrla- çfiés solto, e desunido lançando moitas vezes para fora excreceocias fungosas , as quaes san?ráo ao m>.i« lece toque. He rodeada de huma área livida , em qne fre- qüentemente se observâo petechia*, e máculas. A des- carga he delgada, e saniosa; be acompanhada daquel- las circunstancias, que marcão a existência do scorbuto no systema ( Veja-se o Scorbuto nos Escriptòres mS- dernos. ) •• TRATAMENTO. Constitucionalmente O tratamento que os bons Me« dicos a,o.otao para o scorbuto. Localmente I. Cataplasma v fermento ti vas , e ve* getaes de que sfio r»comroeod-iv- is direta* espécie*. - II. Cataplasmas de Cerveja. fV-j.i <»e Mortifi* caçp >, ) III. Cat-tpl smas de Cinou^as ; de nabos; de. frfhus de euzed ts pizadas; tte potp-t de ma^ ç ns IV. Carvão pulverisudi , e cat-iplasma de car- »«-.-(Vej-i-S»* Mortificação. ) ^ V. Gaz ácido carbônico se applica por meio da bo >? oparf lho próprio para esse fim. <- i VI. Gaz o.vygenw. VII. Fomentaçfffs de cosimento de anoustura. V11I. A mixtu-a de oxymel de acetito de Co bre, mel rosado, e buma pequena qu unida de de ácido sulfurico. "IX. Huma soluçào de nitrato de potassa , e vi- nagre. X. O amcco gástrico de animaes herbinoros XI. Huma dissolução diluída de ácido muriatíc") « nitrico em l^rma de bauno, ou em fcuni ,1*.. .-V»t ^BO.., linimento com mel. XII. O uso tópico de diversos t)6s de easra Peru* viana , de Salgueiro , de carvalho ; de tnyrrha ; de oxydo de ffrro; de calumba ; de rhuibarho. XIII. Applicações uoctuosas tem-se achado serem inconvenientes. XI/. Aperto com ataduras adhesivas. ã. Ulceras scrcphulosas, CARACTER. A sua apparenowi be de huma ulcera pállMa , e ia. dolente, eoja superfície está cube»ta de hnm fl ido trans- parente , e brilhante. A descarga he geralmente? aquela Ia matéria esbranquíçada , coalhada , a qual caracteriza suppuraçfio. escrophnlosa. A peHe circo m-fèrente moitas vezes he de huma côr parda escura , ou livida ; os lá- bios sfio grossos, revirados, e insensíveis ; muitas ve- zes com tudo elles «fio revirados, e si ornamente dolo- rosos. Tem sid>. precedida de outras apparencias soro* phulosas no systema. TRATAMENTO. Constitucionalmente- ( Veja se o tratamento medico das escropnulíiis. ) Localmente. I. Banhos de água ealoada natural ou artificial.. II. Huma solução de muriato de soda appli- çada sobre pannos d« liubo III. T r as partes mergulhadas em água domar tepida por espaço de dez ou quinze mi. nulos. IV. Fomentaçao de camphora com muriato d* ammoniaco. Pomehiaçao de camphora muriatada. 4. ^àiftpHofd fitava* ire*. -^51 — Muriat. de ammoniaco. onça huma. Alkool onças duas. A.gua libra* duas. Faça solução para usar morna. V. Huma cataplasma de quer eus marino , pi- zado simplesmente com huma porção de água do mar. VI. Applicações tópicas de dissoluções de acidâ ni tricô R. Ácido nilrico gotlas cincoenta. Água commum libra* duas Forme.se Banho. VII. De nitrato de prata. JR. Nitrato de prata escropulo hum. Água destiliada onças oito. Disolva-se. VIU. Ve sulfato de zinco. IX. Banhos de água de cal. X, A solução arsenical de Fowler. XI. Banho de myrrha. *• ■sr*"r»n*"ç^ .?■•-■*»■• Misture. XII. Esponja queimada em pá sublil. XIII. Muriato de bariies. XIV. Hhuibarbo. r -lvjuer «emedio urnemcal R. irutforeto de aniimonio negro em pó stibtel onças duas. Ox- do de arsênico em pó onça buma Estes devem fundir se em bum cadinho , e depois reduzu-.ue a pó. V111. A solução arsenical. d* Fcwler applicada co- mo banho , ou misturada com íariuüa em fóf« ma de cataplasma IX. Infusão-de Laurus cerasus. X. Cataplasma com ucetilo de polassa. XI. Tintura de muriuto de ferro diluída. XII. Nitrato de puna com vpio. Dizem que o oteo de tintiaça tem produzido bons çffeitOs j c.ra mitiga* a dôr. 4.-« FomentuçSes de cabeça* de papoulas. \i. JhomentaçQv* de cicuta. . III, -53- IV. Fomentações de bella dona» "V , Foment ições de metmendro, ou de necociána. Vf„ A applicaçao de farinha na superfície Vfl. Hum vesicatorio appdoado perto da parte ulcerada. 4. Ulcera Venerea. Veja-se Syphilites. 5. Ulcera Phagedenica. E*ta qualidade de ulceras divide se em duas espéci- es , 1. Huma costra'com ulceração , succedendo-se ou- tra costra, e asej*.se M^uticaçao. ) A se uu.ia espécie requer mercúrio muriatico com to cozimento de metera*, salsa partilha . quina, e quacia , cicuta . meimendro , ferro ammoniuval , tin- tura, de ferro muriativo , arsênico. ^ lêovui. As applicayG-'S tupicas recurumendadas para a uioítiticaçüo são iguaiu^ute uleis paia a ulcera phage* deuica encrustada. 1. Ni segunaa espécie, fomentações de cicuta, e bella dona. Ií. Cataplasma de cerveja. 11 i. Huma solu^àu de ópio , ou ópio e?» fôrma de unguento R. Tintura «e puro em pó oitava huma. Unyueato de cera onça huma. Forme uu^ueuto. IV. Jfcínma solução diluída de tintura de ferro tntiriatada, ou ferrjf agyapjni#e.at JR. Ttntura de ferro murjaJada oitqva huma. Água destillada QflÇd8 Oito. $fjst« R. Fírro ammonfacqf grãos doze. A ua aestiliada í?#£l?* oito. Mist. V. Solução d> arsênico ou de Fõvvler feita em ca^f-hs^-a oum tanaha. VI. Solução de nitrato de prata. VII. De ácido nitrico. VIII. Carvão pulverisado ; ou cataplasma de cor- vão. 6. Ulcera contagiosa. CARACTER. ,Se particular á gente do mar. e Soldados, Ella produz hum veneno capaz 4e converter outras ulceras ca sua própria natureza. Geralmente apparece no lado interior da perna perto do artelbo. Ella descarrega hu- ma matéria acrimoniosa delgada, e que escarea as partes visinhas. Exhala hum fedor pútrido , e freqüentem ente lança por cima excrescencias fungosas; a perna faz,-^e edèmatosa . e dorida ; a chaga sangra ao uiáis teve to- que; freqüentemente sao expulsadas esperas potrjdas, • muitas vezes se segue a carie. Se se deixar prqspgqir, segue-se febre bectica com suores , díarrhea . ,etç. v e o termo algumas vezes funesto. TRATAMENTO- Os remédios seguintes sfio os r»ais ef^qaxes. I. Cataplasma de , cinouras , pu de nabos, II, Cataplasma de cerveja- O oso local dos tônicos, e estiaiulaqt.es , v. g. 1. Banho de cozimento de quina com tin- tura de Myrrfra, II. Nitrato de prata. III. Sulfato de çqb,rte. IV. Alkool cantpharado. V. Ácido..atietico fwphorMo* -oo1- Vi. Nitrato dê mercúrio rubra. Vlf. Banho frio de agna salgada. VITI. A applicaçao de çümo de timão. Quahdò a ulcera seja irritavel, e dolorosa. I. Banhos de cicuta. Ií. Banho de dormideiras. III. A administração interna de casca Perti* viànã. tV. Perro W Substancias fermentativas. ULCEilA HABITUAL. He huma ulcera principalmente nas extremidades in- feriores, qüe pela sua longa duração veio a constitui- ção a habituar-se a ella , e nenhum dos processos , com que se effeituou a cura das mais ulceras , tem lugar ua presente. TRATAMENTO. Ár bordas da ulcera devem fazer-se aproximar o mais perto que possa ser, por meio de ligaduras adhe- sivas. Recommendão autbores da melhor nota, que o mem- bro seja rodeado de ligaduras de emplnsto adhesivo hu- ma poUegada tauto acima comp abaixo da chaga; ás ligaduras devem ter poUegada e meia de largura. Depois toda a parte affectada deve cub rir-se com panno de II. cbo , e entfio se applica huma atadura desde o pé até o joelho com aquelle aperto, que o doente possa sof- frer, e por fim a parte em que se acha a ulcera deve molhar-se muito bem com água fria lançada de certa al- tura. A cura deve ser auxiliada por movinenro nrechã-* oico moderado, e electrícidade. No tempo , e depois da consolidação da ulcera, o doente deve purgar se va- rias vezes r juntando-se aos purgantes muriato de mer- cúrio doce sublimado. Também são recoma;endad<*8 ás fontes. Em pesáoas que sao sujeitas a m-jlestias viscera- «8 chronicas; a suppreasfio de evacoaçCes tão longas1, 9 costumadas nade ser imprópria. -*£- DAS QUEIMADURAS, E ESCALDADURAS. A offensa produzida nas partes externas do'corpo pela applicaçao de intenso gráo de calor, deve consi., der-ir se e n tre» estados differentes . 1. Aquelle em que só foi produzido hum simples estado de infíammação sem destruição da cuücula. 2 Quando a cuticula se eleva em fôrma de vesicatorio contendo bum fldídó so- roso , ou se acha inteiramente destruída. 3. Qo. ando a o'feuça foi tal que deslruío a substancia céllul&r ou muscular adjaceut?. Em geral ha eranledôr, e se a queimadura for ex- te-isa , traz cornsigo lebre , pulso su.emarrente rápido , a língua secca, e cuja, o rosto afogueado, algumas vezes summa initabilidide , e falta de s ■•■•-: outras torpor , e muitas coma. As conseqüências trc4aentemen- te são funestas. TRATAMENTO. Nos nossos tempos tem-se propo*to dou? methodos differentes, e i ppotos o.ições frias , e o trataaweuto. antiphlogistico, mandão que a parte iromedi- alauifute seja men;ul&ada em água fria , ou água neva-' da, ou se lDe apj lique neve,, ou pelio. Out-os pelo contrario aconselaão a administração tó- pica , s iuteroa de p derosos estímulos. O sen plano de tratauiento he o seguinte. Primeiramente as partes de- ve», b-subar-ie duas , iu trez vezes com alknol campho- rado de 20 gràos , ou espirita de terebentina qus *e ha/* atjü-ci^' em baúuo de maru. D-p.is oeve appli- CM-se num linimeuto composto de unuentu de resina a.iuretla mohficada com terebentina. N.i s~jo.,<.iá cuia, uzar-òfc-ua de banho de alkool de 1-1 £tâ>.s , e as&im successivamenie appliCaçOes toais hraudas ate se efteiuiar a cura. internamente. Ether , alkool brando , t.pio depois vinho, etc ate haver suppuraça.u, e euu.o se oeveui substituir as èp^licagõea mais brandas eua lugar «—57 — das mais «'«♦'•^olnnte1'. H* >acto *< e--i-*>\i> que as queimaduras 'são bem soo. cedMas apoli^mlo lhes em prim*ir.. lu ^r vinnore f-*4 fi- minuir a dôr; em secundo lug-ar cataplasma emdlieníe \ em terceiro lu^ar, assim qu« appareeer quatqoW seçre- ção , cubrir a chapa com greda. Muitas vetei* tem si Ho de grande proveito a água de cal com nleo de linhnça I Linimento Oleoso. R. Óleo de linhnça onça* huma e meia. AyL.ua de cal onças três, Mist. -Forme-se linimento para applioar às partes affe -etada*. Também he reoornwendavel a applicaçao da solu- ç&v de svJbáo , a cataplas >wjl de batatas. T Ivez a melhor applicaçao logo depois do süccesso be a a%ua saturnina , ou acua de cal. * 11. R Aftna saturnina, onças trez*. Alkool de 15 gràos onças trez. Forme.se b-ntio- Quand ^e siga muito calor, febril , brandos taxan-~ tes e remédios salinos. Para aliviar a dôr sendo muito aotivá o uso interno , e extarno do ópio. Se q ofieuça houver, sido muito grande , deverá pro- mover-se a suppuração , e a separação das escadas ap. plicandu fomentaçC^s, e cataplasmas emollientes. Também neste estado ha muj*'> recom.í «miavel a ap- plicaçao de huma solução de ácido nitrico. DA PARONYCHIA, OJJ PANARICIQ. A Paronychia he hum tumor phieimoniosp qoe oc- cupa a extremidade do dedo, Pela sua diffeteute situa- ção se tem classificado em quatro espécies. A primeira espécie he quando o tu.mor he situado a roda da unua ímmediatainente por baixo da cutícola El- la apparece na fórum de bum peqoeuo ipcbaço acompa- nhado de certo ^ráo de vermelhiuap e alguma dôr ua raiz, qji em biun, çanjo útx ü$x$í a.pelie muito poufjp ~$8- descorada ; depressa1 cheira a suppuraçJIo ■, o entfio a ca. ticnla apparece quasi transparente.. Deoois •-?« evacuada a nmteria encerrada neste pequeno abe"«&*'"«, logo a ulcera per si mesma *.ara. Muitas vezes a perda da unha he con- seqüência do máo tratamento. TRATAMENTO. 1» Banhos de alkool camphorado , ou huma solução de ';uriuto de ammoniaco para resolver a mflamma^ão. B. Muriato de ammoniaco onça huma. Ácido acetico onqas aaos. Alkool de 18 grãos on n huia. Água destillada onças doze. Forme-se banho. Quando a snppuraçBo seia indicada por buma oodna branca, e promiuente deverá logo abrir se a pelle, e dar sahida ao fluido c ntido. A secunda espécie he na membrana cellular na ex^ tremidade do dedo, os seus attaque? , e progressos são mais rigorosos , e acompanhados de dôr mais aguda . e palpitaute; a inchação he mais uniforme, e ha huma considerável elevação da pelle, a supporaçfio he mais va- garosa , e muitas vezes a matéria se introduz para baixa da unha. TRATAMENTO. Immersao por muito tempo em água quente; ap- plicaçao de banhos espirituosos, e saturninos . e muriato de ammoniaco. Quando estes náo resolvão o tumor, deverá fazer-se a tempo buma desembaraçada iucisão nos iutegumentos, e levada até o fundo da par- le molesta , de que se deverá deixar correr sangue por algum tempo, e a abertura será tratada como ferida ordinária. A terceira espécie be situada por baixo da bainha dos tendOes fley.u - dos dedos. He muito mais violen- ta» e perigosa que as duas precedentes. Muitas vezsg -59- á matéria achando dificuldade na sahida instoua-se en> tre os tendSes , e passa para a mã<~-, aon^e eei >! ren- te se acha pelo tacto huma ti -ctuacão debaixo du di- latação apaneurotica do músculo palmar. A dôr he ge- ralmente cruel, e se estende pelo condylo do homeiua aoima á axilla causando muitas vezes huma dolorosa in* chação de t- do o braço : ha grande inflammação das partes, muito desassocego, bum gráo de febre conside- rável , deli io uihí« ou menos, conforme a maior ou menor violência da moléstia. TRATAMENTO. Deverá fazer-se a incisão a tempo pelas fortes fa- xa« lUamentosas, que prendem os tendões. Se a cot- lecçâo da matéria se houvesse já esteudido para a palma da r»ao então deve abrir-se eom cautella , mas franoamen- te o aponeurosis da palmar, faade ministrar-se ópio pa* ra aliviar a dôr , e irritação ; e se a febre for conside- rável . tratar-se-ha como moléstia idiopatbica. A quarta espécie be quando a matéria he formada debaixo do periosseo, ou aonde o mesmo osso está mo- lesto. Nesta espécie a dôr ne muito mais funda, e ain- da que não seja tao aguda he mais importuna que nas antecedentes , e o he tanto em alguus casos , que logo induz febre, e delírio. A moléstia he mais local do que a precedente, sendo o braço , e a mão menos affecta- dos , e a inchaçao da parte muito menos consideravel- O dedo quaju sempre se faz ltvido, cobre-se de peque < nas bolhas que coutem hain soro sangüíneo , e ameaça mortificaçâo. ' TRATAMENTO. Quando a dôr violenta acirra descripta occorre na extremidade do dedo . o induz febre , e delírio , será o n- veniente , ainda não havendo, sinaes exieruos da molés- tia, lazer suma incisão na extremidade, ou hum pouco ao lado do dedo, e levaila abaixo até ao osso; por meio desta incisão se descarregará bumas vezes alguma pequena porção de maleita de côi parda , ou somente sangue. i ^«0-^ Quando asêrm não haja borti efíeito, he conselho .d^s nuelh-ue» o cortai o dedo , ma» no primitivo estado raras ve-í-s i*erá i?to necewaiio. Quando o osS» füiejà careado ftcorrer-se-ha ao tratamento da necrosis. Em gtuai uão tardará muito em soltar-se , e Com o t^naoúlô ge poderá extrahir da chaga , depois do que se trata á a ferida c< m fios de modo que possa effeituar.se granula> ç&o , e encher a cavidade. DO FURUNCULO, OU LEICENCO* O Forunculo be bom tumor pbleimonioso , duro. circunscripto, e exquezitamente penoso , que geralmente ajpparecé em figura conica-, feopa haze está consideravel- mente abaixo da peile cireumferente. Sobre a parte rifai is elevada ha de ordinário huma pústula esbranquíçada^ ou li vida summamente sensível ao mais leve toque, e iow g.o abaixo desta be o assento- do «bscesso. A materW leva tempo a formar-se , e raras vezes se acha em gran- de quauti lade O seu assento be a membraua csllulár d«l qualquer parte do corpo. . O seu tamanho rafas rezes ex- cede ao de hum ovo de pomba. TRATAMENTO. Deve promover-se a «uppuraçfio com as catsplasrnas, fomentaçSes , e expondo a parte por largo tempo nn va- por da agoa queuíe: também com emplastos estimulantes,' e outros meios explicados para o tratameuto da suppura- çao vagarosa ( Veja ge Abscesso. ) . Quando no corpo haja disposição á formação de leiceuços. t. Casca Perwiana. \\. Preparações de ferro>« lil. Os ácidos IV. Banhos do mar. ' V. O uso dos diureticos, vomo tartrito acidti* Io de -p o tussa , nitrp , aikalis vegetaes , e mineraes. c '«-SI- DO PERNÍO, ÒUFRIEIRAS. CARACTER. Huma incbaçao inflammatoria dolorosa , algumas vezes de côr v-nnfelDa viva , porém de ordinário purpurea esou. ra, ou cô de chumho , apparecendu nas extremidades do, corpo. A dôr não he continuada , mas antes pungente , e iutermittente , accompaUhada de hjma insupportavel co- mixfio e pulsação, especialmente sen do exposta ao calor. A parte moitas vezes vem a fazer-se edèmatosa , e hão poucas sobrevem ulceraça > , caso em que primeiro se observa huma vesicaçfto , ou simples separação da cu- ticula , e debaixo appnrece buma ulcera sordiòa , irregu- lar, e dolorosa, a qu;il se b juver descuido se alargará muito. Algumas vezes termina em gangrena. CAUSA. A exposição a rigorosos $ráos de frio. TRATAMENTO. De prevenção. I Defeuder- as partes do frio exter- no com vestes dgasalbaaas , ou a applicaçao de emptastos adhesivos. II. Dando tom , e movimento ás partes sujeita* á moléstia por meio de exercicío , ou fricção. III. Endurecendo a cuiicula , e promovend > a cir- «filiação com estimulantes, como alkool, es, pirito de tereb*>nfina IV. Bannos de sotaç&o saturada de natrào mu- riatico , ou de ammonia munatada, ou alumintu. No estado inflummado I. A applicaçao tópica de alkool camphoradu jum< com ácido acetico. íl. üurna solufao de tuifàto de aluminia. 1IÍ. Aiknol de alecrim uo.n nu-ua pequena porção de espirito de terebtntina No estado ulcerado. O uaujienío recommen- dado para ulceras indoíentes. DOANTHRAX, OU CARBÚNCULO. fie hum tumor situado profundamente duro , immovel, • distíneíaraente circunscripto , appatecendo em geral nas partes pcaterioros do corpo, attacando com mais fre- qüência pessoa» d j mais de meia idade , e as qne vivem luxurics&mente. 17 o centro he de huma côr vermelha es- cura , purpurea, ou liviòa, mas ca circumferencia be muito mais pálilo , o ruultr.s vezes variedade Frequen- temente *e observa cori I;utwa areola exteuça , e de côr parda, F^. acorapanhâr'" ds huma intensa, o pondsa sen- sação ard ígíc : ppparccerj pequenas vesicaçtJes , oo pús- tulas puruLsntcj . o que r- ^pendo-so evaeuüo- huma maté- ria iír- ■\Jj., e LinJiríii vezes descobrem huma base spha- celada Ds cr^.íns••-?:, r '.ncipia por huma pequena borbulha qua cci ■< vc;.v nic'j *s piofcnda para a membrana cellular, até qae a baré se foz sa^aiamente larga. No principio al^uirma vc?. :s bo accompanhada de symptomas de in« ü:: mr.iar.r.t geral, ocrém mais freqüentemente com arre- piament03, náuseas , desmaios acompanhados de grande prostração ds forças, pulso abatido, e symptomas de ty- phus. NSo poucas veaes degenera em huma ulcera com ©pcara; al^u.-:a.< vezea be accompanoado de huma eru- pção ui.'.:ür , ou com potochias espalhadas por differentea partes do ccipo. Muitas vez'j degenera em luma ulcera com escara. TRATAMENTO. Interne. I. Dieta nutritiva , e generosa. II. Finho. III. Casca Peruviana. IV. PreparaçCes de ferro , e outros tônicos. V. Ópio. VI. Aromaticos , etc. Local. 1. ficamos do sulfato de zinco, ou de hu. ma solução de tintura de ferro muriatado. II. FementaçÕes de casca de carvalho, ou. III. Fomentaçfio de camphora tnuriatada. ~63- tV. Cataplasma anticarbunculosa. Quando ?< brevenha crosta rrcorrer-se.ha ao trata* tuento apropriado. ( Veja-se Mortifícação. ) DAS CONTUSÕES, E TORCEDUtlAS. Contnsfio be huma offensa feita nas partes brandas do corpo, causada por huma queda, pancada, ou apperto violento sem ferida, ou perda da substancia- Ordinaria- mente he acompanhada de efcafio de sr.cgue , ou outros fluidos pela rotara de algum dos va-ms mlaimcs, pela qual as par093 adquirem hnma* cô»* vou-nulha eüsura, de chumbo, ou lividx Qn^v.Jo a ofensa ha sido grave se» gue-se muitas vozes o sptiacelo. /, A torcedura he huraa afíecção local dolorosa, e in- flanrmatoria devida á dcmaziada distensão de hum tendão, ou ligamento. Isto he mais freqüente na' munheca, joe- lho, e artelho, etc. Algumas vezes he accompanhada do certa extravasão de sangue, daudo aos integumento* as Apparencias acima deacriptas Estas offensas mui frew quentemente são seguidas da perda do movimento por algumas semanas ; outras vezes d 3 hum enjçrossameuto das partes que dura toda a tka, e que em certas esta- ções , e por diversos movimentos produz a repetição do buma dôr veheraente. TRATAMENTO. Logo depois do snecesso I. lmmersão da parte poc muito tempo com água quente a 112 gráos. II. Applicaçao de sanguexugas. 111. ApplicaçOes restingentes . como ácido ace- tico em fôrma de cataplasma com miolo de p&o ou de farellos. IV. Aik'tU eamphorado. V. Linimento de sabão. VI. Borras de vinho. VII. Fovnutaçào ammoniacal, £, Sao^o molle oitavas duas. Alkool de 20 g ào* onça huma. Dissolva se e. junte-se-1 e Acetato ammoniacal onça huma. Ammoniaco oitavas duas. Quando em conseqüência da torcedora fique alsruma debd'dade, deverá fazer-se uso por ülguus dias de em- bO'P';6es de água fria ou água salgada sobre a parte, e ligalla coro huma atadura em gráo de aperto supportavek DOS TUMORES. Dos Tumores Sarcomatotos. Estes tumores são vasculares . que procedem de hnm molesto crescimento da polia, Em geral prio ipião por buma projecção verrug >sa , que em pouc » se faz pen- dente , e quo algumas veze* toma grandeza considerável. A proporção que o turuur cresce faz-se mais pezado , e puxa pela pelíe das partes visinbts , e_ de-te mo Io fòr. ma hum pé. Em iAnd? avançais faz se brando , livido, e em alguns exomplos tem degenerai > em cancro. De-ta e-pecie são os sinaes origiuaes . que são pe- quenas excrecencias qoe aromas vezes s bem acima da pelle, outras são prominentes. Elles são duros , carno. sos, muito vasculares , consisúado só em hum montão de vcí;os. Os tumores mais pequenos de-qualidade sarcomato- sa chux-o-se verru.a* De o»-dinario timitão-se ás mãos, dedos, e puden Ia , aoude muitas vezes são em grande numero , e s^o-ovem como conseqüência de moléstia ?e- nerea , aiuda que ellas não participão mesmo da infec- ção venerea. Ccllo* sfio pequenss excrecencias, ou. tumores de natureza coraifera siltiaius nos pés, ou em, seus ded>«, consis'orr. eu bu:n estado molesto da cuticula produzi- do por aperto. DIAGNOSIS. Os tumores sarcomatosos distiuguem-se de todos os mais pella dureza do seu tecido, pela ?ua vagçftlaridade, • pela falia de dôr, e inflammacaç, -85- TRATAMENTO. Quando sfio pequenos devem renovar-re ou por e&tj.- mulos fo^es , on por escaroticos segundo forem mais , ou menos .firmes em tecido : antes da applicaçao destes pò le abrandar-se a cuticnia, quando se ache dura, em ,«guã quente, rrereelhando nella a parte, ou cora fo- wentsrOes , ou cataplasma» emolientes. Os estimulantes usados oeste caso de ordinário sa.o pós rte subina , ou pôs compostos de sabtna, ou de rhuibarbp. J. Pós de ffhuibarbo compostos. jR. | és de Hhuibarbo ipecacuanha anà parles igitaes. Forme-se pós. II. Pòs de S bina compostos. R* ^os,df 5abtnK \ana °itavas dua*- Hcetuto de cobre l Formese pôs. " III. A tintura de ferro muriatado. i V. A solução de mercúrio muriatado em alkool. H. Mercúrio muriatica afiava huma. Alfa.ol de 28 gràos onças du%*. Faça-se solução. V. A soluç&o de nitrato de prata. '<, R. Muriato de ammonid onça huma. Alkool deiOgráos q. b. para solução. VI. Os scaroticos , como nitrato de prata , vm- rialo oxygenado de anttmonio , arsênico. Quando o callo haja chegedo a bum volume graude Barà conveniente tirallo por ligadura . ou por dissecçao. Se estiver pendente de huma pequena base será preferi- vel o primeiro modo; se do contrario a base fôr grande o segundo metbodo sorá 0 mais adequado ; consiste elle em cortar o callo com cuidado. Os callds devem izentar-se do apperto por mei <> de hum emplasto adbesivo grosso em cuja centro fique bum buraco em que eutre a parte prominente do callo; isto innto com freqüentes imnfersoe. em água quente be quanto basta para os tirar ordinariamente. -66- Muitas vezes também hum pequeno vesicatorio , cú,*, jo effaito be ó ievantalloe com a cuticnia , tem produzi- do a sua total extirpaçâo. DOS TUMORES STEOMATOSOS. Est*»s tumores consisterr em hnm m< lesto crescimento da membrana adipo«a : a sua pr r.Hra eppnrencia de or- dinário he huma pequena excresc^ncia branda , e ede« m^tfssa , a fOííi anvmeuthodo moitas; vezes gradualmente cnesra a v».lu:íie enorme. Não são dt-loroso» , nao são lonSmuiados . nem fazem mudar de côr a cuücula , e s6 c.osío iucommodo ao doente pelo seu volume ; oão obsi taote alíromas vezes depois de tomar h> m grande volu- cap sobievem inflaonoiação , e nlceração São brandos ao tacto p; • cidos quando sa apaipáo com o omento encerra- do uo saco heiaial. DIAGJíÍSIS. Os signaes característicos sfio a brandura do sen te- cida ; r> seu grande volume ; o não haver dôr nem in- fl ammação. TRATAMENTO. Removello, ou por ligadura, ou por destruição, este ultirr.1' - frOBRONCHOCÊLE. He este bwn fnmor na parte dianteira do pescoço formado por bum augmento da glândula thyroida. O pro- gresso da inohação be eummamenie gradual , e geralmen- te a pelle conserva per moito tempo a snã natural, ap- pareucia. Ao principio he brando , porém assim que ^ai ntrgrrren-taudo adquire muita dureza , a pelle; faz-.*e par- da , ou côr de cobre , e as veias dos iniegnmentos são varicosas. O rosto he sujeito a freqüentes affrontameu- tus, as dores de cabeça são freqüentes , como também pelo eorjpo do tumor. Muitas vezes he acompanhado de afiecçÇes histéricas. CAUSAS. Ella he considerada oomo affecção sarophulcsa da glândula t e imputada á acção do frio. Tratamento. laoeal. I. Solução de sabão , . e linimentos sapo- naceos. 11. Empiasfn mercurial com cicuta. írf. Èmpiast) gommado Com mercúrio. IV. FricçSes mercurioes sobre a parte V. Linimento volátil camphorado , antiscro-*. ph-nloso. VI. P animada oxygenaâa. Interno. O remédio quasi geral na cura desta mo- léstia lie a esponja queimada, o melhor methodo he. o seguinte. No primeiro dia depois da lua cheia O/dcente to« mara ho

naucilagens de gomma arábia se deve metter deoaixo da língua , dei- xándo-o dissolver gradualmente, e engolindo a solução, como acima. Completo este tempo, deverá repetir-se to- do o processo. Os seguintes pós sfio muito reeommeudados para so fòmarem homa hora ames do almoço pelo tempo de ires semanas , repeticdo-se de quinze a quinze dias alter- nados junto com o uso da pillula de mercúrio dada 4 noite. R- Suffureto de mercúrio \ rubro. w JUillepedes em pá >anã grãos quinze, • Esponja queimada emk 1*6- y. Aíisrure-se. A potassa sulfurada dissolvida em sgna tem pio* daztdo boas efieitus nos casos em que tem falhado a' anã grão* cinco pifava meia. . Itòras Amas. PO CANCRO. Vp^a-se Moléstia* do peito, dos tese catafrhe pela «XP'>-?içfio ao frio, e em quanto elle dura as glândulas de traz das orelhas inchão , e doem; desta se com mu- nica huma irritaçfio aos lympbaticos do pescoço, e en- tão apparece hum tumor, o qual em co«»titniç5es as- sim predispostas moitas vezes facilita o caminho ptara homa das teolestins mais formidáveis de que be susce- ptível o corpo humano, proraodo ser causa de huma longa serie de affec^Ces ecrophulosas. A glândula con. tina a a augmentar , mas o seu progresso para a matu- ração be summamcnte vagaroso; raras vezes ba cor considerável, «em se observa aqqelle gráo de inflam- mação que be commum aus absce$sos em geral, e el- la chega a hum grande volume antes de se perceber flu- ctuavao; a pelle adquire t uma côr parda, ou livida. Finalmente se forem desprezados os meios de prevenção, ba oe seguir-se a ulceraçãó dos integuraeutos, es*; ir huma matéria com certo comao, ou num coalho branca -71- «ponfa calcinada. R. Potes*a suffuradm Água destiliada Faça suiução para tomar por dia*. —12^ nadando em hum fluido delgado-. A ii fl*mmaçflo das glândulas ahaorrpnfe* do pescou ço , cansando irritação ria substancia crllular cirous de sobao , ammoniaco , e de mer- cúrio. < y\U Cotaplasmas fria* com água salgada yepã9. \%.t Ciouta pisada , e opplicad» (t pqrfa. -^73- X. Unol João , e a fluc.uação do fluido se perceba distinotamtnte , e então o progresso da supuraçáo deve ser expedi io por es'es meios. Aleun-* assento em isixar que arrebente depois do indefeolivo uso de **ltfnus dos remédios acima , e>r. qu n- •to outros recoftiinen-tSü .a evaeuação,da matéria po< dn <\a ,pequena abertura vsivular , .e numa cnsequente applica^ ção do banho alur/einoso. R Suljato '«ciduJo de aluminia onça meia. Água dettillada libra huma. Quanto mais ceuo se fizer a incisão tf nto meloor, por que impede a dffot.midade . qup laiua ve/.e* acon- tece aos inchaços d st* natureza , quaudo se deixa» ul- ce.ar pelos integumeotos. DOS ANEURISMAS. Anenrisrr.a be hum tumor formado pela ruptura da .coberta de feuma artéria , contendo sangue , e com hum movimento pulsatorio. :Póde recorrer ern qualquer parte do Kystema arterial, poro o apafe em que be mais fre- qüente he a curva da perna , a coxt da perna meia dis- tancia da bifurcação da auría , jb os vasos senaes na curvatura do mesmo vaso na área, no ptscuço , slgumas rezes no -braço, e na virilha. SYMPTOMAS. O aneurbma poplit^al pôde tomar-se como exem- plo por.ser o que «ocorre com mais freqüência. Pern*be-se ao principio hum pequeno tumor , firme, e pouco affectado de pulsação da a*teria; he acompanha- do de pouca , ou upiruma dôr. Autimenta depois em ta- * manho , faz-se mais brando ao tacto, e então tem hum -74- movimento pulsatorio mais forte , e com o aperto iofélra- mente desaparece , mas tirada a compressão lopo torna. Sobrevem dores lancinantes, e ha huma inexplicável sen- sação de tristeza, pezo, dôr, e en'or»>eci nento por todos os membros moitas vezes acompanhado de risroro- sas caimbras. Quando vai ane-nsentando o inchaço , adqui- re grande dureza, e a palpiiaç&o vi ileo-ta a este tempo diminue , nem o sangue pode já ser removido por aper« to. A perua faz-se edèmatosa, pezada , fria, e «em pul- sação. Finalmente os integumeotos em alguns casos ad- quirem huma vista livida , a pelle ca ia dia se acha ma- is delgada , estalia , gréta , forma bustella , e pelas ten- das brota o sangue ; porém a primeita hemorragia poucas vezes he funesta; o doente immediatamenb.- desmaia, desfalece , e se forma hum coalho, e feixa o orificio, com tudo a olceração depressa se exteode , e depois de huma grande ef-usão o doeute expira , muitas vezes poié.n dura raezes, e até aonos. CAUSAS. Predisponentes. Huma disposição constitucional, que de ordinário apoarece no meio da vida. Excitantes. Debilidade induzida por qualquer modo; offenwu casual de qualquer qu.iidade ; o removimento, ou destruição das partes visinhas com o que a artéria fica privada de aau usual apoio. DIAGNOS1S. Violenta pulsação do tumor, junto com estar sobre buma artoiia , he o siual característico da moléstia. Elle pôde differençar se dos tumores de outra natureza, que podem por succesxo obter bum movimento pulsatorio por estar contíguo a huma grande artéria apertando o vaso a- cima do iuchaço, porque se elle for aneurismal ha de diaiiauir cunsideravelmonte , ou desappareoer de todo. -75- TRATAMENTO. No estado primitivo , e em quanto o sangue pôde aind* ser exyfi'»>ido para fora do sacco, compressflo por meio de honra ligadura composta de matérias brandas, e elásticas adaptadas propriamente á parte, Quando estes meiof? sejão intructiferos, ha de ser necessária a op- peraçfio. OPERAÇÃO DO ANEURISMA. Em geral Feitas as necessárias preparações , e o doente em huma p« jãfçao commoda. o primeiro passo he alcançar hum perteito domínio sobre a circulação da par- te 'nferior do me abro por meio do turuiquete. Estan- do tudo isto em ordem , deve o operante com hum scal- p:llo ordinário fazer huma incisão na pelle , e substan- cia cellular por todo o seguimento do tumor. Ficando este a*sim exposto á vista, nelle se fará bum pequena abertura oom huma lanceta de sufficiente tamanho para lhe entrar bum dedo; então suavemente se deve abrir to- da a cavidade de buma extremidade a outra por meio de hum bisturi romho , debaixo para cima , e depois de cima para baixo. Segue-se depois limpar a cavidade io que contiver por meio de huma esponja. Estando isto executado, deve afrouxar-se o turuiquete para descobrir a abertura da artéria ; conhecida que seja , renovando a compressão deve introduzir-se huma tenta de fôrma que se possa levantar o vaso , ou pegar-lhe com o tenacuio, e tendo a*sim exposto á vista se deve segurar com hu- ma ligadura forte em roda delle por meio de huma agu- lha curva, e romba cousa de meia poUegada acima da, abertura para o tumor. A porção da artéria que fica en- tre as duas ligaduras deve cortar-se para evitar alguma hemorragia secuuuaria. A porção inferior da artéria tam- bém deve ser ligada do mesmo modo , e as pontas das ligaduras sendo levadas acima da ferida , esta deve tra-t ta.-se cubrtudo-a com fios brandos, e hum chumbo , ou mexa de uuguento emoliente. Então se deve pôr so« hre tudo^ huma almofadinha de panno de linho segura -79 com buma atadura passwd» lerernewte á .roda do mem- bro O d ente depois fteve ser conduzido para a cama, e o'membro pisío em huma situação relaxada aptoisdo em hunna ai mo faria-» e coberto» cot.-, flanella quente. T^nto Dt-sta como em as de "toais operações de*ta natureza i-e- rá cautella deixar o turníquete sobre o membro, roa sdmv gráo altura de aperto até passar o perigo de hemonhagia. He recommendação dos Cirurgiões modernos, em to.» dos os casos em que esta pratica tenha lugar expor a artéria em situação conveniente1 acima do tumor , e seguralla por ligadura no modo que Vamos a descrever para o aneurisma popliteal. - • Para o aneurisma popliteal. .Hunva íncisfto feí« ta por tte& pollegadas no meio, ou abaixo do me* io , è parte interior da ctoxa em huma direcção o* bliqua cruzando a borda interior do músculo sarto- lio. Este depois de estar deseuherto se deve puXar* pira fora da coxt , e logo se ha de ver a faixa, quó cobre os vasos feiimraes. Então se fará hume leve inci* sao com sumiria cautella por entre esta faixa , e ficando por esto rrodo a artéria á vista se deve separar das suas et miexões 1 tieraes com a faca, on com a aju ta de hu. ma espátula delgada. Entfio se deve passar huma ligadu- ra dotrada por detraz delia por meio de buma teuta furada , e curva , tendo cuidado de não incluir a veia fe« ifcural contígua , a qual eatá situada na parte interior, e* o nervo que se acha para a parte de iôra da artéria. Então se dividem a? ligaduras, e se ata cada huma cou- sa de meia poUegada distaute huma da outra DepoHf divide-se com cuuíella a porção intermedia da artéria , 6 as pomas das ligaduras tiradas pura fora da ferida , cu- jos lados devem conservasse uuidos com ataduras de? emplasto adhesivo para eoocluir huma união por meio da- primeira mteuçáo. t O tratameuto subsequente deve ser em tuao súmilbouie ao que aoima se descreveo. Passados doze dias podem remover-ae as ligaduras com seguran« ca | e sem perigo. -77^ DO FALSO ANEURISMA. O aneurisma falso he hnm tumor procedido de hama extravasa© de ?aogue de huma artéria ferda , ou rota para a membrana cellular. SYMPTOMAS DIAGNÓSTICOS. Elle apparece na forma de bum pequeno inchaço oompressivel , tendo hom forte movimento pulsatorio. O progresso do seu augraent * vareia em differentes casos; algumas vezes o seu augmeuto prosegue mui rapida- mente, em outras occasiÓVs esta mexes, e anãos pa- ra chegar a tamanho considerável. He muito mais es» palhado que o aneurisma verdadeiro , e não pôde camif elle fazer-se desapparecer pela compressão. Os iotegu- nientos cedo mu tarde perdem a sua appareocia natural, ulcerS-o , e deixáo buma ruptura ao sacco, ainda que alguns o não fazem até que o tumor haja chegaéo a hun» grande volume. O aneurisma falso adquire i uma appa- rencia lívída , ou variegada, as veias fazem-se vaneo- sas , segue-se ulceração, e o sangue se evacua. CAUSAS Houia abertura na artéria qualquer que seja a cau- sa ; ruptura por violência externa ; picada na sangria, corrosfio por ulceras. TRATAMENTO. No principio da moléstia , compressão; ncs períodos mais avaugad^s a operação do modo que acabamos de descrever. ( Veja-se Àueuiisma.) DO ANtURISMA VAR1COSO. O aneurisma varicoso, ou venoso pôde considerar- se como huma combinação das duas espécies anteceden- tes , sendo hnm tumor que consiste em huma effusáo do -78- fangrj© da artéria para a veia adjacente produzido por huma ferida da primeira. Depois de ter chegad > a hum certo tamanho , frequentemenie fica parado sem alteração nem augrnento por annus, e algumas vezes por toda a vida. SY/MPTOMAS DIAGNÓSTICOS. He notado por huma espécie de movimento tremulo ma veia, e homa espécie d? assobio causado pela pas- sagem du sangue por hum pequena abertura ; pelo tumor Dão "ser affectado com a compressão da veia por baixo; pela sua diminuição , ou por desapparecer com a compres- são da artéria; por buma pulsação mais fraca na parte debasxo. desta , do que na parte debaixo do membro da parte op posta. TRATAMENTO. Compressão aisir» como se recommeadoa no estado inicial do aneurisma verdadeiro; quando a operação ve- nha a ser inevitável, ella se na de praticar pelo modo acima descripto. DA HÉRNIA OU QUEBRADÜRA. Hérnia he a sahida de qualquer víscera para fora da cavidade própria. Ella toma denominações diversas .se- gundo a sua situação ; v. g. li etnia inguinal , ser o tal y femural, umbilical , veutral , etc. ; também pelo que encerra como enterocele quando contêm somente in- testino ; epiplocele contendo só omento,- entero-eptplo- ceie contendo omento , e intestino; igualmente pelos seus differentes estados, como reduzivel, irreduzivel,8traag ala- da , ate. DA HÉRNIA FEMURAL. 1. No estado reduzivel. SYMPTOMAS. A sua primeira apparencia he a de hum -1T9- tnmor situado cousa de poUegada e meia da parte de fo- ra do en»";fl abdon iníü cm huma linha desde » púbis pa- ra o anterior superior processo es; in(">«o do ilio. O saoor> hernial primeiro apparece no abdômen em hu- ma abertura formada em burisraos; ou he enteropiplocetô se o tumor he mais itual que no estado precedente; com tudo he edematoso , e quando be reduzido pri- meiro sobe o intestino com o som que acima disse- mos , e depois o omento , que por mais solido entra va- garosamente. CAUSAS. Predisponentes. Debilidade induzida por qualquer modo; diminuição do elasticidade , e resistência dos ro sculos, e seus tendôes; má conformação das par- te*. Excitantes. Pancadas , grande exercício muscular , grande «perto por nimia gordura, eu dos vestidos , pre- nhez , agitação violenta do corpo , andar a ca-alio, ou em sege em que se apauhem saltos > ou movimentos for- tes , e irregulares, etc. -80- D1AGNO&IS. Os caracteres distinctivoa que .assigoalAo hnm toraor bernial , são db*ien*ão quando ha toese , facilidade em recolher-se ao abdômen, quando o corpo se acha em posição hoíisootal , tornarem 'a appareoer , pondo-tse o corno em posição recta; appareoer primeiro na virilha, e o"ahi baixar ao scroto. Do hydrocele. Reconhecem se por .principiar a fof~ "mar-se na parte mais haixa do r*croto-, e d'abi «ohindo gradualmente para o annel abiominal; pela sua fluotua- çfio , e transparência, symptomas que nas outras.herniaa lalffio. Na hérnia , o testículo pode geralmente teoo- nhecer-se pelo tacto de baixo do tumor , no rydrQoele o testículo flca envolvido na substancia da tr-enaoâo., o' difBcilmente se pr>de apalpar. O hydrocel Mé nao ter grande volume não se dilata' com o tossir. Do testículo augmentado. Vejão.se Moléstias dos testículos. Da Hemalocele. Veja-se Hematocele. Da Varicocele. Todos os sigoae* da hérnia redu- zivel estão patentes na Varicocele. As duas rrele^iaa podem diftiOftUir-.se , porque estando o corpo em porção horisoutal depois de reeuldido o tum<>r ao abdômen , faz- se huma compressão firme sobre o annel ab Io minai , e cnidadosameute se conserva , até que o corpo ?e ponna a piumo ; então se o tumor tor hérnia, nao pode toruar a apparecer em quanto se não remover a compressão. Pelo contrario rge tor vaiicosa, depitssa torna com augmentado volume. O tumor ua ultima mo- léstia lambem otlerece ao taoto huma irregularidade vis- cosa o que &e não o-b*erva na heinia. TRATAMENTO. Depois de reduzido o tumor, o que neste estadq facilmente pôde executar o mesmo doente , o methodo universal de ecubaraçar a sabida he a applicaçao 4e huma funda. -81- Na hérnia oHioaria o sitio próprio para applioar a al- rhofada da funda he no meio entre o púbis *ymphy?»is, e a espinha do ilio. Nas hérnias muito grandes a almo-* fada deve ser levada para mais perto do annel abdomi» nal porém nunca totalmente «obre o púbis*. A funda 'le- ve trazer-se dois annos sem qué por causa alguma se alargue. 2. Vo estado irreduzivel. Este be o estado da b^rnia em qoe o tumor he in- capaz de ser recolhido ao abdômen por compressão ex- terna. Ella muitas vezes nestes casos angmenta muito em volume. CAUSAS DO ESTADO IRREDUZIVEL. > 1. Ter deixado o tumor sabido, e pendente por mui. to tempo , depois de haver chegado a volume conside- rável , e oeste cí^so o abdômen lendo prebeortudo o lu- gar das partes sahidas, já não as pó ie admillir, pois lhe são já como estranhas. ' 2. ■ Ligaduras membranosas , conseqüência de infl ím- • mação , e qne se cruzão por deljraz do tumor enuhara* ^Çando as»im o recolhimento do seu contheudo. 3. Adhesão das partes sahidas a->s lados do sacco, 4. Contracção do sacco1 no seu meio. 0. Estado scirrhoso do omento, Tratamento Deve-se procurar apoio ao tumor por meio de hum apparelho chamado Funda de sacco. Gonsíste elle em hum simples sacco de panno de linho prezo por humas 6- tas a hum ciuto do mesmo panno. Assim tem lugar buma compressão firme sobre a parte , a qual embaraça maior sabida, e em varias oocasiOas tem acoutecido hu.n absorvimento da substancia adiposa , e por fim a reduo- ção do tumor. Em casus que se julgava irreduzivel a ■hérnia, a applicaçao da neve, e aperto do scroto re- duzirão as partes saaidas. ( Veja-se Tratanaeuto da hér- nia stran^ulada. ) -83;- 8. No estado stotngulado. No estado strangulado da bprnia ha tal compressfio dos vasos sangüíneos que excita iuflAmmaçãn . e inter- rompe a passagem das fezes pela porção ganida. SYMPTOMAS. Sensação de contracção no abdômen na pp.rfe sope- rior , ou no embigo ; «freqüentes arrotos ; vômitos de matéria biliosa , e algumas vezes feculenta ; obstinada constipação ; pulso apressado, e duro; o tumor duro, e edematoso ; o abdômen faz-se molesto , e doloroso quan- do se lhe toca ; vèm suor copioso pelo corpo ; o oulso faz-ae pequeno , soluços enfadonhos ; èignalada expres- são de snxiedade no semblante. Estrs symptomas pa- decem alguma remissão, porém repetem com d< brada força. ^ iSe promplamente se nfio effeitua a reducçfio , suoçede a mortiSc^ção do intestino , então o doente depoi- de padecer dôies intoleráveis de repente cobra descauço:.; o tumor arroga huma côr purpurea, ou de chumbo , ede tezo e elástico se converte em brando , e molie , e tem bum estado -etBptyseraatoso ; o abdômen faz se 'mais tenso , es soluços mais rigoro«o?; o corpo cobre-se de «uór fiío , e gliirin^so ; os t«ínos fazem-se vldracentos, o pulso he irregular ainda que mais brando ; o doente soce- ga, e conserva os sentidos até ao fim , e muitas vezes expiia com a enganosa osperauça de melhorar. CAUSAS DA STRANGULACÂQ Excitante. Pôde ser qualquer das causas que derfio origem ao tumor. ( Vejao-je Causas da hérnia irredu- ■iioi.; Aproximada. Aperto can«ado pela inflexibilidade das p*:eH que apeitão o interino sahjdo. [Aeja^se a -Operação para a hérnia .stranguiada. J -83- - tratamento. O primeiro objecto hade ser a diligencia para con- verter «s partes sahidas a seu próprio lugtr pela ope ração chamada Taxis. Para esfe fim , tendo o doente evacuado a oupima que puder, se deitará de costas com o pelvis elevado por meio de hum travesseiro ao nível do abdômen , a« coxas elevadas ern angulo recto com o cor- po , e tao juní^s que por entre eílas, só caiba a mão do Cirurgião. Desta maneira todos os músculos, e a- berturss do abdômen ficão relaxados. O Cirurgião pos- to do lado direito do eufermo deve abraçar com a n«*o direita a parte mais baixa do tumor , e a parte suporior aoudo entra para o abdômen com o in- dex , e polegsr da roüo esqoerda ; a compressão da mão direita deve ser firme , e continuada , e a da esquerda mpio pode dar-se para aliviar a força dos VOuu;U>8. VU Oi puicantes em geral sáo prejudiciaes, -84- excepto quando os simplomas sfio lisreíros, e quando não bajão vm iios. VIU. ' As tomeuuçGes sfio iufeiiores ás applicaçO- es uía»; com tudo se o tumor estiver? muito duro, eu scroio muito iufJammado, ellas juntas com as bixas tem produzido. n>uno bons etteitos. Se falharem os remeoios aci ra indicados , o único recurso he a operação para soltar as partes apegadas. OPERAÇÃO. i Deitado o doente em posição adequada , rapados os Cabellos da parte (se os houver), e feitas outias prepa-, ra^Õ-s convenientes, deve agarrar se o inmor com firme* za na mão esquerda em quanto sa faz huma iocisad nos* integumeotos por toda a sua extençáo , se elle nfio for» muito gran \e. Deste modo se divide a pelle, e suba— ttíucia celluiar , e mostra buma delgade faixa , a qua^ he indicada pelo externo músculo oblíquo. Pelo maio dédia se deve então fazer huma pequena abertura para iulroducção de hum Üireclor, pelo qual se de?e dilataç- pára cima até huma pullegdda do annel abdomiuai, e do mesmo modo para baixo a.é o fundo do tumor. A sje- gunda coberta do sacco , ou o u usculo cremaster fica logo á vista , e sendo dividido exactamente Cuuío a iai- xa acima, fica exposto á vista o nte»mo sacco. l^n- táo a porção anterior , e interior do sacco se deva ie- vantar; e tendo por este modo separado do seu coo- theudo , pegando-lüe com dous de jos , se ltie Iara hum buraco pequeno em direcção norisontal, depois se dilataiá Cauielosameute como as túnicas piecedeoies. Segue se èutio remover o aperto: para venficar o lugar em .que eilb existe , se deve introduzir o uedo por entre o intes- tino , e o sacco , e levar o mesmo deuo acima dt» b.,ca do tumor. Elle se bade eucomrar em buma dtsias si- tuações, ou na abertura para o ahdou.eu cousa de pol* tfe0auu e >roeia para a banda de lora , e de oima dj an- nel abdominal , ou uo mesmo auuel abdominal, ou uo fttegmo sacco engrossado aohremaueijca pelo. pievio gpçito -^85- de funda , ou comprimindo as partes por meio de.alguma djvisoria que se baja formado cruzando sobre elle em conseqüência de ioflammação. Para dilatar a parteaper- tada , o dedo deve então guiar hum bisturi de ponta romba, o qual cuidadosamente be. passado acima pe'a, parte de fora do sacco, se o aperto for em qualquer dos primeiros -itios mencionados,- porém passará por den- tro deile , se for no ultimo ; e tendo chegado á parte desejada , se deve fazer bum corte pelo tendão , ou ou- tra substancia resj«teate e u linha recta para cima , de BUifit-ienie extenção , para qoe se possão introduzir as partes que estiverem de fora. Removido assim o aperto , devem examinar-se cui- dadosamente as partes lacerada». Se o intestino estiver sam , não se dòe quando lhe tocão; á côr parda adquiri- da pela strangulação depres.-a minora , e inteiramente* desaparece , e o sangue sendo apertado em buma veia logo torna com velocidade. Estando pois o intesti- no sem offensa , deve immediatamente sèr introduzido no abdômen , cortando cuidadosamente qualquer adherencia que se haja formado entre elle, e o sacco. Se pelo contrario á offensa padecida pela strangulação tosse tal que indu- zisse mortifjcação , elle se bade achar pardo , escuro , ou côr de chocolate , cuherto de huma camada de lympha coaguiavel , fétida , e ihtermiado de nodoas roxas , 011 côr de chumbo , as qua?s comprimidas com o dedo logo' rebentão. Em casos taes he recommendadu o tratamento seguinte. Se só estiver ofíenditla buma pequeua porção de cilyndro , deverá passai-se numa ligadusa pelo mesenterío fcm ângulos reolos com o intestino , e então pelo sueco hernial , e então ficando o intestino prezo á abertura se for- máo adhereuctas , e be produzido hum ânus artificial. Com tudo esta abertura em alguns c s com ligaduras muito finas , as quaes se devem deixar penduradas das bordas da ferida. A ferida externa deve» fexar-se por sulura, o doente deve conservar-se de ca* ma y e procurar-íbe descanço por meio de opiatas. DA HÉRNIA CONGÊNITA. A hérnia congeqita he a sahida de algum dos infes» ticos contidos no abdômen para a cavidade da túnica.va- ginal do testiculo , eausada pela falta da adherencia ordi- nária dos seus lados depois da descida dos testículos no principio da vida. He mais ordinária nas crianças pouco tempo depois de nascidas. Distingue-se do bubo- nocele em não se achar pelo tacto o testículo no fundo deste tumor, o do bydrocele do cordão spermatico , com que muitas vezes se equivoca , porque nelle , feita a com- pressão sobre o annel abdominal, estaudo o doente deita- do em posição horisontal, e havendo-se recolhido o tu- mor, posto o doente em pé, não torna a víscera a des- cer. ( Veja-se Diagnosis do Bubonocele.) Na hérnia congênita , antes da applicaçao de huma funda, he couveniente verificar attentameote se o testi* colo já tem descido para o scroto. Se assim não for > nunca se deve applioar a funda, porque totalmente im- pediria a descida do testículo que ainda se conserva no- abdômen. DA HERNÍA FEMURAL , OU CRÜRAL. O sitio da hérnia femural he a parte de cima, e di- anteira da coxa passando para fora as vísceras impellidas pela mesma abertura, por onde os grandes vasos san- güíneos são transmittidos para a coxa , e por consequea- cift. n°r baixo do arco crural, ou ligamento de Folfopia, -B7- O tumor, ainda que ale-umas vezes situado immedía lamente M.hre os vasos femuraes, quasi sempre lhe fica na ilbarga interior, pois nas partes interna, e lateral da baiu' a eca que estãc eucerradoa , e junto ao ramo do psso púbis, aonde precisamente fiada o enxerimcnto da curvatura do arco , e na parte de dentro da grande ve- ia iliaca ha bum furame sufficientemente perceptível , e quasi redundo , no qut*l eutrfio muitos lymphaticos. Aign- roas vezes se acha junto ao dito furame huma glândula lymphatica , e as partes que formão a hérnia crural sem- pre pas.vfio por elle, consequentemente podemos cha-» mar.lhe com propriedade annel crural. Huma só glândula posta neste annel, hade impedir a Sabida das partes contidas no abdômen; porém se homa porção escorregar. por entre ella de forma que saia pa- ra tora , «era muito difficultoso distinguir logo a hérnia. D1AGN0SIS, Distingue-se da bubonocele pelo tumor estar situa- do mais fundo , e mais lateralmente; e o adnel dos músculos abdominais , que inteiramente está por cima do tumor na hérnia femural, completamente cerca as par- tes na hérnia ia guio ai : diífere do bubso no estado re- duzivel pela capacidade da reducção ; no estado estran- gulado pelos symptomas da strangulação : difere do abgcepso psoas pela fiuctuição do tumor que ba neste ebscesso pela dôr que piecede , e coutinúa por mnito tempo sendo profunda, e situada nos lombos, TKATAMENTO. O tratamento explicado para a hérnia iuguina! , pe- la maior parte hade ser applicavel ás espécies de que agora tratamos. Nas diligencias manuaes para a reducção, o tumor deve comprimir-se em direcção para cima , e para dentro pare a parte do abdômen, e ao mesmo tempo para bai- Xo para o púbis. A operação para dividir a parte que causa a etraa» gulaçao be a seguiute. TT-S8- : Depoisf de serem feitos ós preparos convenientes, a de ser dividido o sacco herníal , se ha de iotroduzrr huma sonda cauulada pela bsoda interna do intestino até entrar no antiel crural; eotãb segtfra-se com a mão esq lerda firmemente apoiada sobre o ramo do púbis dé modo «que as costas da cannla fique n viradas para os' intestinos, e o canal para a sympbisis do púbis. Então ee deve levar por dentro da canuia hum bisturi de folha estreita, e romba até entrar pelo andei; depois ambos os instrumentos» hão de »er levados pára dentro cora toda a cautella áo longo do ramo para o corpo do púbis , trazen- do os ambos para fora ao mesmo tempo. FiéaOdo pnr esta-maneira dividida a extremidade do arco crural , as partes se tião de reduzir com a ttlaitfr facilidade, e as- sim se evita o perigo de ferir o ligamento F> llopiano, e os vasos spermatíco , «gástrico. Gora tudo pôde acon> tecer que este processo não seja adequado para soltar as. partes , e então foz-se necessário o seguinte. Faça-se huma incisão pequena entre as fibras do ■músculo oblíquo externo, cousa de meia - poUegada aci- rt»a do ligamento ,"e passando cuidadosamente iruíh direc- tor immeiiatameute por baixo do Hgamento, e porei- ma da artéria , a qual está chegada ao ligamenso, cor- te-se pela abertura do director. Se feito isto se achar -aperto ua boca do saco, deve Cortar-se para dentro pa- ' ra o púbis inclinando a faca de Pott hum pouco para 'baixoj .*■ DO' EXGfaPHALOS. -No Exomphalos ou hérnia umbilical, alguma das vísceras do. ahJomen, oq mais freqüentemente o epiploou sahem pelo embigo, e bem como ua* mais beraias fioao envolvidas éiu hum sacco formado pelo peritoueq. He mais trivial ua iufancia pouco depois do nascimento No hstá'do adulto, Jás pessoas gordas, e mulheres pejadas "Sfio'as mais expostas a esta mjoleslia por cauia da aug- "'mSütada graiideáa do utèro. .-,.. i r> - -juo o. 89- TRATAMENTO. A prompta , e própria applicaçao de huma cinta , oo fnxa forte com hum emplasto n 'hesivo bastará omi- tas vezes para efíeiluar a cura. Q-nn <<• e*ta ve não coneijra, deverá recorr-r-ge a huma funda elsstica pró- pria para este fim. Fazendo-se necessária a operação , hade fazer-se hum corte na psrte mais pendente do tu- mor, e estando patente o sacco, hade introduzir se o dedo por baixo do que nelle se contém dirigindo o bis— turi de Pott, com o qual se deve dilatar o teodao que forma o aperto , e deste modo se hadp evitar o perigo à? excitar inflammação pela sufficiente exposição da ca- vidade. As outras espécies de hérnias , v. g. a ventral , a obturator, a i-mhiatica , a labial , a cystica , e diapnrag- matica são muito raras. Os seus tratamen <>s podem deduzir-se do que temos dito da hérnia , e da femural. DAS OFFENSAS DO CÉREBRO. Por Violência Externa. As offensas feitas ao cérebro por violência externa bfio sido dividida* em dgolir, vagaro- so, ou intermittente; outras fraco, bran- do , e igual. V. As pupiKs dos olhos immoveis. \I. As extremidades frias, poré.n os músculos dos membros coo.*ervfio seu tum natural , e não se afrouxáo como uo estado de com- pressão. E*tes symptomas eootinuaõ por mais, ou menos tem- po, durando horas, dias, mezes ; e, ou termiuào em iuflammação do cérebro , ou a respiração gradualmente -91- se liberta ; hum calor natural se espalha por todo o cor- p<* , o doente começa a fazer-se sensirel ás impreí.<5es . exteru s , c poucu a pouco melhora. Com tudo muitas vezes segue-se ficar hemiplegia , strabismo, e fatuidade. TRATAMENTO. Em similhantes accidentes tem sido recommendado o uso de .estimuh>s diffu*Ívos , e de poler.sos cordeaes, como vinho ammoniaco , alkool, vesicatorio , e sina- pismos áos pés. Alguns desapprovão este methodo de« tratamento e aconselham sangria no braço, ou n i juarular, ou artéria temporal; purgantes drásticas, anlimoniaes, mistura salina com vinho an'.imido. He recommeudavel a ruijdnra doantiinonio cora opio„ R. Tintura de ópio. oi fatias duas Pinho de antimonio tartarisado oitavas seis. Misturese para tomar dez gotas de seis aseis horas. Tambe o tem produzido optimos effeitos >s vesioa- torios sobre o craneo , determiuando os fluidos para a parle externa. Igualmeute se tem feito recoramendavel huma inci- são na parie offeulida, e huma cataplasma emolliente sobre ella. A operação em casos ordinários hade servir só de aggravar a affecção; porém quando a concisão he cora. biu.tda com fractura, *e o playo acima dita for sem pro- veito, deve recorrer-se ao uso do tiepano como meio possível d« aliivio. DA COMPRESSÃO DO CÉREBRO, Symptomas característicos. I. Perda de sensibilidade , e de movimento vo- luntario viu to de vagar, e não de súbito, como no estado da offensa precedente. -92— II. Respiração com stortor , indicando a presença da apoplexia. llí. O pulso summamente vagaroso , opprimido , e ine^ular, porém menos iutermittente do que na ccucossão. IV, Os n ü^culos dos membro? relaxados. V. As pupilas dos olhos muito dilatadas. CAUSAS. Abatimento do o»so com frpctura. Fractura com ex. travasão de saogue. Extravasão de sangue sem fractura. EfUSão de matéria em conseqüência da infiammaçAo. TRATAMENTO. O primeiro rbjecto he reconhecer o sitio, a natu- reza, e s extençâo da offensa. Quando se não pus. sa reconhecer por Oura exame superficial , deve rapar- se a cabeça, e observando irequentemente se bade des- cnbrir a parte que padeceu a oiteosa por huma noíoa infiammatona, ou pequeno tumor, ou pela inquietação que o doente mostra quando se lhe faz compiessâo , ou p> r elle freqüentemente levar a mão a huma parte es- pecial da cabeça. Descuberta finalmente a parle , deve fazer-se hu- ma inci-ão pelos integumentus atè o osso O tratamento subsequeuce bade depeuder do estado em que se achar a parte. Se houver ftactura , < u abatimento de o«so . instan- taneamente ^e deve reconer á ope açfio. Nao haveudo fí.ictura nèm abatimeuto de oc-u , depois de cuidadosa- u-eute t>e bav^r ob;ervado não haver sitio al^um dè. oi te usa, pôde cuucluir-se que os sympU-u as provem de huma extravasão de sangue, de que Lv sim.l quasi cer- to o nao sahir sangue algum depois do re.novimento do pericraueo, ou havendo o osso perdido feua appareocia natural, e ter aúquindo huma cô; e.»branqi.-içaJu , ou amaiella escuta. Ne.^te caso o tratamento. autipuli^.istjco íccommendado nas coucuesSes se deve u&ar piimeiru; q -93- se depois da experiência ainda continuarem os sympto- mas, deverá recorrer-se á operação gera demora. OPERAC,AO. Feita a incisão, applica-se o trepaoo com o seu unex • perfurador, inoiniudo na sua circumferencia maior porção de osso abatido que do são; dadas algumas vol- tas para segurar o trepano em sua situação , se lhe de. ve tirar o perfurador do centro por não ser já neces- sário , e o operante deve prospçuir com grande cautella, usando de hum movimento semi-rotatorio , fazendo rodar o instrumento huma vez para a direita outra para a esquer- da , escovando de vez e *-> quando os dentes do iustru • roento das partículas nelle accumuladas , examinando muitas vezes cora buma tenta todo o reco feito no cas- co para observar te alguma parte se acha furada. Logo que e»teja deve haver dobrada cautella fazeudo apoiar o instrumento unicamente sobre a parte iu perfurada , até que o osso esteja solto de modo que possa levantar-se com a tenaz, ou elevador. Patente deste modo a parle interna do craneo , se p objecto da operação for reduzir a seu lugar huma peça de o.sso abatida, el!-i se deve reduzir a .-er: lugar por meio de bum elevador. E-te. obra como alavanca , çnjo fulcro deve ser a parte sã do osso , ou o dedo pos- to sobre elle. Se huma accumnlaçao de sangue houves- se dado origem aos »ymptomas então o fluido se esti- ver situado entre a dura mater , e o ,osso bade ter sa- bida Irauca ; se estiver junto debaixo da dd\» mater, esta membrana hade estar tensa» escura, e atê mesmo livida. Neste caso . faz-se ueces»a;ia a abertura. Deve executar-.-e isto fazendo huma leve incisão com hnm es- caipel até que se possa iutrcduztr o director , sobre o qual se coriará a membrana quauto haste para dar sabi- da ao fluido. Se feita a uperaçao ficarem pegadas ai* gomas pontas de osso aos lados do orifício devem tirar- se com a tenaz, ou elevador. Para o tratamento são necessárias as regras se- guia les. ^-54- Se a operação foi executada para fractura ou abati- mento , deve eff«»ituar-8e a união pela primeira intenção, excepto quando se espera a sahida de algum osso. Se foi feita para evacuação de sangue ou de matéria , ( Veja-se lwflammaçSo do Cérebro) a chaga deve eu* rar-se paio modo mais prompto e facü , e convidada hu- ma suppuração por cataplasmas emollientes. Certas partes da cabeça são apontadas , e conside- radas como impedientes, e impróprias para o objecto da operação acima ; taes são o curso do seuo longitudinal, as margens cruzadas do osso occipilal , O angulo anteri. or , e interior, de cada osso paiietal, e a parte que tmmediatamente cobro o seno frootal ; mas em casos de summo perigo uenhuma parte he vedada. Talvez a par- te unicamente impediente seja a ultima dita. Mr rJey inventou huma serra, com que as pontas sahidas do os- so podem ser removidas de moio que admittão o eleva-* dor com perda de mui pequena porção de osso ufio cf-. fendido. Esta em qualqoer parte que seja admissível de- ve ser substituída ao trepano. CONSEQÜÊNCIAS DAS OFFENSAS DO CÉREBRO. Do Fungo, e Hérnia do Cérebro O Fungo he simplesmente buma prominencia exa- berante de granulaçóes sobre o nivel do craneo , nas- cendo úe ordinário da dura mater, ou dss bordas corta- das do osso graoulando superabundantemente. Hérnia do cérebro he bum tumor formado pelo aperto de sangue que foi extravasado para a substancia do cérebro , devi- do ao molesto estado de seus vasos; induzido por huma das causas antecedentes. O fluido derramado se o casco estivesse inteiro havia cora toda a probabilidade induzir apoplexia ; porém quando ba huma falta de osso de mo- do que o deixb espalhar, elle carrega sobre a supe.ficie do ce;ebro, e suas meoinges pelo espaço vasio, e abi lór.na hum tumor, o qual continua a augmeutar em ta- manho até que a supertioie do cerebio vem a estar tao -55- dllatada que lhe dâ* passagem , e então régurgi'a o san* gne para fora , e íôrma huma coalho. TRATAMENTO. Dos fungos. I. Moderado aperto, e continuada ap. plicaçfio. II. Salpicar a excreecencia com Myrrha empo ou pedra calaminar. Va hérnia. \. Deve cuidadosamente evitar-se qual- quer aperto , e em geral nao be preciso mais qne applt- csr-se hum simples emplasto , logo o coalho principia a gofejar, e o tumur se consome. II. Também tem havido casos , em que se tem usado felizmente de as cortar de v.ez em quando. III. As ligaduras, e síipticos sfio perigosos, e devem evitar-se. IV. Se a hemorrhagia fosse tao grande que ame- açasse perigo , deve remòver-se o coalho, eXj ôr o vaso san^rante , e se lhe applica- rá alíum astriogrente vegetal diluído , como infufão de galhas. Da Jnflamtnação do Cérebro. O tempo do acces.-o da lnfiammaç~ão do cecebro, sendo procedida de violência externa, he geralmente o sétimo, ou décimo dia, algumas vezes não obstante só vem depois de algumas semanas. SYMPTOMAS. Vertigens, náusea , e vômitos , ou violento risror de- pois de alguma dôr de cabeça ; a pelle aquece ; o pul- so duro e rápido dando a seusação de huma delgada corda vibrada, o rosto córado; a túnica conjunctiva di- latada com sangue, e neibt molesta sensibilidade ao ma- is leve toque; a pupila contratada: o parecer carregado — 96 r- delirio frenético. Examinando a parte offendida sempra se acha dorida , e edèmatosa ; huma inflammação ery- sepelatosa algumas vezes occupa todo o casco , e se ahi ha chaga ella toma buma côr parda , está cuberta de lympha transparente , e acompanhada de huma dôr pai- pitaute espolbando-se para as extremidades. O pericineo iruitas vezes se acha despejado, e o osso branco , ou cuberto de bum ichor santrniueo. T O paciente, ou morre oeste estado de loflammaçfio, ou os symptomas primeiros desaparecera sobremaneira , e seguem-i-e-lhe os de suppuração. Sobrevem arrepiamen- tos mui fortes ; a buma c« nt'ouada vigília segue-se stu- por , ou coma , e deptis hemipleffia ; a pupila dilata- te; a ouriua , e fezes .sahe o involuntariamente; sobre. saltos dos teudóes ; convulj-Ges , e a mort s as infa/. íiveis conseqüências nao se lhe accudindo prcmptamenle. TRATAMENTO. f I. No primeiro estado fazei a diligencia \ por alcançar a resclução da iufiamma- y indicações, «/ çao. J 2. Depois tendo lugar a suppuração , dar \ sabida livre á matéria. I. Por copiosas sangrias . e pelo tratamento anti- pblogistico recommendado na Midecina pa a o phrene- sim ; pelo uso tópico de cataplasmas emollieutes , e fo- meutaçOes. 2. Pela operação executada segundo dissemos na compressão do cérebro. Tirado o osso se a matéria estiver entre este , e a dura mater, ella sahe promptameote; porém se estiver junta debaixo da dura mater , verificado pela tezura da dita membrana, e pela evidente fl ictuação de hum flui- do debaixo delia, então deve ab-tr-se com toda a cau- tella era fôrma valvuíar, e de suiíiciente extensão paia evacuar a maieiia* DAS MOLÉSTIAS DOS OLHOS. Da Ophthalmia , ou Inflammaç&o dos Olhos. p • .. { Ophthalmia das membranas. Espécies. j (jpbtb lmia do tarso. SYMPTOMAS. Da ophthalmia da* membranas. Dôr penetrante limitada a bum ponto, como se fosse causada por allise achar matéria estranha; grande r-ah-r , e vermelhidão; as partes inchão ; e os vasos do cluo nso só engrossão , e se fazem turgidos . m^s apparecem em maior numero que no estado natural; g.ande dôr ao menor movimento da pupila do olho; molesta sensibilidade com a luz ; effnsão de lagrimas da glândula lacrimal de natureza ei. comute ; se a ioflammaçfio cresce he acompanhada de huma disposição febril. Depois de maior , on menor continuação , esta" ap- parencias gradualmente abatem , nu cessão iuteirameute ; porém em aliun* casos ainda que o doente fique livre da dôr , ainda fica tumor, e febfe symptomatica, e a ver- melhidão nos olhos,- e os siuaes externos de inflamaria- ção , e cuntinu&o a existir muito tempo depois de have- rem cedido os vutros -ymptomas. No decurso, da inflammação muitas vezes se forma o pequenas ulceras sobre a cornea , e algumas se formão pequenos depósitos de matéria entre as suas lâminas os quaes freqüentemente endurecem em malhas brBncas opa- cas, que em parte , ou totalmente impedem a entrada da luz. A matei ia algumas vezes também se diffunde para a cavidade do olho, e ou se conserva ementado fluido, ou se engrossa , e produz hum apego permanente do Íris, ou toma o feitio de huma membrana dividindo a camera em nuas cavidades distinctas. Era vários casos se tem ob.-ervado que a moléstia to- má huma fôrma intermittente , renovando seus attaques depi ie de distinolos mtervallos , ou haverem exacerbaçOes regülares em certos períodos do dia. Va ophthalmia do tarso. Consiste ella em -huma ~9S— inflaramaçfiò ohronica, freqüentemente com olceraeto , das glândulas sebaceas , s qoaes estão s>tuadas no t*rs>, ou bordas das palpebras. Algumas vezes produz moita irritação , e scndo rigorosa causa a destruição das o'-s- taDas Etn geral he considerada como affecçfio gero- fulosa. CAUSAS. I. Offensas externas, como pancadas, contn- sô*es , ferid*» uos olhos. II. Coipos estranhos de natureza irritante in- troduzidos debaixo das palpebras. III. Exposição a ventos penetrante» , e frios. IV. Demasiado uso de licores vintiosos , e es-* piiituosos. V. Suppressão de costumadas descargas. VI. Impressão forte de luz demaziada. VII. Grande applicaçao do vista a ubjectos mí- nimos. VIII. Trichiasis, ou inversão das palpebras. IX., Ella he symptomatica de outras moléstias, como sarampo, bexigas, scorbuto , scro- phulas , e vírus syphlitico. X. O contagio. TRATAMENTO. I.0 Da ophtalmia das membranas. 1. Para remover causas qae conli-> nufio a operar. 2. Para re.tnzir a acção desordenada dos vasos a* estado primitivo da ladicaçfJes. X « rcülfestia- . * * 3. Para recobrar o seu tom , para lhes augmentar a seção, «± assim ie- mover a congestão dos fluidos , se a inflamm- çao foi prolongada , e tomai ídaiia chromca. -19— 1.9 VejSo-sa Cansas da Ophthalmia para seu remo- vlmeoto. Os corpos estranhos retidos nos olhos podem remover.se por nqfio de buns fios atados no fim de hu- ma tenta, ou por meio de água injectada com huma seringa. Partículas de ferro saltando com violência podem ficar pregadas na eornea, e o meio mais effícaz de as extrahir he a applicaçao do irnan , ou magcette. Para a cura do Trichiasis sendo a causa de ophthal- mia veja-se Trichiasis. 2.° I. Por evacuação de sangue da artéria tempo- ral, da veia angular; applicaçao de bixas nas fontes, ou por escarificaçCris dos vasos inflonmados; pequenos vesícatorios sobre as fontes; collyrios sedativos, refrige- rantes , e levemente astriugentes. R. Acetato de chumbo liquido gottas dez. Água aestitlada onças quatro. v Forme collyrio. II. Collyrio de Acetato de chumbo campho- rudo. R, Alkool camphorado gottas vinte. Aoetato de chumbo liquido gottas de». Água destiliada onças quatro. Forme Collyrio. 111. Huma solução branda de acetato de chum- bo , ou banhos de ammoniaco diluído em água rosada. IV. Nata saturnina (Veja se luflammaçfio.) V. Cataplasma composta de polpa de peros ,■ passados. R, Acetato de chumbo grãos seis. Água deslillada onças oito. Forme Collyno. Quando houver falta de secreções a cataplasma de sulfato de soda he muito recommendavel. VI. Cataplasma de Sulfato de soda. R, Sulfato de soda onça huma. AguiA fervendo Ubra meia. Miolo de pão q- b, —100 Forme cataplasma. Vil. Se a dôr, e irritaçfio forem motto fortes, o impurtuuas, buma gotta de tintura de ópio vinhoza lançada por duas vezes no dia dentro no olho, será meio efíecüvo de allivio. VIII. Também he remédio «xcellente o Collyrio opiado. Collyrio opiado R. Ópio pulverisado grão hum. Camphora gr ao» dois. Água fervendo onças quatro. O opto , e a comphora pizão-se primeiro juntos , depois junta-se-lhes a água fervendo , e ultimamente coa-se poi hum panno fino. IX. Fomentação de papoulas. X; Se a dôr tomasse a fôrma intermittente , Muriato de mercúrio com a casca Pe- ruviana , e epio administrado em grandes doses pouco aotes do accesso da dôr. 30 I. Por astringentes, e estimulantes, v. g. col- lyrio de sulfato de zinco , de sulfato de aluminiaj tio. zimento de quina feito em água de cal; muriato oxy. atuado de mercúrio, etc. Cataplasma aluminosa. R. Sulfato acidulo de aiuminia onça huma. Claras de ovos numero três. Mexa-se muito bem até formar hum c aluo , para ser applioado sobre o olho entre dois pedaçus de panuo de liuíio fino. Cataplasma de Rosa*. r# Rosa* em pó onças huma e meia- Suifato acidulo de aiuminia em pó oitava meia. Xarope commum q. K Forme cataplasma. 11, O uso interno do muriato de mercúrio doce ci/ii.u ai erante 111. A opplteoção de óleo de t*rebtntina em es- tado sunimamenle diluído. -101- IV. O vapor do espirtlo de ferebentina. V. O* errhinos, v. g fôs de azaro com' posto» , sulfato de mercúrio . sulfato de cobre , antim tartarizado , etc. fés de Sulfato ae Mercúrio. R. Sulfato de mercúrio grão hum. t*ós de alcaçuz grãos oito. Misturem.se muito bem, e foimem pós errhio s Quando só re-ta oo olho bu na ^sthenía deverá nsar-se de freqüentes banhos de água fria applicados por meio de taça occular. t Da ophthalmia do tarso I- O mso interno do muriato de mercúrio com quina. II. A applicaçao tópica do unguento de mer- cúrio nitrado , de sulfato de .zinco. III. Quando haja grande dôr ou irritibilidade, banho de eosimento de papoulas , ci$ unguento de Cicuta. Unguento de Cicuta. R. Folhas de Cicuta verde C , Banha de porco Íaná onSas 1u»tr* Formo unguento, sec. art. , DA GOTTA SERENA OU AMAÜROSIS. CARACTER. Diminuição da vista ou perda da mesma sam vicio evidente do olho . muitas vezes com dilatação da pupi- la , ou com ella immovel. CAUSAS. Paraly*la dos uervos ópticos , ou aperto sobre elles em qualquer parte de seu curso, ou por tumores t". kis- tados ; por moléstias dos ossos contíguos; huma diuta- ^fio do circulo arterioso em redor da seila lurcica , ou "«-102- r>uma dilataçfio da artéria no centro do nervo optieo \e má conformação dos nervos ópticos. TRATAMENTO. I. Se a moléstia proceder de compressão , oo de congestão devem usar-se os remédios próprios , v. g. saugrias < purga.-! , etc. II. Quando nasça de atooia , ou paralysia dos ner- vos ópticos, fazem-se necessários os estimulantes ; como os epispaticos. a electrícidade tanto em faíscas como era coocussOes ; os eirüinos; para a paralysia, os estimu- lantes internos e apropriados. DA CATARACTA. A cataracta he hum estado opaco do humor crystal- lino, ou da sua cápsula, o qual embaraça os raios da luz na sua passagem para a retina. SYMPTOMAS. Falta de vista total, parcial com a sensação de ata- mos, poeira, moscas, ou outras representações fixas, eu que se movem , o doente vendo melhor em sítios de menos claridade. Faz-se sensível huma opacidade que augmenta gradualmente até perda total da vista. As len- tes crystallinas gradualmente mudão do estado de trans- parência para huma côr perfeitamente branca, ou cin- zenta; em alguns casos bem raros de côr preta, e tara. bom encarnada. A cataracta varia de consistência, sendo algumas ve- zes dura, outras liquida, *e nefla se notao as seguintes apparencias distinctivas. A cataracta dura he toda opaca, não tem malhas» ou nodoas, era parte he despejada do iria 9 de modo que frequeutemenie deixa ver os objectos lateralmente. A opacidade principia no meio , e. vagarosamente se difL funde : a sua côr he cinzenta inclinando mais , ou me» »os para verde. Na operação ,seü4o aberta a coraea -ros- a pupilla se contrahe fortemente. A cataracta branda apparece lotada, on raiada, a opacidade principia uniformemente s>bre toda a superfí- cie, a perda da visia he mais comple:a. H- de buma côr brauca reluzente, está mais chegada ac ifhs, e até cresce para diante para a pupilla; ;>s nodoas muitas ve- zes mudão de sitio, e na operação ao abrir da cornes a pupilla não se contrahe. A cataracta innata he quasi universalmente de natu- reza liqoida. A cataracta produzida pela opacidade da cápsula distingue-"vf- pela sua superfície especialmente brilhante, e >ela appareocia de linha» como de prata formando ra- ios , on estreitas. N^ oataractas fluidas a cápsula de ordinário he opbva. TRATAMENTO. No principio da moléstia. Mercúrio, especialmpote ealotnel nos, ou muriato de mtrcurio em pequena* dostu. Elecu icidade em pequenas faíscas, O meimendro tem merooido ^ram»» louvor. Se nouver algum gráo ds-mfla oma, *; > deverfio ter Io» gar sangrias locaes , e o reaimen rntiphhtgistieo. Quando destes remeJios se u«o tiie proveito , será' necessário recorrer á operação cirúrgica. Em geral exe- cuta-se esta de dois modos, primeiro por abattimento, segundo por extracçfio. DA OPERAÇÃO DE ABATTIMENTO. Para se acautellar quanto seja possível qualquer m- flammaçfio, o doente por alguns dias antes deverá su- jeitar se a hum regime attenuante; se for plethorico de- verá ser sangrado, dando-se-lue duas, ou três doses da algum laxante fresco. Feitas as necessárias preparações sentar-se-ha o doente em huma cadeira him p-,uc<» ixais alta que a do operante, de iosio para a luz. Como < gj olhos tem seus movimentos correspondentes fecnar-ae-na ^-104- o olho sfio, enchendo de fios, on algodão a cavidade que ha entre o bugalho do olho, e a orbita; depois se cobrirão oom bum cbumaço , que será sustentado por huma ligadura conveniente. Hum ajudante posto por de- traz do doente lbe segurará a cabeça contra o peito de modo que os dedos índices fiquem junto do pequeno an- gulo do olho sobre a palpebra superior, a qual se le- vantará e dobrará hum pouco , e se comprimirá entre o arco ciliar, e o globo para o segurar para fora , e para cima. Assentado o operante defronte , e com os joe» Ihos entre os do enfermo, porá o index da mão direi- ta , se for para o olho direito , e o «ia esquerda se fòr pnra o olho esquerdo, junto ao grande angulo do o- lho íobre a palpebra inferior, o qual se abaixará, o se metteiá entre a borda da orbita, e o b>^sl~o para o conservar fixo por baixo, e por diante. Es e processo he muito superior ao uso do speculum cueüido entre as palpebras por muitas, e evidentes razões. A A operação para abater a ca tara cia consiste em des- locar o humor oeystbllino , e afíundiilo ua parte inferior4 do humor vitreo com buma agulha, chata, pulida , e cor- tante nos lados da ponta. O operante lhe pegará como em huma penna para escrever cora o cóite vertical- mente com a mão direita sendo para o olfio esquerdo , e o contrario para o direito, deixando fora dos dedos cousa de buma poUegada : o cotovello firme sobre o sen pró- prio joelho; a mfio fixa na face pelos dedos anular, e mínimo , e o olho do enfermo virado hum pouco para o nariz. Mette-^e a agulha duas linhas , e meia da cor- liea , e na extremidade externa do diâmetro transversal do gl bo ; segue-se esta direcção até quatro , oo cinco 1111 lias de profuudidade, penetrando a conjunetiva , a escle- rotica , a coroida , a retiua, o humor vitreo, e a parte posterior da cápsula do buroor crystallino. Depois se abai-»* xará o cubo da agulha cujos cortes se conduzirão em' direcção horisontal sob A extracçfio da cataracta he preferível ao abatiroen- to , he mais segura , e convém em todas as suas espé- cies. Nesta operação faz-se huma incisão na cornea , separa-se o corpo opaco , e *e extrahe pela pupilla. A incisão da coruea deve fazer se immediatamenie da sua unifio com a esclerotica , a fim de que a cicatriz nfio damne & Títt» » e wr ao manaj metade da cjrewmíerençja IC6 - dostá rmembrana pára facilitar a aoçío dos lustra-» P" '--.mtos , e a sob?d a do c^rpo eor>c> , e pririmpalreente do c-ystallmo'. Pode executar-se n« alto dr» coruea, ou •h• s Iado« . porem faz-se mr>U conveniente na parte de. cüve . e \><-Io.cipia-se no roe"n da metade da circumferen. cia ^esta u embrana para facilitar a acçfio dos ínStrU- Os instrumentos necessários para o primeiro processo e«o ,' b^m canivete ddgridn, e corvo sobre a sua na-te chata . '-'Matvrular, orn^n agudo, e cortante p-?!* s lados qu? <\r*":em 'istar da ponti quatro on ciaoc» linhas ; Orn 'secundo lugar buma re*oura de f-^hás muito estreitas, delradí»-!* , e de ponta romba, direitas no có íe , «curvas "em seu plano. O operador pegará no c»a!"et«? cam a tr<9o que tiver ^ín exsfi^Ja , e com «s primeiros três dedos o**.}- »ndo--l'ie s cortas pára Os ângulos do olho, e o c »b" para bsiixo (í* D.cois de haver apoiado o cotoVelío sobre o joelho, e cs dedo? anular . e d i imo sobre a face do lado do "olho enferme » conduzirá a ponta do instrumento á parte roerom, e ini^-ma do meio are • inferior da eornea ; e na qo;rta parie de homa lin^ dist" nte da esclerotica , éíii ?e introduzirá perpen lieul-u a eoí^ no olho até á sua ca^fra: anterior , e lo^o se levanta até por cima da pu- piTIn , e ditrinuindo a comcre*são dos dedos era baixo do < Ibo ao mpsmo tempo que o ajudante o faz da par- te de cima: depois tira-se o instiomeotn procurando não feiir oiri», e ?largando de ambos os lados o corte, mas dou» preferencia pára o angulo pequeno do olho, Se es- ta incisão n .o (o±se sufficiente, prolon^ar-se ha por am« bi-s e segura *o olho com muito mais ftfcilIidade , exceptu quando he muito oiovel para cima, porqut- ;,o otuito menos an iscado a interessar o íris. , O instrumento oiefe ivel para o segundo methodo he h'um bi.«turi , cuj i í >lha se/a delga.a de dezoito linhas de coi; ,•! comprimento do -seu lomh;-, excepto h-íhi t iinha de distancia da pouta eai que será muito delgado, convexo paia o corte, tendo ■^107- quãtro até seis7 linhas d"©- largo para a ponta,' s^pan^o de cada lado os dois terços da soa largura , e snsteota- do por bum cabo aijrurp tanto chato segundo a direcçio da folha , e de três pollegadas e meia de comprido. O operante pegará no btx(uri' orno'fez 02 agulha para abater a cataracta, de modo que a ponta do d*do médio exceda hum pouco a extenção do c^bo , e que a ponta-vá inclinada para o nariz, e o córfe para ba'xo, Apoiado o cotovello sobre o joelho, e os oltunos dedos sobre a eminência do osso pmnnlo, depois levará' a pon- ta do instrumento bum pouco* para baixo na extremidade externa do diâmetro transversal da cornea perto da es- clerotica ; logo se mette perpendicularmente no olbo até estar na soa camera anterior, a qual se atravessará le- vando aponta por diante até sabir pelo lado cppostocon. cluindo ahi a incisão. Se o olho se mover demasiado para a parte interna, dir-se-ba ao enfermo que olhe pa- ra o ladoopposto, diminuo-se~ha a compressão superior, offerecer-se-ha mais vantajosamente o grande angulo do olho, e nfio se continuará o corte até que o olho este- ja quieto , ou ao menos em posição favorável; quando se tira o instrumento a trayez da coruea , inctiníir-se-ba o corte hum pouco para diaute, e deste modo -e coo>- clue. Em quanto se executa.; a incisão da cornea, pôde cortar-se a cápsula do crystailioo com o canivete antes de levar a ponta delis por baixo da pupilla , ou coai o bisturi, quendo elie passe com a sua ponta por dian- te desta abertura. Porém se o olho estiver rvuiio move. diço , náo se cortará a cápsula sem que se baja feito a incisão da cornea , e isto por meio da a^uiu;» de abater o cataracta introduzida pela pupilla, depoij.de huef levanlado com numa pinça, ou stillete de gancho a bar- da da incisão feita na coruea , ou também com o bísíu- ri de Tenon , ou com o kistotomo de Lai-iye. tíuma simples picada basia regularmente , e só co.u a acção dos músculo-* d«„ olüo se exptlle o curuor aquoso, e o crystailin'»- Quando a cápsula he mui'.densa , ca- tom adherenci&s ao 1 is , ou outia cusa &imjlti..ute, algumas vezes he necessário fazer numa nicisao terW p*ròlVft£ada — 108- fazendu-a crucial, e ao mesmo tempo lerantando as bo** àos para facilitar melhor a sabida do corpo estranho , e precaver a ioflammação, e a supporaçfio. Estando a cápsula sufficientemente aberta, se depois de alguns minutos nfio se offerecer o humor crystallino pela pupilla que se acha bastante dilatada, far-se-ba com os dedos huma leve , e branda compressão sobie a palpebra inferior entre o olho, e a borda da orbita. Se to-o sauir ainda que se ache livre, cubrir-se-ha o olho, e de tarde , ou no dia seguinte, se repetirá a manobra. Se estiver adherente ao íris , separar se-ha com a agu- lha , ou oom o bisturi de folha muito aguda, metten- do-o pela pupilla. A cataracta da parta anterior da cápsula exige tam- bém a incisão desta membrana, e logo se extrahe por meio de pinça , entfio o humor crystallino mucoso , ou dissolvido sabe ao mesmo tempo. Cora o humor poda exirabir-se totalmente ou a pedaços, a cápsula inteira- mente«opaca , a qual se bade extrahir com a pinça caro» telosamente por hum lado. Se estiver adherente ao íris nfio se tira puxando.a , mas corte-se com' huma tesoura muito delgada cortando as porções que se offerecerem diante da pupilla. Procure-se tirar cora a colherinha as mucosidades , ou outros corpos estranhos: uo tempo da extracçfio he de recear a transiusão do humor vitreo e a dilaceração do íris , etc. Depois da operação fecha-se o olho, e se farão as curas como no abatimeuto das cataractas. DAS FERIDAS NOS OLHOS. As feridas supe^ciaeg das palpebras em geral podem ser uuidas por tuinuas do emnlasto aduesivo. Ssndo tua- dhs , especialmente quando/ tarso baja sido dividido, será necessária a sutura interrompida. Ao fazer desta, deve haver cuidado em que os pont- S ufio penetrem a membrana interior, aliás .-eguir-se-na muita irritação, e ioflammação. Deve esta precaver se, ou quando ella já exista, deverá removesse peios meios anos, e -aos - recommendados no' Art. da ophtalmia. As fétidas da cornea sflo seguidas de ordinário de tal ou qual perda de vista. Em qualquer outra parte da menina , ou bugalho o perigo hade ser em proporção da extenção da ferida. A dôr pôde mitigar-se , com o ópio ao que se deve juutar hum apertado regime antipülo* gistico, DO ALBÜGO, OU MANCHAS DA CORNEA. Nascem estas era dois estados differentes. A primei»' ra nasce de buma effusão immediatamente dehaixo da capa externa da cornea, caso em que a cornea não parece estar levantada. A outra tem lugar era consõ-< qutmcia de huma , ou mais ulceras pequenas, que re- bentando deixão outras tantas nodoas opacas no centro, consideravelmente mais elevadas que o resto da cornea. CAUSAS. Quasi em geral ioflammação precedente. TRATAMENTO. Na primeira espécie as applicações locaes são acom- panhadas de pouco, ou de neulium e fiei to. Hum lun- go uso de aIteraqu?S mercuriaes, especialmente muriato de mercúrio sublimado ; purgantes drásticos ; errhi- nos; (Veja-se Ophthalo.i.. ) vesicatorio* , e tontas no pe&coço tem sido os meh s que se tem achado mais effi- Cazes para as remover. Na segunda espécie dividir os vasos que correm pa- ra a parte promiuecte por meio de riu »u para se lançar no oloo huma» ca duas gottas por huma, ou duas vezes no dia; Pós ophthalmico*. R. Bolo vermelho C Nitrato de potassa -ruea do olho se chara;» unha, OHsepodo pela maior parte do olho para a pupilla, e que muitos vezes a escurece. C A US AS. Offeasa externa ; inflammaçfio ; sorophulas ; sy- philiUs. TRATAMENTO. Cuidadosa applicacfio de caus^cos : v. g. solução de nitrato de wil-í. de sulfato de. cobre camphoraio; muriato x/penado de antimonio ; sulfato de alumi- nia c-'lci.-?ei'ln a;j.ilic.H i s com a devida cautella como se des"rave p ra o albug^ ; destruição ; divisão d os va- sos que lhe miuistrão n.^rimenso por meio de scarificação feita completame-iie á i--.>ia d« sua circo mfereacia. DJS ABSCESSOS NO OLHO, He hum r-iv imputo de matéria no olho era conse- qüência de ii fl-muiHOão opbthalmica.' Isto necessariamen- te deve ter lu^.ir em huma túnica do olbo variando etn qu-^-ntidade , e exteoção sefuodo os differentes casos. Muitas vezes sendo a sua s;t >ação funda dá lugar a for-. mai-se huma matéria porulenta en- algumas das reeame- ras do olho, ao que se chama Hypvpion, então o bu- galho auymenta , os humores se peilurbfio, e não se po- dem distinguir o íris, a pupilla, nem a lente. A appa- rencia externa do bogr-lho muda«se , faz-se irregular , e cheia de elevaçSes. Em quanto a moléstia se fôrma , além da perda da vista, o doente pade?e dores no olho, e ua cabeça , e os symptomas de febre usuaes. O de- posito desoarrega-se ua(u'«l, ou artefieialmente. Es*es abscessos muitas vezes são conseqüências das bexigas , e algumas de offensa externa. — 112- TRATAMENTO, A matéria accuroolada deve evacuar-se por huma in- cisão feita no olho na parte mais proeminente do tumor. Depois deve-se prevenir , ou embaraçar a inflammaçfio com o mais apertado regime antiphlogistico , e pelos meios re- coramendados no tratamento da ophtbalmia. DAS ULCERAS NOS OLHOS. As ulceras nos olhos procedem das mesmas cansas que produzem ulceras era qualquer outra parte do corpo, como offensas casuaes , feridas , queimaduras , etc. Tam. bem podem ser conseqüência de affecçfio geral da cons- tituição como sypbilitis, scrophulas, etc De ordinário são effeito da inflaiumação. TRATAMENTO. Se houver inflarp^maçfio , ella deve remover-se pri- meiro pelos meios appropr ados , e depois serão tratadas como na? outras partes do corpo. A nata saturnina he huma excedente applicaçao ( Veja-se Ioflammação. ) Se a cicatrizaçâo proceder muito, vagarosa , convém os astringentes , e tônicos em fôrma de, solução , ou de unguento , como de sulfato de zinco , de muriato de mercúrio. 'Huma solução de sulfato ácido de alu- tninia. Huma infusão de galha ou casca de carva- lho. A applicaçao de pós absorventes , eomo pedra calaminar. Se a dor for grande, a estes remédios se ajuntará q ópio , ou ufomenlaçào de dormideira*,^. DO FUNGO. Escrescencias eaponjosas , consideradas algumas ve- zes como caucro , podem forraar.se como conseqüência de ambas as precedentes moléstias. Ha ca*o* , ainda que muito raros, em que as excrescencias da natureza fuu ■ gusa se aohfio tão pegadas com as partes interiores do Olha , e tao piouiineutes, que descaoção sobre a face, -113-* TRATAMENTO . Sendo de pequeno volume , brandos scaroticos , v. g, sulfato de alummia calcinado ; nitrato de prata , etc* lavando-se logo cora água. Sendo grande , destruição da parte pela operação, ou ligadura, sendo coro tudo preferível a primeira em razão das funestas conseqüências qüe a segunda poda acarretar. DO HORDEOLO. He bum pequeno tuberculo situado na borda da pal- pebra , e produzido por huma obsrrucção em buma de suas glaudul.s cebaceas, he acompanhada de ioflammação com dôr, e considerável initabilidade. CAUSAS. Próxima. Inflamroação dás glândulas Meibomianas- Remotas. Congestões acres, suppressão de transpí- ração, deposito de humor aciimoníoso, syphlites, scro. phulas. TRATAMENTO. Cataplasma de peros com acetato de chumbo ; cataplasma emollienle ; incisão pela ponta da lanceta, de- pois applicaçao do unguento de nitrato de mercúrio Yubro (da Pharmacopea Cbimica) ( Veja-se Syphilites Scrophulas segundo for a origem. ) DOS TUMORES STEATOMATOSOS , E VERRUGAS. Sfio pequenos tumores enkistados que igualmente com as veirugas se formão em roda das palpebras cau« Sfindo muito embaraço, e deformidade. TRATAMENTO. Dos tumores. Huma cuidadosa éxtítpação, como — lia- se dirigio para tumores desta qualidade situados em qual- quer outra parte do corpo ( Vejão-se Tumoies enki-ta- dos , ) e se o lograr o permittir , se Ibe apullcará em- plasto adhesivo para oompíetar huma ^oíflo , ali?.* a > &r- te deve cubrir se diariamente com elgum lm;--eõ'o brando. Ferrugas. Poderft ella» remorer-< tegumentos externos. T"ATAMENTOj Extracçfio das p?*tr.nas. Se houver ir^Iámmaçfio , applicaçôe* iocses reco vme idadas ara a úphtnalmia. Se preceder de tumores, devem eli^s remover-se. Sen- do ;k cicatriz uo interior das palpebras , deverão ellas foííiex huma incisão. S<; por hnn a inversão da palpeb«-a debaixo produzida por refaxaçPo , deverá destruir se hu- ma dt.bra transversa d>M integumentos, e depois procu- ra-se a unifio pela pTÍrn*»ira intenção, por ndeio da .«-u» tura interrompida ; astringentes fortes , ou puxar a pai. pebra para íóra , e f-. ervaila assi j muito tempo por meio de emplasto adhesivo. Se for por inversão da pai. pebra de cima pela mesr a causa, i*io lie p;>r b.xidão do levador da palpebfa , conrein os astringentes mais poderosos. A seguinte oppra?ílc> ba^rr^o prodoztân optimos ef. feitos, nroíre--e justamente odn>i leração particular. Faz - Se huma inrisffo pelos inte -umentos do angulo interior fum " exterior d'< ol^o. separa-se as fibras do muccu.. I" orbicular, e fio» exoosta a dilata?ao do elevador; de- pois hum pequenr» feT»-o caiiferizaute adaptado á cur- vatura da palpeb-w vivando bem quente se fará passar du- as ou três vezes por cima das fibras tendino-carnosas. Alguns to-.i-en* se tem recommendado, v. g. soluções de nitrato de prata , de massa pilatoriu, ammoniaco, porem todos in ructiferos. DO EGTROPIO OU PALPEBRA RETIRADA. Consiste esta moléstia era a pai pebra , quasi sempre a debaixo , estar voltada par» fora , mostrando a super- fjoie interna r deixando exposta a maior parte do olho. CA.U S AS* Inehaçfio bydropica do olho ; cíoatHz de cliagas produzidas por iuflmnrna.çfi.a, bexigas, syphilitis, soro- phulaa, etc; laxidfio da parte por idade avançada. TRATAMENTO. k Se a moléstia proceder da hydr pesia do olho, ve- ja-se Uy.dropesia djoi (lho. Sa provier J* cic»*riz, faça- sè divisão da parte contraindo por burro» iuoiwío- Se por-* debilidade, ou laxidão , as applicações rri&s , e «*, tringenles. DA CONCREC.AO , OU AD8ERENCIA DAS ' PALPEBRAS. Esta moléstia quasi sempre he conseqüência de buna alto íjráo de 'ophthalmia. A adne„./ iO Para extirpar o olho da orbita se previnirfio os ins- trumentos c< uvenientes, qne são hum bisturi de fotüas" estreita , recfa , e compiida , bem cortante , e fixo em seu cabo.-' tesouia com foi nas curvas sobre. O seu plano; bum gancho, e pinças. Sentado o doeutç em buma ca- deira , uu ua cao.a , se as palpebras estiverem sãs, e gozarem de movimento, levautar-?e ha a de,cima ce;m. Os dedos de hurn ajudante, o qpal ficará por dfttcaz, do enfermo em quauto o operante abaixa a palpeb;a ,indi- or com a mao esquerda. Se o gloüo do olüo t>e esuan- gular , faz-se huma incisão desde a corqmUsura. externa a fé ao pequeno angulo da orbita; e quando as palpebras K8.- estanío «tos *#> ajrjhassena a&herantes. » f» . , princioi.-n^õ. pela inferior. Soltai *s palpebras se ar««ter4 a ponta do bisturi como para cortar eu,t»o o gl b • do qlho , e a palpebra intetfor pe*to da corauaissura iu-ierga, donde se dÍM-trá o instrumento circular mente, até o anr guio pequen■ -> , cortando a ç* ujunetiva , o mu^c.uHo pe- qr.^no pbJLiquo , e q tecido ceUular que une u olho-. 4: orbita. Depois de tirar o bisturi , torna,sa a póf no sitio donde se começou a incisão dirigindo-lhe o corte en- tre o globo do olho, e a palp^bxa de o|na , para cbe-. gar do mesmo modo quasi até a incisão do pequeno angulo, que interessará a oorxjunctiva , e o tecido cellu. lar que lhe ficão próximos; havendo applioado os de. doe sobre o tumor para o comprimir para baixo , se conduzirá também o bisturi do lado ào angulo interno para cortar o tendfio do. másculo grande oblíquo; e coo- duzindo-o seguidamente até o pequeno- angulo se soltará o-olho du fundo da orbita os músculos rectos, os oer-> vos ópticos, e mais partes com a tesoura introduzida pe- la parte mais eommoda, de» modo» que a sua cavidade corresponda ao globo do olho, com o que o puxarão dos I fios para diante para o extrahrr com mais facilida. 4e , e cortar as partes que ainda lhe estorvem a sabida. Tirado o olho na mesmo instante cora a tesoura > pinça oo gancho, segundo mais convenha , se tirarfiò todas as schirrosidades que ficassem ua orbita ; e se então hou- ver Lemorrhagia , deverá primeiro cohibir.se , eucbeud» a cavidade da orbita com fios cubertos com seus chu,ma- $os, e se apertarão por alguus momentos. Quando as palpebras se achem earciuomatosas, com- preben ler-se-hfio oom as commissuras nas incisOôs , que principiarão igualmeute no grande augulo depois de ha- ver segurado convenientemente as partes visinhas ; en- tão se cortarfto os imegumentos , o teudfio , e huma par- te das fibras do musouio orbicular » o elevador da pal- pebra superior, os vasos, etc. ; Concluído a operação curar-se-ha com fios , que se bfio de pôr até por cima das sobrancelhas sustidos por chumuços, e conveniente ligedaduta. O enferma deverá ser «migrado no» pé algum tempo depois, nfio tendo ^m~ pádVclíd grande perda de sangue na operado . etc. Deixar sè-bão desprender os fios r<-.»-, a íUppuraçHt uran» do o cbunaaços , os qm.ea se ^isoo^-io em mel rosa- do , ou digestivo cuaio.um ; dr h; e - dianie sr curará em sebcr» para nrecai-er as veeef íc5-^ 'nngosas; que ha. vén'dò-88 serão repioM^s com pós ie.sabina alumtno- sos , on n*'trrdo de prda ; e ^u iu b> na-- cedão a s- tes remédios, recor;<;i-se-ha ao oauterio actual, ou se extirparão. A defornoilade inevitável, que resulta de similhante operação, pede corrigir se por meio de olhos arteficiaes, em cojo uso são necessárias varias circunstaucias. como e boa c afi-ureçfio do dito olho, a soa limpeza quotidi- ana , etc. para evitar quaesquer damnosas conseqüências, DA F1STÜLA LACHRYMAL. A Fistnla lacbrymal be buma ulcera sinuosa, ou ris. tolosa do sacco , ou dueto lacbrymal. Os seus progres- sos podem oomprehender se em três estados. SYMPTOMAS. Do primeiro estado. Hum pequeno tumor entre o cento íuteino do olho , e lado do nariz , o qual cie«--;>- paiece comprimindo-se, porém logo tirada a compressa» torna a vir.' O olho anda continuamente humido d- la- grimas , é muco, que irequentemente lhe correm pela face. Algumas vfzes se lhe segue bu.. a leve opbthalmisi oo inflamo.ação d*is paipebras, que muita- vezes pela ma- XJ^^i se actião pegadas, A moléstia neste estado rteaomi* na-se bydiopesia do sacco Jacbryu>al. Do segundo estado. O tur-iur au^menta era voiu> me, ii-fl*m«u<*-se, e .»>u^pura; ha dôr ccosidetavel , :ru- danÇ'i de côr, e apertando-se expelle matéria pelo pon- to lachrymal. Do terceiro estado. Em fira o abscesso rebenta; Se a abeitura for pequena une-se, e alternadamente abre» até que a mesma abertura fica de tamanho sufficiente pa- ra se afio toruar a unir. A moléstia neste estado teia -120 apparencia de buma ulcera sinuosa, cora margens oallo sas , e algumas vezes retorcidas , e então fôrma o que na realidade um chama firula lacbrymal. A passagem do sacco para o nariz e-lá completamente tapada , correndo de contínuo pela face abaixo abundantes lagrimas , mu- co, e mater ia puruleuta. Em alguns casos tem-se corroí- do os ossos. CAUSAS. Remotas. Inflammaçfio scrofulosa da membrana que forra o nariz ; pústulas que nascem no dueto em c nse- qüência de moléstias exantbematcsas; onzena syphiliti. ca; nlceração da membrana mucosa do nariz por qual. quer causa que seja. Próximas, Embaraço no dueto lacbrymal por con- tracção, e eugrossameuto da sua membrana. TRATAMENTO. No e«tado primitivo da moléstia deve fazer-se toda a diligencia por remover o impedimento. 1. Por meio de huma pequena tenta introduzida pe- lo poolo lachyraal até o uariz. II. Sáiiugatorios de fluidos aquosos pelos pontosla- chrymaés. . IU. íajecçõ^s de mercúrio pelos mesmos pontos. IV. Contínua comp.e>?ao da sacco iacbryãial . por chumaç<">s , O ligaduras , ou por instrumeuto modernamen- te inventado para esse fim. No estado de ibflaiumaçfio. I. Sangria local por bixas. II. L*x*ntes, e banhos sedativos, e refrigerantes. C Veja-se Ot-hihalur.u. ) ill. li uma iue'sao qo tumor, e depois de calmará Ioflammação . que tenha excitado , procurar com huma tenta o dueto na^al e se do achado se lhe introduzirá huma veliuua- elástica cuuservando-a ahi atê que os lados de dueto eocoirera , e sarem. IV. O seguinte tratínnento tem merecido geral áp\ plauaoi -lii- Se ainda «e nfio houver formado abertura espontânea no sacco lacbrymal , on tendo-se aberto ella nfio for ern sitio conveniente, faz-^e-lbe huma picada com huma lan- ceta ordinária em oequena distancia da junta interna da pílpebra , logo abaixo do t * SYMPTOMAS. " Dôr considerável no ouvido; vermelhidão , e Calor J estes symptomas gradualmente diminuem, e cessão poí fim totalmente , ou se fôrma matéria que se descarrega pelo • eato. Nflo raras vezes traz est» moléstia por seqüência hu* ma ulceração cbronica , fazendo habitual huma descarga de humor fétido , e acre. TRATAMTNTO. No estado inflammaiorio. Água o mais quente quê o doente possa sopportar por injeoçCe? freqüentes no roeeto auditório, ou a iutroducção de lfi fina «n algo-* dfio molhado no c zimento ordinário para fomeutaçóes J Vesicatorios detraz das oielhas No estado chronico. I- InjecçCes de solução de ttinca vilrivlado. 11. Injeeçao de muriato de mercúrio dissolvido em água de cal. R. Muriato de mercúrio oxygenado grüos dez. Agita de cal. libra huma. Forme injecçfio. 111 Mistura de balsamo Peruviano com bile animal. R. Fel de boi oitavas três. Balsamo Peruviano oitava huma. Misture-se para deitar bum on dois pingos no ouvi- do com hum pouco de algodão. IV. Sedenho, ou vesicatorios perpétuos o mais juntos qne possáo ser do ouvido. V. Âmbar. A I Hum grão de almiscar Introduzido no ouvido Oom lã, eu algodão. ACCUMÜLACAO DO CERUME. Q Çsrctme aoonmulado, o endurecido no meato ha Ias cansas da sordez mais freqüentes. TRATAMENTO. I. A introducçfio de buma pequena porçfio de óleo de amêndoas com algodão introduzido no ouvido çonser- vsndo-o por bum , ou dois dias. II Se-fnger o ouvido com leite quente, ou água, ou solução de snb$o , ou de »al commum , como o me- lhor sotveute do cerume do ouvido. R. 31urialo de s->da oitava huma. Água destiílada q. b. Forme injecçao. lnjecç&o de Sabão. R. Sabão de He*p nha onça metrg. ' tgua des iillada libra huma. Forme iigecçfio. DA F4LTA DO CERUME. A surdez algumas vezes be conseqüência de hum es- tado de sf-quu1ão u > ouvido, nascendo da falta de acçfio •ias glândula* ceruminusas. TRATAMENTO. Applicaçao de substancias voláteis, e estimulantes á membrana que forra os ouvidos por meio de algodão , U , etc. II. Linimento de ammonta III. Óleo de terebèntina dituido com óleo de fmendoas. impedimento do tubo eustachiaxo. symptomas Diagnósticos. Este impedimento he precedido de alguma moléstia — 1«4.« do nariz , ou garganta , como coryza, apbta», itrfarte das tmigdalas, falta de seccreção nas partes, etc. Quan- do tapada a beca, e nariz fazendo força por expulsar o ar dos bofes se náo sente a costumada distençfi > do tym- pano., O som da voz parece ao doente menus sonora que a voz das outras pessoas. Continuado su*urro no ouvido aífectado, como de água fervendo, ou de huma corrente de água, vento rijo por eotre arvores, etc. As pessoas surdas per esta causa ouvem melhor inào era huma carru- agem , oo eutre hum considerável estrondo. CAUSA». Impedimento do tubo Eustachiaao em conseqüência de affecçóes veuereas && garganta; nlceração das fau- ces, ou do nariz por outras causas. Ordinária oonstipa- çfio affectando partes' contíguas aos orifícios do tubo.. Aperto de tumores A presença de muoo iokptssado. Extravasfio de saogae na cavidade do tympano. TRATAMENTO. . ' I. Quando o tubo só se acha levemente infartadtat de matéria çlutinosa repetidas digluções, bocbecnos, oj| gargarejos tem bastado para remover o infarte. II. Qualquer cousa que icfjua huma corrente de ar com certa violência no tubo, como.gritar , tossir, espir- rar , etc. Se a inflammaçfio for visível I. JPentosa» sarjada*. I\. Applicaçao de vesicatorins. III. Fontes uas «MziuUançK* das partes* IV. Seringatorws ao turju fiustachiano pelo nariz t oo pela bocea. V. Perfuração Uo processo mastoife , restaurando as- sim a oommuoicsjçáo f eutre o ar externo, e a cavidade, do tubo Eustacbiano. vl. Huma picada feita na membrana do tympano com buma tema aguçada. -1*5- DO POLYP0. Os polyno» nos ouvidos sfio da mesma eepeeie, o, requerem o mesmo tratamento que os du nariz. ( Vejão» se Mi lestias do nariz. ) . ATONIA DOS MÚSCULOS . OU NERVOS DO OUVIDO. Perda de tom nos músculos , e nervos pertescentes 6 seusaçao do ouvir; pôde ser induzida por antecedeu. te moléstia, debilitante, como febre, etc, ou por pa- raly«a destes partes em conseqüência de frio. TRATAMENTO. I. Electrícidade, *r aura electrica. II. £ li mulos poderosos , como óleo de terebentina » ammoniaco bem diluído. SURDEZ EM PESSOAS VELHAS. De ordinário he devida a buma/reUjçeçfio do tympa. fto; usualmente be acompanhada d&oqsjconfusos, e es- * trondos de diversas qualidades uo oufWrç>f TRATAMENTO I. Óleos voláteis aromaticos applicados em algodão. II'. Tintura uromulica ammoniucal' unida com a tintura de aifazema li t. O uso oa trorabeta acústica. DOS CORPOS ESTRANHOS NO OUVIDO. Estes moitas vezes podem extrahir-se por meio de homa «pequena tenaz , ou sedngando o ouvido com água quente. Se oao poder effeituai-se deixem-se estar, porr que o ceru - e accumulado os irapeilirá pata fofa , com tu- do seaao os ditos corpos taes como caroço» de cereja; ou ie gírrja , ate. , recorrer-se-ha ao instrumento inventai» pelo insigne Teueu?e General Bartnolomeu , que hrae boava descarga de mooo pnruteato pelo tjariz-produzido .por buma inflammao&o, e 4fcloer*ç&o éa sua membrana «micos». CAUSAS. Frio; qualquer cotisa que produza a irritação da par- te; todas as causas do catanho, violência externa; *y- phlltis. Tratamento. 1 1. InjecçBes a «Hn gentes como cozimento de casca Peruvianna com sulfato -acidulo de Aluminia ; *òlu* çuo ae mutiuto de mercúrio , ou de sulfato de zinco* -129 -» II- Vesicatorio* nas fontes. R. Sulf-do acidulo de aluminia onça meto, Cozimento de casca de carvalho oaçàs doze. DkL-olva para injècçfio-. R. Muri do de mercúrio grtios seis. Água destillada onças oito. Dissolva para injecção. DA VENTA 1MPERFURADA. A passagem da venta para a gargaata pôde origina* jriameme achar-se tapada , como também pó le ter lugar em razão de offensa e -mal, ou de moléstia , oomo quei- madura, bexigas, uloeras venereas , ou outras. TRATAMENTO Huma incisão com lanceta ordinária, ou raspado?, e impedir que torne a feeoar iotroduzindo-lhe 6 >* de pan* ipo da Liubu, oü hum tubj metálico introduzido pela venta. ACCÜMULACA'0 DE M^TERH NA CAVIDADE *' DE HIGHMOKE. StVlPTÒMAS. DÔr remontão d o-se para os olhos, toariz , e ouvi* dos; incbaçao, e vermelhidão dos integumeotos por ci- ma da parte : muitss vezes . e com especialidade ao le* vaofar da cama huma sub^a descarga de matéria pe.}o nariz , d que produz aílivio nos symptomas até que a ca- vidade se torne a infartar. TRATAMENTO. He recommendaía a exfrncção do primeiro dente mo- far , com« tam-bera por meio de huma picada feita op »)[• véolo evacuar a matéria , e mexi de fios de linho, pa- ra que os fados se não Unão a fim de iojepiaf huma, yez — 130- por outra a tintura de myrrhat ou algum fluido as- tringente. DO CANCRO NA CAVIDADE DE H1GHMORE. » Julga-se que a sua origem he bum polypo de natu- reza similhante ao do nariz. Pôde conjecturar-ge a sua existência pelo chroníco augmento da parte , e pela especial . e característica dôr cancerosa. Raras vezes porém se veiífica a natureza da moléstia até que baja tx endido seus estiagos ao nariz , e partes vizinhas , e produzido a rr-Ms horrível deformi- dade. Geralmente o seu termo he funesto. COLLECC,A'0* DE MATÉRIA NAS S1NUSES FRONTAES, E SIBEN01DAES. SYMPTOMAS. Dbr, e considerável inobação das sobrancelhas , bran« dura ao toq t ; alteração da vi z ; lagrin-as fieq< < nies, e a- boi.dí-.ntes; continuando estes rynptou-as sahe ue improviso quantidade de matéria pelo naiiz e elies ficâo alliviados. TRATAMLNTO. Como a moléstia fique fora do alcance dos remédios nsuaes, pouéo *e pôde fazer. Hnm vesicatorio apli- cado á fonte , ou testa , e conse;vando aberio pelo ce- roto de cantharidas, tem pio. nzido optimos efteilos. A dôr pôde ser u iugada pela applicaçao do ópio. MOLÉSTIAS DOS LaBIOS. Do beiço de Lebre. , He huma ' ferida geralmeule uo beiço de cima qoe algumas vezes chega ao «usso u\> pabjòar, a qual causan- do huma jiojecçau fora dó natural tem sua eimilnaoça oom o beiço de lebre. OPERAÇÃO. » A deformidade pôde remover-se pela seguinte Ope- racfio. O primeiro passo he remover a adberencia que a parte rachada tem ordinariamente ' ás gengivas ,- depois oom o bisturi on lanceta principiando de cima se corta bnma delgada porção dé cada lábio da fenda em todo seu comprimento , de modo que as duas superfícies fiquem em carne vira para se unirem pela primeira intenção. Os lados da ferida devem unir-se exactamente couservando sua posição por meio de alfinetes de prata prezos cora Boa ligadura ao que se chama sutura entretecida. Era pe-ísots adultas são necessários trez alfinetes; primeiro bem junt^ á parte vermelha d » beiço ; segundo perto do angulo superior da fenda ; o terceiro no meio deste es'. paço ; batera cuidado em que não penetrem completa- mente o beiço de buma á outra parte. Nas crianças bas- tfio dois. Mettidos os alfinetes cora as pontas sahidas para fora immediatamente te lhes passa buma linha en- cerada cruzando da cabeça para a ponta em forma de $, e deste modo tioão os lados bem unidos, e a ferida com pouca deformidade. Nas crianças a operação deve executar-se depois de desmamadas. Se a fenda for em amb s os beiços, nao se deve praticar a segunda operação sem que a primeira se acbe curada. Quando o paladar ósseo esteja também deffeitaoso , os Cirurgiões Deutiâtas o remedeão arteficialmente com muita perfeição. DO CANCRO NOS LÁBIOS. Symptomas. E9ta moléstia , quando acontece no beiço , principia geralmente corr- homa pequena i-.cha, aqu.-il se faz sum- mameute dolorosa, e examinada se acha sei formada em hum pequeno lumor duro , e un vãmente situado. A dôr brevemente ^e, trjo cancro pela falta de dôr, e de ulceraçfio. ~. . . i. ■ TRATAMENTO. , » Pôde, sendo pequeno, remover-se logo por cáusti- cos , e sendo grande, pela operação acima descripta.. -133 MOLEmASrDO INTERIOR PA BOCCA; •i^" Das* Apfria*. \in »r. ■du * .);h«íiiií, ;-• • »:._.« CARACTER, , r)„ltj >ú k*" . :t h"**-; ; ? ».-d ■» A língua hum tanto inchada; a, côr da língua , e das fauces purpurea ; apparecem pequenas escarás nas fauces, e nas margens d» Hn?u« ;• estas algumas vezes occupão o interior de toda a bocca , eo canal alimentar; s«v «sHradquiçndas, algumas vezes separadas , outras jun- tes ; ssndo «espadas dogo renascem , .djjrAo.-. certo te/vpo, a pyrexia de ordinário branda. .\.« . . 0ü .?>ur«i-> .::jzv jRAtjaM^Nrq, ]'i l*' Absorventes s r/conto magnes.ia , greda , ponta $e veado calcinada, etc. ÍI. RrandQS laxantes, v. g„ ihoi$ãó de famarin- dos composta, suljato de soda , de magnezia , phoS- pbato de soda, etc. 1IL Brandos emetico*, como ipecacuauha , mu- riato de ammoniaco com untimvnio iarturizado , etc. IV.'t AppliósvGe* tópicas , oomo- sotuçav :*at\irada de bvrato de soda , água aluminosúr, «rvíta rertte 1Í3 Harteman , ácido sutjitxiro , muriato unid**s a mel» àu xarope posado, soluça» branda de nitrato aepra- *u f *inkO úwti-aphloso de Vlalbeíios , ^xyaiet de aceta- to de cobre, aguü acidula myriatada, etc. *r -h V. Aggiavándo-se a mulestta , uso interno da qu■ ácido swtJur*co ,-«pi- ados , dieta tônica, e forttficante , e epispaticos. Se as apbfas procederem de iníecção venerea , veja- se Syuhlilis. Se do uso do mercúrio , devem ter lugar oS purgantes brandos, banhos quentes, gargarejo ado-_ cante da* i h^rmacopéa,, de leite com 'tintura^4Üe• buique; de quina, de casca de carvalho, uòT lu- te, uo o uso di* quina , suifur alkalino , stíijtír subH- fíitídjo > eic. et,o. ', . -- » ■ , - ■ BÀSf ULCERAS S1BBENICAS. Sfio pequenas ulceraç5es soperficiàes nas amygdaks, ovula , e lados da liogua as Sibbens , moléstia cutânea. As suas bordas são grossas e inchadas , a sua superficie Coberto de buma codea branca , que as faz multo simi~ lhantes ás chagas venereas. TRATAMENTO. f O uso tópico de huma solneào de muriato de mer- cúrio oxygenado , de nitrato de prata , pillula* mer- curiaes no interno. :' -t DA PR1ZAO DA LINGUA. Muitas vezes acontece que a língua nas crianças es- teja preza, isto he, que o freio seja tão curto que em- baraça a língua chegar ás gengivas, caso era que se faz necessária a operação. OPE R AC, A '0. Esta operação requer bastante cuidado e firmeza pg- fa nfio ferir as veias e artérias sublinguaes, em que a *criança corre perigo pela hemorrbagia. Para evitai este perigo, em lugar de tesoura pó ie usar-se de bum bisturi curvo na ponta , de costas largas , do comprimento de duas pollegadas, e assim pôde a ponta cortar o freio era quanto as costas comprimindo para baixo os vasos, in- teiramente os salva de serem offendidos. DA RANULA. A Ranula he bum pequeno tumor inflammatorio on indolpnte, situado dç.baixo, da língua ao pé da artéria ranular de ambos os lados do freio; numas vezes maior, entras mais pequeno ; algumas crescendo a ponto de im- pedir os'moviWeutos da lingúá ,' e*embaraçar a falia, e ás crianças o mamar. O *eu conteúdo diversifica , em -135 geral he hum fluido similhaote á saliva ,~ ontras vetes htt< ma matéria similhante á Iara de ovo, e algumas certa substancia gordurosa ou cariosa. A sua cansa soppSsm, ge »er bum embaraço nos duetos salivaes procedido de f'to, icflammações , concreçCes calculares, etc. He acompanhado de pouca ou de nenhuma dôiv Em alguns casos con^erva-se por muito tempo em estado indolente, em outros depressa adquire volume considerável. rebenta de si mesmo , e deixa huma ulcera sumariamente diffi.- cil de curar. TRATAMENT ). As applicaçCes usuaes para esta moléstia sfio pode- rosos astringentes , como a mistura de mel rosado com a*ido sulfurico, eu huma solução ds sulfato ácido de alumínio. , e com estes esfregará o tumor por meio de hum pincel macio. R. Mel rosado oitavas quatorze. Ácido aulfurieo diluído oitavo* tre*. Misture se. Quando estes nfio produzfio effeito, recorre-se á incisão ou exlirpaçfio. DAS ULCERAS VENEREAS. Veja-se Syphilitis, DAS ULCERAS SCORBUTICAS. Vejfio-se Ulceras scorbuticas, e as Obras Médicas so- bre Scorbuto. DO CANCRO DA LÍNGUA. O cancro na língua ordinariamente apparece com hum pequeno tumor feodido na ilbarg» exactamenfe si militante ao cano «> nu beiço; os seus progres&os e ter- mo sfio similhautés igualmente. — 136 - 1,7-.^«, C" * *l . £iimerno pedem ewpregaar-se os cáusticos arsenica- a&. e ofio tendo bom r-esuitado faz-se- necessária a dês* Viuiçfio da parte. . •: PEDRA NAS. GLÂNDULAS SALIVAES. Todas «a gliwdiUfUfi salivaep e*tso suieifas a forma* çfio de pedras. Elias produzem moita infl .=V88-Q»i9 e dôr, e em ger>l são acompanhadas de «-«pasmos do» músculos vizinhos, especialmente» aspais do comer. -•> i' TRATAttEN3?©. <> Surtia irjefsfiO- s»br»-oi-eítoewt© d» pHr* ra glanési» to'seu- dueto, 'e s« extrahe pelo tenacuio, ou coni huma teuta curva. -->"* DA I»IVÍSA0 D& DÍTGTÒ PAROíTfDO. ** H»oaií emplasto adhe- sivo bastara só m.iitns vezes para effeituar a união dos todo* divididos. 'Seadm d* nfiete tempo ,- e « exíremfJade du dueto se acne ja oblfrerada , deve effeitnaiwe boa* canal arteficial por meio de hum furo praticado obliqua- mente ua buotía cora' Ro«i Ipe^aeiJii troofur curvo, prin- cipiando da parte da feiida jur;io á eXliemidade dividida 4*> dueto : oepuis hum1 peda<ço dte vcltaha eiaítioa sfe iri- trodimz uo fcaiüal arwôaial, e- ílera-flo *w« a r>>eca , e hnrrt p&queua peviliço, dai mu toa ext-roifiide.de' de vetòníia *e ín* truduz na s xtremidade da~ àucio* natarjaL, * s* conste* Várá com emplasto ddhesicó até sarar a ferida. Neste -137 tempo o doente deve Ü9ar -só de comidas que nfio ne- cessitem de mastigar-se, absteodo—e quanto puder de te- dos os movimentos de queixos , e de beiços. INFARTÉS DAS AMIGDALAS. O infarte das amigdalas pode sor l.°.hum abscesso ordinário, occorrendo com cynanche tonsillar. 2° Hu- ma incbaçfio cbronica , conseqüência geralmente de in- "flammação* anteiior da glândula em humá compleição Scrcphnl sa. i Elias muitas vezes au^mentfio a ponto que impedem a respiiaçfto, e a engullçfio. TRATAMENTO. ■ Da primeira espécie. Veja-se Cynanche Ton- èillar. . . /■ 'j . Da segunda espécie. Extirpação poi ligadura. Sa a base do tumor for mais delgada que o séu vértice, pse> sar-se-lhe-ha em redor buma simples ligadura por mpio de huma tenta bifurcada , ou pôr hum instrumento ip- ventado para esse mesmo fim com hum anel ná sua ex- tremidade. Se a formada amygdala for conica , viiá ã ser necessária a agulha inventada por Chesselden. He ella construída de fôrma que junto á ponta tem p seu fundo ou buraco por onde se passão os fios , tendo hu- ma meia cana ou cavidade desde o fundo para a extre- midade opposta á ponta , e nesta meia caha ou cavida- de sé acoommodao os fios para nfio fazer roaior> volume ao passar pela carne, etc. Posta huma dobrada ligadura de duas côrés no fundo da agulha , faz.se passar esta belo centro da base do tumor , e com hum gancho se puxfio as pontas das ligaduras para fora e agolha , divi. dera-se, e se atfio de modo que cada ligadura Cerque metade do tumor. Quando ambas as amygdalas estejfio affectadas era geral sÔ huma basta que se extirpe. Se por acaso vier a ser uecessarTo extirpar ambas, deverá deixar se termi- nar os sympioroas inÜammatoiios da primeha operaf^oí — I3R~ e depois se empreben^erá a destruição da segaoda. DO INF ARTE DA UvULA.. Acontece algumas vezes infarbr se a rtvnla de roo* do tal que dá grande inco^modo embaraçando eogulir, irritando a garganta, causando assim tosse, e vômitos. TRATAMENTO. Quando o infarte he considerável , gargarejos de as- tringentes fortes, como solução de sulfato de alu >inia- err cosimento de casca Peruviana- ou de casca de carva- lho . etc. Quando o infarte prosiga angmentando de volume , e fazendo-se insuportável, deve extirpar-se pela ligadura como acima dissemos, ou por meio de hum «bisturi cur- vo em quanto o tumor se segura com o tenacuio. MOLÉSTIAS DO CANAL ALIMENTAR. Contracção do Esophago. A moléstia de ordinário principia com huma peque- na difficulda-te de engolir especialmente cousas sólidas. Isto confinou por alguns rve^s crescendo a dita difi- culdade ate que nada pôde passar , e o comer havendo estado detido hum pequeno espaço de tempo na pfiUe contrabida . be vomitado com certo estrondo , e apparen- cias de convulsão Senfio, se derem as necessárias provi- dencias o aperto se constituo tal que nem os mesmos .lí- quidos poderão pa>sar ; segue se macilencia, defecaçfio, e o doeute effectivamente perece á fome. Algumas vez.es «uccede ulceiaçfio com dores cruéis e lancinantes, e. fe- bre ethica. CAUSAS. Moléstia engrogsamento da membrana mucosa doeso- pharo, induzido pelo hu erior estado de inflanimsçfi por qualquer cansa que seja; pela acçfio da eogulir fluidos '~13f- •juentes, ou por ferida causada por corpo estranho caso> ai mente detido oa parte TRATAMENTO. Alguns recommendão o uso do mercúrio primeiro era pequenas doses, e embaraçar com purgantes que affecte a b< oca. No estado mais avançado da moléstia, administrado em modo que produza buma branda salivação. Nu estado primitivo aconselhão outros antes de haver nlceração, que diariamente se iutrodoza huma vella no esophago , cuja grossura gradualmente se augmentará, e ao mesmo tempo mandando ao doeute que engula pulu- las, pequenas bolas de mioteiga, gordura cozida, eto. Esta moléstia foi tratada felizmente com o uso do cáustico introduzido do mesmo modo que nos apertos da eretura. DO SCIRRHO DO PILORO. SYMPTOMAS. Symptomas por mnito tempo continuados de dyspe- psia; dôr continuada e ooostant» ; tumor oircuoscripto e duro na região epigasirica , ao príncipí. iuseusivel , e depois dorido a qualquer toque ; expulsüo da corai Ja hu- na hora depois de haver entrado uo estômago ; ás vezes tem symptoma algum dos precedentes ; o ventre obsti- nadamente prezo; em fim tobrevera ulceração . e então a dôr se fa/. mais inteuga , e be acompanhada de huma sensaçfio de calor referindo-se á garganta ; o alimento isxpellido vem migíusado com sangue; s^jrua-se feixe hectica ; era alguns casos hydropesia; grauda raaciien- Cia; morte. DIAGNOS1S. Dadispepsia. PfJp tumor na região do pyloro ; pe- lo vomito de .«angue; pela dôr especial permanente e pungente; pela visível dirainuiyao das carnes. —VtíJ — TRATAMENTO. Ante* de principiar a vlceraçãot 1. Mercúrio até huma pequena salvação. * 1 1. Vesicntorios na região da parte. III. Fomentaqties'de cicuta.' ? * . IV. Cicuta dada no interno. V, As gemas de opôs. VI O uso diário dos purgantes. No estado de nlceração.' I. Ópio administrado tan- to externamente por fricções no abdômen , como no in- terno para mitigar a aôr. j ' \\. A cicuta. , DA ULCERACÃO DOS INTESTINOS. ! Esta moléstia produz symptomas de dysenteria, e he tratada pelds Médicos. ■■*,.«' t)A contraccào scirrhosa DO RECTO, Esta moléstia he similhante em sua natureza á con- tracçfio do esophagõ já descripta, • SYMPTOMAS. Sensação de dôr na parte ; obstinado impedimento de Ventre; ' as tezes muito coutrahidas em volume; o ânus constantemente está humido pela presença de hum muco lodoso e viscoso; freqüentes teuesmos; contíuuada irritação , e inquietação pelas coxas «biixo ; se acontece a ulceraçfio a dór faz-»e particularmente pungente e lancinaute; sangue ou hum fluido sanioso he muita? ve- zes descarregado por cameras ; segue-se magreza, febra hectica, morte. • • ' TRATAMFNTO. No estado primitivo. I. Mercúrio para excitar b*V- tna leve &aiivciçao. ..... ' j. ,.,?* ».** -r>M-. II. Se o aperto se achar dentro do alcance, deve recorrer-se á freqüente introducção de huma vela de bom Comprimento no recto, ou conserva Ia na parte segura Com hurrms fitas prezas em burra cinta. IlI. Freqüentes dilatações pelo uso do specnlo. IV O repetido uso de copiosos clysteres fmollienles. No estado ulcerado o uso interno e tópico de Mei- mendro , açonito , cicuta, ópio. JMPERFURACÂO DO ÂNUS. ' ■ ■ ■ ■ > . i Muitas vezes se observa que á oasceaça o auus es- tá im perfurado , e em alguns casos simplesmente tapado com huma delgada" membrana,' caso em qúe o meoonio pôde distinctamente apalpar-se hum on dois dias depO- Si da nascença. •;!■ TRATAMENTO. Huma leve picada com huma lanceta, e depois a ip- trodyççâo de buma velinba. Porém de ordinário a im- perfuraçáo do ânus he huma triste oocnrrencia que raras vezes tem lemedio, terminando o intestino em hum fun- do de sacco tão alto que se lhe nfio pôde chegar ;vcom tudo era . outros casos pó ie remediar-se com huma ope- ração; Consiste ellá em fazer huma incisão longitudinal na situaçfio natural do ânus, (dilatando a operação o ma- is que" possa sèr semJpdrigo para que a entranha penden- te possa ser estendida e puxada 'ahaixo o que possa ser sem darano;) depois levando aci.ua hum pequeno trochat na costumada1 direcção do intestino , até que haja entra- do pela extremidade, da tripa, e o mecouio saia pela ca* nula. ^..Dtpois deve introduzir-se diariamente huma veli- nha até que os lábios da leiida estejao sufficíeutement| callosos para impedir a reunião. * <• < < • »' ■ •• ■ ■.-....... .yj i: • ■ -!*►- MOLÉSTIAS DOS ORGA»OS DA RESPl- RACA'0. *- Ulceras na Larynge. SYMPTÔMAS> Notável rouquidão; perpetua irritação na áspera ar. 4eria que nada a ailivia : nfio ha dòr uem moléstia oo bo^ ie ; ella accommetie pessoas aliás de saúde, e algumas vezes cootináa por annes até que as p&ero no fim; a tosse por fira expelle verdadeira matéria que cada vez se augmenta ; gegua-se a perda da voz, o enfermo faz ge heetico e morre., é A ttS A S, Nfio conhecidas. Pôde occorrer como conseqüência ' tio virus venereo , e provavelmente pôde ser induzida poç iofUmmaçáo ou irritação de qualquer espécie. TRATAMENTO. ^ 1. Pisicatorios , fonte* , sedenhos , na vizinhança éa parte. II. Inspiração freqüente de vapor de água quente impregnada de cicuta. III. Opia administrado em fôrma de zaragatoa. IV. Se a moléstia procede' uè buma affecçfio sy> ^hHitica, mercúrio. V. Inspiração de vapor de água quente impregna- da ée ácido nilrico. Vi, Cozimento de lenhos. ( Veja-fe Syphilitis. > DA ANIMAÇÃO SUSPENDIDA. Nfio ha objecto qae tenha dado motivo igual para maior diversidade de opiniões do que a morte dos affoga. áos , eniorcados , etc. Os modernos descobrimentos em Chymica mostraô* tuifí a cessarão das forças vitaes nasce meramente de -,143- ensperrsto da respiração, e pela íaH* de*t« interrupção tiiunelle processo, oelo qual o sangue be resta S^lecido , 6 padece huma alteração na sua passagem pelo hofe. TRATAUüNTO. I. . O paciente logo que seja possível deve ser leva- do para hom quarto quente , e se com brevidade poder ser mettido em banho quente. II. Immediata, e copiosa sangria no braço. III. Depois se lhe devera fazer extensas, e conti- nuadas fricçÇes com sal ou flanei a quente. IV. Devem-se lhe introduzir uo estômago líquidos estimulantes, como alkool a 18 gráos, tintara ammoni- acal aromatica diluída. V. Deve-se-lhe introduzir o ar nos botes por mela dos instrumentos para este fira inventados. .Quando estes meios se tornem ioefâcazes , será as- cessar io recorrer á operação da Br cocho to raia. OPERAÇÃO. O morto apparente deverá pòr-Se sentado , o eor» po algum tauto inclinado para diante, e a cabeça para traz. A primeira incisão deve ser nps integumeotos meio caminho entre o esteraon , e a cartiiageun cricoide, e des* trachea á mostra deve fazer-se boma abeit- ra com a lanceta de extençfio sufficieote para admittir a introduc- cão da canula. Esta entfio se deve metter pela abertu- . ra arteficial , e segurar-se no seu lugar por meio de ha- . ma atadura previamente junta a ella passada á ro i Vomica, ou Abscesao* no Bofè. SYMPTOMAS. . Depois de precedente inflammaçfio dos boTes ,'fortes interiçamentos; a dôr atégora espalhada, agora limita- da a huma nodoa circuoscripta*, grande calor, e desas- >#socego ; sensação de calor na garganta; to>-se ; pulso appressado; língua afogueada; debilidade nas extremi- dade* inferiores ; p abjcesso assbn forniado , ou abre .|>ara os hronchios, oii pars a cavidade da pleura. No primeiro caso a matéria be expectorada. e a-son se álíi- vião os, symptomas em grande parte, mas a t<> «e , e a expectdraçfio ficao por muito tempo, e a moléstia, oa termina em phtisica , ou a cavidade gradualmente se en- che de granulaçfio. No ultimo, empyema , ou súbita suffocaçfio são às conseqüências. TRATAMENTO. •■,-•*■ > Consultem-se as Obras Médicas sobre a Pneumonia, k Phtysica Pulmonar. DO EMPYEMA. SYMPTOMAS. De repente cessfio os syndptòmas de vomieà acima áitis, ou de pneumonia seguida de vasta oppressfio , e s^qsação de pezo na área; diffiouldade dé se deitar so- bie o lado affectalo; freqüentes, e rigorosos interiça- mt-ntos ; suórés fios viscosos; pulso pequeno oppriai- do ; vermelhidác escura no rosto ; bum augmento ," Ou inchaçao edèmatosa do lado affèótado; alguma* vezes faz-se sensível huma ondulação dè certo fluido. Quando a e.Tusão suecede Ser do lado esquerdo da arca a palp1% taeao do coração , oa se perde , ou he imperceptível,' -145- TRATAMENTO. A operação da Paracentesis do Thorax ( Vejai-se em seu lugar ) ACSUMULACA'0 DE SANGUE NA ARCA. CAUSAS. Corroimento de vasos em conseqüência de nlceração desbotes; congestão infla vmabria dos vas> » do b, e ; offensa externa; exeroioi< violento dos órgãos da re.-pira- çfio; immoderado exercício de correr e saltar, etc. SYMPTOMAS DIAGNÓSTICOS. Quando se segue a boma previa moléstia dos hofes, os symptomas sfio tfio exactamente sinr;lhantes aos que produz a effusfio de matéria , que ha -te ser di['6culi»so ou impossível distiDgnir bu;«a moléstia da ontra, eu quanto Be não fizer huma abertura no thorax para eva- cuar o fluido acumulado Geralmente a effrigfio de san- gue aconteoe no auge da moléstia: se be conside avel , instantaneamente he seguida de syacopp ou sensação ie surfocaçso. Os symptomas produzidas "par effusão de matéria sfio mais graduaes, e menos rigorosos. Sendo conseqüência de hemorrha^ia activa d s b»fe», a moléstia pôde em yeral verificar--^e por dama antece- dente sensação de calor na arca limitada a huma nodoa particular , por ter o pulso buma pancada sacudida , e pe- lo semblante do doente. Se os symptomas acima forem cs effeitos,immediato9 de violência externa ou demaziado exercício, etc. uão ■fio necessários mais siuaes diagnósticos. TRATAMENTO. O Paracentesis do Tborax. (Veja-se em seu lugarj —r^^i *-1 ACCU MüiUA€ VO -BE AR. $Y\?PTOMAS DIAGNÓSTICOS. »'io /» f -i.-.-jpí i;->. Repentina «uxiedade , © difficnldade de reunir ar, eh*»2-»ótlW;'as vezes a »at gráo, 7 qtte aVe**oa ir*ST*ò4iuea snffocaçfio. Distin»»o»-*e das doa* _wolastia* anteceden- te* i>«!a falti de febre ," o«r -iao ser accompanhada da intftTÍrjsmento, pela anxiedade, e oopressão nascer mais de buma seo/s-sçarí 4é" aperto do q-*e de hutv pêib òhtfi- s-o *e«ma deíCript» , pel» inctíá-ção • èmp&yserriaíòsá; do* infei: t- : i ;*? 0& HYDROTftaSAX. • ^3 Os sy^p*tom*«., e tratamento desta m*>lest^ar sSof ex- plicados pel •-«. e'■>'■ v- ) ■ •' - " jj i Ofri:.-;)' ''■» r QPERAC,A'0. •« ii o itóiio , t , , : . -.«;■ - , ■ i uoa Estando o doente encostado e,m huma posição oa* qu,»- « tioiobroa lta " i ■ ■ 'i ■ > "■ A 4)pernç*o f*v*$& necessária qu-imi© o aperto «t» agna «Máttda deotv^r)*^ cavidade do $erihiaex> . he tao; gratt Je^q(te iropede «*• f»rtecoes da respiraoKo.ri''; •N^ «etó éti òper*Çã# o deêute deve estar «seatádo , e borá »aso para receber o •tfnédo posto e-mre as pernas e o cetfpo . - rodeado de> huma cinta-' em «rojas pf>»t*ís de-*» vem segurari«tois assisteòtes.- ' Prriwptas. estas eousaií. • '» © doente havendo-despejado » Purina, eu àaveodw*J-se- Ihe introduzi io< h»m' catheter para esse- fira\ se fará ha- md 'pequena incisão com huma itaooela ordioariá , cousa ^le- htíuio ^tlegada abaixo do eníbigo „ depois deverá * mettérlW para d&nté hora trochar áe ponta A ,t;.. ; ••-■• oi « . o i. . '. , / ÀnfSammaç&o i '» * Os peitos estão eugeitos á .commüro inSammaçao» • qual s« chama Mastodyaia. Esta molesiia bem c mu os seus termos devem ser tiatados como se dirigia ou artigo da lufiUmrjaaçao* DO CANCRO. SYMPTOMAS. A moléstia principia a apparecer com bum pequeno caroço duro , circunscripto , movei distinctamente por baixo dos iniegumeotos do peito. Assim como vai cres- cendo em velo me he acompanhado de dor lancinante , a- veias ia pelle fazem-se varicosas , e muitas vezes a- ceotecem adherencias entre os integumentos , e o tumor formando huma appareocia de cicatrizes procedidas de previu ferida ou ulceiaçfio. Entfio cessa o tumor de ser movei , fix-mdo-se completamente na substancia do pei- to , e muitas vezes pelo tacto se descobre huma liuba dura que se exteode para a axilla, aonde se acha hu- ma glândula augmentada na borda do músculo peitoral. km fi.1. huma parte do tumor faz-se branda, nota-se a existência de hum fluido, vem a nlceração e descarre- ga pela abertura huma matéria ichorosa e excoriante. botão a dôr le cruel, e de natureza pungente. A al- cei a adquire a apparencia já descripta ( Veja-se Ulcera Cancerosa) , e muitas vezes lança lota bum fungo de côr escura de cou«ideravel tamanho e fétido. tfuina fij-n nesta heuiica termina o período da moléstia. CAUSAS. As ordinárias sfio offensa da parte por violência ex- terna ; luflamaiaç&o induzida por qualquer mudo. PROGNOSIS. As circunstaucias que indiefio o bom êxito da ope- ração vem a t-er , a constituição do doeme nfio ai mina- da ; conservar-se o tumor tiuda movei debaixo d^s in- te;, ornemos; as glândulas da axilla ainda uão aífeciaâas, e nao haver cicatrizes na pelle. ir; —149- TRATAMENTO. Suppondo-se o cancro induzido por hum estado prerio de inflammaçfio , he recommendado o immediato reci; so de sangria local, brandos laxantes , e o regime an- tiphlogislico na prirueira appareocia da moléstia , e de- pois de supprimida a catamenia ou menstruação O uso da cicuta como remédio do cancro talves- tenha sido nimiamente exaltado. Ordinariamente eropre-" ga-se o extiacto principiando em dois graus por trez ve- zes no dia , e gradualmente se aggmeota até chegar a dez grfios ou mais. O mercúrio, no estado incipiente da moléstia tem mostrado bom successo. em au>uns caaOá ; i^u^lmente as pjUulas de Plumer ou muriato de mercúrio com o co- zimento de * Isu parrilaa. O arsênico , pèlo-a.tiesrado de muitas authoridades respeitáveis, iem em alguns casos produzido effeitos muito proveitosos. A. sojuçtto, ursenical de Fouler hade ser a mais adequada pata o in.euto ; a üóse^he üe quatro a seis pingos por trez vezes na dia. Nao falta qnea. recommeude o uso de huma solU" ç&o saturada de bary*e* muriatada quairo a dez pai- gps duas vezee oo dia. O ferro ammoniacal ha sido administrado ctm bo«i successo , cou.o ia o bem o u?u externo ue hum bauno cuj' s principaes ingredieute-* xejao a tintura de muria~ to de ferro e alkool. A uó^* do ferro ammoniacal de- ve dar-«e duas ou três vezes uo dia. Depois de huma breye continuação do uso dos remé- dios internos »eui proveito, será bom recorrer á extirpa-- çao do tumor. ... Para este fim tem-se applioado emptastos carrosf vos de cüversbS qualidades , v. g. bum emplasto de ou- ro pimenta, bavenao-se previamente oleerado a parte con. o cuustico lunar ; o empla&to adhesivo puloeri- sado de sublimaao corrosivo, eic. , e alguu as vezt-s- com bom feuc-eeèso ; poie.u os efíeilos ütteusivp.» , qoo similriautes appiicayõoa çausâo pa cuu&t»t,ui£aw, tazem, qpe tae» applio<.yoea se uoquero pela sejjuiute opeíaÇfio estando a uiulesiia em seu» princípios* OFERACA^Or PreveriWrasaié <6finfc«é« oVeessãrfár, r deve :fãzé*r^e ha^ ma inoisfio eemioircnlar ' a tfatféZ da peite superk* de* , peito acima do bieo; depois çòw grande éauteí4á se de- vem anatomtóáf os integameníos-dó peito enfermo , prin- cipiando peta peite de cima de ferida , é- continuando a. despègar o tomo? átè que se baja1 iáividido a àrtèrià;na. maria , e\lf*médietámèhte,'*o Séglira eêta^pek oecesslirfá* Kgadora» Logo; âepttrao-se^ <-s intégo oèntos dá parte id^ 1 erior dás Btt*s «wiftes , i; e : tÉèskn mesmo a ghrndufó' do» subjacente músculo peiloral. Removida' assim toda'»' pa« té gianântiar^ éevew* sè^a-r-se- as arfcriás com* liga- dojras\ juÈta' os iote^*me»los bam-aO'ôtttrá , e èonser» ▼ar-lne- os k^os áividíEltes etó coutacto pttt meio da sü- tura interrompida ou pedaços de ^emptasto» ádfièfei*c>-, a pirfe' deve onbítf-se com choAtíaço de panno de tibho» ©n fios y o o app&relho 'seguro no sua situação péloguar-* dfcnfipo V e lfgáttuVa -"esèãpofá* , com que se deve tàzer^ - Üo-mtf- moderada eomprè^sào. ■'■• '"•' ■'* -&-V Se houverem alguma* ciCábiae» ròV' peite, á partem do^»irítegumeutoís do» q&O se acuarem sitoadás; =devem re- mover-séJ no aoto;tía Operação. ISe- humã glândula nflfe^ axilla se houvesse augmentado, ella juntamente Oãvót- téifta a sGbstancüv MlOrmedia dévé shr extirpada» o.....ji •» * «' .-ii • '-'■ !* -,.»>>iitt »AS MOLÉSTIAS t)AS JUNTAI -»b La» BO tí¥l)AiiTHRUS.v » v- '^ .1 ji ••■ :ffydaHhi»os he buma moléstia em qaie ha bi*ma aeco> m«íeçao bydvopioa oentro do ligamento capsular de ni*~ ma junta, em geral oa junta do joelho. . •« - - •>}'.> t,v..... t ' - o .: "*"' Incbaçao extraordinária dá jònta sem jièrrdá da cÔf ^ P* *e 'compiime de( hnm lado cabsa elevação uo "< uiro * ■oufltíide ao psVsár^de''nb,m 'para'outro lado por baixo dav yÜlèUk et ?«af1:irisls b^rdropica ; défeijidade, inaozvda ,por qow , oí>.íoíi; a M :1 O*- • r. £-'.p oli^o, et < ■•: o l;i'-ÍJfi Ov--*OM «!•>!!« O ■, . ■ "'• r) ■-. mi'7- fS r.t.KtlJ-'"^'' »'!!> rr r.-r- ' : ir •••' "«"^TAM^tO. ,,_,„,, ,( , ^j,,,, at% ■ I "A repetida appIicaÇSo de vesícaíorlríà c!(rfo ser£ai$3 b-ièb sébèrtu-s pelo uso do •^ugmeoto de cantuaridas ; fricção^ $éT»otricidade; mercúrio11 applioado localmente á iuuta , è «do mesmo modo administrado internamente ,- embprdaçô}- •CS de água lançada em btimá /cdrrenie^^^r^^níiáV'''--*»"^* *dto^^ as applica f, ^..j. ^ ,.-í:nrr .:' CONCRECOÍS DE SANGUE, J^, _;- -^ .nioci9• A Cètitiece-se lia^er'conòreçfio de sangjoe no iqelqo jj&ji fa1 inchaÇÍfo que sí^reVem de repeiite ; e sendo immedij; «ta conseqüência de buma offensa na dita parte; e pe- la còr do tumor , o qual, aberto o ligamento capsnlar, he escuro e livido. ' • » - „..„„.-,-,., *><, m,- t-*>>s-As?,!i1;v!r-rT.»H-.-.-ii . _ i ;uír' o oj-.-.-.ii:*qo or violência externa. .r...i'/MÍ ■■'//■ -^U'-! 0«l TRATAMENTO^ /' Os «aeips acima recumpen<|ac|qs pftra a ahsofviÊS© í» «ú»díu)uo:oo« is« ms? BOi-iat tccji f»fií-;"j oi^Hi.' Oi ai» -I6t- devem ser os primeiros que se empreguem, e qnando nfio sejão efficazes recofVer-ae-ha a numa operaçfio para evacuar o fluido conteúdo. O melhor methodo de a executar be o seguinte: Primeiro devem puxar-se com força os itítesomentos para ■ cima da parte que se esc<»lbe para a incisão , de íórma que executada a evacuação do fluido elles possfio servir de válvula , e impedir a entrada do ár ; faz-se com muita cautella huma abertura pelo lisramento capsular. Depois de evacuado o sangue , devem applioar se R. gadura» adhesiva» para obter a üulao pela primeira inten,- çfio; e o doente se deve entregar a hum apertado regi- me autiphlogi«tico para prevenir os effeitos da infla.çnma* çao , ' a qual he quasi infallivel nas aberturas de juntas grandes. DAS CONCREÇCES DE MATÉRIA. D1AGNOSIS. Tumores das juntas formados por concreçfio de maté- ria, distingue-se das duas antecedentes por haverem sido pre- cedidos de muitas dores , e icflammaçfio do qoe elles sao a conseqüência. A matéria algumas vezes be externa ao ligamento capsular, algumas vezes está contida nelle. No primeiro caso he huma conseqüência da ioflamma- >çfio rheumaüca mais freqüente do que geralmente se jul- gava. TRATAMENTO; Huma simples íncisfio, se o fluido está por cima do ligamento ; porém se estiver por baixo será necessária a operação acima desciipta. DO FUNGO NAS JUNTAS. SYMPTOMAS. Na junta do joelho. Dôr no interior da pafella si- tuada fuuda sem ser acompanhada de iachaç&ò externa —163- On inflammaçí-), e ulo sn exaspera com lhe focií- ou a* pertn-h. Al*umas vezes vem gradu*ilmeote , outras de repente ee f»z vh.-Imita , e se limita a huma determinada n«.»dr,a do ligamento capsular da jun',1. A incbaçao no principio iocousideravrl aradunlmante cre-ro , o i dôr se »:-grava; percehe-*e ha ra flnofunçso ; c tWieuíementé ha infarte em huma ou em an h.is as bulç^ mncosas. Por fio vem a olceração, aiu-la que nem sempre, sem que hi.jáo pagado r.uiitos mezes , e se de-carrega a ma- te; ia , a« irai* das vezes por varias abe.tu -"a* , çnia prin- cipal he na pane mais b.ixa da imita. Principia buma febre heclica qu" muitas vmaes acaba o doente ,' se não ee c;í>ove a ^n*ibiíi.iaío da irritação por rreio de huma rpi-raçau. E<íe he o teraio da moléstia , ou dfe->ois d© ha"Ver suppuraçiio üòi a anclySoãis. ; CAUSAS. Bemr-ttl. Sr»ro;;bcl>iS. Excitante. K Oücosa do qualquer fôrma, ou hum atáft qu.e tío iiillaíiirLação. TRATAMENTO. 1. Para romover as circunstancias de cnna* tituiçao que predispõem para a mo*- lextia. 2 Para impedir a suppuração no estado primitivo. 3. Dada a suppuraçfio , obviar lhe os ge* us funestos effeitos. Internamente. Os meios recommenJados para a cura das at:vosj> oi .«! 088 Obrris iVíeriicas. Localmente no estado primitivo. I. Aprlic^io de b}Xas , jowef.tações e caiop'■$■',<<( . a cataplas'»tut ao Quereus tuarino (.'veja-se Ulcera Scroj-htiloat,). II rí.e,eiido* è isicetterivs , on vesicatorio*, Co;> gertanh-fce abertis tt.io c^roio aa cantharidas ou de SíaÒÍííu. indicações. fV ?í .»/?,.niir*rt- I* ^ ««« *r >»*mp/} , ofe sulfato ácido de aluminii , do ft?r í'tO . V._ -% aiti)H?'C-Vi òé O ti -«•!-,!.-»«! v->"n nj^ifir jrrft.í^lr» Kfiment> n a:;r líixcnl. ,, ' . H'v«n •n-í.ssç!» feit » iY-» < ? ■.',-/i •-.»* <■* r» fjw^iu».? < * í;7« . <-h /7uo Ihiune.ilj de ol^o d* ít-r' bèniinii "ow ' t"nchthn de purco. í\. Cr" 0*1 çn* duj.*. *. itt rtco-'-Ci* de sryTf't g 6. Forov -i-i^a par* o-.; -ii-f eu :.sM•-»-». , \H. Enxeluto nt.:n;oni-;c-.tt c->« ricatt. * Sa. G-iTM-.-trr •rt'*i'!,i crimn&i iC.í oti^-s- fr-*z f7,tw-i'> dccicnf.t f ;*p>.<■*tut<\ ci'-tvts da UquJ-in snfftci;ute -jo a. tUnde rie í;õ<-.«.■>/, {/*? fnyiíi, e cI^-oíj «^ |:,,-> JV-- e jupur ^'«'íiáM iu.r-e*;«i::«- , o ío; .cr luatamante ala c a.-ú- tí-f;r-ôi ' o"è «^nyl 'í-%'5. Vííj. " í oi jcnnada cia c t-plt-smv cem furinha 4 ti '!-- *M^O. IX ■) E^vlis-o vílafil de K k'onl. i.v :p'<:?fv de Cxy t» c-e chumbo. Hera viih'f.> onçu i.eict. .\iü.:.;.., ;ie ammoniaco citava hiima A rs wr;í^rf qiHno ,i«- no- ra. .*,«*.■. e ^-,:o i;«,;-u.-uto be de üur.-.a oii;-.va , lu^duzido l-> omie p r «iio.- ou «tez -iuoti.s, "•« \0 fiuz tarylehtò leu sido aplicado com bom iV«ís/..n, v. g. ca*ca i-tratiaritt, ançustura tsus^e , mirrha , *y.l"ato de :mri 4 eft>e<* ftv?fwr*co , *>! ' c füu . deverá proceder-se â opentçfto proa lemover o inerr b o. S U R 3 T A NT C1 \ S r. \ n VI L A G' *' O S \ S E F CN* j ■'GOSAS l)E.N'í itl) DO- W\G:i\lEN'lü6 Caí SULAMiii. "Mriit.is vezes P"!r brxo ■ !■£ lijHOípato* cmos il r^* pe;i.-eu< 8 o;op, s, que í:se loteiem o niiovim^nto , e c-fisAu u-oiia côr. i lies s?ào 'ie dou» «-.«:»or,>jí'a. í. Corpo* <':o"as c.!?^?0,- piooso* e solt:-?* no cavi,fa-le oVijutra. 2. C«rpu;i b d. d' m , €• similbfiiiíes a b i^im uiuccíjs^ © ge«úír.rM-!e • pe ,-au 3 ás cai lilntreos. Divoiioficao de tnoianho sendo á^ vezes como po,«;H?:;.:S fa^as, outras còfop-ehea4eu!-.-*e varia* ua u.e-viia p-íi.o»i A prii^ena e«p*-cio caina >?-.ihít-)> , o vi-iíeutos ;U!« >:k>3 de dor con qualquer movimento do membro, que turbe/i pubitamente êb yiâ com a repetição da me*ma causa '..-'.?» i;s intuzío. A rôr qoe pioeejo da se^ua-la espécie La per- aianeute, p'..ifcris menos a^u.ia. CAUSAS. Alguns aífrihu^m a ori-:em <^\--!?s pobs^rj->{■?<* a H»m* tmrç&o de satifue ex:ri:\n«;íú) p>'r aV;u:o>. ui vU>:« q j« ai junta t.üs'a padecido, e qne vie&üo a urbanizar ^-i\Uaeç.i-j das parles contíguas. S-jppoVn oij!:;s qua as ditas moléstias proves», do o grcssumenío da rynovis. TRáTAKcSTO. Síto rruitos os cisos e r. que a c mpres-fio po.rsdoqua- das li a.» d ura? tem produai-lo offei-o-.í ad.»na. ^2.^. Se e>te methodo'nau tiver b-mi successu , e o c-rn.* estiver despejado / pôde removei-sa por Lu^a cpera-j-âp.-. - Ifí6 — OPEMACAO. Esten*lii'íi o meivbro . e peto em sHnaçSo h<>'tentai deveu pux.u-í-e ns c;;rtil;>i.çns solU* pua o lado superior, e interior da junta''"•e forma que o músculo vasto iate nu gó po»sa ser" ili.-idiio; o e»-:»udo reüim» o-*ta situação pux.'0--e og iu:e;/u:.'>ciitos p-tr.-i oi? a c« pnríe a nie sena- do fi-zer a incisai , a Q r> c!e q^ie dt-p;i< cnbáo a parta interna. Então s- deve ox, ô;- o cor,v.j rít^eurm-to cortando irrin*ediatameiile sobe êi.o e fa/.cr a uiü^eucia por espte- melo para tora (.«.Ia ;>ber.ura. Qu.vjIm a-ohn no» sa-ir, pegar-lue com o tenacuio ou pass.:r-i'-ie por baixo o er-.bu largo de huma tenta cam < !o-> . e ínsp£-u:iü J j j;'-»ra Jora. A íeitáa cn:r!;tíSoí.amcnie deve vu-i--s-s pd » orimoira íuteuçâo ; e para evi'a: a iofj-i :s;riti .:.io , o ;:;ü b .> úíívé conservar-se em posição esieu^nía s e o doéute üaiíu-sa com o re^iütn tutipLiogistico. MOLÉSTIA DA JUNTA DO QUADRIL. Coxear mnifo pouco .■ passa to mais eu menos tempo a perna , e ceix i do l«:o affoc^io oimsnue■:» em £'<•*- gnra,- a perna * joe- lho muitas vezes táo^o;i;-;i que ohr.v.-t u r A Um-n t-r.i-s .-• doii^a ao tacio, e as ^iaudulas iy np;.- .;ica^ tí ..-> virú^as au.;uieu* tao de volume. Cada vca oox»a o-.sis , a dur c/esoe , eo n:eubio diminue em gro-oir» c n.-iO.>r.vví io; n e. í iiüt-i-ia huma vagarosa Icbio hcci:oa Cjui gi«nJo pf^tí.<çao da torças. iJor fim o membro ai» e:itflo < 1 ■ u^ado co*>eç>i a eu- jyjllaij Ciicunttaüoias que iui^-ao sou^uqucuie miu^-..raeào> 157- A frouxidao, ea ínchaco atrm-entflo , o doente filo póla suster-se sem muleta. O nb-ceüs.» rebenta p<-r fim , e -i *- carreira a^naieria c-aliada particular á a-cr- p ujla Kn- tfio se ab-iteiii a* forças ao doente , o» «y.-ppt.nr.as da ■*- hre hectica fazem-na is.ais yi< l*nt<>s , elle pa-Wce -rran e fasiio, traduzi i.eute emagrece, s b e en descargas c- I- lequ&ticft!, , e mui a- vecea * m |.-«fa tei-nimi funestam°u-'e. ^üiüdo tem lu ar o resí ■b-i-íoiaifu > deooia t* mo- léstia se acbar tfio avançada, tlle ue só devido a hum «u- ciykeís da junta. CAUSA. Sorophula. D 1 A G NOS I S. Os symptomas pathognomicos são dor no quadril ; d'S- jtens.to , e subsequente encolhimento do mumb-';) ; a diifi. çuJ.lade de mover a peini para a paite de aeutro est^oiu deitado ; a apparenuia chata das nádegas ; a dor aciiva na junta do jiclho. TRATAMENTO. J. Havrn lo grande dôr , e inflammaçao sangria tópica. II. Banhos quentes. i I í. i esicatorios. IV. Huma fi o se cáustica na caridade por deUpz di grande trocüanter do c .-mprimeuto de hu n;i püil.-^aln , e de n eia de largo, íeiia com a e-^rei-açao do cáustico, atè que a pelle mude de sua cô" natural p^a pard.j Deve alieoder-se quiti lodo o cui iudo a cm.-^itoiçn do doente , a-.-im c -mo em tudas aa outras mUesiiüS nas- cidas da mesma oii^em. DO ABSCESSO í;SOAS. S Y M P T O M A S. Ante? de apparecer outro algum symptoma , o dopu» te senie por o-uilo tempo huma iuexplic.ii\il gsmuaçao de ííBqütza através ücs iu^b^á , acompuuiiüda Ue huma di,r »V"«* » norim que a'fli re. A dor por fim dfmfen»*, * parece mudar de sitio oar* » coixa , è qttadTl V* »a>.--*ei «unsente, e seira-? o curso d* coral aMfuior ou nrr* «eiaticvs. K-tíi mo lança ho s-eí-ui-i* d-* hum a-s: oent» da» irlaudoln dm viriLiai . e omita* v<*r.e* a--perd-» toiafc do u*o das <-xfio fi lide» b<í i xn» - Em fio oer«"-:be-39 i n- mediata mente p r b'fs > ío li r* -iv-ní > de Ponp.-. I <-u a'f> Idlo do «nn« , debox k do* minnul-» «çluteos, hnm -ti mor Urando íl ictuünte >>? o ò-or o<>m mutau-ça de eo> di s in- teíMiment.H , o j:w;! rai augmeotaudo até hum volume gr*ode . dil--ttand«-se i^n^ían vezes hasT.aoí:as dj prevenção , hade seguir-se a'ce- raçfio , principia huma rigorosa febre heouea , e o termo* será funesto. CAUSAS. Soròp'Hí1a-í , OifensH feibi na* r*o«ta« , elu^rbos, pof» ©oníoirS»! íi.-or^srs v oaoca !hs, elo.; repentini exrH<-i* a»'io a< frio de >;is de t; b ri ,yo exercício , especial moü-ts" «jm coiiôiituiçCes tci' p: ul^sas, Dl:■ A G N o s r s. Ao primeiro ãppareci-nento do tumor por baixo d> liirameoto de Puupart , elle tem tantos sin ie-. c&raoleris* ticos- da he-ruia , que di ficaltossamente deili se difíeieu:;a^ f ViJH-se Hérnia), Hur.e u a fraqueza , e dor nos lou b 3* e a âjciuaçao fcãu symptomas que uLllnguem esta ruoltsiia*: T&ATAJI£NTOi I. Repetida» descargas de matéria por cama i!bí?rtu,rft valmilar te.ia por huma lanceta ou pequeno trocírar de pcuta de lanceta, havendo puxado aciu.a osimejumen- tos, de modo que o orifício venha a ficar c mpletameuie tapado q.u»ndo elles foinem a seu lu-r;«r uaiuial ; e uesiei peiiodj se deve empie^ar assiduameute o traiaa.cu.iu uso»» ÚlQo pr iprio para as eücropt-ulas. XI, A quina com os atkali&. ' ■ ■ - ■ -■ :r: T. T*íf>Jix nutritiva. ^ ^ ■': H, Prennrit<,9*s de ferro, efo , etc (VPj«o-« n* fCbras M-p-üoa» stobie os Scrophohs f- V. Se houver muita febre r-ympatica, digitaiis , êí* «Clfitf. DA -rE^LOCíCAO ■» o TW1 ■"í>rtin ^p " senifaçfio de bum osso da soa »a* *ãJade natural, em que *e movia. C A U S A S. Violência esiLial. TRATAMENTO SEUâ"L. ,,. r I Paro reduzir o osso o seu lug-ar uatOTafH SndíeaçC.s!' j ~- Para -.- consertar nepsá «.itu w;ão. 2 3. rnra w»pedir qu.-ilqpier ccnm>mltante o* •C si b.cquente *y opi^oa moleoío. DO QUEIXO INFERIOR. Eita desluoaçao oa be para diante ou para baixo. D1A6NOS1S. guando a desloeaçfio be de ambos os lados a W4 *a Gca omito »b>rta, h barba deitada para diante para e ix-üo, a faUa w.n aniculacao. Quando adeslocaça» loi r-ò d«í hun lano a bocea fica torcida . e mau. aberta n». auiíolo são do quc-xj, o qual e-tá. puxado hum poceo para. o.iado. contrario, e »e percebe booi vao detrás de «undylu deslocado. TRATAMENTO. ■ O operan'*1 ba^eulo euvolvdo os dedo? poHegares em kuai pedaço <>e ^auuo üe liuno , os introduzirá o* — 1GÜ — t-cca , o m-M* ^n'ro postei , e ap-lj-^rá os outros de- d.,s «'c.iía h-rii d■»■? ».m força p",« hiix>, e «ssíui es- corie-ará pira o &eu lti?ir sen maior iuoommodo. DA CABEÇA. A C bo^a bivnnlo «j },> deslocada, eoralroent*» cahe para di une g; bre o peno. Ha huma -súbita privação do g;ii-;çio, o movi--sento , e se o-lo se elteitua hüna pruíiipta reiucçio hadé se^uie so a morte. TRATAMENTO. . O operante derè Idvantar a e^.heça gradualmente oa- ra cima em quanto hnm a?shiento carrega n(n boubroa para box-.», até que t-s o>íos cheguem a seu lu^ar ; en- tão o doente, se a offeúsa uio M fuuçsta , graJualmeu. te recupera os penlldos. A cabaça deve c^nsérvar-se por muito tempo on buma posição levantada por meio de instrumento* para e^se fim inventados ; e quando sob^even^o symptomas do febre ou do irinaçSo, s«,rá nec-tr.-snia a ►aufe-iia, o deverão usar-se outros meios appropriados á sua reducção; DA ESPINHA. D 1 A G N O S l S. O* symptomnsi vareio sejundo he a rfesloeação ou r=Tta on na parte inferior da c-liiu-na vertebral. Em todag as :nrte? ab ixo do Miio da rie&locaçeo Im huma ti tal pa- rr^y-ia , oo ba hnna Mippre*>ão de ouiiua, e teies, oa elh.s sao expeliidua iuvolnutariuu,$ :ile. IRArAMLNTi.. A diligencia para a reducção hade variar com a df-* fecgüo üa üeílocaouo. iie lecuuimeudado üeitar o doente 101- tWruçog atravessado em hum corpo cylmdric) de tamsJ nüo apropiiaio, e nesta posição dilig^ncirr o redunr os u»sos» ao seu lugar próprio , dobrando suavemen-ie o coi* po para diante ou para bum lado. DA CLAVICULA. A clavicula pôde de?l icarvse ou na sua união ooao. a SCapula ou com o bternon, D I A G N O S I S. He «"lia rec' nhecida pelo tumor daN parte fora de no* tur»l . pelo hombro c«r.ir para diante; pela falto de m^b.lidade , e por indagar o osso pela sua extensão. TRATAMENTO. Os braços, e hombros do doente devem ser puxa» do» para traz por hum as. O braço desse" lado he »t»nis omprf.» jj<> qu,e o putc > , e e*tá pendente junto ao corpo ; a eu-» boca do h- ■•^eT^ pó le apalpar-se no Snvaco. i*ari diante O braço est& sepira-lo do corpo pm angulo de diversrn gráoa , he conaiderarelm0!^'» maii curto; com o mosim^nto rotatório se apalpa a cabeça do OfS.o nu meio da claricule. t*ara traz. Só o tumor he hu-aa sufficiente diàgnos«- tico, TRATAMENTO, Dfve passar-se huma atadura, ou correu forfe por haixw da ax lia do lado offen lido , e lévadn por cima do non-.tvo opposto ; de^te mudo, qn^nío ge fi/.er a exta- çfio, e^ita se que a escapula se mova. Hu «'a se^uada corre1» .«e deve applioar I >£0 acima do o 'Um-llo de-1 .■->!?.. go. Por es'a nlfima se f*3 en*do hjvR exteoça<> , e e n aírpcçâo ohl qua para b^ixo , e para fora., cuomrv *n i uio es- ta distençfio poi algum íem-o, on que t^ra í u I onnte se eugmenta a forçM, o. opro-aute com buma so **» acue muito ?mhida p.ira fora dehaix » do músculo peitoral, raras v^ie* hi?t»rá.a fosca eiom atisisienies para f<»2t>( a distinção u»'C->s 1; ia,, seud j ne- ce^niio neste o.-s > reconer as rold «uas intentadas para es- ta h o. A reducção também pó ie facilitar-s j com * eaugiia , pelo banho quente, ptlj uso ào ópio, e pe» Ia appliujçao de hum clyster d,e. tabaco. DQ RADIO, EÜLNA, O radio com a uloa podem deslocar-se , ou para ei* »na, e para traz, ou parcin.1 neute para dentro, e pm* l#ra. O xaüiu j^óje ser deslocado pata àiame. DIAGNOSIS. Qnnndo n desdooaçSo be para cima, o para fraz a fractura en^urta-se, e o olecranon da ulna sabe para fora, e he mai-í alto one de ordiuario ; a extremidade do hu-« tt.e<--* nflo he 16 le apalpar no dohrnr do cotoví-llo. Qoenío a deslooaçao fm para dentro só a vlíta basta para s-> oouhecer o desHrrauj) do nsnn, Q oindo ^6 o ra^io hs o desl colo, rlle em geral he lançado par* (iiaoto no coíyln exoern > do hh menis.^ , Neste C(i«o o movimento rotatório do b t« esia imponsibiihado de o estender. TKATAlfEKT». 0« assist'-n*es devem fazer a extençfio pnra cima pelo Bum^ri* , e em direcção opposta para baix j pela diantei- ra d>, braço, em quanto o uperante guia • osso para a Sua cavidade Algumas vezes *e efteitua mais fácil oeute a reducção fazendo no j miha fulcro de hu na alavanca, c un que ni áesl c^çã» para traz o processo coroooido da nlm pôde ser levantado para tora da cavidade formada para r*-c b;r. o olecraoon. Qi-ini» a deslooaçao seja para dentro ou para fora, S simples extenç-áo nns direCcfles aci oa menciona ias, cons t, «perto da ex'remidade do osso em geial, he quanto bade b.htar. '/' DA MUNHECA. •'« A munheca ou junta do pulso pôde ser deslocada pira dentro , ptua tora, ou paia tiaz. DIAGNOSIS. Basta só a vista para verificar a natureza da offensa. Na uenhjcaç&o paia traz ,x aoude ua muita incbaçao , â) tezura , seguiu-o o ca « inho dos ut»sog da d ia ti t ei a da ^.avu. iugo so hade üetGub.ji a projeoçao deseèada dp ajwipo. -1Ô4 — TRATAMENTO. Corno o da precedente deslocaçao. DO QUADRIL. O osso feirur pôde deslocar-se em quatro direcçtfes âiffeienites. . , i.^ Para bixo para o furame orp|. Nes:e ca*o a perna fiõa mais cmpri-la cousa de pol< legsjtla e rreia; os j-t-ibos ficáo forçoi-amente separados bum do out'c; o pe üca voltado para fóraj, percebe-se^ hj o vazio o^s partes que a cabejçn do ouso, e o grande trochajiter usualu,em« -occupgo, . .. •< TRATa.MENTO. Deverá passnr-se a rodi do pelvi? huma correia ♦ ou ligadura toit«, e as pontas serAo levadas por cima do quadril do lado sao, aonde *g devem segurar firmeo en- te por a-Hstenies , ou prezas a aiiuma parte fixa. Ea~ tat» se p>ssará numa segunda atadura entre as coxas« e íUas extremidades levadas a huma direcção contraria é prin.eira . isto be, pur cima do quadril deslocado. Por esla ultima se-deve então-fazer a extenção em direc- ção paia ci-^a , e para tó.a estando a primeira arme em sua posição. Ao rre»mo tempo o operante fará diligen- cia pi>r elevar a checa do osso por cima do aci tabulo piíjectante por mau.'de burn su>pensorio pacsado por cima de *eu próprio hombro , e por Dí»íxlí da CjX* do doente. A reducção pó .c ei e>tuar-se e-m n-í-i r facilidade, ee t- ji>elUu estiver d< b .".uo em angulo recto com o corpo, « puxado para doutro para a cuua perna, > S.° Para diame sob.e o puhis. DIAGNOSIS. A cabeça do osso sp apalpa dMinctnmente na viri- lha, em quauto a pt iecça.i do quaoni , e a u-u»l gro»eura que a rudea e.-ta.. j.trrJidas; o ^e e?tá voltado jera iéntx ; porem ocumprimenio üa peiua uaa Ue aheracio? i * r •^Têêí-*• TRATAMENTO. Piffere do reoommeodado para a precedente íó em se requerer que a extençao seji feita diruciameote par* 16 a , em quanto o joelho está elevado em anôulo rectoí Com o corpo. .1 d. Para cima, e para traz no ileo. DIAGNOSIS. » A perna encurta se consideravelmente o que se des- cobre l,eo qUe M compare com a outra sã ; o pé esta ttuito virado para dentro ; o membro nao admitte movi- R-eoto. rotatório , e o trocbauter grande daquella banda pelo tacto ge acha consideravelmente mais alio que o oppostojk TRATAMENTO. A correia deve passar-se á roda do pelvis , e seg-u* fa, como se dirigiu para a primeira deslooaçao: outra correia deye ejroular a coxa deslocada immediataroente acima do j<.eiho , e com esta se deve " fazer a extençao 8 1 5Ua p0nte Dara dentro , e para a bauda da outra perna» *• Para baixo, e para traz no furame ischio. P I A GNO S I S. A perna pouco se alonga : a projeoçao do trochsntef fica perdida; o pé esiá fortemente virado para deniro. TRATAMENTO. O corpo dere segnrar-se no modo costnsnado; a co* Ta deve puxar se para cima, para ò abdômen, e com* píimir se p«r« a uut.a perua ,* então deve tazer.5© a ex^ tençfto para ioVa , e antes para cima por mei>» de htma atudura passada á roda da coxa acima do joelho , como acima *e disse; porém of»sta espécie de deslooaçao her baldada muitas vezes a destreza , e peiseveianoa, BA PATELLA. A Patella pôde deslocar-se on para os lados ," e« mu cima , e neste ultimo caso o ligamento com que es- ta uuida rasga-se, e o osso he puxado acima at^n, mas poílegadas entre os mus mios da coxa. A natu- reza do caso pô ie reConheeer-se tanto pela vista como pelo exame do tacto. TRATAM tf» TO. Na desloeaçflo para o? lados o membro deve estem- der-se com firmeza ; oMAo fazendo se aperto sobre *> Borda sabida , ou direotameote para dentro , oa antes pa- ia b^ixo , ella imiiiediatameute adquire sua primeira si- tuarão. A deslocaçfio para cima deve tratar-se orerusamen-. te como buma fractura transversal do eaiO ( Veja sa em seu lugar. > & DA TI B l A. A Tibla rolo deslocar-se parcialmente ou para den- tro , paia ióra ou para traz. DIAGNOSIS. A situação do osso deslocado he patente á vista. TRATAMENTO. A extençfio deve fazer-se para cima pelo femur, e> para H;iix»> pela perua em quanto os ossos sao repostos pelo aporto da rofio. DO TORNOZELLO. A deslocaçfio nesta junta pôde acoutacer ou par* «dentro , ou para íó a , ou para diante. ^ DIAGNOSIS. Os dous primeiros casos verifiofto íe pela inclinação do pc , e ptla «íeraçao íóra «Io natural em hum lado* -167-. # aVitimmfo do -outro*.' Q i»ndo a tibi* he forçada para diante para o tarso © pe he consideravelmente encurtado; ha buma grande « desusada pnjacç&o do calcanhar. . ;: TRATAMENTO. ■ . i '■ A reducçflo deve effeituar se por extençao feita de mesmo modo que na deslocaçaô" do j-elao. MODÉSTIAS DOS OSSOS. Jvfiimmação. SYMPTOMAS. Homa «*or particular , profundamente situada, pene- trrrte, muito a -fl.ctiva, afectaoío com tal b'erilade •a «ande que o corpo apressadamente emagrece, A par- te iqcha por fin, e se íórma tumor de grande dure-, za; a pelle faz-se sumrramente sensível,- ha hum --"an- de augruentu de.calor com outros synrptornas de inflam-"» v CAUSAS. Todas as c»URas ordinárias qne exoitflo iüflamma* çB", especialmeute offensa exterua , ^philitis, acro- pbulas. t . i TRATAMENTO. Sendo a mole«tia produzida por cansas ©rdioirias eim- plpsmente , oomo pancada, etc sanaria tópica por bi- xas; «pplicaçao de■ ve*ióatôrio* ; fomBUtiçO»* ; diminu- ir a r*6r com o ópio; e bavendo ce.:iio a àòr, e ver- meirii^ào, fricçSas mercnriaes , muriato de me,euriu íu- teruamente. Se proceder de sypbilitis, os meios applicados a esta HU)le*lia. Se vier de scropbnlas, devera evitar se as evacua- c5e» ; convém o* vesieat-rios abertos pelo uso do ceroto- de caníbarMa*; o uso externo de mercúrio,- o emuluS* fo ae auimumaco. (Yeja-*t> Fungo nas junta*.) —I6&- ABSCESSO. SYMPTOMAS. Os symptomas da infhmmação acima notados; a âòr 'Oüiio rigorosa, permanente e acompanhada degrau- rie irrifaçÃo constitucional; pulso duro, eaoressad). « língua branca ; o« integumento* incafio , iufl-imTOãó-se, e fazem-se emphy^ematosas ao tao to ; o d imole he ati- - cato de g?andf» aTepiamentos; ve o a perceberia cer« ta ondulação oo tu-ü^r; segue-se nlceração, e descar- rega huma mataria deLala acre, e eutSo «e pó ia de»-. cubrir por meio de huma tenta tal ou qual caridade pira, o e utro do osso. O progresso ia formação da matéria alguma* vezes he gummamenie vagaroso , outras com. bastante presteza. TRATAMENTO. Frustrada* as diligencias para produzir huma absor-* vencia dos fl lidos pelos meios já ditos uo tratamento da inflammaÇHo , tem-^e achado proveitoso abrir tudo por huma desembaraça ia iuoisâu ; eatào remover parte da cub*»rta supe ücml du orsu pelo ordinário trepano , e de- pois :azer uso de lujecçõss estimulantes, e astri^eutas, coaio ;i tura oe myrríia para corrigir o falido da descar- ga , e para promover a formação de grauulaçOes. MORTiFICACA'0. r, . \ 1. Exfoliação. Espécies. ^ , SeotoÂ. DA EXFOLlACA>0. » - ■ ExfoliaçHo ha a expulsão de huma lamina externada) hum v>éo , a qual tem perdido a sua vioa. O processo da etopaiaçao he o mesmo que o das partes branda» 5 acontece ulceraçâo; formao-se granulaçóô* entre a par. te muita, e viva do osso , e por isso a parte mona T9QS. a de»pe£ar-*e , e a ser expulsada, CMJ^A. De o r^f n ^ ri o Ha cose jo-noia de *"i-«<» «onTT.so *Iq perloáseo pur quaesjuer u.e • ? , ou por of. .a>.\ exteru*. TRATAMENTO. I. De**e apreçar-se a exfoliaçâo do osso pela applN (paçfto H#» psti nulog. ] I. Tintura de rryrtha. 111. Ácido acetoso. IV. Huni notação mnito diluída de ácido nilroso. V. Alkiol de travo dn Índia. p. Alknl citavns duis. Óleo de Cravo da índia oitava huma. Misture-se. VI P^rforação do osso. Vil. O cauterio acluul da porção morta. DA NECROSIS. Necrosis he a sep-^aiao de huua po.rfe i;7:'f?rna do esso. Aá partfs ci;Cum^iziuoas te'»»-**» augmentado, e en- grossado muito; or fin vem a \\>Q mmscfi •» 6 su>e fv-ve externa; sef exercício; reuognanuia ao mnvimenU-; o doente f'p.ju^i. temente civ.balea, e tropeça sem c^nsa vifirpl ; eqn.-ti- do faz diü^encia por ?e mover de^rensa a- perna* a*» 1 »e cruza'», e cabe; po-to e n pé os j mlhos lue enfraque- cem , e se curvAo para dian'e ; 8ente-ie huma dó- ob-. tusa . e nuiitifiosote na» costas com grande fraju^z^ n a lomba, « ex-iroinando-se o processo da* vert^b' s , hw- ma ou r^ais dellas se achfio m:.i- sahidas. Beveoieote d*p \* as extie nidadas parlem iruito de sua unu-il sen- sibilidade, e por fin perien tido o se i u*o . aiula :pie isto ivuitas veze* só tem lugar muito depois da primeua* appaiencia da mcUstia. CAUSAS. Srcrophulas , offensa casual feila á espinha. DIAGNOSIS. Por ordinária pnralyçiu. E n ordiuana para'y:U iiervosa ha nas partes alíeeiadas huma apparencia de b i- lofo ao tacto; as juntas pa-ecem estar despegadas, 19 tem certa mohilidade tora do natural ; o o.e i bro nao mostra resMeucia a ser torcido e o qualquer direcça >. Na presente mule-tia as partes estão mais teza? ao tacto; as juntas, especialmente os artelhos tem consi- derável rigidez , a afiecção dos Jonb »s jonta a estes sy.nplomas , suiâ cientemente indica a natureza da moléstia. TRATAMENTO. Huma fonte ous-tioa 1*1 , coou se disse sobre a mo- léstia do quadril , deveiá fazer-se de cada laio da por- ção saiiida da espinha, e cou-mrvar-se ab ria até que o doente b;>ja rec braio o u»o de seus membros ; ao imeiino tempo se e<;piegara> os tônicos, e outros reme* di'.'s recommen iad. s para a cura da» scrophulas , e sal- picanio com freqüência a mesma chaga com uuma je» queuu quantidade de c-tntharidas em pó sublil. DO EXOSTOSIS. Exostosis he bum nrn-lesto crescimento do osso , for- mando hum tumor circunscripto degranie dureza, que el^iimas vezes adquire volume considerável; de ordinaiio eno ntra-se sobre < ss -s cyliudnco-; algumas vezes he ts-eo ; outros ue cimslsteucia cretácea , e muitas vezes, em parte be cartilaginoso, CAUSAS. Huma acçao molesta por causa incerta. TRATAMENTO. SphIo formado sobre parte pouco esspnmal h vHa , pó ie re ;\<>vpr. ge com perfeita segurança de peijj-o. Na O' rr;i> deve-n p-uip ir-ite os iiite^u ueotos para depoi» <*e on rp n pp|a primeira intenção .- e o tumor sento perfeita- nieute ósseo de^e ser removidp por huma serra peqaeaa DA RACH1TIS. Sob'e e^tRs moléstia»» vejío-se Obns Mediois , es- pppi.l ..h it« a Diss°rtHçao inaugural do Subiu Uootnr Frau- ci«o > J.j-é de Almeida, irpres-m em 1785; onde esta Cutteria he tratada com toda a delicadeza , e bievidaJe. DO MALACOSTEON , OU MOLEZ* DOS OSSOS. Esta moléstia be particular n< s adultos. Os ossos in*enr.ivelaieute se fazem bran-los, ate q ie i»enio iuea»- t>«/.es de resi*tir á ac^ao dos mu*cul »s elles te dohtao em diversas tórmas bem como oa rachitis. Muitas vezes tazem .-e queb a liços a ponto dé se fractuiaiem por qulíuer peq-ieua torça. CAUSA. A cansa desta moles ia aiurta nao he conheci Ia; el- la consiste em huma absir^eueia das parte- térreas do osso. TKATAMhNTO. Alimento nutritivo, louicos e outros meios de viijori-. sar o systema recommeudados para a cuia das -Bcropijuias^ - 172— __ Esta nvlestia huma vtz estabelecida zomba geral- mente ue tudo o curaiKO. DA FRACTURA. , FracfiKa he a divisão do osso o;o doas ou mais partes, causada geralmente por violência exeiua. !l S i.nples . erva Ias nes*e e* ado. íi!. Impedir qn esquer >y nptumas molestus que acom* patiham , ou srbievenbao. LOS OSSOS DO NARIZ. A fractura dos ossos do nariz aiuda que na ccca«iflo nao mosUe c ns^quencias de p^udernçao , muitas vezts ii*> seguida de inconvenieutes perigosos , curao ozena , polypo, etc. TRATAMENTO. A porçfio fractur* :<* tacit reme pó le tornar-se a sea lugar por meio de t-uroa espauila oídinaria introduzida pela venta, e geralmente h.ide consertar a sua étiua^úp sem mais assistência. DO QUEIXO INFERIOR. DIAGNOSIS. A natureza da oiieu»a ne patente á viiía. ^m- TRATAMENTO ftedo7,idris as pirte:. ex-.ci* "««'e a spu lugar , ê se- guras com fir «ieza por h'i'n assisteo e , por-se-üa e n ci- r»ui da tríoMira hum cbnuaço gro-ao de fi >* , e se Im passará huma ligadura por meio da oual o queixo se ;'•'.; s»a Conservar firme para cinca, e p*ra tr.iz: paia e e ü > o meio mais etfectivo he hum sacco ou híl./a, *>*< que *e mette a bar ha com quatro tiras, ou fitas lortes n ie pe- gadas; das quaes »s duas inferiores se d^vem atar p-r Ciara do osso parielal , e as duas superiores por cima oO cccipui. Em quanto durar a cura , o dofnle deve cnsert-ar- se era st.-cetco , e o seu alimento que uao necessite de ser mastigado. D A C L A V 1 C U L A. DIAGNOSIS. De ordinário o hombro está pus ido para diante, e a porção do osso fractinato que esá pe.ia'1* ao ester_ bon sbe.õ^ á oufia exiremidàde fracturada, e dhMin- ctamente pôde apalpar-se com o deüo seguipdo o curso p»ual úa clavicula. TRATAMENTO. Os braços e homhros u> doente lerem puxar-se atraz por hum as?i?tente ; então as extiemida les do osso ^ractu- lado hão de ficar em opposição. Eutao c hrem-se a? par- tes com hnm e uplasto albesi^o, e sj iaes deve appli- oar buma ligaduia para os conservar na sua regular si- tuação. - Eita ligadura he ordinariamente a que se chama es- treitada , cou.-usie em hu.ua. atadura de largura moderada e se applica taieuio-a passar por haix.» da axiira de hum lado e por cima do hombro oppusto, descitvendo nas costas bum 8; deve apeitar^e suifi -ientemeute , e a biaço depois sa haJe apiar em hum íUspeUsoiio. UâS COS T ELLA S. DIAGNOSIS. ps eignaes característicos de íiactura nas eosttllag X . . . • =-m - h* o ranger dos ossos o que se apalpa , e ouve lossnrTo» o iotpte , on quando este toma bistnnte ar; também p;l» ò<- que com a inspiração se refere a hum ponto particular. ' TRATAMENTC. Hum emplasto adoesvo, ou emplasto de ceroto de sab^o da Pharmacopea de Londres se deve applicar b< b e a parte , e o corpo se lidará muito bem , e cum apeMo com huma atadura lar^a. Se a extremidate da costella fractorada picar os bof- fes h«('e acs utecer huma et usão de ar para a meu b a« na cell lar , e algumas vezes »e tx^eo »e ao percaneo, ao* ririoi , e j ara baixa pelo abdômen para a* extremi- dades baixas. Em casos taes são necessárias pequenas *sca ifi^açoe* com a p< nta de huma lauceta , e se hou- verem tyoí.tomas de febre, ou iudãmuiarção , KaUgria , e ;egii.e anuphlogistico. DA ESCArULA. 1 o Da caBeça da escapula. DIAGNOSIS. As fracturas na etcapula as mais freqüentes sflo nã eabjç i da mesma escapula, e nesta sifuíiçao tem todos is s-ignae- de homa deslocação do houb'o com quê mui». tas vezes *e tem equivocado, O hombro es á abtlido , e &e percebe bum vão debaixo do processo acromion. TRATAMENTO. tie necessário o mesmo ttaiamento que para a fra* C'ura da clavicula. Z.Q Do processo acromi n DIAGNOSIS. O braço em geral está puxauo para diante , porém p osmj e^a tanto a superficie que o lugar da fractura Ihciluente se distingue. TRATAMBNTO. O hombro deve ligj.r-se lao firmemente como se di- rigiu acima , e a parte dianteira do hiaço bem apoiada, em hum suspeusoriu. -175- DO HOMBRO. DIAGNOSIS. Pegando na cab*>;a do osso com huma mflo , e cora a, outra fazendo rodar o b-aço , nenhum movimento se haie coinmiiQioar da parte inferior á sup°ri.)r ; e ao mes- mo tempo se hade notar bum ce to estallo. TRATAMENTO. Para unir em seu lugar as partpg fracturadas d^ osso deve !azer-se a exiençâo em direcçS s o mtraias , relaxan- do ao mesmo tempo os mu*cul>s d< brando a junta do cotovello. Então o b aço deve embrulnnr-se em ou n pe- daço de flmella bonda ponlo-se~!he buma talia década lado , d^ quaes a qne ficar de fó*a deve ser de Compri- mento tal que Cl egne do hombio até o co'>vello. De. p.--s segura-se tudo com huma atadura de Amélia, on de lnho com suffioiente aperto para conservar as partes na si uação em que forao p< stas. O braço dianteiio deve ap h»r se em bum suspeusurío. O reculüiinento em geral não he uecessaiio. DO RADIO, E ÜLNA. DIAGNOSIS. Verifica-se a fractura destes < ssos pelo mesmo mode que se dirijjio para descubiir a fractura do hombro , oa 8«ü;nindo o curso dos ossos cora o dedo pelas suas su« peificies infeiiores. TRaTAMtNTO. He necessário o mesmo tratamento eomo na fractura do hombro. As tallas devem por-se huma pela parte de dentro, outra por (ora , de irodo que ao b »s os ossos possao effectiva, e juntamente ser comprimidos: a da pai te de dentro deve ser tso cumprida qus chegue 4*. palma da mão , e assim o punho se bade conservar fir- n>e , e o radio embaraçado de rodar. Atão-se com ata* duras , ou fitas largas. % -176- D O FEMUR. IP No seu prríscoço. DIAGNOSIS. i S^n-ío fraotnrado o o«su d* ci>xa no seu neaooço o ryp • b o eocurta-«53 o^favel n°ntn, e assemelba.se a buma de>loo»çiío do fer nur para cima. As d ins mole-Ha* di«ti.oguem-s« pe'a disposição da perna , e pé ; pela disoosiç/o' df> joelho , e pé . os qna- e* oi p'-oncir» e-tão n-tav^I oente vohad '■■* pa>a fora t e oo» ulima inclimin? en di-ecçá-> cnn'raria; estando o dedo grande o,.-u-u ierarplmente vnltad-> para dentro, e quasi toio par-, traz Pel » mai >r ou menor facilidade c>n qiiH o iiipii bíu pôde -er movido; oa deslooaçao el- le pó m ser dobr.Hj a hum pequeno ang í » cm o cor- po : na fractura ella ainitte s*r levad - '^i^a quasi a im n an..ula rect > ; po.jiie o presente c tsò be mais usu- al em pessoas 'e idade pelos e->i:.ilo« qua se observão , íazeuJq-se forçosa exT*n*-io do c embro. TRAlAUEVTÒ. A pezar dos imito» u>o;os , e instrumento* complU cvlos que para e-^e fi n se teu inveutaio , sempre teu eij > tüstes conseqüências des*e accí lente a permanente curtèz , e desuuiao com perda de movimento dó* memhro. l.;jm tu-ir> pô te tentar-se a mesaia união do modo se- guinte. E-í euienJo-se o membro com força devem pó"- s -lhe giMnles ciiumaços, e sólidos subeo trocQau!er, e ata-l s fortemente par meio de hn na ataduri enrola- da em ied»r do qnuiil, e por eutre as c x is. De- pi-is deve preparm-se huma forte talia de faia de. guf- fi i«nte compiimento para chegar alguma c usa acima d<> lado, a q-ai se deve pren ler com segurança por n;ei » de Lgaiura* á r da do pel vis , e por cima Uo joelho. 2.° No meio. DIAGNOSIS. De*c:ibie-se a fiaeiu a nesta parte apalpando cuida- difiiueuie p* Io lido superior do osso, e então geial- 'im-uie se baile d< j-cabrir tium* p.nta sahiudo, e se ao roes- u o eupo sv rodar a pinta »e observará hu o estalio, e muvimeuto lóia Uo natural ua parle fructurada, TRATAMENTO Tendo se reduzido o osso á sua u«nal pn$??ff<> pr>t extençao do memb<*o, devam pôr-se si b *> a p«rte huoa pann< s molhados em banho refrigerante , c<».-vo hvdh sh- tiouina composta, ou ceroto saturnino, ou de sabí-» . e sobre i«to a Iigadura de muitas p>m'n« Ü-vois devem applicai-«e três tallas buma df Cid« lado da coxa, e a terceira na parte de cima , sendo a do Ia«».. ího. Prezas a-* ditas tallas com fitas , então se pôde vòr o meu bro era buma posição a pnimo eu hu na caixa de fraeturas com o joelho dubrido e.n hum angulo con-* sideravel , ou pôde deitar-se a coxa sob-e huma almo- fadinha hum pouco afastada , e mais alto que o corpo. O doente dere deitar-se em hum colxão de olioa , e nfto em cama mole; quando aobreveohao symptomas de ii flimmaçfi<», as ligaturas postas devera bumed- zura , o dôr devem tirar-se , e deitar bixas sobre aparte* DA PATELLA, A Patella pôde fracturar~*e em dnas direoçô^s, • Sflo linjjitndiual , e transversal. No ultitio caso a por- ção superior he puxada pira cima algumas pollegaJas por entre os músculos da c xa. TttaTAMENTO. Na fractura lon:ituim«l, coutinuala extençao do membro , e a applicayâa do hu na ligadura a> jueluo bastarão para efíeiluar huma prompta união. N'S ca^os de frac ura transversal da pa'ella por cau- sa d« grão te separação das porções divididas he su * ma- n>eote dilfionltoso, é quasi impraticável o effeitnar hum,* uuião por osso Fazeudo-se chegar huma á outra quan- to for pos*ivel as porçó-s fractura ias da patella pas*ar- «e-ha huma atadura de eou-udoraVel compri nenio por ci- ma da parte subiute da paiella , e seuf» levad . á roda 'da cxa I iío acima do. j jeluo deve cmzar pur bdxo da «;urva da pema , e lo^o por cima da úbi+ descrevaudu a -17* - flg-ura **a fl »o r«^or da junta, deve securar-se a^oqna* damente a- ert? cau- sado pelo aperto , ou rotação da perna. TRATAMENTO. Sao convenieotes os hanb< s refrigerantes i4 **!«•>■ ^ ou o emplasto saturnino, on de sabãí' , p s* b e e-t - a ligadura de muitas ponhas. Devem-se appl oar dua- talias huma pela parte de lóra, e cutra da parte de dentro da pprna. Q iodo estas ue appliqnem deve bavpr cuilsdo enrj que a da parte de fóia sej » «s>r*z compiida para chegaf bem do joelho até os dpdis do pe. Eütão se deve dei ar a perua de lad> em» cima de travesseiros molles com o jml ;»o hu n pouco dobrado; os travesseiros devem tsiar se^uns com fitas. / DA FiBULA SO. Esta frac^nra em geral acontece duaj afé três pol- legadas acirra da junta do tornozello o- qual sempre be d»-«l cado. O pé está de tal modo voado paro 'óia que íó ia hnm angulo considerável na p«rte fracturada. Mo- vendo a junta observa-se tmm estallo. TRATAMENTO. Devem-se lhe applioar tall s, e o membro ser tra* tado como ua fractura de ambos os ossos , excepto a ligadura a qual deve fazer-se com huma atadura, a quü -ir«- f<» princiuio 99 de;xa fronxa , e depois se irá apertan- do , e chegando para o pé. DAS FRACTÜRAS COMPOSTAS. A fractura cbnma-sp composta quando e\U he acom- panha ta de huma tprila ncs in'egumentos pela qual fi- ca ■ KXooMas as px*rpmidad«?s do*osso diviüdo; ba mui- ta incbaçao, e ii fl .mmaoãí> na oarte ; sejue-se a ex~ teusiva suppuração com grande irritação constitucional. PROGNOSIS. Dore dp^izir-se da exeosão da offensa, edacons* titaiçAu ío doeiití». As ci*p'in desfavorável* jjj>o , o o« ; a rti -i.4-» e aitei.s ^íaude*, disposição a escarear p»Ia ex • n->iva c u 111*4» ,d>«s partes oiolles; a constituição &o tí e.-.re nrruionaa por brinque/ , ou por moléstia concj- n 't«ore dos bufíes, ou de outro qualquer órgão im» gjurtnute. TRATAMENTO. Primeiro s* tiraríío da ferida quaesqner corpo» estra- nhos que nella possfto ter entrado , ou as partículas de H>fi que np>x*odo-se alli poderião au»menfar a ioflan- tnição itiminí-nta, o que ge executará com huma e-:ponja lí..icirt. e aoia quente, ou com a tenaz. Se h uver b* norrha/ia , deve supnnmir-se com a- perto , pela apphcaçao de fin ,' «m pedacinhos de espon- ja app«tid>s; e raras vtz-?s haveiá uecessidade de aju- íaa. Quaud > a extie nil*de fracturada sahir pela ferida, seu to u-.t-Hvel deverá reduzir-se á sua situação própria , al-as itei a necessário dilatara 'eridi, oa remover a parle Siido tão extensiva que frnsire o intento, applicar-se-ba huma mexa de fios á ferida, e o mem- bro se pnvolverá em p»nnrM molhados em algum ba- nho rCrisreraute, e depois -e lhe apulioará a atadura de muitas pontas ao de leve , evitando toda o aperto para nao auroientar a soi erveniente infla mm ação. O membro , ou se dr-ve apoiar e:n travesseiros em posição Ibl que fácil i.ente se po«sa visitar a ferida, ali- ás se devp oeitar em huma adequada caixa de fractura. Se a infJammaçao subir a tã > alto gráo que obrigue a outr s leoursos , u«ar-sn-ba de siugria geral ou local, Fe i igerautes , ópio em grandes doses. En muitos casos vira a ser necessária huma operação, paia ieoover o meu bro. As ciicun^tanoias que exigem a amputação-s&o. l.° Luoeraçau , ou contusão das partes mcile» muito exensiva. z J Abertura que commuuiqne com uma junta grande. 3 a Uifisão de #iandes arieuas 4 o F«-bre beotica por extensiva euperficie suppurante. 6.° Mortificação. b ° O osso es.nitíalbado. Sendo necessário praticar a amputação immediafa- irente depois do s tccesso , sprá couv»?n!ente ti ars*n'uet fui quantidade das artérias offeniidas, i>u do braço. MOLÉSTIAS DOS OIGaoS. Ourinarios , e Gtnitaes. DA PEDRA. 1.° No rim. SYV1PTOV1AS. Dores nos lomb>s, argmeotalns com o aperto, n«ú.« Seas , e vômitos e* >pcial neuie applicauio se e»'iegaçOeg é* oostas; ojrfict.Idade de • utinai ; a ourina depiis de- exercício muitas vezv» Síiu^uiuusa , puiuleut* , e mistura» fa com areia, -■181- í. Nos Ureteres. Dòr , e ad* p-rte» visiubaS, como ua ^lauae piusv la^a, inchuna, tysliiU). TRATAMENTO. I. Para paliar symtomas ur^en^es. 2. Para diligenciar a dissolução da pedrSV ^ ou impedir-lhe uue autrmente. Indicações. «. ^ p^ra «.-^..hir-a pedra com hu^-a ope- / ração depoi-t de Lustradas as outras diii- ^* gencias. l/> T, Havendo siannes de i->Jl*mmaião , songria ge- ral . e tocai e entras remédios recvmmendad^s para a cura cfe- ntphriti* ■ e eyvtihs II. Ufve aliviar-se a dôr com ópio em grandes doses, com os banhos quentes de infusio de uva ur- si com p dassa III. Com dtz até vinte gottas de ácido muriatico em hum copo de agu t pira tomar trez vezes no dia» I v. i.ozimento de saião. V. Copiosos clystere* emolliente*, e opiados. I. Por soluções alkalinas , carbonato de soda,, co*b n to de potassa, água d.e soda, ou mephitical atk tina 11 àolução de potassa pura. II l O ácido carbônico IV. Água de cal, como injecção na bexiga. V. Águas minerae* acidulas. Paraextrahir a pedra por meio de operaçSo , he ne- cessário verificar a existência da mesma pedra p*-l* intro-- docção de Puma sonda , pois muitas vezes appaieceor» sy npto-nüs de pedia que tem causa irpito difíerente ; i. uítas vt-zes acouiece não poder mtn duzir-se a sonda , então ^óie recou'iecjr-?e a existência da pe-ra, fazen- do que o doente despeje a bexi;a o q ia poder; depo- is deitado de costas se lue iulroduze-.n os dedos io iex, e mediu bem uuiados eiu azeite pel » ao s , e levantan- do, os nitidamente se i b, serva Puma dureza que li'£Qs indica a iXis.tiicia da pedia. • ■ .r -' ~l\SS*i OPERAÇÃO. Chama *e esta operação Lithotomia , cn A* Talha fila póle exoutar-^ de quatro modos diferença • è porque rada hnm delies he prpféireh aos outros segon- do as eiieunetancias, descreveremos cada hum em Dar- ticular. v 1 ° Talha de pequeno apparaio Preparado o doente , 8»u 1o aliás saudável , • por me- io de alguns _d«as de pouco alimento, e esse de f.toit digestão, se for adulto, se Iae darão homa ou duaa sangrias ; na véspera , ou manhã da operação se lhe da- rá hum clyster ; porém seuío pessoa de pooca saúde, eu débil será conveniente que alguns dias, ou semanas antes da operação se fortifique com os alimentos, o meios appropriados , e hum bom regime. Doas , nu três horas antes da operação se lhe daiá hum callo com hu- ma ou ^uas c« lheres de b >m vinho. Depois sendo adul- ro se fará rapar todos os cab-llog do p rineo Deitado o doente sob.-e buma meza , proporcionada ao geito do operante , ligão-se-lhe as mnos pelos pul- sos ar 8 artethos de modo que os dedos fique ti uas s*>l- las dos pés , três PMisteutes forçosos lhe <-e,íurât' ; doía as coxas e pernas do lado de lóra, o terceiro os hom- bros e cabaça, e hum quarto posto de juelüos sobe a meza de modo qú« o-dneote lhe fique entie as c.-.xas, aliás de ilharga lhe suspeude o scroto, e membro para ei ai a do púbis. Dispostas as-sim as enasas, o optraote, unados os dedos iudex e m^dio da mão esquerda em aceite , os introduzirá no ânus do doente , e com a maior suavi- dade os fará subir quanto possa , ao mesmo tempo ema a direita compiime biaodamenie a regia » do púbis, p cara a pedra, e tendo-a acuado a conduz com os de- di s que tem o ânus para a parte esquerda do peiiueo com biauduia, e de tórma que lbe não possa escnpar e que taça buma espécie de emiueucia no periueo. En- tão com bum bisturi pi oporei» o«d o la'á bu ita iuci«ao de suificien e compiimento, e algum tanto oblíqua s. b;e * eminência que fizer a pedra ale cnegar a elia curtaudo -.184- exantamen'e Iodas a« par*p« que srb-e ella «p acharem^ Fioando «ssim a pedra á vista , ou ella sendo pequena gp tira com os dedos da mão direita , on com buma , ou de afilha , e fi • pa a o sega. rar , e o doente será con-luzido para a eama. TRATAMENTO. A ferida será tratada com fios molhados em buma solução í3e sal e vinagre forte , ou em alkool , envol- tos em hum panno de linho fino , e usado para se nia .introduzirem na bexiga, e em cima hum cbumaço err.g- so , e tudo seguro por buma ligadura eu íórma de T : porém se o sangue for p; uco , ru per m n esmo se hou- ver suspendido, bastará que a ferida se trate -num fios g^ccos oomo acima , is quaes ser»ioio como de chuaia- ço devem mudar -e logo que »stejão sujos, a' n(»ite fazem-se mo luar em água de c l , e alkool em que *e h .i i »! Ilio l um ponco de alvaiade ; permittiodo ao d» eute o.deitar-se na situação que I ;o for mais Cwmmo- da. Ao segundo, ou teiceuo oia principia a curar-se a" lerida du.s vez»-s ao dia com digo»uvo ordinário, e mor- no com fios , ctiuu aço , e a luadura acima dita , e a, eitada quauto haste para segurar. Acüau lo-se a ferida li - pa , o que de oídm.rio teu lugar aos quiuze , ou vin- te uias segi n !o a idade , c nslitaição , . e estado da uais <. u i: oui s saúde da pessoa, ap,. l:ca-*e-lhe o bai- Maiu ue cuipuiba em lu^ur do di^es-livo ; unam as bor- da» da ieiid.1 c.un empla-to adbesivo, e a,mta-se huai pouco a li.aduia , pe.u iltiudo ao doente o dtRii-.-e de cosida , ou ae iihaifea , e ale levantai-se, e dar tl^upi ba&scs l">go que se aehe em estado , e dom vnnta^a 4& o fore* , guardando eom todo hum regime conveniente. Quando sohrpvenha alguma febie , nu calor mai» do natural , remedeia se com algumas sangrias , com dilu- èates , etc. 2* Talha do grande aparato. Disposto o d ente . deitado, e seguro pelos as«1sten« tes , c<>mo dissemos acima , o operante introduz na be« xiea pela uretma huma sonda canulada , inclina-lhe o c bo para a vinl^a direita em quanto com a sua parte coÉivexa < bii/a a urethra a fazer buma eminência na par* te esquerda do perineo. Entrega a sonda a hum assisten* fo que a conserva nessa situação, e com a mão esquer- da ergue o scroto ; logo com o bi-turi faz huma inci- são, principiando bem abaixo do scroto perto de hum dedo do «nus , a qual prolonga ao 1 mço do lado es* iju^rdo d■> perineo em p>uoa distancia da raphe. Divididos as-im a pell« , o tecido cellular, e os rrusoul s , abe-se a u»eliira sob-e a bulba , viradas as bostas do histori pái;a o recto , e sem qre o cóite saia da cunula da sonda; deste modo sp prrlonga a Íncisfio até a « xtemidade da uíetüra no sitio em que piincipia, a próstata. 'Tetmüada assim a abertura fz-se a extracção da pe tra como diremos adbnte Ua operação laleial , assim tau.bem o »eu tratamento. 3 ° Talha do alto aparato. Como tíO p-eseote modo de talbar seja necessária que a brxira estpja bem dilata ia , o que só teu lu»af quando ella pôde c >n e> ao menos libra e meia de liqui- do nos adultos Tendo-se inventado vários methotí s pa. ra este fin, o menos arriscado he costumar o diente alguns dias antes da uperaçao a susier a «urina o m ais. que poder; e quando se julgue que tlle pôde suppor* tar a quauiidade acima dita, liga-se o membro aez o« dt-ze horas "utea oa operação , havendo precedido a» «ih- posiçoe-i já Ütas ua talna uo pequeno apparato , e ,Uix- do-se >t beber ao dosute huma eiaudtt quantidade da ha- tida diluènie, pp?»fl^o n doente s« b*e a mera, e se?ofO ref** pêt* »*«, p b' .ços n»»r a«*i.ten'e* forçosos, ma* sen sef ãtiarrMdo , metfe-s^-l^e hurr« almoçada dpbaixo das na- (1«-2^8 , p^ra que esta parte fique mais aPa qoe » cabe- ça . n op*ran'e *oma ho<« bi>'uri ; e principiando con« pt, Hp rjim»ro p llegada* acima dis ossos do púbis ao li- do d In -a ryqnca . faz huma iceisão qup s« prolonga pfp a «-y oi-hysig deste* ossos. Aiuda qoe *p có^te a li- i)yn branca não ha perigo ,. se bem será nrpj .<»r iyenia- 1 < , o rqnp he mais fácil cortar partes brandas do que ès fendinfsaa, e Míamentosas. C-rtsda a pel'e, t ó Ipri.io cellular , fi vm patpn*e* succesg.ivamentp os mus* cl s rectos , e os ty -amid»e«» ; em treral pódp conti- nuar a inci*ao reparando só 1 ente este* mu-c ilos bum io o Aro , mas aluda que se H-?* cortasse n as suas fihr«a hio *e «píniria inconveniente Isum. F-ita assim a inci-ão su ficiente na? parte* exte-nss , br*'cur>'---e a b^xi^a com cs dedo*, e de commum sé acha immediatamente acima do pobi*; então o operau- te oom os dedos da mao esquerda levan'a o perjt oeo f é os intestinos nelle comprehen lidos; depois faz hu oa JMoísão loiro d* buma vez na parte mais prominéote da b xica de tal capacidade , que por ella p«»ssa introduzir o indcx e médio da mão esquerda. Aiiíroenta eutão o cone até ficar em cousa de três pollegadas , fazendo ei r ér hu o bi>turi de botão ao longo de lum dos seus dedos paia híím dos lados do collo da bexiga. Tano que os dedos estão na bexiga tira-se a ligadura ao mem- bro para que a ouriua saia pela uietbra, e nao pela ferida. Feita a inci*5o como temos dito , o operanle pro- cura a pedra c>m os dedos, e com elles a tira, mas se n">o poder leeorrerá á teoaz. Se na extracçãn da pe-^ dra ella "se qotbr&r, o que por este modo he r»ro, ij., iar se-liao os fragmentos com o« dedo* ou com o lapidillo» TrtATAMLNTO. Tirada a pedra uuen»»-*e i » lábios da parte superior da feuu s por meio de hum emplasto adhe»K'>, ou pela suiiira endentada deixaudo sempre^ uma übartura de deioilo liunas, o inenu* , ua uaile inte/iug P»M .ahlr a onrmi : e para qu* n pPTo -io< io^im.? Bão rompa o peritoti»o, devem coosPr^r^e ij,,^ p, iuho de brandos laxantes, e o doente ficará oom a par^ te superior do corpo , mais hals-i q.,« o D*lvis. Algumas h -as depois da « peraçSo U rua-.-e a curar a fer^a ,„,„ fi-- envoltos em algum disres.ivo pondo-lhe em cima un Chumaço grosso, e larffo qne cuhra a maior parte o ▼entre, o qoal se ceve ,eo« var mui,*s vezes eo.opando- o de cada vez em água de cal, e alk-.ol camphoradó com sal ammoniaco, ou também com oxicrato, ou o ,r fin e.n yinho quente, em q i* 88 bajâo ie vide-as pi ,u- tas resdutivas, e tudo isto seguro por uma li^adu* eu roda do corpo. Coctiuua-se este tratamento os primeiros oiucrt ou seis dias a fim de prevenir a iitfiS nrraçrto, descuhrmio e ieri ia de vez em quando para dar sahida ás materi ,s pi'judici->e» que possão eocerràr-se na bexiga. Achando- Be limpa a ferida, cura-se uma ou duas vezes uo dia com balsamo de cupaiba , ou de Aiceu comprimi i J.j os labi >8 da ferida com tiras de emplasto adhesivo, e epplicando-lhe em cima uma ligadura unieute. Acontece algumas vezes que certa matéria mncosa, e areeuta encerrada na bexiga vindo a tapar-lhe a samda natural emb-race a descarga da ou>ini; oestes ter n s cuiem fazer pela urelhra injecções a bexi>a oom andas para nao terir a uieibra, e o bipp ab«oloia- n>eu e abei to ,* a Canula deve ser do principio, da cur-. vaiura ale o bico, e aa curvatura para o paviloao, «.y. C«»ho ueye ser toda sólida , porque sendo n^cessaii-,..' li- ça* o membro sobre ella, o uao tira. Auviru-se uue a, *18S- #r>nda nSo seia nem comprida nem enrfa. O.^^^rvada a situação da pedra , pfi-»m.-se o doeole lia s'to«ção e°n que deve G ai para o re*to da operação, p üd t.bn na almofada d^biiXo da o-tbeça , e outra mais, ali» debaix) d*s na-1e'a«, cireuost n • a nanii'» necesga-» ria c-»mo igu 110ente de l£e fazer reer a ourina v»n s dias anies o mai* que seja potsuel , e o> dia da opera- ç- u fizer-lhp b"ber gr-iule p :rç»o de h j/iido dilueuie, a Cooservar n b xi^a cbei» até o ponto da operação. Disposta* <*s»i.n as cousas , pCe n se a cada lado do doente burn aju Jante que lhe segure a' coxas , perna*, e braços, e outro que lhe segure a parte superior do cor- po , e bum quarto para setruiar na sonda. , O operaute depois de bavor oovampnte tocado a pe- dia com a B«*nda faz passar o cabo para a virilha direita do doente , -.e modo que a parte convexa do iustru- ç enlo ihça buma prominer.eia oo lado esquerdo do pe« yjoeo. O ajua; nte conserva a sou Ia nesta posição, se- £iiraudo-l e o cabo eu n a mão direita, em quuuto corja & esquerda levauta o*soioto. O opeianie iaz nina incisão na pelle, e tecido ctl- íular de quatro poílegaaas p»ra uo a iulto gordo, e de íneuos e t* proppiÇáo da estatura d > doente , começando u • pouco á esquerda do raptie perto de uma p lle^ada ü o >e lermiua o «croto, e segue uja direcção i.hliqua e«- iou^o do perineo ale, se' achar iuu -1 dis aucia da luha- r< si lado do i-çtiio , e do auus, e lie n-cessai o que passe Uma poUegada ao o enos para diaute do uiiimo. E>ta piimeiia iuoisão | Oie prol'-ngar-se sem receio; porque seudo gianie, ta • lita uao .-6 a ext ac^aj ia p^dta, como a liga iuj diüdriouem por ^sies murcul- s não sej'ib em geral tá* grossas que exjão esta cioell«, .«eri* oóm tu »o uá* Ce»8urio ligar hLuh vaso KM. s>, que por »ca-d se c r- tasse , rnoroieute se o di-ente ti r dcbil , e muito magro. *Jrrtados por e-te priu.eno golpe a pelle , e o se- cilo ctilular „ e putentas os miu-cui s que itie ficau de-» fc.iX > , |-nl Uíh-s-h a iud-ao, e corta-»e * erectt-r do ■ucoibio , o acctíieiadut' da ou.ioa , o Uau»veesmo ,}edu ao longo do iti mimento alem da bulba ; fnifio voltando o cone do bi«turi para a canoia da gon*a corta toda- a pai te n eu-hranosa da urptüra desde a bulba até a próstata. Nesta incisão da nretbra d»o ha perigo alguu» , porque o dedo que ser-i ve de ooudootor sal,a iüieiramente o reotp , se como dissemos o index da roáo esquerda se cuuservar sempie entre o bistui e o intestino. Finalizada a incisão da nretbra , trata-se de cortar a prosiata que he fácil de conhecer p*do dedo; porém como es/a p^rte" da operação se executa sów pelo tacía, pa a sal-ar seguramente o recto, o operante deixa o bis- tu * , e ;'nn» üàm c->u.iuotor cortante, dirige-1Me a poa. U á oanul.a da sonda, é peguid > então uo cabo da son- da o levanta mutto acima da virilüa do do*me sob-e que e.-dava p sta , e nesta situação â conserva firme com a m5 > esqu.ida em quanto com a direita empuna para di- aute o c-nducfor c >rtante, ate que completamente ha- ja f-ofrado na bexiga, o que se reounuece pela súbita eíiu>ão da ourina peja ferida. Nesta pane da operação he necé-saríó ter muito cariado eu'levantar a s n a a hu-i.a altura, su fieieate ante* de empurrar o couauotor c itanie, e iaZer-lüe foro.ar com pouca diferença liu n angulo r^cto com u corpo do doen e. Con ervand.o as- n .. ■ o iiis.iumeiusa para a di- reita , «>u para a esquerda pó >e fazer se ontia incisão na próstata , e. mais partes por onde passa. Quando a pedia se reconhee* como dedo, he fa- eil pegar-lhé cem a tenaz;' el|a deve ser introduzida exa- ctamen e fechada , e estando dentro da bexiga deve abrir-se pouco a pouco , e brandamente se couduz a.-sim aberta de hu n para outro lado alé que tooaudo na pe- dra se agarra logo. \ Quando a pedra se não encontra togo , he porque a pe,* dra be pequena , e está uo fuolo da bexiga, ou occul. ta na sua pA'te inferior, e posterior perto do colo. Ne»-» te caso faz-se aproximar da tenaz empurrando-a com os dedos índex e uedio introduz'dos pelo auus. Xaoto que a pedra se ao ha na tenaz , he eonvenU ente introduzir o dedo na bexiga paia observar se está fcern segura, e se está na posição couveniente, quando tíao com o dedo se endireita , uu se lar-a para se lhe pegar melhor. L >go que esteja a direito , tira-se c^ , nâo do sy a- physis do púbis directameule para o auus, mas seguin- do o compiimento da ferida externa , quo segundo fica dito deve prolongar-ate entre 0 íscuio , e o anos , e as,- sim se tirará » quando nà > seja mu'to grande. Poré n se a resistência tor considerável, deve logo observar-se se alguma parte dos rinuscuLs que se deviao cortai aiuda es- tá inteira, nesse caso secura a teu az cm a esquerda , é com a direita toma o bisturi, e faz a devida incisão. Sendo á pedra tal que nao possa tirar-se sem g ave CÍfeosa e risco, he melhor quebra-la com a leu<*z. d» -m- tnveiiçSo de André da Cruz , e a per^eiVoada por f*at, * tirar depois todos og pedaços com a tenaz , ou lapi* ddlo; pmé n sendo n uito prquenog he melhor ÍLJectar grande poição de apua m< ina qup levm^o certa força nfio r>Hiva danrno , e prebenche optiman ente este (hjecto. He inevitável ne-ta o-.-e'8-ção o crr'*"" algum vaso faoguin^o , poiém ..nfto b»- be*vorr»-gia qoe ("è st;sto quau* do a i, cisão do per topo sp faz tão b*>xa como dissemos * e quando sp evi'a a bolha da urtthra-; com todo os ra- «nos da ar*éfia iliaoa interna que esao situadi s adiante da prt«tata , são ú* vezes tao gTossva o quanto/convém que a incisão exiema não seja «< mprida. Unando a ligadura não possa executaT-se , procura rea ediar-se este inconveniente por meio da corrpres<ãe htt odoz odo oa ferida uma algalia de prata forrada por 16 a com nr»-as voltas de panno de linha macio,* muitas ve- zes porém succede que , apezar destas precauções , o #aogue em lugar de sahir pela ferida se introduza na be- xiga ; logw qoe isto se perceba , deve tirar-se com to- do o cuidado o sangue que .-e houver coali.-ado com o lapidillo , e o resto por meio de ihjecçoes de água mor- na pela feiida. Para prevenir quanto tor possível «oci- dente láo tuupsto , logo depois da operação situação que o .«ant?ue inclinado se eva- cue facilmente , iazend» que a bacia fique algum tanto mais baixa que o icstu do tnüc:i. Su;-penso que seja o Siu^ue , desprende se o doente, irette-se um pequeno cbumaço de fias seccos entre oa i.bios d* fenda , juutão-se-lué as cox-is , e nesta situa- ção he couuuzido paia a carne , da-te-lüe uma boa dose de laudauo , e se entrega po» algum tempo ao cuidado tfrV um guarda. Nao ha aparelho mais conveniente que) \%Uà uoUoo» de ào* stccos jjeia lacuidaue de ie uraiem ; e pór: o nup bp necessário cot> freqüência , ptor qxtí$ a estiver duro, e incaado. o pul«o cheio, e vi-'o, e estes »y ^p^mas farem continuamente agsravatí-lo, são s'' --nae* de infla noaçan, e convém tirar s.n.-u* á pro* parção da violência d -s meamos, accideite-» , continuar o* mpzin >as e noliidOtes , e qiaülo o c ti i r-cal de fla- n-Ilas qupot»s , ou de uni b xira le a».!1» queute s.b e o.àbiomei não mitigar a dò' , devera logo metter-se o doeút" en un) meio banho de a .ua quente. Sy apto ' as bem tristes se dissiparão por estes rreios jrepetiios por oerto tempo, e reonilos aos narc-ticos da- dos o 'ira prudência, á dieta , e aos diiuentes bbidosera granle quantidade. O tratamento em quando ao resto he com pouca dif- férença o mesmo que c^nve-n u ts fétidas do mesmo gê- nero em outras peites. Hor fi » ha muito conveniente lavar as nádegas ao doente com algòm licor espirituoso' ru sgna de cai para preveoir , e disipar a excuriação s-sas incommoda que sobrevem a estas partes continua-» mente bumidas pela ouriua depois da operação. DA OPERAÇÃO NAS xVlüLHERES. A-sim como as mulheres são meuo* sujeitas á pedra, assim também a operação uellas he muito tuais -imples , e fácil Posta a doente sob^e a meza/e ligada como havemos dito , t > na-se uma sonda com uma pequ-iii curvatura pHia a pouta , e com a oanula pela parte couexa , e se lhe in roinz na bexiga peia urenra. O operante seguraud.j ixauieuie a soada com a otào esquerda, lutiodua ua ~*0S - csmnía o Vbi d» fi-m^a cortante, o * í«vã **é á r5°xí>áç entfi j intr ,--:r< o deJo na bnxisra , c apalpando a pedra a tira oí-j-o d I =?'= e m r-«« a resj -?if > dos bomen*. TeovoV -:p«cM,;t-> os cp at-o metho icg de extrahir a pp^ra^dá h -iigrá »d pt rios até o presente , donde se C- !*-.e 7»c:lmeVttV ooe a < ppr&çsn lateral no< eis >s ordi- fc,.iii--s" h«« preTéricel a todas, po?ém todos reconhecem, qu-1 sín': a pedra moito trrandp o alio «pparaio he O friaiá propii^-V e menos arriecado seudo alias praúçavel. DA PEDRA NA ÜSETlIrlA, O encalhe da pedra na orethra produz dores, ir.ri ori* rraçfio , -afchrtçnò das pintes, e liama snppr^-olo total, eu pvei-n da ourln i ^o e. molesüa for desprezada, po« ia >- revoltar cousequ: u -i-j> bem funestas, Qu.ando a pedra *e acl.nr encalhada por la-go tempO em i aiqí-er p.-> te da uref--ra, dee lecorrer-se á-opera- ção ," quando alia* se bí*jao tentaJo t»dog os meio» de a exírabir com suay dade ; por tanto nnaca se fará diligen» ei- de avaiijar a pedra com a couiptado de .elaxa^rto a mais completa, pôde fa2er «e a díli^-en- tia ae a expeilir com brt»udas cotnpre^Gjs sv-bre a Üjelhra. , Com tudo quando a forma, e grandeza da pedra shrfoiutarpentH loa embaraçao a sabida , o remédio he a operação. Executa se e«m secando o la-ar em que a pe- dra ae'acha. í^iauio está uu principio da uretü/a , e snu.Uo peilo d. bexiga, yôtse o doont*. swb u a meza , liga-se cimo na operação da pedra na b- xi^s ; eu qu*u. t um as-iateute lesanía o scroto, o »onerando iotrwdus os dedos mdex, e médio da mão esquerda uo auus .10 doente,» e fazeudo oom eltes u-ua fote compiessão so- bre as partes qu.; ficao por deüaz da pe'ri., a põa as- sim mais pateuie, o evita qu« elhi , pela compresso áubÍMUii, pa«»e P**ia a bexiga jdeõuis faz huma mui&fts -194- flM ia forn'ti» atos , o n?» ur«íh^a para a de«cnbrír' r-»m;>l ter} 1<> n 'Qoifa nesta íirnação faz-se-lbe a incisão |nnr-iíu iioai que baste orna se extra úr com a teuaz , li np»-»" cm .'«sd» o cuidado qualquer porção de área que s> ache m feej- da, e se deixa correr a pelle a seu lug*r uatua! • * para que a ourina se nfio iui'oduza no tecido celldar ssrá convenienie conservar buma algalia na bexiga. Q na d> o encalhe sej^ na extremidade do meo.hr > , oó e tirar-se com uma pinça delgada, ou dilatando a exrf- umidade da urethra com um hístori dioito, e quand • i>to nâo convenba será necessário fazer uma incisão ■whia a pedra , como acima Sca dito. DA INCONTENENdA D\ OÜIUNA OÜ ErSEÜ.iESiS. CAUSAS. '' Relaxaçflo, ou par*lyua do musonlo sphiooter da) fcrxiga induzida por dehíliaade: abuso de licores espirh* tuosos: excessos venereos^, ec • ir/itação proceuida dé pedra: oíseo a feita és partes por accasos , p.r preceg- aos oe ulceraçao , ou iuhabil c--xeciiçáo da liihotumhtj «perto do uterb no e*aio de pi*ob..-.z. ÇRATAMtNTO. Senlo por relaxaçãu , ou par*Jy>*ia. 1. Os tônicos, emo quina, Jerro, binhos friog applicados á re»iã-> do púbis , appHcaçôes de subs-t tanetus frias *,>b-"e o perineo , como pantios moina* tios em ácido acetico . e ogua. \ l. FI■■>cfricidftde. .111,. Terebentina. IV. Tintura de cantharidas. •-••> '* V. Uva ursi s > • ■ yi. +*yuu de «r«f» -jj i-19fr# *_ TTT. ^pefratorio ao perineo. '*■ ili. $11/fuío de zinco. ^X. Balsamo de 1'vpaiba. \ Y. O uai» do jugum pcnis nos homerig , e~doi pes- eatir-s uas O--uifcf-í-rs. ■ ^Mvln por iriitação de pedra. T. <.p,\:t't9. >■■-"•■-. I*. Oilaf.ntes mucilaginosos. lil tiem»vimento da causa da moles/tia. S*-jidu por laceraçao da parte , deve vip*crar-fe" a e< 1 r ituKáo por n elo de tônicos, e empregar outros me. í» s a ti !' de ceofeguir a união das partes divididas. (Va-* ja í« Ulceta J .Solido por aperto do utero. ( Veja-se Obras ohs* laiiu-i s). r DA RETENÇÃO DA OURINA. OU DYSU* 'KlA E ISüuUrilA. SYMPTOMAS DIAGNÓSTICOS. 1 ° Da Stranguria. Freqüente vontade de 'urinar acompanhada de dòr ▼ebemeute, e dificuldade de o fazer junto com certo pe- ão na região da bexiga. 2.° O a Retenção. Descobre-se a accumnhçau da ourina oa bexiga pela 4òr , e distenção do oio.*o><» orção . b-ervadas no exa- ta e do tiypo^astto : p> l > violento exerço de verter águas f-hreviudo por intervailos pela dôr atorroentadora , e muitas vezes por todos os symptomas da Cys ites : nf- |tnr.!«» vezes quando a brxka tem - chega-to a sua maior disteução . a ourina suhe ljgo pela uiethra assim que fceila cahe dos uretros: outras vez**s o doente lança pqr iiiterv«llos uma pequena porção de ourina; com tudo *■■>• ambos os casos a moltsüa ainda continua sem ee 'tx.fu.iuir. CAUSAS. F«»Ua de Tom uo corpo da b.-xi^a , índusida poç -.19S- Sfn>lquer cansa , mormente peja demora d^^aT-iarla .4*.orf3 rina na bexua, e spasmos no c- Mo da b-xi.ífi : jnfli a- irs->çá> induzida por diuretiç->8 e*ú r.-ilauiH-. .. t>u p>r -oi- tr s caudas da Cystite.s: p aoerto pela «1 l^tsçao dou e- ro : pedia eocalnaría u\ nretiira , ou uo c !l » ia b xi^a eu deposito de materit goto*u nas dir.-.s pa'u>er'a espa* módico , ou permanente: in lesta o*a irlanduk pr st^ita : exofeseenetas caifl-sas. «a ure:hra; «o■.»< res n«* partes c n i^uaa . ço oo bemurihoides , pulyt>os ua fotXiga , etc. TRATAMENTO. DA STRANGURTA. ^enr^o ri"?pM» !ps ir-itaeão. I. BebHa c; niasi de tiq/ii tos dilien'ei, como aqua de ceada. *: tuçxti pouco Sinuruli de q>>ftma arub--. b-a xá de tiithuça v^m uma pjrçâo de nilro neilé tíi soiviio. t I F >n. >- \ . (7w:# Wsi. V' infasio das sementes de Daucus silvestre. Se a moléstia' nascer de outra q"-ia! juar d-.s Cau*ag acima, o tratamento deverá ser o que depois se expil*' cará para a retenção. f DA RETENÇÃO. !$& retenção da ourina o primeiro p»sso , seja qoal for a causa, deve gèr a'diligencia p*ia exíiabir a o o-* rina accumulada pela inlrodúcçao de n.na ai.ai;» ua be- xiga. Os iné'os que se deve .n seguir em quauto a outros respeitos, hão de depeuder da causa produeeme ua moléstia. «# 1.0 Perda de Tom. Deve corrob >rar-se a c h-wuuç*o da bexiga pelos rr.eios tecommendados no curativo d^ incotitiu -ocía da « u«, noa pela oiesu.a cauaà ( \ eia >e cm seu iu^ai , i e s» -ih*f- 3«re recorrer á freqüente iutrodi*cç-1o da algalia *o- tiio a 1'UÍ'Ho w>:iip.j|.ar.io. 2P Retenção da ourina por iiifl > mm ação. Coriíuiteri-sp í,s Obras Médicas ^cbie o tiataroento da iiifl^miuaçao d» bf-x «a ,'JP tipertj espasmoaico. A ex sN-ncia des'a o^osfi L-e deoo-.ada pelo rpppntino .Siccnmireirhieuto da moIe-vHa , e pelas viol-ntrts, e o.ui d«l'u-it;s coütiacções tspaamodicAs do acevlerador dá ou-rurt. Repelidas, e frustradas as diligencias de introduzir a al^.íia , devem ler lu^ar cr pi->;as sangrias ,- o b^nho queuje ; do*es nauseante? de ao!i .« onio tartariza.ío; clys* rl »,e» eo < llemes, o «piados; dez pingos de muti.iio da |t''io de dez a dez uuuuios; upi° com etber sulfurico, yesícatc.rios subje o perineo; por fim a oper«çi:0. O uso flo inuiiato de mercúrio tr.uius vezes lem obsíado a ie* Veii.çâ.M ca u es : a. .uo lestia 4° Vo Aperto permanente. Veja-se Aparto. õP 7>rr moléstia da Próstata. Veja-se o tratamento de*ta moléstia. ôP Do aperto do ulero na prenhez. Vejão-se Obras obsteoíficias.. If.a Dos iumúres , on excrescencias dentro, ou em redor da urethra. ExtirpaçSo pela faca, por ligadura , ou por cáus- tico , conforme a grandeza , e .siruaçfio do tpo-o. S.-nío p°queno , "a freqüente introdiicção de uma vela oraiúaria, ou o oso continuado d introduz hu n pequeno troohar na bexiga hum p.iuco aoi.na delia, e pa- xá o sen lado. Ttraio o síilete seguia-ée a eaoula com as ligaduras adequados 2° Pelo Recto. Nesta operação o de I > pie^ianente introduzido no recto de^e ser o guia para hum trocüar cur^o de cinco polipgadas de comprido , • o qrral se deve introduzir na he- xiia immediata-iftBate alé-n dá glândula próstata; e tira- do o stílete deve roguiar-se a caonla com a ligadura constovando-a até se remover a causa "do impedimento. 3.° Acima do Púbis. Feita huma pequena abeftu^a com buma lanceta nos integumeutos' iromedlatamente acima do p;ibis, apalpa-se. t> os>o púbis, e elle serve de guia ao Irochar, que se i«i introduzir por defcraz delle perpendicularmente na be- xiga. Tira-se o troebar, e por dentro da canula "se in- troduz huma algalia elástica, e logo por cima delia se tia a canula , e a algalia üca segura pur buma ligadu- ra em roda do corpo. * DA RUPTURA DA URETHRA. SYMPTOMAS, v O scroto dilata-se repentin-imeute , e incha a ponto .. considerável , e se a igmeota todas ás vezes que se laz a descarga da ouriua , e uao se pó de introduzir a alga-^ lia. A ourina be relida com dores atormentadoras , e náo * se procurando meios de a evacuar , furmao se numero- . sos abscessus , sobrevem febre hecuca , e se^ue-so ni<^ termo fone* to, "- • ■ : I vi-' -. j .<-.-• :■ 'i - m - CAUSA S.; V>o1<*oPÍa externa ; eoerto rjoe impede a livre paaRS1* $ern da oonoa, p qoe assi o produz umn armu-^nlaçüo 't-o- Jenffl , e a ruütnra da o^Mira ; pedra encalhada na ure- ibra produtindo os mesmos effeitos. TRATAMFNTO. .. 1 ° Para evacuar a ourina ext^aHa^a. •• i ° Pa«a remover n cansa ane induziu a molpstia . »p pila aioti existe, e serve de impedimento para a cura. IndicaçCe? 15. Para eslp fim dpv« expooenía> na iKé h^a , ou apf ~ío , ou por pedra, hade ser nece*- Sarío , depois d» evacuada a ourina, removera causi i o- ped lente. ( Veia se Pedra na urethra , e Aperto. ) O aperto em alguns casos pôde remover se pelo canivete ar- tempo em qúe se fai a iucisão para sahir o fluido extravasado. * ' iti- ~ DA F1STULA DO PERINEO. .-". r ' He-um» ufcera sinuosa, ou fistnlosa no perineo, d *ual communiea com a bexiga ou com a urethra. CAUSAS. Em eerr>l be conseqüência da iu"'nra da u^pf^rq 9 pfodnz.Ha por impedimento de qualquer nntn era , e cm irais freqüência por ppprto. Algumas ví>r»s pr"fHe de pm ahoesso , que *e forma em uma d*s lae«»s da urethra em conseqüência de inflamaieçao por gonorrhea. -£0O.- TRaT.-.MENTOl. t lt O- primeiro ob^oJa he re n >*er a cansa do Itid^Ií* firven-- ► , se " fí T5" na° -oó.-lí». r3re?u^-»e*-se o -pia. Oá 019. !•>-: In o >n -oguir i-!> actá) se explk'aiv>s debaixo dos ti- tulo*, f Aoe.-to, eto , oíc ) Ho a .'H'j,U qnie ?eja- a ca;sa , iolr- -hu <»e u na al>alia uu l)^;ir*i, e p-v=-«»8 t-.»-pel *■ ao^r-ura í^ífví un peque- if»> dT -ot r até che-rr á o i^i»4.i ? o da algalia. se dilata. * outros. y;_, O .f.e 'r rio preferii*vl he-a introduo^aa de uma al- galia ehsMca » e o-u^e/vrfu lo-a ua nretnra d m le só se f< » p^ra* re limiar, e depois e*^arinoir a1* horda-* da ul- e > a cn toda a «oa ext-uaã) U.*a.r*»mos ua. fenda d-e ap- plirv-*?o>s' pstimuf--tntes , como ungueoto ..--> «otr-atn de, rrPfCii) rubro, o que fa á na^ce^ prom »■ <■» grauulaç-oes,* e depressa se estancará a sabida dã ourina, ENFARTE D\ GLÂNDULA PdOSTATA. -, SYvIPTOM\S. Seusaçfio de pezo , e descahimento 0o perineo ; von- tade freqüente de verter águas co*n di:6o Idide , p g© ; Ç-r»nda dureza de ventre ; a evacuação ia;S fezes ab » >- pauaada de gr&u.1> àò. , e em g' aí de una descarga1 de ou?ioa; a micturayao , e dy un au^meatao , e por ém vem a total suppressao. DIAGNOSIS Evacuação de ouriaa . e- fezes ao mesmo tempo ; o enfermo para ourioar p<5e-se de p.elhos , e e.Iarga as co- xns pura ti eiíusr a rei íX^çào dos «u,*cúKs ; exAminando-se o recto hade descobri r-j>e- tim grande ttímOT irregular! ua situação da glândula próstata. ,f , TR4TAüENTa , t » Deve recorrer»ae & todos «>s meios que metíg&n a ir- jrâtaçao dos orgaus norinarios. (Veja-se Pedra na B^xitcaJ O uso interno do opia, eioata , muriatu de mercúrio À o uso üe aJjfaj.ua.- , s- «-»J^ DA GONORRfIKA. SYMPTOMAS. Qonffo ou cinco eti s depois de adquirida s infadcSOf lie- uma íMi^açAo «(deita na ex'renr>i iade do peni« corri U'»-a leve iuchaçno nos lab-h s da urethra ; e no deoorsrt de poucas horas se cbserta a descarga de um flaidò esbranquiçado. A côr em poueo tempo se faz aguda, e se dirige aó- frejo. Em poucos dias a dercartra augrmenta muito , ò toma uma côr e?verdenhada ou amarpllada; i,".ialmentà t«e ohgcr-va um considerável gráo de riò", o caior arden, le naoccaMiude verter águas. Se a ii.fl imu.ação se exal- ta , segue->e-.líie muites çez«>s uma dolorosa e iovolao- taria erecçao, acompanhada de uma curvatura no penis para a parle deb.->ixo co.u oôr puugerite. As paites cireoovir.inhas sympa;bK ando com as que já se achão a fie et:.'«.» padecem , a bex;-:a faz >e irrita. veí , e irújabil para reter a i.-n,, ina por ulgum tempo; o que produz no doente iepeli :a vontade de ourinar senl- tiudo um dessasocego u< scroto , peiin-o, e «ou*. Al- gumas vezes a descarga he rrais copiosa na supe-ficle ex- terna da ^lande , ou da membiaua dt» prepiui', e nes- te caso he mui freqüente a pi.y-«msis, «m parapíy nu. sís. Muitas vezes tem lugar o infarte nas gl-mlult- in- çuinaes , o que com tildo deve oou-i-jerar-i-e cumo de- pendente >>ó da irritação doa vasos lympüaiicus , e nao cumo bohão í-yphilitico. A iüflimiuaçao muitas vezes so exteode por todo*o curso da urethra, e a'è á mesma bsxiga, produziudo actual cysiitis. Ha ocesiões em que pela dilataç-io ■**. nvlestia, rompendo-se uu o pequena vaso , sobrevem u ^ia henorrhagia do penis , a qual lacilmente *e suspendo co a o aparto da úielhra. Aperto uspasinomco íom retduvao ie oiüina r.e uüo uoucbs vezes eí:eüu da grande inin.blIL dndo"das partes, e co hlguu» ca.io* a supiesvi > da eva- cuacfio do penis por iii>, «-u oot.as a^ns le.n sido se. guida de h.fl.muiaça.» di gl^Uüla prusiata , o bexiga, e do u eto nas umlüeiea. / PdssaJo alírum tempo a de&ovga tendo silodcl.aia, e desoo.aau i-z-s-j brauCa , e dé cjü jj.ciicia come à*rrob>e , o e-lnlin ->a; eralnalmenfe vai div>fnn?o-ro <*ti qu3ntifade ,e ou fm fp^i de todo assim cirno t »d .-is os outros frymptomji!» it-.fl i n--'-ntori->s. O.-1 symptornas m-.s mulheres «Po sjrr.ili-'r-i*o-a nos que acima numerámos, ha o mo* mo c lor. p spuIí npip ■ ao verter a^ia* , e a mesma dp^cu-^a de matem de-vr^a da urethm . e partes vizinhas, aioda que en geral p.staf ^y-í.ptoma^ sro no-uos ri rorosQs. Sucede algum»** vezes' {ui^er uoia e^fin'e dilatoçâo das oyn>has com itrfj-m-na. cio por todo o ei-.rso da urethra o que produz a r« fndicaçoes, } ™** *\£*"x** q«ie a ...ole-tia p-o d az a. J Ó*3 Pa-a MioprTj-ir a d»s->ar*a da »„ ,,;r,rq , # dep. is de ip.em cedúlo os fry.uptòtnas ia- f] tomatóti .s J.Ò Pior..n_ma di^ta frnç-af , ;-b !n<>nci« de .«u«fento anÚ tbf\. e lie A «s fcr"-j'onf;*d--v ; evita'' <■ sxeroooo 9S-3 < 8' .-v-,.p-!-. jua;, i.,fTi n-rtAtori ,* ^o ex-iüão, p-jr aVw ria rtrrol. pvjnntp* c no sdffal.j dtí magrtezii , itt C*;è .-.rli-n s c:>»n lhniboib~> tJiat:----t*s ./->*-di de r<>.si- jcu/.> rf _ <-/-í>.-«-/'< pill.fia. o»t étnh ><;.. c.jm comuta -tra- &{a . e «,.'e« p-qutn-t porção dd miro, nao havendj ardor A o;pi,-cação d* sedatfoos , e refrige* ttnes ás pa'{;..-■ «'X-'ih. ■-,- « ntjiiu sair. rum t Fome^ie^h-s q-aeuh-s , 6 «^o r/e «otiíi qu nle ae p> ms .sao á, ve<± s íJtuito p>.,oeiíosos zP •l^ra mii;ar a dòr a applicaofto rf^ opto, a et* cuia. r FwvnlaçSe* narcóticas de cicuta, ou de cabeças Ú* p->p-*ilus. - ?- ''- Jnfonrto* de snfnçVe* .arj>tada* de ópio, ou nata freiri di'ui li em água qn°nfe. E-oasm-v c -m suppre^ao de òiirina ( reja-ge Aper* tO f-y^asmo^if»;! ) *- He norrha /ia da urethra. Por um obumaço ápplí. r > no perineo, e «°s;uro oom a li^ad ?ra T. A jorro- r' o. -.-: de uma rella ehsti™ , appliciçi?»s frias ap pefj- !t.pntluco das glantulas ingninae*. P-Ia ■ppl^sça-- -.,■- bixaft, ban-ios q-ienies, per leito repouso. Hérnia humorat. ( V<:\>\ se evta nole^ti;!. ) H-yãoeu», e haraphy oosis. ( Vejao-se estas., mo-* lestia». ) 3° l. Por infecto'** astrinqpnfes como hunt muitm dilui In solução "e a<-H-t sulfurico, de zin- v de uc.ri.it t de zinco , de acetato de chumbo , de Cvbre ammuniacnl Quando haja sii-peitas ^p exi tir ulceríç.lo , soluç&o. de muriato de, mercúrio corrosivo t vu de. calomela- ms com água de cal. R. Ácido Sulfurico diluído gotas oito. siyui desltttada "», on^as cites,' Faça injecçâo. R. De Sulfato de Zinco " grãos oito-. tiyua aeslíti ida on,at> oifu. Faça ioj- li. Acel to de zinco escropulo meio Ag ua dtsittluda onjus o (to. F ça inj. fi. Acetato de chumbo escropulo me;o. AyU-a de*itlÍMdxl ort>fii$ vtíp-. | aça iuj. ST Rè ''Cefye cmmvniafal g-fnos qnaJrn. Aqua desttilada one,cs oito. Faça inj Ji. Mil'tato de mercúrio corrosivo srãos dois. /lyua dt-siiltadu on^is cito. F«ça injec. \i. Muriato de sublimado doce citara vi fia. Aqui de dl ottcas oito. Faça in|. iiimas 10] -ecos-? devem níar-?» a frio tia troz a trez , CU õe quatr- n qroitro ner-i*. ra i fiollorps tt.eurt oit vx de snlf >to de zinco , e de acetato de chun h> dissolvido em meia cmaita d? a<:u<í. ii. f o «i iu\ ro de astringentes e tônicos . 7» > de cupatb-.t ferro n> ioludj ■. quiwi , lerebânti>iá. fa i, ai. u-í Ca-0i , depois de ue->v.-»!ioci-íos todos os f-y í-pto j-as iuí3 »a«'malori-as em causequeueia -1e uoa rela- X-yíu u««s g.niidulas o'ucos;;r* da uiethro, induzida pelos lep.íiios ataques íe Qonoi-hei, ou p<--r >.u ias caudas íi.'a , p >r muito tempo a de^car^a , e al/u nfs vezes por Io-a a tfída , e '(i-d.-ta a tad >» os rem-di -s empregado-^- paia suppri ni-11 ; ue~;e eátado ella se o:.arrta E-queiría- límuio. Deve reoorier--e a intor-çao de tstriu^ente;. po- dai o?)-, tt/i.è suliçio de saifal i aci io de alumínio, e••> cozin.énto dé quina ; Muriato ds mercúrio. si.it- /.b>'e o púbis. U.<> ■> :1i«íu d« o^auos iii >». ve- eioaloiio» apjiliMi- s com Irequeucia M-bíe o perineo. ti. Sulfato acidi de atum nia oitava uva. Co&imentii de ct*Si.\< de carvalho onej.-.s oito, Dissclva-se pata lUjtM-vo. JfA. Mu'foto de u.it curto grãos quatro. Acitio mui tático h^cto hum Triture-se on ;r:i(, ,iV v'oiro , e junto-se ce^, is. ^ Mu-ii.igem de goia.im ureibiu onc-i un.t, A &uu aeòiilt-.-du Lnv«$ ottOi faça injeoçao ifc. Suf/uto d>j Mc curto gr Sos seis. M^uu desilitud^ on^us oipo% —205 - Faca ínieoçPO. O uso in^rno *'e tônicos esprei-lmpide dp chaly- biodcs' e de a*trt*t»enf(-tt hf iavalmente necessária ? c ;• ■ b-d.fiamo de ''vpoiba. incenso, sulfato de zin~ c , òwfato de atvminia , ferehcttina. R. B /v?-/io r/e 'lua dri i ene;-* una e meia. fl; ucilu .Pf» r/.-» <7 -"/.' r 4raòi:X onç-is dn**. Água de flor de laranja o«..«- s q;íi,t>n. sis-.uc «r ongu mein. Faça erru!-ão , enja d:;se be de colherts três por iie* , ou quatro • ezts uo dia. 11. /jíc-^vo oitava v;eia). Hul!'"to de xinro grSo um e meio', tlxls^wj i*e-u"iano q b. Formem-se pdi^a* Xd. \>>.t*. tomar três cada dia. j*. Sii'f-.'ii'7 de çvbre gr ao um, lixtrueto de Genciana oitava una. F rp.em-se pululas Xll paia Lunar duas por duas ve- zes cada dia K. Sulfato de alnminia oitava uma. pixtracto de Qiuia oitava uma e meia. i nreas<> em pó q. b. F.rrrem-?e p-áiüias pejueuas para tomar ties por três vezes c*da dia. E-o todos «v8 casos de renjtencia , ha bastante funía- rreuio oara suppô* a ex -eucia de aperto, o que se ha de veriüaar p-*io« oseios que a minute apontaremos. Nao será Í6 para quo o doente nfto cona perigo de ser atacado pela mcltMia c« Uísinucioual. DO ABERTO DA U\«ETHRA. O aperto le om estaio eugris&aJo , e contraiu Io do *ma, ou mais pane* d,. c«ual oa urettira, qua pivdq? om laipediuieuto á livre passagem ua i/unu.r. STMPTOM A 9. ReonnWe^oí» o aporto ppla iniclira"^ ; peb d«&. Cirga. d-- -i.iíoo ppla urethra t p»l* iu'erru:r.íao da* o uri- a» , qoe noas ooca*:Ges «abem p >r .-íu-is. ou mais ve^'s, ifutras piog.» a pioro;" ob«er"-n—e 0'-1 » tacto n-n peque- no tum«>r no perineo , e -p'?iudo *- pronta introduzir uma aljíal a na uretnra t.-coo-rre cprto < t»taculo a «ua jMKsaiem Muita* vez-s ha uma c ncomrante molpsiia da bxi-a que produz uma df>scer<ía d? ouiioa puiuleufa» ura da veliana ta» bem deve aog uenlar pro- ^e«ii]Vametiie segundo a moléstia for dimrauiudo. N s c «sos em que a *el uha por _pequena qoe seja Bao pó ie pi>>>ar , c•> oo lambem quando se perde a ew p-»rança oe melh ia <*>m o «eu uso. deve recorrei -se 4 fcp-die-çAo de o-tiisticos. Para e?te fin deve adaptar-se uo pei-iço iie cau-tica lunar deuPoda fXtremidade de nma veltuha , de tórma que só a pouta do cáustico pos- sa loca ficaudo em redor todo cub^-rto pela substancia* da veíiubi ; lútro-ioi se entio até o lugar do aperto a o-' de se ocserva p<>r m.i> -ni u<» , e d p-h» se lira. Isto se repeli.a de Ou.» a doi* d » ,. e 8f-aio o aperto èmv divtrsus lugares póíe remover se as-íiiu sjxcceeiHvameníe. DA PHV.VxOSlS^. ■> A Pnymosis he um »a ro?faneuto, e contiacç.lo do; prepuoi.', que lhe eüuh ruya c^nei ^pia traz da ^lau- do üo penis. GAÜS A 5. Irritação produzida peiu u.uiena da Gouorrbea ; se. creçOeá acies oas ^iiOiulto* oJutimius: algumas v^zee Le muaio , out as o^peudo oe orna iucuao*.o auasarço^t de íCioto, e ^euis. "4 -*Ô74S **«TAJH8NTO. Qn^^o hría I fl.mmnçAo, sangria tópica de b'xa.*i banhos frios á parle; fomentaçltes quando aoo»>ll s ufl*> i ro«Uizflo bons eífeit i-; s*nd -> praticarei* , iojecçÓes dè Haidos q->en'e* entTP o prepucio , e a {.'lande Se depois de removida a inflammsçfio por estes me- dnS , da reducção contiunar a spr impraticável pelo es- forço de mflos, n« nppecsafia uma operação. Executa-se esta por meio de um bisturi de ponta cortante mettido e-v» um dírector , o qual se insinua por eofre, o prepucio, e tílande a'é que chp/»n° á ctrôi da rrl nde ; então se «nncíorrH para diante o bisturi , e se divide o prepucio trtlja ferida se cura coruu si • pies feita. DA PARAPhYMOSH. Paraphymosis hp uma retraeção eu inehaçHo do pre- jpociy tal, qoe produz um «perto atraz daglaode do pe- nis. Em geral he acompanhida de muita iuchaçao , © hfhmmaçaodo penis, que muitas vezes termina em mor- tifio^çao. CAUSAS. Sao as mesmad que as da P. ymosis. TUATAMENTO. Devem ter lugar os mei->* iecomm«»nIados na Phymo. st* ; e se apezar deites as partes c nuuuao a ser irrea duziveis pela »>cçáo d -s dedos, dpve tazei-se uo»a iuei.-ao de cada lado do prepucio, e üho como se diii^io oa Phy.. moSiS no dorso do penis , o que uescnpto , ou huma exeiesc«ncia vonugega so-« P e a glauue ou prepucio , e freqüentemente he acompa- nhada Uo uma natural mbymo»is , ou e&tu vem a «dC - aos -* cx>Jl.99r«u?ncla 4a primeira rooiesti*. Pawarlo mais od rtf& iv3s'tea p-», sobevem kflvomaçSo, sezue-se uloernç*<>rf é « descarga de uma oiateria fétida , e ua$oe o o livid >, e ^erlndeirn fon^o canos-- »so aocampanhado de iôr ioto- Urarel , ardente , e lancinante; Pr fim as glândulas in ruiuaes s'ao affecladas ; e «é a? parto-» »4o forem removida* pela oportuna operação , vem a ser funosla assim como as outras moléstias can- cerosas. Se a moléstia for no prepucio , bastará só a cif- enmoisao. Se estirer situa-la na parto ulandolár, on para ella ee ti*, er estendido, faz-se decessaria a amputação do peuis. DA OPERAC,A'0. Primeiro devem comprimir-ae as p-,-'«< s9í com ai lijaltva de uma Ü't esireita , doo-is faz-se no» incido ciicular dos in:e,-uo.cut 8 , e puxaJ.t a pelle jar- o x> por um asák-teate , de un só golpe »e ta»,»ru o o.irao do [>í-ui<*. Eaiâo se devem segurar os va*o* o >m as devi 1 a< li- gaduras, e le/anio aco«a es. iu.er »-Uüu't"S se de.-e n uuh* cm emplasto íí\'--(~í\vo en c j > o»ei>u an eoe íeu e nenté ge haja ieito uma *-.he.to;a, e p u eH í se pasí»» uni.ci- iitli paia inutro da Uieiiia, a qual a u »-* c »u.*e< vu puf. neio de ligaduras , o ataduras a roda do corpo. DA HYD.ROCELfi. j A Hydrocelo he tica acumulação de agoa dentro da cavidade Hfi}e DflO ha rióf ií*.ti al^-ração d» cô" n-■-.< ÍVrjgs ;?■! -<«, e as partes observadas a uma gran ie choi.ít dõ n-Jias «a nota Uma tiauapartucia. DIAGNOSIS. A Dlstincue.se esta d»-* rutras e*:""-r-irs , pprqne o sen feitio he sempre • yra ; i^al , exceptf se o doente padeoeo hérnia, ou a doença :.~>o conseqüência n-rsma de bernii, on houve nsb de funda, porque adquire un feitio ohlongo. , Tajvbem se di.\ Iuí. Di mesma soite pela fiuctuacfio do fluida c u iao. t-elo tumor haver começado uo íuudo do scroto. Por hérnia. Distiogute-se , porque o tumor n5o se dilata quando 0 doente P.sse ; porque o tumor em btiua Oa* m--iectti- as principia uo topo do i-c-roio , e oa outra pele fi ndo$ pela facilidade de lecoliuT o intestino sabido Ua hérnia reduzivel para o abdoreu Por moléstia do testículo Distingue-se pela falta de muden^a de côr, e de dureza , e nao ter aquella irregularidade ao tacio pru- pria do scuriio. Por hemat ceie. Distiuírue-se pela có , e leitio do tumor, e por- que a molejiiia vem de repente, e de ordinário como con- seqüência de accaso. feia anusarca do scroto. Distingue-se. porque una se mostra *I estica ao tacto, e a outra odematt-s^; porque uma he pyramidal, e d óutia" de fôrma irregolàr. * TRATAMENTO No principio da m -lestia, e qmodo se neoumula fte- guena quantidade de fluido , derem fazer se as diligencias ~ $10— â» o dlupersar "r»r meio d« rp lic»ç8e' frhs , e es- tiooíau s, una solida; do muriato ue ammouiaco em vfuagre, e a!k oi. J\t Muritto de ammoniaco onça meia, A a do acet*'co onças tres4 Alkool de 8 qrãos. A {/ua desiiilata anà onça* quatro. Faca b«nho para uso t epiente. Tau.bem -e f"»« muito recomoaeodevei o b >nho

da, introduz um troebar co-n ponta de lanceta peU parte «nte i. r , e inferior rio poro to , e teudo-o empurrado oblíqua ment^ para cima se tira o estilete -o x^udo ficar a canula Até que se baja duspejado todo o fluido, e depoi* se cb »-e-.laço de em^l^lo adhesivo, e o »crot > *e hade fcospeu ler com um pequeno sacco, ou com a ligadura em lónna de T. DA CURA RADICAL POR 1NJECC,A'0. O methodo de prehenober a cura radical da hydr ;ce« Ie , o mais usado pelos u.oderni-s he o s^guiute Depois de evacuado o fl ido c uuih ethisflo úe !y « pna congulavil cau- 8--i 1a 'pela ii fl ■»mo;ação da tnnich.; e^ta vai-se gastando p u-•<< a pouei>, e a cura üe completa. 1>A fcYDROCKLE DO CORD VO ESPERMATICO. Cot>i*te esta moléstia em u n ajuntamento de «ena jdeotro da túnica vagln^l do cordão ei>pe* divei»a.«. Uccoire com n.ais freqüência na intanoia. Difeie da by iroeele da touioa vaxiual do tesiculo por *s ar * toada acima do les'ieul > , o qual quando o tumor UAo ire grauje pó ie perctbár ?e ptlo tacto oa parte de- baixo. Tojibem diffore da anasarca do cordão esaermatico , pela b<-audura , elasticidade , «* fl ctuaçao de u u dos tu- Kio-es, e a coiisi*'eocia edemat/Si do «-utro. Algo >n* ve7.es De diíficulíoso disuoguir-se da hérnia. ( v eja-fü He:nid J TR aTAMENTO. Applicaçõfín esli oulrtuíe», e astringentes bastão «6 p9'H tjtaev ^eial oeute uma ab^orviçao do fluido j igual* n,eute convém as Iricçô-s. ANASAKCA DO SCROTO, Algumas vezes occorre o estudo nni-»n*cosn doscroto, e toma tronele v..|nne , s°m que as partes vis nüau pa- deçao atfecjao alguma l-y lrooica. C A ü S a S. Inverte das el»odolas íie/un-e*, oo o aperto de una funda. Picada ou outra qu 1 píer ofieusa. O aperto do U:oro joe oíí preutiez se baria estendido , ou outra* cau- sa- iM-cÜnii^-i* que produção c>npres-ãa dos vnt a lyui^ uhaliovs. l^fLuuoaçãu de uma espécie particular, \ — 91 3 D I A G V O « T S. Díffr-ron^p.-fe oa líy-ir^p^e da touioa vacinai p°H facto edeo-ito«o, e feitio iriCí-lar, e as^i-n mesmo de outras mt.le^ó, s do scroto. TRATAM RN"! O. Pequena* ino'-fj s feitas c■ •*» a pon*a de uma linofi- tS , e depois s's;»er;çao , e Cím^i-essíi.» do «cruiu pp-r me« ío de um saquinho prezo coma ligadura T. »■ DA VARICOCELE 00 Ç1RC0CELE. He um tumor pro.Juz'da por um estado ' varicogo da veia e.-pprmait •« , o q>;:-.i alju.na^ vezes choga a um grau- d- volume. Nao De. acompanhado de dór, e á vi^ta , e a » t&cto muitas ve-.es parece composto de duras , e no- d-siâ iriegoiaridades Algumas vezc* parece sa muito C! oi a hérnia , e c->m a hylrueeb equivocando-se coai a hfcttiia tuqueutemenle. CAUSAS. Impedioento mpchanico do retorno do sangue, sep s cansa qOai for. ti d na estado relaxado das investiJnraS úcs ine»mo8 vaaoá. DIAGNOSIS. As apparenoias do tacto , e vi?ta de=s moi^das aci -a dita», pois neste caso o tumor se retira-, poré u nao o diíterençâQ da hérnia. (V*»j»-se Hernh,) TRATAMENTO. Q ando a moléstia prurem de aparto temporário so. bre os vatos D) seu curso, este deve remover-se *,•. for f.->.■*.-.!vel- Procedendo de reUxaç;«o , chovem o oso con < tiuuado de uma ii.irad-nra snspcos-oia. A ppüeaço^á a*tria» £eute<« , e eistimulautes a parte ali. cuida, Cvtuu bsuaus, de mu 'alo de o mo-, o nia. Banho de Muriato de jfmmonia com vinagre R. Òiuriuto de amou uni on^u meia. Ac*do í.c eii^o i Alk >ul ue Si) gràos > ãna l.bra huma. Faça-.e banho. \ -tironho* frios ; cyuu, fria lançada freqüentem enter -m- **>brê o perineo; huna snfu,ão de sulfato dê attlmi' nia , ou de suljidu de zinco DA HÉRNIA fUTViORAL. bYvíPTi)^ -\S. Dôr, e nurr^e-uo doopilidy.uo do fp5»*i nlo af'eo*s- do ; dores exb? l-vntps f^lo cu = eo do c< rd^« ^ *•*; *r.naM-^o. Dep-is o cotpo d», tesic* '<> pa^sa a ?e» arfectado ; incoa, e se Uu. dí.-rido, e duro; o *crot;i artqoire /f-»n'jp «,u-r- meoio , e iuflimnBaça.>; vem a« s loo b :.s ioj a ; ô'r »!- fi'Oíiva, e por fim o ^y^t-ma be aínoalo de febre, pulso áptess-ido, e duro, nauso ■-«;, e vômitos. >•;«<:' C A U S \S A ir.fl-immBç5o d° testículo pfHa ser induzida por qualquer -a* chocas ordinárias da o fl^oma ?â i , p>rem de ordin.i iu procede de irritação da urethra pela o-»;to- ria da êoíí >rrhea. O impróprio uso de injecyoV,-, ou a Sncaota introdncçAo de velioha, Muitas ve/.-s ne conse- qüência da supressão da matéria o.a g< n rrb^a por ir\> ; ieu!tas vezes a huuíídade por se bavor sentado subie a feiva orvaibada. r TKATAB1KNIO. O doente de;e c UfCitai-v-e em regime pnrco, e deitado • Com a parte suspensa par mei » de u ua tnnia de sacco s oomo se usa Di hérnia inemzivtl. f' Se os eympiom«s iiiflaiii-nat rios «e agáirararem mui- to, bade t-ér necessária a saog-U gei;;l : q i-.otu ii;i" J bistará a san cria loc-il pela ap^-Itea^ã-.» de bixas ; purgan- tes salinos; diapho. éticos / aiiiimuuiae*. Os eaeliecs por seja opli jo? etmitos te n mereci Io grandes louvetes nesta iy ptomas infl »mm«t-> i s, se fioar a inchav& ■ , e parecer tomar fó»,» , moriaio ue n erciiru ; appltcações topicu* n»e c-n i-.es , Cwíío u em»* jdasto meicurial , ea-eiious repei.uos. u Seguindo-sa gnopurnçao , cataplaamas ; romentaçòVs» incl«;"!<* opporiuua , looic; s , q« ioa. vj -.'va* vexi-i segue-sa un íuoh-o o am b~i-tantas a opa. reuoii-- de caucri», deve pois extirpar-se pelas opiaias cau^iicas , ou pula incuao. OPIATA CÁUSTICA. R. Potassa oitav-s tre*. Ópio puro em põ oitava n-eia. Sabão t/totle q. b. A potassa , e o ópio devpm mex°r-se mnito bem , t depois incorpora-los com o sábio ate formar uma massa- DO SCIRRHO DO TESTiCÜLO. SYMPTOMAS. Primeiro observa-se um iofarte no testículo, e vem a faz^r-se duro fora do natural auarmeniando gradual- r<"-ne oe v 1 ime. Se-^ue-se uma áòr a-uia, intermi* t-ni-, e lancinante , a cáv dos iuteg«meu to« faz-ne livid« , a superfície arroba una appareocia irregular, e oodosa , e munas veies sttccedem adherencia» da pelle íotmaudo eudeu!9yõ*es que rrmto ge p«recem ás cicatrizes. , S->brevew ulceração, as bordas da ulcera fazem-sat lividas, maioada^, duras, e sa a tempo ge não empre- tíâo meios adequados para ohstar aos proíresf-os da mo- léstia , o o »rdao sppimatico partecspa da at-ecçao fa/-. íPudo-se uuro , e uodoso. Segue-se a magreza , e lehre hect>ca. DIAGNOSIS Difíere o scirrho do testículo da lernia humoral, em que u oa be no 1'«tia a>ud* , e a eutra lie ohronica; uma v e«ce gradualiutu e, a outra de repente; em uma a ofa be luiermitteute , poiueute , e l*ucioaiue, na outra ie coo-taute. N+ hérnia nu noral a >u peruei a do tes.ioulo he hza , e com a côr ordinária da ii.fl tmmaçáo , oo »cir-l ?ao ue liviia, irre^ul t; , ou u< dosa. •Diveisifica o acuiuo da hydruoele pela trans^arenciai -g'»- é« to mor, e outros slgntes já indicados. (Vrja-se HJ* d rocei p \ PROGNOSS. Semore ha^e *er de*!avorHrel , rra« com esopcial»- date havend- adter«neh des integumentos , on das yl;-n- dilan im>» oíiatamente p r dentro do pelvis * c^m-» *e póíle de-o b-ir p«l^ aoertn qoe o pnfermo sen*je qn-ndn e.-iá deitaoo. JSr- íá pxistir a beçlica , ou o doente for •incito a mofps ia de vicoeras. Nfto haveado as ct-citu*tancUs acima, sp o doente for iiioçii , *» a cnn»ti:niç.a °m a opeiação. TRATA MfcNTO. Depois de se hacaii e:-npre*arlo o? rPmedins o^di^ narios para r«m*HmeBto do ecirrho. |Veja6-»« Mle-riaa do peU» ) se uáo houver proveito, íai-se indubiti-*d . irente necessária a operação para remover o testículo molesto. DA OPERAC,A'0 PARA A CASTRAC,A'0. Rapados os cabellos , e deitado o doente na positura para a < peracSo da hérnia, deve fazer-.se um»» incisão pelos intetiUmeutos desd* a pste superior do anel abdo- ninal ate o tundo do tcsíieulo. Com e>ta incisão fica dividida a artéria puleota, a qual «endo necessário se atará logo. Fica então exposta a taixa que cobre <. mi— C«b> cirmaster ; dividida esta , devem separar-se do va- so dilterente. e devem »e< uar-se por ligadura» beudo excb.ido o ul.i »»«• Entfto te deve dividr o corda ao n*»u's uma p t**g»da acima da pai to molesta, depôs do que se ce e remover o testioulo da sua situação pur u.i-a caneiosa *uah mia. ... „ , A u>e*o.a ligadura, se • óde deixir. fio.-r sohre o coidao , ou p6ie atroux^r-se, e *eftuiar sômeule a arderia. Dppois da operação , os lados da ferida devem jun- tar-M> um ao ouiro por m*io da ?uiura int*r o opid* , e amdo a parte cuberu com uo* chun.aço h.«nd<. se ri*- fe susotuuer pelo Sucoo *L,speu*wiio , ou pela aiaauia T, ' h DA HEMATOCEL& A Hemstocele he oa» to mor formado por uma extra,* resA-» :1o sangue- para-a tuaica vacinai do testic 1 v, oti áo cordão spermaicu; on . ta--b-»m formado uo mesmo ttsiicul > , ou ua membrana'csllulár do scroto. C :\ U S A s. Of'er.-sa ri;éohano,a ; pifada ; ruptura- de raso» de* p i-í do sobito re.nc-rimento da a-ua oa operarão -ia hy- druccle ; uma atoui - , ou r*Uxv?->o dos mesmos vasos. Üí 46NÜSI8. A subi'-a appa eocia du tumor . sendo procedido d© cffposa externa o etfeito se-ue immediata a c^usa ,• a cóc lívída do scroíu ; a m h .o«o o»m?'enío do ruudo. TRATAMKNTO- Na primeira app^rvuiesa do tumor poV* '--sar-sd os rtttt»iPi-eiites para oi;eiiua> una absoi.veucia do fluiio. Se e.-tes n&o produzi t-m o efieifo iüíeaaio, deve rooorrer- se á operação 1 a q;:.;..i ;*e excetua como pira a i ydrocele p. r meio de dcí-A). S^ oepois continuar a sahir snu^ue Çndoru e.ípic^üí se »s t-uici a , e ««hiuíeute* tauto iu- íe o •menti* como u> extetn- ; a caucu Perunianu co.u tcidf viiriolico , como rseimend d na cora oas he- irs-».»rt(»gi--:s passivas; 1 mnlmtnte iinciu.-a de n-yrrha A ttC (Vejs-M Í-V.imlas e.-kissaaa.-. j No a -el.usa^ üo san^i 3 for p..ra dentro do c<»rpo do fc*iic-iía , ha-.-e ser necessária a castração, {.Veja-se Seiiiiio do ;e-Íiei 1 >. ) MOLÉSTIAS EM REDOR DO ÂNUS / ' Vas ÍJemórthoides. As Hemorrhoiae» c .-usistem «-o uma distençao das veiaa nemor. n idhcs, On em u<£ a »-tj'usao de »an^na p»ra as i/iroooifereúies güh>iaó.c'iaa oisi.iuljíes íoro.an io peque- n ia uoüv^reo , iu dtmtro do aou- , ou em eu.; «x f- oi- úades , <ü algum.-.s vezes proou-Mudo um aoel iu..>i io úu wirlc.us.o que o iodv.a Eííi alunos, cas * são «couipa hadas com uma des- cárga de euo^ire , efcuêcuttjiu^uts ^urúuriu o doeriio vái A / bacia , e ch«mAo-ge Saotrantes. Ostras ve»«« nio ha dPHnarya , e então chamfio-se Ceças. Algumas veze» e«*3o situada*- dentro do intestino, e entfio se Ih^s da o nome de internas, noré a» as mais. freqüentes suhem fora do ânus , e se denoo ins.-> Externos SY'.IP TO MAS. As Hemorrhoide-' ait:ur.as vezes eSo preop^Hau de U-ra sensação de pe/o nas costas lombo- , e baixo vpnt-e com naiKseameoti» de es,ovia4ro , e b-*rboris» sentem-se picada» uo ânus e sp observa» pequenos tn^t res ua mes oa parte. S" estes 'tnmure* r-b?utao, 6ob'e!-em copio&a Hp«c»irga de saneoe , e eente >e um grande sllui-1 da í ô- : *e file* porém, contín-uâo s«m ieheú'ar, o doen;e pn^ena pr^cide toraiento quando he obrigado a ir á b^cía , e seo^- te b-.»!-táute iueouimodo qto-n-o *e senta em corpo duo. Causas. Impedi í-ento habitual do ventre ; andar a cavallo ^om freqüência; pletftora ; exe-s^ss de clif'ereotes es- pécies ; supre*s«o de evacuaçô^» por omito tempo cstu- nw'd>>8; usa de pur^aniés aloeticos ; aperto do uterq ala gado na preuhez. TRATAM FKTO Uso freqüente de l.,x-ío'e« baod'>s, como enxofre , filectiiario de senne , taruriio acidulo de potassa. Quauift ot> iu.<'' re-i sã--- acoiopanha ■* d*- «..'-'.'a dôr» e uj&Vi maç^o , bfx s. san-jria - banh-*; refrigerftn- tea como sdiçti de ac t to de cia n.b » , aqui sar> tumina composta c .//* a addixT *os , f frase a c:«u«fne rir jieneh) oitavas nove. J)h l eie*p,tnad> C . Astucar punfi-xio t a,à oiía^is ««>.' Os primeiros ties iiisre-ipn^^^de^em rednzr~*ea ió snbMI , e u-istnr*r-»p o-uito b*--m, depHs o nel, e o 88 pe cia* r>;; jnn::t-se tudo, e se bate n fi-ar em uma m^sa t c;'\h dose he do tamanho de <>ma noz pequena por três vez*-s no • dia com hum cepo de a:,i.a , ou vinho í) ■■soco. IÍHÍsnmo de copa b* tomado em assucar quarenta pin- go* -!i!nh vezes n > nu, O «o uini* uii;MKuto galhosu camphorado tan.bem be ima eJ.LtiitiT arp.^oaí »«o li. tialhos em p$ subtil oitivns duos. Caaphorei oi íi*vi rt>eiri% i,p>o /y* aos doze. li nha de p-jrco preparada Gnf-~ huaa. Fnca nn^ueut ■ >. * N»' t.eon.ntoudps saoarr-tníe-», sp a hemorrhtsK f()f pmfu.,*. , jiva coiivHiiieuie hna t sluç*o de aiu-ninia dfí uKS-uc:ir di saiu no; f,tn.eat-*^á,> .tie casca d,- ear'- vn fio, o-.>inp>essao *ob.<» ax . ei. s s instantes , »u -u>r wi«r» m u a" pequeno tub» c be:u .ie on p:nno de li- yiio n.oiUalo eu al.;u o |] i jo astriu-enic , . u com u .--a. tri;ni iutfd-jídda u<» mus i--tn >> ;hio,,u bem aia-ia. a depois che.a de água, e vinagre. ~S'»-í J*p «íp notar oup Ainda que os lnx(i»«s h» vr-rrhoPa- • * .*fji<> r-oi*- - , a ('òr cr .opte «Tdinaf-iameotí» ie ho-n sô • p|'p e-«a «ifoad n> centro, he duo, iufl * ovado de ô mais -srurs , e ma's pi^o>ioeo?<» qr,e og .<íPmi-i'; s^'*o.;a iip oo-n i:-iu te 3i/. , e c^ t i-xe "un uma ti-"> a IV o «6'Sa.- 'po d-se -.1 *-'-«» applioar a//í/'.-/, e agnafrice €íu uma solução * turnina. DA FrSIULX NO ÂNUS. A Fiat.nla do anos he uma nlce^a simula na v'si- cVut,H do auus , e recto. Ella ou b« com.-leta ou in- coepleta ou o«> np sta C!i8^.fi-«« Fístiila completa qunn Io hs dom aberta-^ ras o ^a px*prna, e outra oue o m o recto. A tre ;or» no rocio ve-Híra s« p o- ex-tme no recto, e quanto pela exíerua sa!«e i> exo:o-.neuto. Idá -se o uome de Fi«tula io-oio^l»1!-! quando e!!a comrruuiea com o rect,o , magoai te n .b*rturi exte-ua; ou quando ha a abertura exíerua , mas sam commuaicar; com recto A soa existência no primeiro caso verifica-se por uma descarga de matéria na ocoasiáo de ir á baci-j , on por exame ao auus, pela qual muitas rezes se descobre a abertura sinuosa. A Fistuia composta he quando a ulcera alem da abertura para o recto cmn nunca com a b^-xi^a, o qu * sp reconhece pelo etieiro, leudo, e sedimento pardo, e feculento oa ourina; pel > ar que se e-cane^a peia uretiira , e pela ^r«ude irriiaçã • , e dy-uria. Por ch-u- tro da vacina, caso en qua as fez^s e-ao lança :as por amh>'s os oti6cios-; ou quando ba moléstia coticoujit-aute 'do sacro Cccy^is , oo p* •<*-.■; ei ni-uas. C A U S A s. Impedimento no rcw pela accumul<çao dss fezes endurecid.n ; exor-sceueia^ c«»n yí■•m.-ti -=sas; he aorr -oi- dt»; iufla omaçao e cout-equeuie abjcesso , «ej.» (Jo,.i for a caiíra ; pela appl cçâ•• de rio *eu au io *e eo< ge- rira , OU lu^al humido ; iUÜauima^ao pul ConiCutieucia ajo ítftie. ~2£0-^ TRATAM 1UTO. DA FlSiULA COMPLETA. r I. fará re^u»ir-!he o seio ao p^H-fo rfe . ,< u J uma nlr-e-a s udavel. ( V«iq-sp Uic^-ra ) Indieaçõe.». < ^0 %& Mo f,.r i -pratic ei' paia a redu« £ âir ao estado de una simples chaga. L° Pflo u«o tcpico dp esti oolos ; injecçô"»* de água de Cri ; ioi»-c õVs iie ma s-duç-So de muriato de mercai rio . ou de tinclu-ra de canthetridas. Com a oil-^fcio"''»s f.e vi* ruar a con«ri'oiçao por rreit» de ton c< > ; cas-a Peruviana ; prepaihíCes defere ro ; ar puru ; e*e cicio re, uíe»r sendo pcssi-^ti, tP Por meio de uma operação executada pelo modos©* gruin-.e. 1 Deitado o doente com a pnrte superior sobre uma me- za , e de castas para a claridade, o opeivnte Ine intro- duz no «nus» u o dedo da mâo esquerda be n untado da oico; depois se a fi~t;)la he completa, introduz-se u ua teotu pelo orifício externo, e Miavemeute se dirise, alé que pai»st ndo pelo orincio mte no toque no dedo que aoa no recto. Eniao u it bhiuii de ponra de teuta se deve passar pela tenta, e Pa-eodo checado á abeitura do intestino se líie dere elevar o c-sb - , e abaixai a ponta o mais que seja possível , e com o dedo hem-» pre no recto , e rjc-ue modo gradual'? eme se puxa para tora do auus , fie uri o por esta .órma uma completa m- cisavj do espaço íu-.crrre.iio eutre o ceio , e o recto. Se n fi«lula tor iuc.o ; [>-ta , e nvo tiver orifício al« £ueote por meio de um bi<-turi c-.rv.» c;: n a p. nta e*cv n- dida , a qu.nl se pôde eiopi;rrar pt»ra diante pebus íures- tíuuias do te.tesoiuo , qu*ujo o lusiruiíuuto ut>j.i chega- do é extremidade do ?^io. Se a ••» nteria se t,oove: insinuado ua membrana cellu-* |ai de tal if>»ma que CuUbtta»b unersas po^rtoras externa^ s- ?2l-« ^odes elíag ge devem dilatnr snccess'vamente ale que todas 6 juero reduzidas a uma. Deve ohstar-st a que as bordas da ferida se nnSo , e deve limpar.se com afgonna «ppficaçao estimulante. Se f.r uverem algumas calofiríane* derem locar-se o *m u n pincel de ruibtllo molhado em muriato oe ammouia , «u com meicnrio nitrado n-bro. Q ando te descobre um abjcesso na rjzmhança do anns , e ba suspeita de comrr.uu oaçao c-m o recto p*>r fitrn descarga de matéria' pelo curso, deve npres*ar-se a snppu'f»Çflo applm^nlo fomeniaçõ as , oatapl ismas , e a pn o.pta abertivM do mesmo , pelos quaes u-eius o seio se feduzuà a piiueira das sehiedíias espécies. DA CAHIDA DO ÂNUS. Esta molesta consiste na sahida do recto alem da ej> iren iuade do ânus. CAUSAS. RelaxaçSo das partes ; irritação do recto pelo uso de purgante» aloeticos ; lombri^as ; bemorrb. ides ; grau-1 des esforços para expulsar a* íez-.-s endurecidas. TRATAMENTO. C 1.° Para tornar a seu lugar a porção dos Indicações. < intestino.* que saüio. # 1." Pata evitar que tornem a sabir. 1.° Estando o doente deitado de b ucos, se deve intro- duzir no intestino s»hido uo> deio eubert<> com um pe- daço de pauno mav-io, e en.ao *e ^eve comprimir aé que o todo este]* reduzido a n-n Io^hi, eo-portando «uu. cessivamente a ultirra poiça»'que b;.j* de ó a Depois fai-se um cbpmaçu *e i> udo qot pt.s-sü eooo r o e^xpaço entre as nádegas, e uulha o. em viuft tinto, on em ai£titu bciuUo «siungente, o< ioj um» s-luçâo brandi de sulja"o acidulo de aíuminia, e suseu auu put ll^a- ^a ^* 13 t , * &e oouver grande mu mm-ação, fomeotayOs ou va- por de água queute ap^hcauo â, pane auves a© uuinr .£« aucçao ali,umav v~22S-* 9fí a molesta procede de debilH<*d« » cnnv«ro fl «1- ptai-ioç-A" interua , e ex ema de tônicos r astrin- gen^s ; embarcações diaria-s de anin fri-i sobre u par-. t#: banhos de uma s-uu.j-ao de sul fito de nluii>nit, de zinco vijridido - ou cos^nento de pà campech»; u oa infusão de casca de c irvalio com o<£ oi, e ayu€ de ad; continua íU-ptLj rao c >.a o cnu oivo , e i-.gü- dura acima ailos i Nu i:i:H'!n. Mtff de atuminia , de zinco, ele- ciuiri-i.-> de pimettii c.ompiSH/ ; e outros as «iu_eoes. 8 j,u\>vedti 0= heii:ori'Uuides, remover a» cusas pe* los n-íl-i j-4 ind Ctdos. Proce:ijudo ua nrit^ãc d» rocio oor }>> briga* , an« thelu»;u-;C= ã ; tempoiano apoio por Honduras. EXÇRESGENCIAS CONDYLOMATOSAS. F-.-rmfio-se ás vezes alguma* c2c-re^cencias á roda âo pnus, as qua*»s p^-la sua S^uta l .rnao o. nome le fig--* » etc Algumas vezes nascem mesmo dentro do inrestino-, porém ce ordiuario estão situadas na extiemidade do auus. Tem diversos tam-nl-o^ e cores , figuri e cou-isten- cia; hL-umas vezes he uma ou duas, ep--,s em ger^l to,. da a peila á roía do ano* s-j vem a encher dei ias. TRàT AWF.NTO Q laudo sfio moles, bf.-ui-i- * scarotico? nnstAo a des- tro dias v. g. muriato de atnnti.nnnco , nu pós de s a bi- na ; a applicaçm» da tinctura de miiri-d-i de ferro pnr me";o de um pincel. Potem as qoe sr.u duras devem re» mover-se pelo cáustico lunar, li-auu/a ou de-siroiçao. DO ÂNUS IMPbRFURADO. -'" Vejao-so as Obns sobre as moléstias das Crianças, DA SYuILITlS. ,o A Syphilitig be uma m í-s.ia ioduslda pela aeçSo de um veoeuo especifico absorvido- uiajs lrequeate no aciq Sa çopuK SYMPTOMAS PRIMITIVOS OU LOCAES. DOS CANCROS VENEREOS. O ^ancro r<>np?eo be uma ulcera !ndu7Ída psla im* mediata absnrveoeia do veoeuo -ya-iüiiioo. CHABaCTE». Na p»a primeira apparencia assemelha-se a uma bor* b> lb» ordiea»ia que jà »uppurou tendo um» b>x'2a pe- qoeoa de mate»i»; nepres*a so nuímenta, e ge ulcera t -r ando orna appar, c-mcara ; a *oa b«ze he dura, giossa . assi riiihaodo-se « u Da eivilín» pa!"õ He rt-doado de uma peqtoma arca oo it-fi «mmaçao circonsoriptí', e dliieio das outra» ulceras pela total oppo- SÍyáo a -ar«r -A sua loc-1 posição va ia , ou he na glaale do pe-« nis , ou uo píepuciu , ou no fseio, ou no scioto, ou no Djonte 4e veuus. E« quanto ás mulheres,-ou he nas uymphas , ou no clítotiH, na vagina , oo n-. b«»ca do mero. TRATA MTiaTO. O cancro venereo sen o? ue&cuherto logo depoi* da Biia for • ação pó ie ser removido p«la ap^licaçfto do eaus- ticu Uma. , on por um haoho coh poalo de o »n e--dus; -o branda oe muriato de mercúrio corrosivo em aikuul, ou no geguiuie. j^ Acetito de Ctbre. Petrhyem pr/puruda. Caíometunos aná partes igunes. Formem-se pó* a^onlis-dmos. JSo caso a<: terem maior duraçSo de»e n ger tratados pftíaçr)es oipíou iaes, com. unguentos compost s w° nitrato de mercúrio rubro . catometuno* , e.c. uti Tunguento de mercúrio vom vpio ae a cüaga for du* |oioia. ' < r§M~. banhns de uma solução de mnrinin de mercúrio e de nitrato de prata . ou de ácido nilrico. Em qu»uto p >r eMe« meios se fazem diM^enmad pira #«rar a ulcera, a constituição de^e ser defendi Ia ?empre dos et eit ;s da ahsorveocia pelo uso do mercúrio , coma so dirige para o tratamento geral da nyoHlites. E ••> c n-itituiçOes irritaveis acconteoe muitas vezes que o cancro sp convede em pbagedemoo. Neste caso he muito prejudicial o mercúrio.- o use ex'eruo do opío com foment »çíâp-', e un bauho compôs a de uma *olu- ç\o de nciio nilrico ; cataplasma* de cerveja , o çn- */ío de lattnfa , e;c i Veja-»e Uloeras KscorioaAs ) A administração interna de vinkq , ópio em grandes doses , cicuta. DO BOBA O. He o Bobao o infarte de uma glândula absorvente na viriln i, debito á aiHor>;euoia do vírus vensrBo , precedi- do geralmente, bem qo-- o-m sem ore . de oaucro. 8Y VI P T O M A S. Dòr ua virilha ac<>-npanuada ie al^um gráo de du- reza , e iu haçao , a qu**l coutíouaudo a eugrossar fó ma um tu r»or do tamaub > de um ovo de pomba. Q iaod-> *ena> tomem prompia* , e próprias medidas elle »e infl . nua , o luiqa una cô. verme! i ■» fl.irila, ne acomp^n ia io de < ór mais aguda, a qual >« exacerba mais no tempo u c u n<» , e o progiesso oa 1 flinnaçao para a supuraçfio tie de ordio.rio muito rápido. Dirftinsrue-se^e íj';ii .ej *i iilhyues proot- lidos de outras causas, por se limita'a uma irlaadul.* só ; pel* leudeuoia á infla nmaçfto , e supputaçft--/ p» r ser qus»i geralmeu.e pieraud'> «e mint--s \etea por larg» tempo, e io-t.-ciu.lo vUãuae us&az ^i/ando seu» dispvtiyaj al^uai* A SUPooiar, ^ ^ TRATAMfe.NTO " V-> oefí»^o ns^ pflt »i n a d a fn-?çfh* mercnriaes , ha- Uh •* ^p * l(,ça> do oori^to de mèrcorio No e.»o«d- irfl -rotc.id ■•» , bixas , .T)'r»hoq frios, Ci(TI3 dp fio-et saturnina , s- lução dé muriato de ammoniaco e n ol-k'-"'l S-- *>«tes meios forem frustrados , fomentaçtke* , e ca- t.ipl suas S-í uin lo-se a suDpuriçüo , o continuado uso de/ò- mentaç^es , e c-itnplaswas ; uma opportuna evacuação da to-teria o r uma peqn<-na abertura. Tendo cedido a iuflaromaçao, ou quando haja ces- sado o urore*s--"> da suppuração , deve recorrer-se nova- meotp ao uso do mercúrio. No esta. o carioso , veja-se Cancro carioso, e Ul- cera pnazedinica. No eptado inl dente, on scirrhoso , se a suppnraçBo já esMver principiada dere aocelerar-.-vp esta por meio de f mentaç^es qupntei , e emplastos estimulantes quen- tes ( Veja-se Abscesso ) Qiando o B>bio tem uma dureza soirrhosa , e nfio iad;% sopauraçãa , fomentiçJes de Gicuta , aqui do mar , applicaçà*es mercu iaes , como emplasto mercu. rial ( veja-se luiarte das glândulas absorventes, e Scroful -s. ). SYVIPTOMAS SECUNDÁRIOS, OU CONSTI- TUolONAES. !.• Por absorviçao do virus sem que precedesse effel* to algum local e íaeote. 2a E-n coüaequ.auci»'de'alguma affecçSo local primaria. 3* PeiA applicaçao ja matéria a alguma ordinadia uU ceracúó , ou leiida. GARGANTA ULCERADA.\ De ordinário uma infiimmaçao, e ulceraçaó da ga"r. uta ue o primeiro ei.eiio produzido pelo sypuinüs na fjonstítnrça»; _>( j ' .__ '^ O fpmpo one «J«corri» desde a rpC^oçK» Um vfrua filk sen ç fioeiro appareciroento vareia de cinco semanas a muu toa u eZ6S. * CA RACTER. TI'r^r»« n*s fauces , emygdalas , uvula oa larynçé* U---: o a exfcta opparertcia do c ncro )4 deaeripto , cir- ru|-?r-*. c oca1 as , cima» h-o-dai* esfarpadas, rodeada» c>« o-- a prea. A sua euoerfieie coberta de uma carie bran- ca p «corroa.ilude de oô* n ctnrna. E.«tes sigoaes ca- ia «•Hetjoos j >otos a ler sido precedida oe uma evtdenr* n;"'..tn .rei a fazen distinguir das ulccias na garganta precedidas fie outias caosas TRATAMENTO. O nao d«» mp'"iidi; localmente gargarejos de sola* Çn^ h nia de muruto de mercúrio, ou de soluce* d s ucido.% nilrico , e muriatiro O fumo do rtercu> j n i ■ h* ob -u de mercuno s^ulu aln rub*o lançado s b-- u > ferro ev hraza , e ^dirigido á boca por uma ro>f r-v !• a »- ■ i^at rj* T-< *TAVIENTO GEiAL DO .SY'fJl LITIS. N»e.corií adiMiiistrado de i*or'e que di-pc uha a urna. ^naçao. EU» pôde usar te , uu exíemainen e pnr frio. çao et m o uugneoto merounal », be a parte interior da coxa da perna , ou internamente pelo uso das pululas pc Ci'»iaes ue cinco giaos para tomar uma á noite ouira p i n-aunA- No u-,0 do mercúrio debaixo de qualqeer fôrma que. for, *erá prudente principiar por uma pequeua quantida- de, e Hugmen^Ua gradualmente aiè que o doente per- c i)8 na h< o* oí> eosto acob-.e, e o balito mostre mão cio -ir o . e a secreçao da saliva Seja maior que de ordi-. n»i. ; eoifio de%e di -iouir se , e depois iegular-»e a qu.-n'itfcde de modo que se Ci nseive constantemeute ura,a le t (•«ihvãçao. A • peraçao do mercúrio he promonda pela abstínen- cia oe aliuriboí, s omito «oubadu», limiiaudo a dieta a co- 11,11» - de fácil digtsiao. Quau-iu ej« üi'uciltiso obter o dtspjado efieito, se> ik con»euifeUie o ptüiluviu, ou banhe queute, ^* i-??7- • r^ercn-lo algumas ve-en faz puv»ar com 'f^a/H, 6 este efreito deve moderar se pel.» opío da io c ■». mi- de* k;Ao. Quando * ealivaçâo seja demisíaia. firarga.V'•, da n na branca »ol içfto de solfato de aiumoiia , -.-.>,/ in- terno do enxofre, ar frio. Esta acçao me<-oiirial em o oeriodo a ei na der.-» ?-'-i- «erva r-se com grão ie un: ormilt fe a è Jesfio^-er?" p a «ie todo os >-y npioma? , e por ud certo (ptio. d■* ■ "*, b?m que este mesmo tempo só a experiência o pó4 de- terminar. Além do mercúrio sHo recommeadades outros reme- dl s oomo eaoecificos para acura d tÍ!?e , ta- es sao o ácido nilrico, ou nitroan \ o muri-.ite^ d.*pi- *\xssa oxyqenado ; positnento* de tabeliã / ustrãgaio, etc Mas a sua edjeacia nao *e acha as*dZ esubedecuda. 4 Veja-se «Memória sohre a administração de mercnriu ) ERÜPC.ÁO. Quando o syohildis ataca a pell» de ordinário arro- ga a órma de uma erupção esca.nosa, a mau ugualiiieu- |e a de lepra vuígajr , de psoriasis gultata > psoriasis dif- fusa , psoriasis p-y ata. A8 suas empotas variao de grandeza e elevação. As •scamas , ou crustes oom que be.n depressa se cobre u pouo« depois vem a caüir, e sao seguidas de outras; vindo nâo poucas vezes a formar uma ulcera que des- parre^a uma matéria acre, e fétida. E»ta algumas ve- ■es se espalha, e converte em um herpe veoeieo cor- fcsívo. Distingue-se ella de qualquer outra erupção pela sua particular côr de ci.bre; por ser geralmente ac> npaaü*- da de dô^e* nucturoas ; por nao ceior aos remédios usua- «s, e por serem de ordiuario precedidas de algum si. § uai iudubilavel de sypnilitis. TRATAMENTO, O uso do mercúrio couto ooiuia se dirlgio, ao mec« fino tempo empiegau io sudorificos , como autinoni a ouí- 4» aos Cdlu .elauo» , Ou pós compostas de ipec-acuauuay Çpjco • uusiuiouvO ae lueseiiao« e ssl»a oanftus» \ _2S«- Quan^o haja ulceracao , banhos de muriato de mer- euri.s; unnuentn mercnrial; unguento rosado compos- to ; pommoda oxyn.-nada, e'c Se obtiver grande dòr, ou irrítaçlo, o opió em fôrma de banho, eu de ' unçaò, ou junto com ò un- guento mercurial. DAS ULCERAS. Chagas q&e apparecem ors pernas, e. outras partes do curpo causadas pela acção do virus v.enereo. ,,j CARACTER. Estns sHo as mais irreguloies de todas as ulceras, raras ve^es íórmáo uma nlceração continuada, mas em geral í>ao compostas d-1 um núnero de pequeuas , disliu-. cta*, e cirèdlares excavartjes , separadas umas de ou- tras por uma*, pequena divisória • de peHe, cujas bordas sao esfarpadas, e elevadas acima da ebága. "De ordiria^ rio he cerca^a de uma área côf de c«-b;e, e muitas ve- tes de enipçóes venereas. A de*carsía ao principio he uma matéria delgada, depois uiz-se gelatinosa, esbran- quíçada, amaredla , ou esverdenpada. ile ^acompanhada de dores nocturoais , e outros signaes característicos da n.olestia veuerea. - . #•-of TRaTAJÍENTO. • Branda salivaçfio continuada a!é que a ulcera egfejâ completamente cuiada, e os outros symptomas hajâo desapparfccido. Ouso de applicaçSes merpnriaes, e outras, como se rpcummeudou para o caucro. -' ' DA OZENA. SYMPTOMAS. Dòr profunda uo ua u ; uma descarga uSo purdleo- ia, mas delgada, sauiosa, falida, e mhi irai a co n raios de sangue. He acurnpanoada de exacatbição d» oô.f noottirua , e geralmeutn de c • opauida c*m algu-na ou ra visi -ei *f facção vene aa. A carie dos ossos .'.do- nariz be a caur-a da moléstia eu eerfas ooeasiões , em outas he 4 Cousequeucia. Eiia muiu* vezes uíOuUí a ustolu U- oiym&4. „ , . t o.. ,.y -S29- TRATaUff-NTO. Além do Uíio.do mpreaifio , bnobs injccfa^fs. n^lnS ventas com uma peiopna s^inara feito-* An iro^ jt-daç-^o de muriato r?e mercúrio e s «doou é algumas v-ej.^n a conseqüência da mecç o véoe.™* ; e qurínln üit - a de--ida applicaçao de remédios adequados, te-mina ordi- nariamente eoi opacidade da coinea. IM^-t-n ;u^-s> o n nfto ce^er ao uso dos remédios ordinários por -er nèco o- p»ubada de dores nocturn.as ; por que o oi Ou é m*mos seütivel á impreseflo da luz : e porque a titul-niíü ha i o precedida uu icompauhada dp outros signaes do syphili is. TRATaMEMO. Se houver iriflammiçào deve ella di-vonuir-*e pala applicaçao de bixas nas foutes ; colytios sedaiis-i).-. , etc.', Como na ophthalmia commum ; depois o uso ioie;u* uê muriato demeicnrio, e fricçoís mercorjaes c> o * dá fi "i dito; e de uma solução aquosa ou vinriusa de i/pu ap„ plicado topicaménte. ,»t * o D O RE S, Quando a constituição haja sido cputamjnada de.-ouí- 4o tempo pelo veneno venereo,, siihieveou «pi es .- fliou- vas nos ossos do vaiias parte» do corpo , p•> e a o,>:í cs- pecialidade das pernas , dos braços , e da-.c4b*jva. Distinguem-se estas dores Je <]u^.e-iquer -. u r:s p o^-. cedidas de causis dive-sa^- , por serem.ac-j »^p oiuwUs e.;-n exacerbação, nocturua; porque quuido ■• eu...rrem nus e-si- ■treuiidades , elias te fazem seuíir n » meio di-s »>s-os cy- iiadiioo»; por serem mui .geral ueuie p-jucedi Ias , ua «coBJpannadas.de* outros .«ymoío mu ue syphiuus. •JRAT^.IíiNiO. ' O uso por roOjito .eop > ouuüiiia Io do mercúrio , como Gca dirigidi . Sod uifico*.' pós-de ipeencuanha e>omp stes ; an~ iintonio com ópio;' cai* meixn^s voa an,.o; for* Bnao-se íendas oo pioce r b^hino «o tacto, e «ugu.enta em volume, percebe-se a flectua- <ça*o de nm fluido eutre o periosteo, e o o.-so. for fina rebentâo os iutegumenti.-», e então , segundo ae tem eb.ef- vado se eucontrfio buracos , oa quaes comu uniofto c >of « parle interior da porção que do oa-o se ar«as!oti , achao« do-se este ôco, e todeado de um deposito grotso da) matéria os«ea, ou ex *to?is. TRATAMENTO Se na parte houver ii-fl onmaçao considerável e «'Ar*. Sanaria por bixas , e vesicatonos. { Veja-se lüflamma* ção de osso. ) Se lor indolente ao tacto, emplasto roercurial. Seguindo-se suppuração deve fazer-se uma. incisft# * franca , depois o uso de tópicos meicuriaes. O mercuri'* deve introduzir-se gradual atente no sys-*. *ema por ínecoes, e a acçao roercurial c uservada por algum tempo depoi> do total desaparecimento dos tympto* mas como acima se dlrigio; ao me-mo tempo o doente- eontinuameute deve tomar o cosimento de salsa parri* ffca, ou o cosimento de salsa parrilha composto. DA AMcUTaC.VQ. A amputação faz-se necessária , quando um roemtre? se faz inútil por moléstia, ou quando a c< n tituiçàu eqg. :tft.ep pengo dp padecer nela sua couütrvayao* *fti^ As moléstias que mais freqüentemente restem* 9Üà £peraç*o, sfio grandes conto»6es uu laceraçuss; nlce« tss incuráveis; hemorragia de vasos que nfto* podem se* jrurar se por ligadora , oomo a artéria tibial posterior ; mor* tifioaçóV? extensas , feridas por tiro de pólvora nas juntas* ou fractura ootmv-au por tiro de pólvora; affecçOe» scrofnloga* das juntas; carie dos ossosj fracturas ém mà qualidade. DOS DEDOS. Na junta unida com o osso metaearpai V* weoe f»«pr se uma incisão década lado do derletj JSblipia p»r» oi ra paru a junta. S*° Outra circular pelo resto dos integomentos, ft Dmsenlos. 3o Hivr-a canteis separaçflO do dedo pela junta. 4.» )$ dpd * d»» ilbargas derem untr-t>e um ao outro» • M»?or&--M' por lis&dura*, e por este meio se ha de> S uppader a Hemorragia , e effeltuar a união pela primei* ra intenção, e impedir a deformidade em grande parte». Nas junta8 mui* baixa*. Huma inci>ao circular feita por baixo da junta, tecu' do se puxado os integumentos , e a operação deve oom- pletar.se como na amputação da nunheca. Na Munheca , ou Pulso. Applicado devidamente o tormiquete, deve fazer-se A iochao. I.o Pelos integumentos, cousa de uma polegada ahai- Sja da junta , os quaes depois devem ser puxados para elma por urn assistente. &.• Pelos tendo-s, e para dentro da junta principi- ando a incisão do lido junto ao radio. 8.° Devem segurar-te as artérias oom as necessárias ligaduras , unem-se os integumentos , e se prendem com emplasto adhesivo. DO TARSO. Applicado o tormiquete como nas outras amputações pa parte mais baixa, ( Veja-se o seguinte) deve fazer* Sjg uma jncíftAo circular defronte da juueça© das ossos iarãni , * rrfvtatarfçjl; e os integumentos divididos devem puXft'r-sV para cima por um a.*sieteo e. A segunda ionizo deve ser pei^s ten-"?5e«. e múscu- lo?. Eníao pe deve limpar com mni'0 cuidado os ogsos rjí" í,atao de qualquer substancia nuiscnlar . adhcente, e ger dividido pela .«errrç, p u-jí.nrlu a maior parie do p4 qnp a moléstia permjttir. ■ Depois de segurar as artérias, deveu juntar-se os iotegumentos por cima das extremida- des dos ossos, e unirem-se pela primeira intenção. - D; A CO X A. A porte n ojs. própria paia a applicaçao do tnrmique- te ne.v*^, e em todas , as outras amputações das partei rráís !»> xae , é logo'á sabi;a da artéria da arcada cru-, ra! , q e Oe na parte, superior interna da coxa , onde a a ti-^a vai rrusi* de*Ci.herta. A afmofada aev*- í-er pr^a i - mediat imeü:ú ©;Oi cima do vaso de m 11" rue chegue i:'e 4 cerülia, e sogtia com firmeza no peu lu^ar , aper- taudo o parafuso da outra pa'te do membro. Preparado isto , e. s.usíc-ntada o membro, por um as- sí-detiie , faz-ve uma .ioris^o circular p*>l -s integumentos. lo^ro acima d>; juna do joelh" ; e tendo-se separado to- dos o» corpos a»ibereutes, que p>'s*A" impedir lhe a re- tracÇSo , ejles devem *er puxados para cima'quanto seja possível ; > então se hade fazer uma secunda incisão pura separar todos o» músculos da eoxa, ou 5Ómecíe' «srtoJs- c* lf'S solP-s; deixando» àqneSl h que estão pegados ao os- so para Verem divididos p r uma terceira. O ops-o , que deste modo fica exposto , deve limpar,. Ia do seu piois^e, e de quaesqoer portões oe ouiscu- los a/iberen-e* , e entfio se cria com a >er-ra na psrte jruiu ao? intcg-.onentos que se wrieraçárfio; depois de conaât.9 ;de"ve liu.paí se^ muito bem de qual.-usr esquiro- la quo fWse, He ixk>o orpeniado por muitos Práticos de boa repu- tação na*> raüp^r o peraosteo , ^or j e como esta operai çao nao púae tazjr-.sj tao ex ^ciameute , que comprehvn- óa só o logar, o a'! que liade áppIiOHr-se o serrote ,. se- gue'-*e.-u-.ai.íi e>trvigo ne<\n membrana, e fica o osso por con-equ-noia dna!.* exposto a vagarosas, e arriscadas exf-J»a^eríe4»vreQÍe em o'-ti?e , e ■: o ■> dias «err h-vr r-.r rl/uma ex'-l^vflo. Seoe o Icqnenr as artéria* t-. que'>e deve fazer oom snnito cuidado por r- eio do tenacuio, e lig»d>r« t -n- tôo se dere pa.«ner á roda ria coxr um*» ata^or», ou Q\. «ella pam impedir » re>acrfio d< s n-usouh;* ; oepots um m-se os iiií-cgUtT>ento* i.ns a ot.tr. s , e devem cooper- var.se em contado por r> eio de tira.* adlesivas deixando a? pontas das ligaduras penduradas por um canto da íerida O trecho dere eob-h-se com uma oexa e*P esí< pa fina , «-o O '.»,; a qu:.l se ó^-ve conse«var uo teu lugar com uu» pedaço op. ia -uno , ou de m< \t. Por fim seui o doente levo-d*; para a cama. i nde o tronco d^-ç-e.-a leitiii-í-r sobre um tiarevseiro m lie, e de- feoaido da roupa dá e^ma p »r c.usa arqneada rinm- b*m ser4 próprio as: ioise uma opiuio . f c< nser. v>r o* torniqueie s-be o membro ctun n«w pe joguc „gr&o de ape-t", p-«a «cc.orer piouiplauieiUe a qualquer be,. feaoirht.gia que p^s^a subrevir. b A PE RN A. Applicado o torn'que'3 em sun devida proporção» ,« suspensa a perna Ct>mo fica oito, dev« l»7.ei~.*e uma 'Jocis-no pel< s integumentos , coima de peis p( Urradas ab.sj- io do j elli:. ; e qoaodo as pruõ ?s que os ucem cot»* a parte dianteira da t.bia , e filiula tiveiem sido *epnr d s, elles re devem prxa- pa a ciaia por uai a»sis * o'e Depí is devem separar se titalmen-e os ««.ciiis d.a perna por o?jua iucU&o circuhí junto acs io o-íoao-Mo* re- tranides Eotao coüfêm mw-uhu todss «s h ii* «ra-íis pe- cadas eutre os dois ossos , o q;ie ue deve eseout-o e•. o uma faca de deis guoies pr- pna pa a esv üm. L.»«o deve'.n serrar se og j is <:>sr,> e. io a mestou ao^ao da ae tmve--?a oo j ílb O i^sío da opeiaçao he igual ao que uct i-a fjc;a J>i de^cripto. í -Bütr? DO HOMBRO. Nas «nipntações nas extremidades S!»ppr?í»»ps n pa^fe Ir*'!» «■• nr-eniente p;.ra a applicaçao to toro io -íe he eu* li*» o h'-rr br<> , e o cot- vel » , a o -e se dtr- íj ->-sr c<;-->-j aoi - a ie oisse, Cum a almoiada per cima da aite.ia príncipe'. A primeira i- ci~fco deve p«ioeíni«>.e se pí-n*a dp ou a pofe--'tda ao!" a o,, junta . e concluída a operação justa* L.eule como aoi--oa >e di*re. DA DIAN1ERA DO B^AC,0, Da medma fôrma que Goa d to na perna ab .2x0 dt joeíuo. &A JÜNTã DO tiOMBitO. O doente deve ser po*to de modo qre n sxi'la r»o«-i sa fícar bem á vi tn do opp;ante, o uu i pri'5 ei-, >.■>■ n i deve fazer uua i:;ci.-ãu u ■ corso da arieria m ü-t e t«odo exposto o v«so o deve caotell--sa«i jou-var da veia , e do plex » dos ik: v s 'e que &► á acom- panhada , o segura Ia por meu- de li.-iadu«a. Então se de.e ie h u oa segou'-' :;:?!>An < b! rua-' men'e peio mosoul > deli-d e üriucij-inu-t-i cíu:-» >ie o, a. tro polrgadas pel..- braço ab ixi ..a pape o.e ò a, t x- tendeuJo-a pa'0 cima a ligadura ta.hre a «rela A terceira inc *a > divida u ;e*t. á--a tnuscul s , o lú gamenlo ca.-.-ul.-.r , e rrpsia o tu-zeros da-* soos uniões. Deve piiücipiaí--e pe^d a juiiia 1 mt-e-iialamente ah>ixo da li^-aduia, e tevuda em u,i>a t.uee^ãj citcular a roda do b aço. A orelha nreeiampnte feita o > n u^culo deltoide *e dere então e tende, sobre a .-u^-eificie d.» euda , e neve e :eituar a uuinõ prla ptim-i! 1 iucuyio. pela aju ,a da futura íuterroupida, K-i^nà^io adüeeivo , e apropriadas aiuuuras. DICCIONABIO KTFMOLOGICO. —----& + <*----- A. A R.icesta , he palavra la'ioq , exprime uma C">1« lecçfM. ,-«p .,../. n» c-n^)(ic.!o> cell.d^r ou adipot»a Amau>->■#>.* , tpr-oo Grei<>, signíOca a perda de tisia s - o >io»a vi.«-ir»l no ol^-o. Anos rei . reriro- Grp-jo , corrpo.-to de ana ao I -n- po , p >e#'í»c« a c rue , «ii;n fica a hy Impedia da mem- b-ana c-t! I -r Hnchy-"sis , ter-r»o G-p^-o , rem de anchytotnai do^ brar , »><:u-bca «roa joo:* qoe o^o. ilobip ■ ineu-iM>na . lei'-.■.>. G ;>c■> - vem d:- annruno di'afa-*, BÍi.nili-' ^ ■iil^ti.çíio d- u • a ar:^ria fóri do un-uml sit>t>:rt x , ie;o>o G'pjo, que n^oitiea um Cartão ardent" , * j.í»-ta ex.irrre nm C-u-. i-ooeelo. dtd-iphl".jisl no . ipr.r. . Ge o . co.-po o a;>piicao sos ieo edi'8 , (.l..o ^ ae u; t.. ,. e < u-ras ci.cuustauei-" 8s qoe leuoeo! a *.p»ô-->*- á lofl ormaçfto. apnta ter oi.- Ge.o, p1£ü'6ccj üs pinhos, ou pe-i aueuu íeti ir8 na lut^ur. , e b.,cc.j -iu» od<íUy«8. B Bronchocele , \*-mo G v^o , vem de fíronchos gnel- la , e jp- fcate m-nor, he uu tuator lor.i.a-io pela aila- tayflo da üd-..:du)a ity-one. Bronchof; t/tia , »ei0.0 G ego , vem de Hronhnsi gue-lla:-, c icmno c^.Xí.v. opeia; o eu qae se 1 b, ° a Uacoei. Habito , •eio-«; G.e;o , qoe .-ià-.uibca a oj-.laa, agora ©X rime 1. nifate d< 0.0a s.l-u1.daly pü *tm* Ks vbiluas. nubonocrte, ie-a-»> G ~u-! > vt '» ae boubon vinlaa, e £e/e tu.« or, eiguuica ruj-ioia iü.um 1. C. Calculo, teimo Latino, exprime uma cncreçâ>na bexiga n* uuiiua , do ti, etc. Cancro , teimo L.ouo, que «-ignifi^t o caranguejo* e agora »t ípplic a uo tuo-oi doh,r.»>, duro, íuJo- '«ute Ue uma iiaii«i-q..e teimio* na ulcera mais Podje. N Carie, termo Latino, exprime apolrilao, OQ ul> CrftíÇ.s- dt s ossos. Cataritedi , tí-rmo -deduzido do Grego, k-itarasso dl-sorbT, <'U c-oultiu ür , ha uma opacidade da lente ctyst, l ri que esou-ecé a vista. xjircoceie , termo ded■ ?.• ío do Grego kirsos diIn-* t-i^ao Uo uva «ia, e Of Xr^/e tu o««r ; Ue um«t incha- çh> do to» :eui.» , e cordão spermr.trc» por um estudo v-»i';Cv.s-' - — s *eiaa i i.ndilLtati , leroio deduzido de kmditos íubercnlo., ou pó -. -.i «sxoreaccfucia* como veriu^as tjue ap^asecem ao Te-ior do tr.tia, e puoeuda etn aicbcs os sexos. D. Diage.o*:'* , termo de.íuzido do Gego dvtgutnasco, dí cem. i '?..,í«;.ica a rcteuciu q -.*•■ apontados siôii»e» poi i.üjô pé .< «> i op se a mciesüa. 1/ndJiesis . termo deduíi-do do Gresro , Oiathemi j. r oifp i , qu. Iquer estado part!Cilar Co corpo. À*i.scucivnte, tprmo E utio ,. que exprime a Torça èe »< tilii ou ie» í er luu-ores. i.y.idria, temo deduzido do Grego Pus dhfieulto* so , e e < uron ouiloa, tiguifica a diíficulüaae , e dÔY sa descaigis úa ourina. E. Enphy- ema , termo deouz do do Gretro Emphusão in~ cl.ri . tUi-nw-D o ai na me-.> brtna te.iula.. Enpytma, termo deduzia» uo Grego, En dentro, e pucn püt, he um ajuüiatiifcnto de pus ua cavua- Lt OO iMot t-X i-jiitcrottle, termo deduzido do Gregm Enteron io- tertiuo, e ot keíe tumor, üe a ruptura luiamua te!a/ Sc híua u«> iu e.- iti.'. Briteru tjj-pUCfle , termo deduzido do G-eio, En- ternou ioit.-i.ou , tpp:ot-n o rtdeuou , *• l:ie t.r.o. , ue uu a supiuia toruo;^ ^ei . «...-li . de purie Ue u.u lulesii- lo cost- iu!.» rülv*to oo t-pcplüt n , «.u eenho. JL.nuit*ts, lei,».o (ie-.ríiu- do Gse-*, En^ureo , Vtíitl »^ i ..- , re u,! u in« liluu-a.la d: suaria u». • u luplone que vem nascendo em nina chaga quando vai a sa ar. tí. fjpmaiocele , termo derivado do Grego, Atma sangue £ h*e %e*r tumor, be um aitnf^<"'H do .sim."'»!» fl* túnica ra ind, on na rrmtybrana rei n!a. 'do xr-ffo. fíentnrrhaqih . termo deric-»do do -'«r^yo iima sauene • te rignu>»i 'ebeofar para 6-i . ie fl Híihir?H do r>Kn.-r,e pela riptfia *ó.-a do ©ntuirl de «l-ítiu» ' "!'*o sa:;;.-um»* >. He'norrhoides ■ termo G e;*o , o 0 x> d» sangue he o inturie d-* *HUgu? o»~s v-a-•'•« do «p-to Hcctica , vem da palavra Orna Eckís tobit" , termo apo!'Cid.» a Uí;n rr'-íesiia ac>.mpan-';jda ■■*• "ma u-bre c>rn ar-ff.--rpí-t^os de t»i de . e re;' ífrftflo t->I ou qual pela manuS , que eb-'*n j-> as turç^.-. c,n».--me as cjüííp-* CiOiinuairu-nte. U -mia , termo G Pito , be a ruptura , ou sahPla o5* um-. pa"fp ;'e qnaiqiier víscera de dentro de qualquer das "m<-í -;ndps crcm-c ipta* «Io crpo. Hérnia congfKif i, cha ^«!a e-.-im porque be como p:;,>c:ii c>.n a o< ü'.<.n ; ::e a-fia <-»p- cie de hemia em que o io.c-tiu", ou o redeuüti .*e .':C-a ( e=ado ao testículo. Hi/rde.ão , termo deiiu?.;C-> ->o Lüi-n^, b« um tu- n:or rm mür^w-nr- da palpr.hra alj;i it íüuio sinilúanie a n-ii t;r > de cavada. ífy iarthro . teroo cjeíiü-rl-í-.j d:» Grego ^-far íttrna., e de a-rihtvn juaia , he o iougo, ou iaciia,ao b;auca de uma -j 101*1, flydroctle, termo í*e'!u;;M-> do G-rK:ri 3?ior- água © de kja- tu.-:;tr, be a ry-ircpí-si» do i»c-ott.» üyiiotharacs, te; 010 , Li th-:* pedra e &e temno coriar. Opeiü^.so de c-.uiar a pedr* cia bexi , be a )u;l*-uomçao los pei-us oa mulher, iúetiçeris , termo, oorivu.io io Laiai. um luruur que - contem uw>a substancia tio íílu.nie a tuel. "N. i'j[_. tf^^M9,* ter de'u?idt do Grego otdeo 4nchar, he Uniu inPb--. t_S-o byrrrrica da carne. fpkt Ini *. -e-me G ->{;• o. hí.k r-íte^ u>fl mt^rão drsolh s. Ozena . leroio d= nvado do Grego Cteoehebar, be liina uies-a maligna nas veivo*. f» Par centesis , termo derivado do Geffo Paruk 'n- ieo fnr*»r, t>e a operação co-s« q ie se ?uia o corpo a jfj de lhe tirar a agaia d^s suas cavidades paraphymosi-i temo deduzido do Gero Para á roda e de phiriioo d b?ar , be U : a permanente contrao- ç*o du or-i.icio em orno ds glande do penis de modo que a de'X t d-.-o;:be!ía •> e a «-ai srarreteau-io. / cr* vy. t-ia , lera o derivado do G e.. o r'tifa ao redor e de cnyx n*-» , he necer , termo que se dá aos sy .uptomas qtie s*o particulares a u^a moléstia. Pernio , termo L tino , qae significa uma bexiga Ou b« Iba. Phleimão , termo dedicado do Grego Phlego a.der, exprime u-~t: tumor iuQ ■■-. ojaiorio. Phagedenico . ter,«o derivado do Grego Phagediino ulcera qoe C-o-e e eo.-roe mu» r*pidai e,i o , ue uma ulcera podre que se alarga « mto de p-es-a PhymiiSis , termo derivada do Ga*^.) Py-noo do- baf , Le u-si.i c nti.-icçao do pr^uei > te s-.ie ,pjo ae udo pó ie ptsxar paia b. x > da g Ia udo- d-.. ;k.u<» fi.lypo , teimo nem-* .u d G^ego i-olas muitog, e de pu* pe« , be uo*» substaucia oamos-u que cr*<&ce no naiu , e em ouitts pai es froúiiosi* , lenoo :Siu de una ttcU-s-.*. P^i «■yipt'«Ofcí1 e-pecihiS frol pso , te.mo L-tiiuo , danifica a queda , ou sa- - tida de u-o intestino por deu ro de ei propiio; Ptety/to, t«rmo G pgo derivada de r*terux , uma aza ; V» uiuu eitieaCcucia que uu»w'e uo Cuuto do olho £ 'brsm^ maneira de uma aza. Püs , termo Latino que exprime uma secrecçSo das] ulceras, e em abcessus que oa pareceoça se assemelha á nata. R. fíanula , termo Latino, exprime um tumor dehaL* 50 oa lui-yua , que os antigos julgavfio fazia oom que os doente* grashassem como rans. S. Sarcoma, termo derivado do Grego Sares carne 9i he uma p.xcioscencia caiu sa. Scirro , termo derivado de qualquer pá;te. Steatomi , terrno derivada do Grego Slear cebo, he nm tumor e.-kistado cuitfeouteuío fie semejnaote a cebo. Strangurm , termo derivado do Grego Slraes pinga" e de ourou ourina , he a di ficuldado de ourinar S'yptica, termo doiivado do Gego Sturo apertar, dá-se eá e app'llido ás substancias quj tem a força de reprimir a* hemorragias. Syphylites , termo derivado do Grego Syphljs, mo- le&tia vuueiea. T. Tétano, termo derivrfdo do Grego Teino estender, espa* 00 cô» íoflrxtbilidade da pai te atacada io espasmo. Trichiasis , termo derivado do Gre.fa* TWd* oabelio, be u * a uo.ie.-11a das pestanas em que ellas se voltão pa- ia dentro. V. P'iricocele , termo derivado de Varix , veia dilar tada e de kcle tumor, he uma inchaç&o das veias do> seroto, ou do cordão spermaticu. Potnica , termo Latin> , exprime um abseeaso, ap« nlieadd g«ittJLm«nto a suppaiacao dos bote*. PHARMACO PEA CIRÚRGICA , o u SELECCaO de formulas J ADAPTADAS. Á o V Z O UT9KJO B EXTERNO. Em que se descrevem o uso , virtude , e dese» dos remédios nas moléstias a que se fozem applicaveis. FOB ANTÔNIO JOSÉ DS SOUSA PiNTO I, OlüFAJViiO ^ J J .O -•• :: " - «, •: ,.* 0^ 0 :,'l ■"> ^243— [ FH\TlMACOriEA CIRÚRGICA. AV ti") ;■> ACETATO DF, AUMOtfíACO LIQUíDO. Io D A-se na -ío*e de meia onça ém- muitos oaws ci^ for o x, orno objecto he conservar continuada uma bretuda trant-piraçâo. a 1 ACETATO DE CHUMBO. He de erniOe u«" na -Cirurgi* , e*p«cdalmpufe çn- mo applicaçao iooal a pátios iufldmma-jíis , e em íór- ma de banho. ÁCIDO ACRTOSO. O vinagre ha ari^o de muita consideraçííp no uso d» Ciro ^ia Mi-dnrado com substancias farioaeea* be spplmadr» freqüentam* ntp ás juntas.em casos 'de toe-1.-- du^a. D> o istora o< m'u!k' nl e água he um banho mui- to pre-env( 1 na* iiiüiuninarCJes exíe n ts. Tem merecido gr n e repu.MÇflo. em apressar a Px!«~-iiaçâo dos o?frOS gaiutrenadu* , cujo ef>eito pôde atrilonr-sr-! á sua propd- e-la te de dissolver o pho-p^vo de c.U Cleghprn rab i- CHnte de i. eneja em tdio-b-iriío commuuicou a 51r. lít.uter a eti-aoia do viua.íte ap: licad» sobre as quei- Bifdu r-« ]á \f i' -go , i« d* li joido/*. (■ 'eià ?-sfí Fadas, ê tfbserv^çúe* dedicas, foi. li. Ariig. (I.ícímu-- fftirvs ) 'FLANO DE fLEGHOR.V. RecommondH o Autlo.r u 1 o ne .i^ía sppltcaÇSo do vinagre , a qoal deve c« o:n.inr--.e pur algumas noras . e pelo?- fí»ei«>« mai- a ie^u >!;*>« é ip, 1-ioar a ò . e quan- do esta tepiia 'ítiuva-se a m-^ u.i a.;f.l-e<ÇKO. Sa a quei- m--ura for lal v>oe .i-eja ■ic-trui'o alguma parte, i-go q js a 'ô ces?e , *Je,e cobrr-se adi-a parte c -mo uma.ca- tapl« toa, a «tual ttaw-ra d^ c--n--eivar-.se em c;> a por sei» ou < \U lü-rüS Toada o ca;api- -as adamr-ntp, , deverá applicar-íe um emplasto, ou unguento em que entre o oxydo de Chumbo , p«térn a t:roda sempre se deve usar perto da chaga En quiuto a ?e nedo s £praes , Clexborn permittia a teto» doeutes qualquer c mida simple*, e a'e o uso iv.ode^ado de viubo , e piritos com água, etc Elle nunca tere luirar de dar a Q ;ioa , eu entr»- algum remédio iu- te o >. Q'ando al.'Uo drente se achara com dureza de ventre, leceifava-lrie co»i eento de cèvad.a o<-m a>eix«s, eu algum outr<» alimento laxante e al/uma* ve^es um cly ter, m»s uuuco dava purgante al^um. Alem disto notou o Auítior que a debilidade e fraqueza , que na sua opinião jamais po-iem abreviar a aura de cb«?a uenhuma , sa-. cou*(jqaencias in alijeis dos pnrgaute«i. Pelo* elfeiP s que observou em si, o eui coitos, veio a conhecer que os purgaole* nau tem tanta e fi;:ac;a como trio julsrao em re"*"-o--ei o cal';r, e *y ■. -p tomas iebris, e expellem de oi üuurio maior quantidade de humores pr> reitos s, do que prpju itciaes. O aciio suiurico diioi-o náo be igual ao vioáíie quando ne torte , e bom. boi tempo frio , usara Cle~boru de aquecer o vina- gre , pôr o doente em lugar queute , dar-lhe al^um o n- forlante, e couaerva 1 e.o Htu.çao a proorhtda. O seu fio era obstar á occureucia de tremores, e calafrus que pela tneza do viua^re podem acuuietter, e causar susto. ÁCIDO NITR1CO. Rollo , Cru k ha k . Btidl es, Biair, c outros mui- tos experimentarão e ie a cnio subst:tuiça ao alu- gue ua cura do moléstias -yp iiliticas. 'iVve piincipio o »eu uso em Mr. Scoli, Ci.u éLio eo. Ben ala , o qurfl dizem ter alcançado a idea do Dr. Girt<*nuer , a que n veio a le= biaiiya de que u btuebc.io d«s prepa açOs neicuriaes podeiia preceder do ox;geuio que ueliaa sa cv ntem. O modo ordinário de administrar o aciio nilrico he misturar uma oitava de aciio com un quariluo de água déstill.idu , e ado^ar-se cru xar--pe cou. »>u n. fc ia poi^ao be para beber por diversa» vezes uu espaço de «4; -S45 ~ hnr«í pnr nm peqneno tubo d* vidro. Q'iindo nt.^ ha$a inpon^eniente . podemos au»r>entar a dose do aoito «té tre* "itaca* Dizem qu* o aci i » nit'ic > augraeuta a von- tnde d« co>npr , e a jipcrpcao da 'tirm , produz mais ou rrjem^ spds . faz a Iiiíua brandi, o sangue gluti- n^so , e auçmenta a ncç«o de todo o oelne á s»Iivaçflo mercuríal I mu-Jotí nte he constante o não se acomrao- dar cod t^dus as c. -netitoiçóe»!. O ácido nitrico produz b n* cfreito? fan.lo nos «y:o- ptomas primário.» da molegtia reoe ei , c on-. u >s secun- dários , hem que n s primários com «mis .««-.rm-ança : nra*» nem p<>r issm o aoido mírico omrpee desprezo , por- que ni-s u'timos até o mesmo n ercurio faina muitas ve- i^s, e a:è oes-no se torna preiodicial. Dizem alguns que o ácido nitrico produz ua nu leetia venerea uma um* dança em sei* «>u
« de « xy ;*mio , be mais etficaz que o ácido citr-co para mitiga* »y íipto- n^as rene.e-. s ( V^ja-s» a i a e £.a Memória sob^e ad- ministra Ç^o de ir.e.Cario. ) AGU.A DECAíB>NTATO DE 1'OTASS \. Aiu-l» que uA-j hají» tXperieu-ii alíu-tm de«ía rítur , que ffatísfaç» , u-an 1 - o como apohcaÇHo externa n*u plceras ou e-rupçOa* herpetics;. na dose poré n de qua- renta gotit-.* á noue, e p-ela manhã, re';m Huoter tp e cuia aiiUo.as cuagu* que >-c parecem core b, bíle* nu !es , que hcàtao inalt.s. Kuna oitava diluid-, em um qu^rül"" de agu* be *ultH,l- el!,P „,s te t.,ríe ':mia us e*a-s ..-rdmínn.. Ju5f*»oad , e C---tou o appIieArfíO òilunu em iisual porção de u-a c-.Vop^içao aim.lb.ote ft i.utara d" fs-ru mu latada , • liarão «ui o b-u* efícitus ap.ücaudo.a á» bordas das chaga- câncer; s »s . ., . , O .-•«,.) úp qup o chumbo seja absorvido , tem obri- pado u-u-Us v. ku:. a dar de n.-ao a e*ie remédio, e recorte" ;»s s-. luv0^ de xmeo vit-1 Mo , q-.e ái«m cor- xpspoudír i/usl^en-.e-bem; atfor, p«rém se^un «o a-ex- 'peiienc:i-.s de B ynton do B.t-t-1, se pn.va que a acua ■t»ia ha de lant. p:uvvi'o o ra lemover *w lbfluiimpçõ** como qualquer ».utro n-:-ed;o. Abi1 A DE Lt.XíVlA CAUíil ICA. He nu> reu.e 1 qoe «• da com o hueoto de di-s 1- ver a pedra ua b.-xiga ou.iu.uia , em d^e* consne a^ers e p. r ie.ipo diUt-d-,. t;,«. tudo as expetieuoia, u&o tej conepummiu tVs ae,ej «, ne o a a 1 M,u.sir»çau da 'n^edio tao activo ,.údo dfiXxr do ucu.e-r cou^].i.u~ ti,s psa-iu«Íui.ii.-3 ao sysema; ru;.ao jyuque fiiost-fna- u. -nte si i;e toa. aubsil.uido semp.e o ntk-l »e,«-lal^ bresatuiM-1" «te at fixo debaixo do nou.e ue tiáua. me- pt.lt Ca t ik -i'.na. .-.UUA DE CXYDO DE AHXENICU. li. t.xitto de titscitico em p° r.nça meia. w;V,m ae íiluuía ílL'lt li'"a- V.rve-se eú. icd a.a oe vidro aíé e hi.vei ev^pu nau a quc.ua 4-u»ie uu i:e6. , ue^ia ue uto Dura-»* to. ^4^ -§47- e um funil de vHro. O spu uso be nas ulceras *a- \ tridas , e cancros. ACUA DE PEZ. Pôde «polica*---**- n» tinha da cabeça. Moitas ^eres 8obre as peini» sp f -rimo i-lp^-rf»* n>dead«s de n^ia vrr- trelhidao eoorbnüca , e <^e b>>,-hi lhe* que col renr» lurtro eiuiço da pellp : nese ea*n he de irrandi* proveito a aeua d° oez aj picada em redor da parte , e por cima AGÜA DE SULFATO DE COBRE CAM- PHOR -DA. R. &v'f.fr> de 'obre- B- to br-.-zrco de eada um rnça ijtria.s , Pue-ph ra ftt.sim huua., Agita fervendo lib^* qu t>o. Misture se nmitu t.e >-, e depoia de oi -e rilwfi á. O «eu uso priccipol he diluído como um c-iyrio, nv>s jfro.ilmpnte póie ser proveitoso «pplicando-se àa ulceras pit;ids. ALÇAM FOR. Usa-se no externo pnncipuh: ente como mrio deex- citer a aoçfio d> .-; absorventes, e de*fa7.er nmitxK espt-ci- i> de inchaçKo; obs.tar a certas esttavasaçOes, iutu- n'>esoeociHS , etc ; p(' i-so !p uo? -üo. O Aicarot:r n.oius vezes tem h gar no interno na d H io que provera de moléstias locais cum^icas. 1_ b oi se u!«a em c*so de mortificaçôo. Al.uus o recom- uen-líio como singularmente proveitoso ua estran. uri*, riu ia o esíüü ua que proc , a .-sim teuna ubrado , e!ie'uao so Ue iucuü-ttuie ueate ^leiio, que a<« >e ihe tauí L-bseivaúü o contraído, pruüuiiüdo aièu.í.*, Dissolva se a o^aterj* eu aç-oa destiltadt 1 b- s q-atro, e depois dp conveniente evapoiay-âo deixe-se en repondo a 'ormar cry-sues. E.st* s C!yst»e* pode n dar se na dose de un décimo de grflo p r três tfer.es oo du Justamond o recuaimeu ia no interno «m casos da cancro. ARNICA. Esta p^nta tem silo applica.Ia por alguns práticos na Amauruai*. ARSEN?CO He um dos vpnen-s mais tomos corrosiros, em pe- quena d^e he her.dou. Tem ee npidic^do na elephaoilods verdadeira . ou na lepra uetír-, e ciiMhí oao^pp1,ia* , ua* u><'em* dps°-j- perndas , -eole-tii* yu dti io..s b-ii--*, e uai* m ias produzidas pel«» me cario . o» oar. ly *i.í , e f br-.* ini-o"- mitlentes ebelde*; u> exteioo im <«*me iio p.ti--ir. pr-lnç5o he de «n c -lher dp soe« to- das «s ui«u'iHn« em hi;* . e ee auguieQu* gradual.uauie a duas e três vezes uo dia. d -Í4*V- ^ anf?d'-. •jf^í-r^d í ulvenzad- , o q>a' até oerto penu oo-a e6ií*ciâc •■>>«■ o." d'o-.i.miod » a violência da br. O remédio o * V'r F- !>u-e elughita muit<> ooos--. B.» (\ryto d'j «1 se-neo gráo* dez. h.jct,>eto de yicntm on.i,a u>na. .- <-fí, to d: hilmb Vqnido onças t>e.f. Tmutru do Opia ae ày ienhuin
va ui/irt, A^-ua drstillada libras duas. • MV-...;'e. Coo. e*ta forniula mandava lavar os cancros to ;s às maohdns , e ao me$mo te i po fazer tomar o Arsê- nico ioleinan.eu'e BALSAMO DE CUPAIB\. Alguns praiicís iecoma-eudfto e*(a resina liquida nos casos de gonorea, e «ie hemorrDui »e» JR, tíesma liquida de cupaiba oitavas trps. Jlk>t I onça meia. Hcido nilrico alk■ ndisado oitavas duas Misturií-te , e juute-i?e ue Assucar onça' uma. Água de flor de Laranja onças quatro, A dose be «ie uma colher po i es , ou qtia.ro ve- áes o o dia. B\LSA\íO PERUVI vNO. Alcuns pra ic •■- em pre , ao e.»ta r^.-ioa liquida com q fel de boi ua *••> o íu,»a evacuarão de io..eri» teiha pelos savidus íac.iítiüuuo a sauida dt» dita matéria o fel quis ^■f.í1-vieni<» f»e cri»K>Hta^ cm o oe^onn©, q o #»vafc;ta p-.»è-« a meu vrr o ether «uKoricu he *on*n >r . b-mçan* d<> quatro ou *Ha gotas no ouvido, repetindo .^e isto por doa» vezes no dia. C*TAPLAS\M DE * ralado q b. '.F>->rr«-e c?-a ■)■" - a. U»a-se esta ' itup^a-m nr.« oe « ^p irflammaçfio. l,iTArL^'\l», D^ ^Z,-;D.iá. ■g. F /ífltv rte / zeix libra uma$ Piie-íe e »"''•» e p Ipa s a. CATA-LtSVH ^^E^fCAN\.' R. ■ Ferinna de \ :à > em ^ó onças tre*\, 5'ei onça* quxtro'. fTtnhe br.mco q. b. 'Fi rrr© calapl**-; a f I ;o brando AlfoUma» vf7pí o-^-oT.em pml.ar*ihe Alk l cau.phire bcar em líb-a u « * . ' c-e--e, e jjootc-.-e l.uK ha de ii;;haça q. b. para forun cala- I.iuMi.a s. - a. ^Kguo i.» o meu moio de y- n-ai .«etia meih^r usaf d;« íi -.a ire.-cj em í(> «a de Cbiap..M.a. Tt-iú siau auiio iecoma.t-udadu L i tloers CfcU, e iu-o.è u>al<òu«s, o tuu.inue u auo « <íè"r eu: it,tb ujtUsiias. i-Sfl^- ÍATApL^^A DE CTNOUR \%. *• Raiz de Cinvura recente efei/t em pr-7r,á libret humd. Tem o rppsmo uso qup a entaplaso a acima. Algumas Tfit-s canveni j n-a.-lhe Cumo espesso de cicuta onça hurna, í-u Quina em pò on., v 9. Oa ca. Ou i}turifte> ete H trites oit-'-as seis, Oi i. a ia p hora hu>>.edccida em A>k <-t riíuras ires. CATAPLASMA DE PIG1TALIS R. Filhas de Digüuli* on.a* du s. Ae+ua - libras du^s. Faça CQ7.: . ento a ficar em l;b-a u a e m«in. "doto de pão q. b. para formar cata" , plasma. E?ta catvplaMk.a tem o mesmo presíímo que a de Cicuta. CATAPLASMA DE LíNHAC.A, R. Farinha de Linhaça recente e em pá }\bra meia. &gua q. b. para f-rmar cataplasma Esta cí tsplasma'he pi«t«rjvel a todas as emollieníos #08 CRí»<" ordinarh s Subie as catnplasmas ( veja se Hunter ) CATA°LAS\1A DE MOSTARDA- fym iVIostarda em pó. P$e: ralad» ou Fe menlo a»á libra uma* f ma;-re q b forme cat- pias via. Algum»* *e/.es o nem juuiuí-lue. Alhos em p-dprt onça uma. CATAPUSMA DE QUE3CUS MARINHO. R. Quercus Varinha qtiunto quein» Pize-se aè foi mar polpa -O sen uso mais çartiOular he do ceso de scrophulas, e com especialidade nas inchados bi.-.nca* e torm r<>s glan ula^es. E^u cataplasma pódè suprir-^e com a agoa do maf e fatinha de senteio , na oe cevaoa. CATAPLASMA Dk SEXTETO, CÜ ANTi- ClUíBUN». ULO-sA. R. Farinha de senteio onç-rs ires. Sulf to de alumen calcinado cituva.% du-** Gema de ova w." e a. Ópio puro ' itava uma e n.eijv Mel q b. pnrn fereutr cotopla*aia. CEfcOTO DE Ctv.UiA. R. Unguento de cicuta libra uma Spermacefe ov on<,-ft.s quifro Tit.iuru. de Vpio yv.tus qi^enta. Misture. COLLYR O DE MU-t.lATO DE ME.-t- fJUííj Ç^ Muriato ac .acreuno oxyjeitudo grão meio. ÀqUa rosada onça* qunlr*% Misto-e Este coliy.-io be muito bom para se usa; depois que 8 *optb«l oia ^or e I g u ft» tempo cede-' do 'auge; e hade úissi^-f - uiuitas opacidade? da c rnea. COLLYRIO DE SULFATO DE A LU VII VU. R» Sutf-dn de dhiminia eacn-puili um. A u.x r.s.ida on^us suis Miínra>fo úíTmas dua», Agim rosada onças quatro. Misture. Uwa-í-e ua ophthalmia purulrnta das crianças. COLLY UO DE SULFATO DE Z:Ns O. R. Sulf do de Zinco gr&os cinco. MuCiliqem de Gomma Arábia onça meia. Água rosada onças quatro Misture. O uso deste collyrio he para moderar a molesta se- oreçfio das prlpebr^ em caso de fi-aulu lacrimal , ou o que Scarpa chama floxo de palpebras puntorme. Este celebre P" f-ssor recommenda o deitar entre a palpebra e o olho alguns phugos deste collyrio. Algumas vezes e.nKem juatar-lBe. Tintura de Ópio oitava meia. CLYS-Etí A NO HINO' R. Mucitagem de Gurnma ae Lubt-k. Agw.t destiUarfa tínà . aças duas* Tintura de Cf pio gttus quarenta, Msture~se. Ou Ç, EYBORCAC, VO DE \"«ÍT\TO OS AMtfCK. VI AC-» i O v? S *BaO. R# A<'ft-.to de iiuin- niaco l qn*do. IS t-u áo ae S ibao and onça uma. Minto rp. P^ ., is-ir o )s c »ntti!-0-,s com iiflimmaçSo. EMBORCAC AO DE MIKTaTj DE AMMO- NI *CO CA Vl'-*:lOR AD\.. |£# Sidu-.-bff de Sabfco com Camphora. Acettdo de Aii.mvuiaco Itquuio aná onça uma. Ammoniaco onça meta. M Vu-e-r-f. Use--e pára estimular os ab-orventes da pelle; be «»nio. util nas torço .uras, cut^üss, e de^locaçO^s; hé prosei.os u*à 1r;eii"a# que nfto te.»- suppurado. EMPOtfCV\A'0 DE A iNONiA. R. Enborcnçmo de Acttulo de Ammoniaco com *&«' ba1 LCST) DE AV1MONU0O ACSTADO, R. G tnmi resini ldo on:as !>.*-&. T)i*^ol'--id-» <> A n-r»Hn"íCo na vinagre se evapore a ca-» Io; bianio «té finr oa consistência de emplasto. EiM^LASTO DE avvjoniaCO COM CICUTA. B, G^mma ammoniaro- depurada on^a* Ire*.. C »«•>»'■■ espesso d'^ Cicuta oitavas du <*. Acetato de Chu bj liquido oitava huma. ■* Mh»u«e e forme e o pi as to S. A. E«te e uplas-t" he disouciente. EMPLASTO DE AMMONIACO COM V>ER uno. B. JZ r-plnsto de 4»oi >niano onzas quitro.. AJercuro ex indo em quanto bamte de te-* nsbnlinu onça meia:, Misture, e foro© emplaco. S. A. 0 E*te e aí pias o he dHoooiaot». EMPUSPO DE AVlVIONfACO COM S;YLL4. R. Gomma um -noniico onça hum d. t iiiaare scyltilieo q. b. para format treplsto. 1- Ford o reco;.1 a *mda muito crs scrophutas, V"fE,Ií>L4STO DE AMMONIACO COM SAB i'Q Este empl »sto he diaouoiente EvÍ>LASTO DÚ CANTdA RIDAS. Os s-us efeitos, e uso sflo be:a conhecidos. E í 'LASPO DE OXYDO DE CHUMBO Sií- AJiViTrtlO. tio bem c^ucecido , e seus effeitos. i^e^^L. £ti*Y>lrrsh* de Oxt/do de Cfnt.t-bo nam Resina, 0-4 E»pt'sto àdtie*rnr, , /•£ fd,.sto de'ijxydo de Lhatjb'/ G i»>i"oso. Este Eo,l4s't» be n^da para promover a suppura» tt&o ue pe.j-.ifu-s KbíCfS"*. EM'HSTO DE S\Ra0. Pííp eMl -o bf usado nas fiaeturns. Espirito de a mm; nia<:o comporto. So,trí>4 i*'cpu'«--enda este espírito em Íórma de rapo- |e>- em t>£ *• de Oph>.-In ia chroaica. ESPONJA Pi E^AIUPA. Foi oaala nn'ie-»n ente p«r» diintsr as pequ«n*s nber- turr«* , porém o* toelbi-res práticos modernos raras vezes a empregou. ESPONJA QUEIMADA Dizem qnp ella he útil n*> S^ioohulas , na Thyrc* feelle , na íb-truccSo da? tl«ndul»s mesetaieas A riiue para os r.duttos . ho de grãos v-inie afótriufa p-r duas ver.es uo dia : para as crianças de grãos bjueo hiè «-Ho „ . Em qoaoio a nó* 09 seu9 boas e teitos sao devi- do* á so-»» que em h contem. *UMENT*C,A'0 DE CABEC VS DE PAPOULA* RR Ni AS « Cabe ws de Pap-u-a* on^as quatro. Aon* "bru* l/ef- Fei-va-se ate ticar em libra* duas, c e se com forte ""■Tfa^fomentacao h* muito útil oa iuâ. umação muito â.\ir,** do* olüos, p H,h °°üit,i8 ^W"** e ««°ie.,tias ■-oomoanha a* de dore-.ot-letav, u FüMüNTAo VO DE CICUTA/ » Folha* seciMt de cicuta cn«a* tre9 *• jyua libras tres — gfrg - -fervesse * ficar em libras duis , o*e~ss eona AiWe expTessfto He muito arloptada nas ulceras scropbulosas, cao-* cerosas , • pbagedenicaB. FOMENTACA'0 DE GALHAS. R. Gnlha* confusas •**» m<*i*.' Água fervendo libra* duas. lufunda-se por uma hora, e cr># se. hp usada na cabida do ânus, n*s aamorrheidaa, # Blanorrhagia. FOMENTAC,A*0 DE MACElLA. R. macella onçn* du***- Semente ie Linho pitada ou * huma. Água . libríiS «««'«• Ferve--se a fogo brando, e depois coe.-se. F0MENTAC,A'O DE MUTUATO DE AhjMOxMACO. *' R. Fomentaçáo de Macella libras dims^ Muriato de Ammoniaco on -.a huma]. Akuol Camphorado on^as duas. Aiitiiure-se Esta forrentaçâo jylga~*e srr provait >sa para algumas ulceras inds lentes prV movendo 8 »ibs»urviçâo de al^uu* tumores, e a suppuração t'.e outros. GOM Vi A DE LUB K. Recommenda se ro« exieroo nas eiy*lpe'as s,à per si, ou oomhinada com úzr de nabos»' em pó , Mão? lia , q alguma Ca -\. B. htkool Amtrte,niacal ar':m>iic > onças trrs e w»'a-se nts tumores de-nntoreaa «uppei* •«'- u »s pei- tes das muihetes , daulo interna neute a Qdn-x , e a S da. LAVAGEM DE CAL CO IPOSP\ R« Anita de f.'al libra huma. Muriato oxygenado dé Merciri íiiuva huma. ""'Aiiiítme-í-e. Uío uís empí^ens, u?agre, e algumas outras af^ fec^G-.-s cutâneas. LAVAGEM DE GALHAS. Veja-se a Fomentaçào de GaUia*. La-V AGEM DE HlvLEB rt O BRANCO. R- Czinnto de Hetêbro branco l>b*-a humã. Su fu-eto olk limo oitava meia. viisuire. U a se na tiuha da cabaça , .. e outras affecço.-.* cs- taneas. •-• LAVAGEM DE MEFiCUaiO AMiGDA- LÍNa. R» Amêndoa* amargas xtescascads* i j .,i j • f"ç"* dua*. Água desttliada (10raê du ,. ' Faça-se -enailoao segundo a arte, cce^-e , e- ii.n- te-so-lhe J Muriato de «Mercúrio oxyenado ... esc r> pulo hum. Ms'me se. He muito uul em diversas afíeccò\s cutâneas her«« pencas* LAVAGEM T>R VUíi!ATO DE AMMO. Ni A CO R. Hr*trinfo d? ,.l'emanilCO onça huwi. Alk- vi a 5 f,ráos 1ib-i' hu d. Óleo ved >'il de Alfazema oitava huma. Mi«tore-*e. He muito rec-.on!í,í»n 1:ída no prirrmirr> período da '"■on-* gestão do leite ufí. Mwiatr.- d<> â.'iiff<<.«i"aco onça me.ii. Pi <\ a » "í ana libra uma. ^iieu;ie. He um etfio.-i*. discuciente, e omn das .melhores ap-? pl»caçOes pata promovera ah.sorviçaopnlaçao applicaáa todas ns noites ás ioohaçóes snio^uutaaae». -*■ 0fw*-"- Í.AVAGEM OPlADAi & Aqua destitlada onça* qnatrtf Tintura de Ópio onça meta. Mi dure. He uma appriaaçao muito exoellenie nas nloer&s ir« rita^eis didorosas, LAVAGEM DE PLZ. Veja-se Água de Pez. LAVAGEM DE SULFATO DE ALUMINU. R. Sulfato de Haminia onça meia: Água destillada hbra uma. JMistoie üm-sp como discociente , e al.rnmas vezes para con- ter o progresso da iuOammação externa. LAVAGEM DE SULFATO DE ZINCO. R. Sulfato de Z nco citava uma. Água fervendo Hbra uma* Misture-se. He ntil para promover n cioatrizaçSo das ulceras , e para mitigar igual.it:~>uxs d->r--s. Espirit- d* vinho rectificado oitavas d t is. Atnnu>niaco onça u Suiião raspado onça* três* Camphora onça uma. Aifaul de alecrim a 30 gróu* tikra qm*; -2JSr£- 0:«mlv«-se o H\b-\* n.o - !k >o! a foz* branlo, «V •ntfl.<« s« lrie- "| u*ie a Camphora. 0-a w nos mesm-s ca«a» eu qoe se aplica o Liu;m3Sto de Cá-upiora com- posto. LkNIME-TO DE !<\Ra,0 rOM >PIO. r# l.iUnento de *s bio composto on^as *eis. Ti-dura de Ópio on;as duas. Misture. Re pouveüteme para dissipar eudareei.men*~s , e in- c^siío-s acompauaadas d© d^res, mas sem i .fl i umáçio aguda. LIN1MÈVTO DÉ TÉREfiENTíNa. R. UnçutriPr de resiwx amureifa on--ns qnatrO. Óleo de tereb^rrtind q. b p.ia lormax li- $ixenío. H'* mnlio recom neudaio nas queimaduras por Kan i R 'fclNíMENTO DE TEVEREVTINA C3M ÁCIDO SULFU.-ULÒ. R. Óleo cotrieni-t ■ an^.is des. Otoo dr Tjrebenthia on'-a*> qrt-àtro. dcid> .süifiirics , oit-vn três. M '!?!ore »e. j F?e ê-^fiáz {'-'.è a^ec-t}:** chronioa» ~ê*i '«juntas e p«ra Tem >r»r ou eíioit >s de lorceau ;;sS e' c ni\x*õ.-$ qua**sao de 1 o;© leuípti. DAS FUMJGAC.OSS ME ICURí A ES He 0 f-í um neihoo de o< ivur a o a-tstmjflo ^ô1 nfi-< iidíí tiila:e L;;l >a lie « Aibeaet-iy a j.-ti? irão cír* € n<íci.i'* a ia?;>r da>> tunCra^S*-» m^roun,*.^ q ie i- t'a- íe tj ; qua ,.-.« o e$,«íO'al or »-.eiio- d ü íjont.iLçõ--* -i;*»eu'i'tv« ^os^te. g^al i^.; -.» c u:i c< í * mias practio >m, í-II n o us r P.J . üjü O pru o to e■■■ .» uil d sta üjíioí» hí .i 'lív-i-sr a o>mtÍ- tiliçav) quial-> leu f-dmiij o i ros' n-i U , ;»r*i I ./. i i » sa- u> etfeix *< e a a ato oj^uj» itíjipo uu qu:* rj-ial-ja^r ou^ tia prepaiauao, CÜê* Q «rifo seriA pára <^s dar muitas vezes esta brevjU fla*p e o operar , quando òlc«r<-çÒV8 véoereas estfio fa„ srmdo fan.de destroço uo páladar, garg-anta , etc* Qaoto uso devem ser oreis em doentes que nao tem i tçks para sopportar aV fricções rr ercuriaes , e rufe* in- tes inos nao podem tolerar n fdmitiisfrr ção infena do nereuri. ! He notório o oèíhodo . ue Lalonetle deo a ipúblico em t7?<3 Com jus*a preferencia aos Je que a>e alli sp usavfio , porém como fosse muito trabalhoso. e de grande \\ pendio , descpbrio-se outro nada meuos pro-« dreit so preparado da maneira seguiu e. R, Ammoniaco dqtioso oituea*-dun*. Água destittana úni}as se*. Mi8turè-&e . e se iue junte Muriato de Mercúrio onça* qmtro. Vasooleja-se tudo, filtra ee , e seca-se. O- pés tíbia s „po^ e>te processo tem uma cò. cimenta e sap Sumasaoaeate volaie i.-; deitados sobre um teno em bra- za , elevfio-se em vapores que depois se condensao era Mercúrio vivo. Ha o oito que Sharp , e C. Bíhk" nas moléstia* l-cses das juntas, v. g. d, joelho, etc , e dws peitos U-ai&o de meias , e de coletes 'umigados com feliz suo- cesso , e sem os iucommodos das fricções mercuriaes. ( *eja-8e Ensaios Cirúrgicos, e Pi ysiolugicos de Aiher- neloy r arte 3 ) r'eaison se?nj.se da máquina de Lalonette, e fez ÍDnumer..*eis t-Xperieucias a fim de determinar o proveito cotoparativo de&íe roetbodo com o das üioçOes mercuriaes* Elb> observou que as aenuvA» incbavao , e se lazião jfntmu dtridas com grande promptidao , e que as ap- pareucias locaes se rersr.otiâo corn rnais brevidade d que por outros meios de introduzir no capo o mercúrio, jpoiéiO que elle depressa induzia uebilidade , e una rá- pida sahvaçflo, e qoe o reo edio uao podia co.ntiir.ui>-$a c u-pintemeuíe ; dofide elle coocl-e que im caso de ser c. uvehienie su-péude; oubiio o progresso ia moléstia, eiie he muHo doúveiíieUiüj e igualmente quando ocorro se aeb* aberto de ulceras vener*^* 1 o« qnabdo *4 oruoçO>< sao tflo irr*ndes , e numprosas Q"" a-»enaa r* ♦» Ãoperfi-ie su'ficieüte para as fioobVs, entPo <> --:Jor S mercuri » ha da ser muito proveitoso. Pt èod-»á se.- praM- ca treral. O \a-»nr do mercúrio, segno io ellp diz. be sm^olarmeute esficaz sendo applioado ás ulceras veuereas ts excrescencias, e fungos, porem oste mpti*< Io requer que por outios "mod<-s se adtrinirtre igrnal quantidade de rsercuiio, como se a applieaçAo b.-cal per si n^o fcs«« ir.ercurji.l. ( Veja-sa Pearson sobre a Lues veueiea pag. 145 , eíc. ) * De on.inario o sul Tu reto d» mercúrio rubro he o que se emprega n» fnmUaçRa das ulceras , e exce^cencios nas partem oudeudas das miiheres, e com bastsute utilidade: e iips -^ cas>í» o fumo applica-**e com mais oonveaNn.MÉ pondo num ferr » e o b «z» deutro em Uma bacia , e de« poi» lançar-lhe' p ricos eraos de aoilfureío de mercúrio mero e o doente *e senta * b e a cadeira ou assento Em oj- tias o oca.» õe^ u*«-se de um pequeno apparelUo , que pop 11 m ou.l uiri^e o turno c atra a ulcera em qualquer par- te que esteja, a respeito r?as exorescmcUs veuereas duvMfio moU tos ce q.e a? h >ja te tal na U'.e/a. He .-«abi io que mui. t s verru^as , e ex;.-re.-c*nc'a* etn tedordo ânus, e partes geuitaes -11 ü iuuei , e se cur^o pelo tratamento merco- lial ; este he o uuioo arguaieuto que ha a favor da * pi-» niao ce e/las s em veneteas , poré -. su Io ligadas , cor- tadas, ou fazeudo-as cahir por iopío dos pós de *ab.natg ou ac tato de c; b.« í ualmeut-* se curam. Sobre es preparações de mercúrio' para o uso inter* no, veja-se a Matei ia Meuica MU H ia TO DE AMMONIACO. He empregado em haaüo* oomo dh>cucieute. ( Veja* se LíV.^em de Ammoniaco ) aíUKIaTO DE ANTIVIONiO OXYGENaD* &uipie£&~fte eslti AAuiuto çoino fausuev, jWtnnirTO DE MERCU MIO DOCE SUBLIMADO. ' E^te inunato Ut> de gran;o utilidade etu cas;.8 iunu» Ôaeraveis oe Cirurgia. NATA DE LElTH ACETADA. R» JSata de Leite fi pica onça uma. Acetato de Chumbo liquido oitava uma. Misinre. ' "r E ta nata be de muita utilidade nas ophthalmias , e •rt'ras lufl-T.íiiaçCes ÓLEO COMMUM CAMPHORADO . R» t-leò c mmum Ibra umn. Ca npfit.ra onças qnaiiQ. Alpons prrttic •.«. usflo de a te olao p»ra promover a Mip~ S>ur!>çft > nas incuaçOe* iní••l»utes, p.«ppcialmente as e±zro- pholosa*, es quaes <»evem fomentar-ne duas, ou três fezes no dia conforme as circunstancias. 'ÓLEO DE L1NHAC.A. "'Apollea-se cono proveitoso na- ulceras cancerosas, Igualmente nas queimaduras combinado com igual quan-* fiiade de Água de cai. ÓLEO DE MA MONA. He um pathartico benigno , e conveniente nn«i ea* sos em que te necessário desembaraçar os intestinos cotu- • meoor gráo de irntaçAo possível, ÓLEO DE TEREBENTINA Empreca-se no ex emo, como linimento estimulan* & ( V^ja-se Lioírv.entio'. ) OXY DO DE ANTIMONIO COM POTaSSX. U»b-se nas iehres p■-.«fedidas da «u,'pre*sao -ia traus* ■iraçào ; nás teores afdh^oicas. para lhe» promover a eri-e. A mi» d<.s-> t»e de graus cinco até oito, repelida- j»or três vezes , ou quatro no dia. PILLULaS DE ACETATO DE CHUMBO. JL Ajuetuto de Chumbo grtjp* doz0 Opio puro ffr&?*] ts^»* Miolo de pão q. b p r pillulas o.° 11 ai.u-is prí-cticos empregãq estas pillulas nas go* turrheas. PILLULAS DE clí UTA. Ré Cumo espesso de Cicuta y oitava meia. Pb- de Cicuta qoaui< baste para for ;ia¥ pillulas n°"6(t !" ? Alguns prt-otici s serrem-se destas p!llu!as pas moles- tia* scruph blusas ,* cancerosas e veoeieas , fazendo li- mar uma de manha, e oura de im e, augmeotándo grtda^lopde a-.é vinte p-u trinta per dia, até que pro«# èltzâo vertigens , ntúzea. : , i PILLULAS DE COBRE AMMONIACAL. R* Cobre ammoniacul s grSos dezaseis. Miolo de pão estrtputvs q > trd. Água q. b. para fcr.uur pillu* tos o0 96. : • O seU uso he na épitepsin , e hemoribagías rebeldef A sua dose be de pillulas duas, ou t»'es no dia pior uma? òu duas vezes. ' ' " ": 1 « PILLULAS DE GQLüQUINT-IDAS. R. Extraclo de Cot: quintidas esero putos dois. Muriato de Mercúrio doce gra^e doze. Subao escropulo um, Misture-Sé. A eúa dose he de duas., ate q(^ ti o. PILLULAS DE MURUTO DEMERCUrtlQ DOCE R. Muriato de Mert urio doce ' grãos doze. Mi' Io de pão q b. paru 'formar prtlltlaS'11.0' i?. Empregfio-st r-ru.,» pilii.li, como alterantes em muitog oasos , ahrumas »eles crivem juular-iues ópio grau saeicf *\é )íu\ em cada piliuia, . -c*.» Se juntaram^ a e« ^ra cnd* urna. teremos as Pillulas de Muriato de ti ercurio com T<*r- trite de Potassa antimoniudo Essa* pillulas sfio mui- to proveitoeas em aitcc^S s berpeticas , e ulceras obs-í tiDadas. ' MLLULAS DE MURIATO DE MERCURTO COVJ CL UTA. P- Muriato de Mercúrio doce grãos sei*. t .umo espesso {de \icutu oitava uma. Misture, e forme pil-ulas n° Pé. A dose he de uma pillula por* duas ou lies reres no dia nas> moléstias sobrhosae, e oaucrucaa , scropholosas , e algumas auomalas que ?e parecem con as renere<*s. MLLULAS DE MURIATO DE -VBíiCURlO DO- CE tuM 1-XYííO iY-R 8ULFURAD0 ItU. BKO DE aMIvíUNIU. $L Muriato de Mercúrio doce Oxydo hydro-sutfui udo rubro de Anti- monio aná, ui(.(Vas dUas. G >n\ma resina de Guaiaco oitwa uma e meia. Xarope q. b. para firmar pillulas de graâs quatro 'Sao applicavei.s nas' af ecçGes herpeticas , tinOa da •absça , ua arlhrodyuia rtieu natica , e em muitas mo- festias anômalas. A soa dose he de uma pillula ou duas todas as tardei, f-^0- P1LLULAS DE OXYDO DE MERCÚRIO VEKMELriO POR FOGO. R. Oxydo de mercúrio vermelho pelo fogo grão meio a>é hum. Ópio puro gráo meio. FiXtructo de Jlcaçuç. grãos fres. Misture» e forme uma piljula para tomar ao re* #oIber* PTLT.ULAS DE OPT«. ff. Mxtracto de Ópio aqtioso oftmva frete Forrre pillula.- de um grão para dar uma , ou &&•* $8 segundo »s circno^taocias. PILLULAS DE ÓPIO COM CAMPHORA. R* Ópio purificado { *. ... _ ^ r.r . r j v lana fitava mera» f anphora f Ter frito de Polas*a ontimonindo grãos sele e mef*. Xnre.pe q. b. para jormar pillula* n.» 30. UsSo-se para promover a transpiraçfto, e süo moi-» ♦o úteis para impedir as erecçSes dolorosas em casng de G-morrbea , ou de enfreamento , applicando-se exierx iiirnente a pommada mercurial camphorada em lô:ma de tfomehtaçfio por todu a extençao da uretra. PILLULAS DE SODA «OM SABVO R. Soda oitava huma. Sabão , escropulo hum. Misture, e forme pHlulas n ° lá Tem-se u^ado na Brenobocelie, e endurecimento das glândulas absorventes p«.,r scrophulas. A dose he de> quatro pillulas pnr três vezes no dia. PILLULAS DE >ULFATO DE ZINCO. R. Sulfato de zinco oitava huma. Tertbentina q. b. para formar pitlu* Ia* n o 30. Seu uso he nas G aorrbeas ou pu eaçò* >s activas , e mucosas, ou passivas, ouots evacuações que se jul- guem provenientes da glândula prostrata. A sua dose hei d.o uma ate duas por ties ve^e* no dia. i SABA'0 TEKEBENTIN* , OU DE STAR- KlYS. ^ ^oja^se a Pharmacopea Cbçsmica; =-#7&-s S A B l N \. O npo principal', imtp na Ciruigia he coito estimO» Jante para det-truir rs verrugps , e outras excrfctceucias. SALS* PARRILH\ O celebre f i.llen considerou a Sal-a parrilha destf* ínida iie virtude na* m« legfias <-yphilitioí1.*» [ Mat. Mpdk Vil. |f.] Rn n fiel d decJara o n e*mo. Observaç-tks pra« atic*-» v-au-' 78 ri*r*rc hp d» mesm» ortnifiO. Tv_TkITO DE PnTASS * ANTIMONIADO. V«ja.«e a Vattría Mediei, Tl*iTUí* DE CANTHARIDAS. R. Citnihartdaê em pò onça meia* Jfkool Hbra huma* Di»ir«-se por três dias, e C^e se. «Vu uso be na l--o iuri« pa>*l itca , Enuresis, An • "phrodiéia No ex «rno , na Attr» tinia , e Myo^yosa rheumatip»j ,* u« d^blilad* de membros, Paiaiysia, Go- norrbes f ver ladeira ) Dbbetis. A dose be de gottas viu*e até trinta em vsbiculo mu* nilaginosn TINTURA DE FERRO MURl*TiCA, B. Muriato de ferro liquido onça uma. Aik >l onça* quatro. Disira-pe v*«colejando-se por veies. Usa se na Ca- jsbexia pituit -sa ; hypochondriasic ; 1 ciência ; Astheuiá geral; -^tonia dss visce-as abdominaes . especial mente depois de Dmleipyras; n« Di»uria. No externo he effi- caz para destsuir as verrogas veneraas e outra* , usaua SÚ per si • ou diluída em uma ptrçfto de açüa. TINTÜdA DE OPlO DA PdARMACOPEA DE LOND ?e lagri as, o que dura poucos miuuiee geguindo-se-ttie. j^rauie, e not&vel »octgo, AUitas -S76 - «ezés utia «6 *p"ptitíi»çâo aplaca bastante mprite a iuflamma- çao , e com o «eu uso se tem curado muitog em quin* ze dias, batendo aliás passado largo tempo em uso de outros remédios Sem melhorai*; em elenu* casos o seu uso de^e ser mais prolongado do que nao pôde »e«ruir-*e outro iacuuveniente mais que a dôr mo.newanea qua produz. Algumas vezes , quando se observa que o seu eítei-* to uao corresponde , he necessário sq?pender--lhe o uso i,íe que a irritação exoessLa haja diminuído por meio de ev*cua-v5es , e\ <>utr«s remédios adequados, é depois se còndiuortrà com boas esperanças, .;.< O melhor modo de iu reduzir a dita tintura no olúo, b« lançar o pinso no angulo interior da palpehra , e la- ser que gire em roda puxando a p^lp=b;t interior para baix-. , é as*im a <4ôr he muito meuor. t, Vejio-se No- tas *• b'é a Ophtalmia de Ware, ele ) Obsere-se que esta tintura não deve usar-se era to- Áaa as iiifLmmRçOes de olbus , sobre o que se deve for* n ar primeiro jui/o prudeute. UNGUENTO DÊ ACETATO DE CHUMBO. R. Acetato de ( humbo liquido onça* cinco, Banha de potco onça* doze. Cera onças quatro. Misture 4 e forme unguento. S. A. ; ' tíe muito útil nas ulceras, em que as bordas se achfio fcfl 'tiimadas. UNGUENTO DE ÁCIDO SULFURICO. R. Ácido sulfurico » citava huma. Banha de porco onça huma. Mistore-s» em almoP.nz de vidro. lie lecommeudado na Sarna pelo Doutor Duucan , e tem u toca de reduzir algumas inchaçfjps cbr-nea?. Ni«y'l 1 o applicou em f ic^C s misturado com bis- tante camphora , a fim de diminui-- a incbaçao das g.aap* duiú8 lyroideà em Casos ce broucuoctlle, UNGUrVTO DK t-NTIA^TnAT "• U^-vftifo d*> refíni ama: ei/:, <-n,>n hwdz t-aaíharidns em pó citada huma. Para conservar «berta a cHpp.a da cáusticos. UNÇ-UENTO DE CERA ;^ - R* Cera bmnca onça* quatro* *■■ ■ Spermacete onças ires. Oieo de azeitonas puro libra ar-a. Dí>rretR-*H a v^o btanao . coe-?e por um p; nno , á Se nexa ate esfriar He n«-. rei--p"!io topmo pf>ra feridas . p utp«»ras. U:iGUiN1<) DE (ERA ACETaDO R. Vnguente "'e Ct a libra uma. y mayre desniLado onças duas. Misture-se *• *'. be muito recommendado nas é*cor'acf3?s sopérficiaesj e erup'sOes cutane*- UN-uüENTO DEC1 UfA R. ]'.lhrs de Cicuta recentes, e confusa*. Banha dt p rc> anà onças quatro. Derrete *e a b.noa , e ae lhe ot-ite a Oco.a pizauo^ e evap^re-ee «te c K.-umir a biroidade ; coe-se com for- te esp.-p^fc>io, c itíiM-s* tn-teato s a Pod'-<,s08 ler o uOrjoeuto de Cí.onu cm mais per "ei- e>fto , e íueviüadví jautauti o çumo oe Cicaia e-p^.-sj á banüo. He muito recommendado nas chagas scrophu;osas* e cancerosa*. UNGUEVTO DE DiGITALlS R, P ttus de i'J-:!ti*i-.hs teet>nte A ii, filia de porco ana om-nS qutiffo. Use-se oo mesmo pi vC< ?s > ■ oquk- oo fj a,,ue0:0 de Ci ata; ap^-ltca-^e nus mesmos c^sos , e na poisconia sü-íominai- UNGUENTO D^ E^XüF&E. J£, Enx-jre sublimado. Munlm aná enças quatro. ^ 274 - Míf-tnre, e forme onguento. Usa-to na «?• rm CNCUkNTO DE GALHAS 1$. G.ditas e-n pó subiil oitavrts duas. Çdivphòra oitava meia. Banhi ença uma. Msíure-so», He muito uül tfpp-iieaçSo nas h^morrhoides depois de pe lhes h*ve-r dimionido o seu estado' itflammatorió pela neri a dp '-p.fto e bixas. UNGUENTO DE HELEBOHO BRANCO. R. H hbor<> branco onça uma* Hcwha df> porco onças quatro. Óleo v.ulíitil de Pergamcta gotas doze. Misture, e forme ungoerrto. Ue ioi;i.«,o recommendado na Tinha da Cabeça e OU' trás alfecçCoo, cutâneas. UNGUENTO Vil MLKCU.RIO. R. Mercúrio purificado \ libras dua*. Banha libra* duas. Cebo d% Carneiro onça uhia. Tfi'ure-se em gral de pedra até perfeita divisão dó Mercúrio. Al,-umas xer.es convém jnutar a cada onça deste uqj gopnto . Camphora oitava meia até dois e-cropulos. UNGUENTO U£ MURIATO DE MERCÍJHIO. R. Muriato de Mercúrio branco oitava uma. Unguento r< xado onça uma. Misturo se. ' He digno de granja recommeodaçao nas affecçCe# cutrnra^. '- UNGUENTO DE NITRATO. DE CHUMBO li. 3tercurio purificado mça uma. * Aciao uiinco on<;as du^s. Banha Ibra uma D;sso!va-se o Mercúrio no ooido , e lance se esta dissolução aruda queute rore a bnuUa estando esta der~ re!ida, e qi.usi Tia Este ucuento tem sido muito ce» ]e.»-..do e.ti ca-.oa o'o .--pinhal.m.. can nica , applicaodo* se a horda interior uas paliei).aa j be u^uito rcuouuius^ 3* 3 o cm alm^ag e^riç^i; tair-he-rC p.ira a< 6r?r,« $$ rr.HU^M moo n cornea sendo mis^ir^do co.n o u po-ço d-' a»dte; i-iiialment.? ".p e Gca? ni T noa da cabeça, e li t:it; * f* <.-Ie.-s-;m rmrpenco-, e cntaceas. U.VGUüNrO DE NITlâTO DS MERCÚRIO RURWO. R. Nitrato de Mercúrio fívhro onça uma, e meia* Cera bronca on^as quatro. Óleo coij.-mum tn\as oito. Mi-tore-se «. a. lie "'Soas io s -..losra* fndf limtes , e nas chagas em geral que leonerem J=er estínul u!«s. UNGUENTO OPHT.-iALMICO R. Banha onça meia, Talia preparada í• , , Jtíid,, armênio ? aná úitava* dua*' Muriato de Mercúrio oitava uma» Misture, Jauiu o recommenda em muitos casos de ophthal- mia , e applien- e n-is ars nos casos em que se applica b un-^nenv-í de Nmato de MeicuMo. UNGUENTO DE OXYDO DE ZINCO. R. Cvy.lo de Zinco onças d\ii*. Unguento di- spermacele libra uma. oiirture. O seu n«o he igual ao preceiepíe. UNb-U .NPO DE Rt-.SiNA AMARELLA Jl. lízixa amareiIa i Cera amuretta < aná libra uma. Azeite £ Derrp<»i->o a ío^n brando , e forme uuguento s. a. UNGULiVTO DE RE# NA ELhMi R, t.ezinu, IClemi libra utni. Ttribemina onças dez. Lebi.de L urneiro preparado Pb; as dna$. Azeite libras duas. Forme ungneu:» s. a. Uea-ee pv exteiuo como eslíuiuUnte^ ' UNGUENTO DE SPERMAGETE:- .R, Spermacele oitavas seis. Ce*-a oitavas dnis. Azeite enças' três Derreta-se a togo brinco , e forme-se unguento. UNGUENTO DE TUTIA R. T de Herva Moura Oífu» f 09. Ca-.-:ph-:ira escrrpvlns d>>i* Assafr.to escrúpulo um. TU ?*ture ..: U«i--o nas dores êe Hemorrhridçs cegas, que lenlfi* Ca, e muras veze* as oissipa U S7 G ü E N T 0 MODIFICA NTE. R. Batsnmo'd' Arveu onça* duas. Pi ara divina e>a pó subiil oitava uma e k iM.suue Uüa-se para oon-uliiar os ulceras fungosas, e feridas UNGUENTO PARA FiUEiftAS. R. Bajiha de porco ç íf-n'-! *1^.mi.\~2 K fínà cn;as duas. Cri-' > de Liuuro J * lertt ame.) i-Ha * camphf.ra " cnça ipei*. D;?*olva-ee a camphora en Espirito de vinlio reott- ficado onça uma. Depoií r,s oíiiras substancias derrotM.^s se misturem. Uso . u-is F'icír.is , e mp.rbio* t*< lados , que aciiaa- dc-ie já uicerarit..» íeocLoir muito huusíkio, FIM. lÀPPÈNDlX AO VAÔEMÈéÜRfc B:u.EVJ3 TRATADO DA CIRURGIA FOREtfSrfl OU LEGAL. S E C C A* O I. t $A ÍBEORIA ^ERAL DAS RELAÇÕWI 0IR»llGIfl©-lEí3AE* CAPITULO I. Qo que he Relação e sua* differsncd*. DESCRI PC A O. As Relaçô**»* Jndiciaes tem diversos nomes; oomo fl Declarações , Depoimentos , Certidões ,. etc. ; mas 88- fr/undo IJévanX f 1 ) , diremos, que as Relações na Me- dicina e Cituigia são actos antbenticos e públicos , que Cs Médicos e Cirurgiões devem fazer ou fazem em jus* íiça , todas as vezes que forem leqneiidos para declarar sobre o éblado dás pessoas que visitfio , oo sas , eu en- fermas ou mortas ; a fim de que os Magistrados e ou- tros Superiores, ficando bem informados, ditfponhao se* jjundo convier ao bem publico , e das partes. DIFFERENCAS. Diridem-Pè os Depoimentos ou Declarações MedJlcQ Cirurgim -Leuaes em Relaçõas propriamente Vaes , e. em Certiofi s de e^civ^a ou exonerativas. A Relação p^upi'»* lie uma declaiaçaò verbal ou por e«eripto , feí ta pslQ i.. ■■• " (1) L'Art ds ísire h?» Raport» ca Çbjrurç. JjíeJlor» ou CSrurjrifjo . no qual se dá coo+a do ednfti évà c» ;#V{!j^?goíè/ndipo vi^ó o o*, morto-. Aha sua to\«lrda le * rn «;Yi n|.ri-t»a ^psias pa-*n«i ; e he oe Quatro espécies 9. <-b-r: Dt.n/inciativa ,j Provisional-,-- MiXta, e Cpu- s*^n^i «, V- Ro!ífr»?s Denunoiat'v«s sgo f^das aquella* que c- Ci-tvg, O.-s fax*»™ s< bre qualquer (erida,. on damnn de r, ,?; a-':'oa-'>*i , dep-jg dp havei* soccorrido o paciente, rv.rqop ri !»;< ^ pstfio na ver ohhosa preoceupaçfio de qué que o,ü' pt>dpm socorrer os feridos sem a assistência da, jo-tíiju : o quo nfo* ?6 degrada a humanidade, mas t«obi-r in-ulta es Leis; razôo porque o Cirurgifio, de- p&.* de í>Pe»-la;Tí>jj oecpssarios auxílios , denunciará o ea-« gn ao \?!r>.-x!ro por escripto eu verbalmente debaixo das p<'U«:J oel;i Lpís impost»c~" A* Kelaçõ-s Proçisionaes são p.a que os Cirurgiões ppln Justiça uno efidos {. ,-eo de orfioio; em consequen- ei.- do qup o Ministro tii<*p<>em provi^iooal.meRte tudo a quo h* iel-'«tir« á cu'a , a?».«i*t»ncu do ferido .'"eto. Cha* nifir-íp Relações Mixras , aquella» quu ao mesmo terop» sso D'!m noiativas e Provisionaes , que também podem aec f*' spr muito distinctas , na Cirul-gia nada diversiÊU cso tias DenoLciativas.' t^ A* itela^õrf* ''Consecutivas , são as que por ordem. do Vnni>'.ro se fazem sobre as resulías. dos casos.; v. g* a Rehçáo que fazemos de estar o lei ido perfeitamente rnrado ; de haver ficado alej-iclo , ou privado de algu» i a í)«i e oecewsj-iiia ás fuucço -»s civis; ou finalmente as, q*up faremos dpp< is da inspecção dos cadáveres eoi con- Sn pKucii de feriu* veueuo, etc., e lambem as que fazem ■<-• be o Dtí-íl oao ento. os Ce--sid5-!S ue e*cu-a on èxonérntivns , s-1o as que os M■.-<■iiv.M-s i ti Ci'ui"itiõ >s íazem s.-h.e o estado actual e iu or .o algu-n-a pn«*.-a , ou a iustaucU das mesmas pesy-■-•»!* , •■•.! p »r úf.se n de nlgum Mioi-tro , nas quaes ••e ex ücí a ni^rotij.ile e . - n ento , e di>--rluçfio do Matrimônio; taes í?íío © n p?~ tencia ou ^stprilidade attribuida a hum dos ci.ntraotJiiU:» , «u de.«p: sados. A> Rei it,ÕPS Politipss pertencem ao Estado em ee- ?ril , on ♦»( Serviço Publico, em particular. As p«i.S!tíií.s caía tem em particular. As d-Se;-içc dirigem, «e a - b- ÍpV do Governo on de eeus Ministros , certas disp. n-**-, Ijcpoçrs temporárias ou ob*olutas , etc.; mas estas Cer- ti, ües nunca devcriao ser dadas aos O Sciaes suhalíer- nos , nem aos SMdados , estando nos Regimentos , seu» ordem expies^a de seus Chefes. As Certi O s. jurithc-is , co tumflo pedir «e nos Pro- cessos Citús e .C-iu-inaes , quan Io para . iu.-Urucçào , o «ontiauaçfto de uma causa be necessária a presença , e et/Ufrontaçôo dè testemuobt»s ou das partes, e r-cusao assistir por al.iuma eui^roiída^e. Também tem,, lu^ar, quan o para segurança do aUuu réo se pede o.pmecr dos Médicos ou Ctrursiõjs aobre se t.-tl ou tal lugar da pri- jfao pôde deteiu>rar-lbe a saúde em razlo do ar , hu ui- dade, etc. Dd mesma sorte quando os réos se ;\cüao omermus , e uLQ podem ast irau>4os methoüi:;a.neute üi>s ditos lugares , e por ti n quando os Tnbiiuaes quereoj Hplier se uma mulher está ou não peJKCia< CAPITULO II. ■V ' J)a* oondirõex que se requerem para fazer com toda a legalidade as Hetaçdes Judiçiaes - Para que os Cirurgiões possso cumprir bem é fitílmenrè tf seu cai£0» e obrigação tão importante, he '-*&(:&&!&& «bservar as segufutes circunstancias. As ' Relações ' e Certidões ríevem ser feitas eom f maior rectidão , inteireza, e probidade, de forma q>re nem o interesse , inetnno}a , rogos , nem a authori/tade , pos- sfio induzir o Cirurgião a faltar á verdade e fnstiça. Q Cirurgião deve examinar tudo por si próprio sem guar* dar respeito aos assistentes, cuja ignorância ou malícia O poderiao induzir a erro. O Facultativo judicioso deve empregar o tempo , que lhe seja necessário p»ra decidir aifjrmativa ou negativa-* mente sobre as causas ausentes , sobre as. dores , e etn geral sobre tudo o que não alcançou os sçu- sentidos j precavendo se contra a re^-aç&p dos enfermos e concur- rentes, quando as possa considerar suspeitas e pou« «o fieis. * Tomará todas as cautelas possíveis para nlo ser eu. ganado com enfermidades fiugidas , como cc-uvulcões aí^ jectadas , sangue iojectádo nesta ou naquella parte, tu* mores momentâneos, couttihões, exuleeraçõ?s é muitos outros arteficios' de que se valem a* gentes. ' Não se deve omitiir circunstancia alguma das que possfio dar ao Ministro uma idéa clara de tudo o oçcorndo rios casos , pata que possa julgar com segurança e co- nhecimento de causa ; explicando-se o Facultativo com termos claros e íntelligiveis , evitando a ridícula atiecta-* ç&o no uso dos termos mais escuros da arte. A expressão deve ser breve, evitando todos'os discursos fastidiwsus » ^digressões , e circumloquios , porque a perfeição das re- lações cOnsisre na clareia e breve explicação da verda- de do facto. He necessário também maroar precisamente todas as dimenoões das lei idas, expondo os motivos ou eignaes pof onde se possa ajuisar ,''se ha ou nâo lezõo nas patteé Internas, e se iuteressfio mala ou rq^uos a vida: e as* Sim accbarando quanto possa á e.-seuoia das feiidas , ou outras enfermidades , c expfefSaorAn., os, sy nptomas^e ae-r cideuies qu$ os acompanhai»; se- Uvter.mina>á cora n>aior acerto o que so pôde esperar, e o que se deve temer. Nao se, deve oufitíir, se^uo4o os casos, a or- 4kft«k V,Ua..9a. *e£uÀV <4$ cura , O a que-ao atve ^uai4ir- / * easinuanrlo se o esfabereoirrientd da satcte será tarifo òn em breve; sa o doente deve ou nao fioar do ca-na ; è se poderá exercitar seu officío e oceupaçfto no tempo da cura. Em geral os progooMicos devem fa»ervse du-vidoi sos , porque o exi«o nos males quasi sempre he incerto, iras com especialidade m>s cases de consequencta, vale tnais suspeuder o juízo do que precipitar na decisão ; é por ultimo, tanto nas Relações Denn neativas como Consecutivas se ba de declarar sempre o certo c- mo certo, e o duvidoso como duvidoso, sem qup se in- trometta a decidir imprudentemente sobre cousas ausentes e moraes , cuja iuspecçáo pertence sómeuts aos Tf buuaes. Tambsm se deve declarar com o maior cuidado se a ferida ou feridas , por q ;e se manda dar a relação , fo rão verdadeiramente a causa da morte, da impoieneia, cegueira , e outros acontecimentos e resoltas a que es«a » expostos os feridos, por ser isso de muita importância nós processos crimioaes; porque em primeir<> lugar» ■e o ferido morre não d» ferida , mas pelos motiv-i;» oa causas , que ao diante diremos , neste caso «■ aggiessor Dão será responsável da morte, porque a feiia fus^e Oiortal: em segundo luçar, se o ferido fie» legado eu mutilado em alguma parte, ou momhro, cuja falta o impossibilite ganhar 0 sustento propiio e para a ^o lami* lia, o Juiz informado plenamente poderjt pronunciara sen- tença mais adequada á justiça Na mesma Denuncia deve o Cirurgião exprimir, se • ferido (oi pessoalmente a sua casa , ou elle Cirurgi- ão foi chamado pelo ferido, ou pessoas qoe 1 lie d.gao respeito; e neste caso declarará também be o acuou de cama , sentado , trabalhando , etc. Nunca o Cirurgjdo ee juliue tão perito , qu9 cha- gue a et nsioerar-se íutallivel eu -eu dictama , autes- era Cuu-tiario 'deve consultar outros Facultativos , particular-» hiente nos casos duvidosos e de impo. lauciu , porque o âirior próprio cega e induz a erro. Todas as vezes q je o Cirurgião for chama io para. visitar hnm ferido, e o acue muito, deve iaier a l>e? Aonoitt iuuiiedia.aiheute. • Bm fim , be circunstancia precisa fine ns Rplaçrté» sejõo feitas sem intervenção nem ns*Hteocia das partes, e com todo o sifillo possível ; para o q« e daudo-se por escrigto , e o Cirurgião por alsnm incidente nfto possr* entrega-Mas em môo proptli do Mmistro , deve fecha-las com cuidado, e dirigi-las por pessoa de confiança, porque a revelação do segredo poderia causar a impuui» díide do ciime. CAPITULO Ilf. &e outras oondiç~ex e c nhecimento* nectrisario*} para que a* R lações se/ao validas. Em geral, sô nu Cirurgião completo , isto he , ev que sfib-í Meíipuia, e he mui versado na tr>eoria e prá- tica da sua facol-ade , he a que unicamen'e poderro *, considerar próprio p;ira fa7er qu;lquer etprcie de Re- lação , e só daquelLoi que taes conhecimentos possuireiut, be que devemo* coo-iderar válidt" e legitimas a* meg- róas Relações sobre os casos priucipaes que nesta Obra se propõem. Na verdade, se a Anatomia Pnyaico-Prática he a -base, e fundamento de to i o;" os Depoimenl ?s legues, >6 cs Cirurgiões he que podem «uhministrur a-s Juizes todos os conhecimentos necessários para sent ncear com segu- qfahço: pois, quem possoe esfes coutiectmeutos com a perfeição dos bons CirurpiÕíS ? Q ie impt)rta que mui- ios se attrevâo a inspeçciouar um Cadáver, se uao sabem, mais do que achar-se o ficado situado da parte direita* Se um Cirurgião inapto ab ir u o cadáver por causa de? uma ferida no poito , por exemplo , dirá talvez que bet mortal, por não ter idea alguma das vurnicas , polip«»a hidalides , etc. Huma parteira visita uma mmhèr para jpxaminnr se caía pejada , que si^u ies poderá prodt»«ir pela aíGrmativa , a odo ser u ,s últimos mezes da pie- nhez? Sendo alias 'certo, que cs AA. mais celèbie^, É£ enganarão freqüentemente , e nos deixarão sfebeatet ~*fr > ■kn-"vs>» «qnjvr-noa , tanto para a Rp^fva , como t*** ."* p'**.'nativa. No deíB-ramento que. po.-erfio decidir ss mu*? Ihares sp nflo tem a mínima tintura da Anatomia, das paífcv t«- nfmn-^i-\a« ? Est»s , e outras reflexões devem ser o nHp-ad/ts p^l-x iu.líciosos ; pcia a co- só t>.ct decidir* qup ns pr«z (auto mai* necessária, quanto esta» panes se achflo hasmnte exp; slas a ser feridas , e por* eous>„M inte as que n.ais freqüentemente dão lugar a Re-. ití^õ-í'* Jcdioi-.es. J'-la Pal-.-l"gia c-nliecemos as enfermidades, suas*. ■*rau pelo que rt«-o'a às feridas, como as mais eofer- ir.i lades e o-■<.í<,ieiçO»s que oceorrem , e até as varias* eperaçõ.?* q *•* o te » ser convenientes. Comei a trcuna Patologia juntamente nos dá regra* para cooneeer as tn ermid oies , e estabelecer lhe* a cu- fa , devooo)s p-evpoir nau Relaçõ.-*? o bom ou máo tra- témento que uaqu li s se tiourer observado, advertindo, es de mitos tanto próprios como *iüeios, para evitar que o leo pague injustamente a omissão ou ignorância dos Facultativos. piimeiio , que prn.oncie sibre a causa da morte do ferido, se ha de exnmini r nfto só toda a direcção e> pro undidade da lenda , cono também se ha de ter pre-* eenie a qualidade ue culiuuha ou parte lezadaj porqaa> *»&-• éeftntMa* v*r*9 remo* rerfdas , qna oío sstjo pér tf tao£» taes: o paoieute com tudo morre por outra o a ri «a oootíltá eté entso , a qual deve ser indagada. Suooede tam.bsn com freqüência , qu* alguns igooraute* ou ho tempo éíè fa?pr uma operação upcéssàrii 4 ferida , on já quando Inspecolonsn o* cadáveres, em luarar" de conduzir o ins» trnmento oom aa decida* preoauçõ^s , e examiuar oonn cuidado o delicadeza os Oítra^og das feridas; produzem ontra* nora« com n» instrumentos , *>u as formáo imaginar* irias ■pjir» cnbrir seus erros Nen.hum Cirurgião, por hábil que seja, póie de-* termina o tempo que mede*rá , desde q0* a ferida ibl frjifa ato á morie; por tau'o tenii en lembrança o ^úa diss^rtny no Cap. II. , qão deoijirá «em muita reflixãu e C4 rela , aobrs se a feri Ia be ou não absoluta nauta mort.il, p>U do contrario poíeria ser castigado seve- ramente. Alguns Fac-ilt-itlvoS, seguindo a doutrina dos ántU gos, *e persuadem qio ge o ferido pa«sa o dia nove, a morte nfi > deve a.ttrih iir-se á ferida; mw pelo con-« trario , m a maior exaclidfto toda a perüeri* cio corpo pylas luifíes o,ua adiante ditemos. í; CAPITULO IV. Sobre o methodo de abrir e examinar o* cadáveres. Suppondo que os Facultativos destinais psra o exftine dos cadáveres fe aohfio suíficienteoen^e destro da Anatomia praelica , limitar-nos-hemus a~-s seguintes pre- ceitos. An ♦es de í.brir um cadáver, devemos as?egnrar-noa da rnoite du pessoa , mormente quando por alguns mo« ti . s oo circun-tanciis nej^mos obrigados a fazer a aber* tina antes do tempo at-^iantlado .- neste caso. uma iuci- 8 K. 8»sis promnda na pl-mta d» s pés bastará para nos cer liSo.»r ots da morte , e a:é será muito prudente oflo fa- B,er in< i*ao t|;unoa em o cadáver s^m fazer piimeiro a do pé. As ctitiío necessárias para a abertura e iuspecção do caiaver em gernl, são, agulhas rectas e curvas, fio, èocul^elos. * bisturis , tizouras , «erras, martello , ele« vador , siphâo , seiinga pequena, pann< s, fios, al- guns pedaços de espon/a , etc. Preparado tudo o que he necessário , poem-se o cadáver sobe uma roeza , e pro- curando estar com a possível cominodidade, se proceie-* rá ua fôrma seguinte. Se a ferida for na cabeça , depois de haver exami- nado o que ua mesma ferida se offerece , c. rifiose cir- culaimeute os tegumentos juntos com o pericraneo ( evi- ta-lo a ferida) atè cnegar ao craneo; logo que esteja bem desc- herto , isto he, dissecados os tegumentos e pericraneo; serrasse seguindo a incisão, serrado o oasco ciicnlurmente , ou já aquella parte do bemispaerio , que se julgue necessária , levautar-se-ha e despejará pouco a pouco da duta mater sem a cortar nem ferir; separado o cianeo , observa-se se tem ou não pe-sas suhintradaá esquirolas , etc,: e logo se examina successivamente e co.u suavidade a di ra e pia u.ater , a substancia verti- cal, e todo o cérebro e cerebelo , se uecessario for. Al- güus fazem a incisão dos le.umentos , e applicao a ser* ra muito próxima á ferida , este methodo poré u he su« jeito u seu* iucouvenreutes em uJ£una casos, u que atjui rll/pmp«i &*ê feri-Jas * deve igualmente èníend"er-se daí c-ont ojõí-8. \T-x;. se acbcn1> a verdodpira c~npa da moríe nesta envidai». b>soar-se-ha u» poito , <*u no ventre, e o p'p*'oo «o dp"e á praoticar eu íoíos os casos du»iôs, f-n.-ir' r 000 áu Heister , c>>n«ervaq'lu-se a<* partes, ex- tPjnas ínf.pi as e s«m ofmusa , podem 8«t internas achara gp n-'.ia tel, o gravemente ofendidas. Ensinou a ex-jeri- eo i-* , e mlHfn o wpsmo Author , que alguma* vezes |- o>m o« ii. tiieni- receber pancadas na cabeça , peito e ve.it e c>m algum corpo Ob uso, e a:é só com a mão: d; ia' s Mi», qie morrpm l->go , b«m que nfio appare- Çn veiti.;io al---jm externo', cuja advertência pôde es-* t«".nVr *e a tudas as te-nas, qoe nao sendo c;.u^a suffi-* cjenle para matar o euiermo, o qual sem embargo morre. Kara oxamiuar o peito , far-se ha uma ioci*ao lon-« pi'uVü.o,l utiio a extremidade superior do sternon a è qo.ir> dedus «b-.xo da cm filarem Xifoide? ; depois ou- 1 a incidi o oUi atravesse' pela parle media do sternon , c:>e{;iie d'.* uto e outro lid*. ate c*uns ou ties poliegadas oa e*p»n ja. Separada? os e^u spíHos e irnseulos com- preheu liíos n> » qtiitro aorulos , levauta-se pouco a pi u. í-" o stéroou , cortando piéviaircnte p das as porrOss CH!tii.»= •■.-'<'í»> da* cotullas; e quando isto não b ste pá- f.< fin- i fi-ít o i ver se estão cheios ou vazi- ts, « t-^»i--n la/eie-n as Declarações influir fundadas. 'm ao ,-r' ..t.oniid> a veei:a c.iusa da morte nai p.-; t •» i-ouiiius ii-.t t,e1'"' > buscai-se-ba , como dissecas, n : t.u«ra* c.ívijíí-.iií- ; pu.em nfto Si-riii" n vi e reptotna , e c.noi0iuo íusuuíju couúbceíá jjtlos t-jmuiouia» que 5MW ^rpce*èrr?o o Inersr-, em que dp*e sohnr se s nuca. F^ ra ci-ohrcer se um cadáver tirado da água more. eu nao aflopaf'o rella , èm seu lugar darprr <■„ os signaee. Quando houverem de s«-r examinada* a* partps con- tidas no ventre , far-se-ha una mmseo b nsitudinal d**- dp a iB-te :o-'erior do stert on k è o pohs , e d<*p< ia cuíío tiMjsiefst.l, que p«ss-ndo pelo eubi.;o, tenuhe de ca .a lado y nto á *?:>inua dorsal. Fa/.em-?e estas io- ei Õjs , cort.ülo primeiro os te/umentos, e dep ,s ■■■s n:üsfi;|o8 aè o peiiitneo fxclusive; levantadas os qu.'-;-» tro sn.nlu?, corta-se o pentoneo também em forma de c uz , e logo se visitfio suecessivameote as partes eu,.r- rtdas , eoiados emr-pte , em uma e outra oavid idí , per Uma souda ou psulete iutioduzi io pela ferida com a mu, h»r b miura *-.té onde checou o instrumento vulnerau e; Ce -órma que nào ba-ta 0'n.nr , que tal ou tal t^/iia oe D onel necessariamente , n as be tao bem necessário dar S razão, e 88 vezes explicar se as di:as feridas podeii- Jo ou pão oatar lepentinamente. Quando examinamos um cadáver, que mopesse de uma ferida no peito, ven- tre , etc. ; vjuios algum estrago no pulmão, G^.iao , etc. , e que estas cavidades se aobào oueias de saogue , nao bista declarar que as ditas tenho* necessariamente são morUes ; porque outros Ciru^iões declararão talvez; o cmtrario, e o provarão: por estes e outros motivos he indispensável examinar a fundamento as feridas atè lhes achar o fim , e aiè mesmo a maij leve contusão ; piis que a ommissõo desta natureza be muito reprehen- fivel, e tem dado que sentir aos Facultativos nao poucas fezes. Quanúo se examina um cadáver, por suspeitas de ter Sido morto por veneno, deve pr^cUrar-se o da > no Da boca, esopbago, estomu:o, e intestinos, teudo pre* «entes os sigDaes , que em seu lugar diremos. O modo de examinar as mais lendas ou contusões aue pôde S»aver no cadáver, será mais tu n euu» íacil 3 ^êuuüo a parte ferida , e a cau»a proauosme. -Jf- -— t»^-*—- SECÇAO 11. *A THEORIA PARTICULAR DAS RELACOEJ& C A P 1 TU LO T. Do prcnostico das feridüs. Snppondo no Cirurgião os conhecimentos neces?s-* rios m bre a natureza, e caracteres das feridas, das su* S« differenças, causas, signaes, symptomas, «ocidente*, e pionostico; exporemos , não obstante este ultimo, por ser a parte mais essencial nos Juízos Criminaes de*ta espécie , e assim mesmo para satisfazer a todos os que se interessão ua averiguação de casos taes. Bem que muitas seiüo as differenças das feridas res-« pectivas á su»s conseqüências , podemos com tudo redu* ri-las a seis Classes geraes. Umas, que sendo leves, Fe ourão com mais eu menos facilidade: outras qoe são Incuráveis,* algumas são mortaes por accidente, e outras o são por falta de soecorro: em fim umas são mortaes pela maior parte, outras o são absolutamente. . Antes poiém de explicar as differenças deve se preve- nir os principiantes, que por feiiia enten lemos aqui nao ió a solução, de continuidade, recente, sauguinolenta, etc, nas partes molles ; senão também toda a lezao fei- ta por qualquer corpo , em qualquer de nossas partes, tauio duras cumo moll«s , e por conseguinte co«i as te-» ridas propriameuíe taes, cintamos as Iractur >, laia-» ções , comuto s , compressões, v. g. du cérebro, du peito, etc, e quaesquer paucadas capazes de peilur. jbar as seções vilães, auimaes, e natuiues. PRIMEIRA CLASSE. Chamamos feridas leves as que só interessão os te» 2QDBfato»t leciuo cellului » e alguma p.r^ao do músculos.; ts^s «« cnrflo mais oo menos facilmente , tejnnrlo i de«treza e perícia do Clrurgl-io, temperamento do fe* rilo, idade, força e mais circunstancias, que se ex-1 plicõo na Hejiena. A esta Classe, p »dem juntar-*e as luxações e fracturas simples, quando podem reduzir-se com facilidade , e alguma* feridas complicadas , crçja cura he tão ítliz cumo a das feridas simples. SEGUNDA CLASSE. As feridas incuráveis são as que bavenJo-íe-liie ap- plioado todos os meios que prescreve a arte , durão por toda a vida; taes são as uV.uIas que se seguem das leriuas do estômago, intestinos, etc TERCEIRA CLASSE. Chamamos propriamente feridas mortaes por acaso orj por aecidente , todas aqueltas que por si são p< uco-ou nada perigosas , e que quasi sempre se podem curar; mas fazem-se mortaes , quando na sua cura se cotnmettern alguns erros , tanto da parte do Cirurgião , como por colpa do enrenoo As feridas podem vir a ser mortaeS da parte do Cirurgião , todas as vezes que por omissa i ou falta de conhecimentos , mo tomou as precauçõ"* necessárias para corrigir e precaver os symptomas e ac- cidentes , como pôde acontecer nas feridas da cabeç* Com fractura, e effusão de san»ue , o qual na> extra- hio, pdendo, etc : nas do peito com lezSo deal possível, etc. ; por culpa do enfermo, quanto não observa o »e- gime que lhe prescreveo o Facultativo, ou citando *i «i- l^antes feridas lecabe.m em pessoas adiantadas ou de máõ habito. Nfto pensem os principiantes que os symptomas, e accidentes análogos ou próprios às feri Ias dimiuião o juízo que fazemos das que necessariamente sao mortuee; autes em coutrario aggravâo o perigo; e portanto'ten- do moitaes pelos symptomas, como taes se derem de- «larar, e de uenhuiu modo ea devem luetler nesta ter" feira ClasaS, ,;, ... V- *0\RTA CLASSB. - A« fe'\d is mortaes por falta de auxUio , **o aquefo j^as. qu« s.un embargo de nfio serem mortae* nem absu* lulamente , nem pela maior parte, os ferirmos monetri pí r se Ihçs nãiO- haverem applicado logo e opportuoamen-* te os soccorros indicados á ferida , cují cura ne loura-* ria felizmente 81» chegasse a tempo um Cirurgião capaz. Taes sao as artérias hrachiaes , tomporaes , as veias juVulares externas , e outras artérias , e veias simi-^ Jh»ntes , que podem admrttir a compressão , adstrin- gente , estrptrcoB , liga-'tva ,.eto. O célebre Baráo V ans-* welen nos *eus Comn.entsrros , diz,, As feridas m*r- *' taes de sua natureza , e que podem curar-se pela n* v te, sfio ; as do cesebvo , que podem soccorrer e '' com o trepauo ; de uma ai teria ou veia grande em sitio " a que pòle Cbegar a ma» do. Cirurgião ; a* ferida* '" di-s ent;rinhas a que se podem appiiçar com bons ef* *' feitos os remédios , e o soccorro das mãos ; as qu» " caução mptte d ura mau d o os 1 joídos e " cavidade» " de que podem s,-r tirados eem pengo de vida ; como '•* algumas feiidós do peito t uo abdomeu, doa uretros, df. ■V bexiga , e 4os intestiaos. „ QUINTA CLASSE. As feridas , que srto mortaes pela maior paríe» dizemos seraquelias, cuja cura as no-is das vezes tem conseqüências ruins , ou p ra melhor dizer, aquelUs do que a maior parte dos feridos morrem, A esta Classe pertencem as .ieridas muko complicadas, a que. subie* Tém accidentes funestos; taes -são : as rendas, da pr~ çao teudmustt do diaphragma, das principaes articuliÇÕts, üo, estômago , intestinos , bexiga ouriuana , etc Se al- guma vez acjutece que de ternas, ou sejão absoluta* mente mortas, ou das que o são pela mair parte , .venha uma pessoa a melhorar por aca>o , ou pela -ua bea cousti.uiçào , ou pela destieza do^ Cuuigao; isto he ura milagre da natureza ou da arte; e ainda que u uj laros seiâo estes casos, por i.-so mesmo devêm, s, quaa«* ga nieacs» tec muita, cautela no pionusugv, wm% ^eíxarnop ^i , quando s«õ tnõ profundas que ôffpude.a muito a medula tbbmgnda, as dos vasos'san- pinop>* no c aneo com ef u»d5 de sangue, x> qual ser-* v n o de co;.-.p»es&âo vu corr.>mpeudo-»e tira a vida 4 fi' » que po*sa extrabir p.,r meio do trepano pela sua f -■ Mia ç/o., , c»ooo s. bfe o < •i>\ h , ossos temporaes, oss» a'Uxr,< Hes , b se do crune' , etc As feridas prolundaa ca parte lioppijor da medula da espinha , as que cortS» «* nervos cardiac-s , as pro.uodas do coração, que- ppuetrao em; suas cavidades e dáo «aluda eo sangue, es ferid uas grandes arleriis da a.ota, das car uias , das vtrtebras* , e de entras arteiiis e veias similtiaaies. As feridas que intei- rameute priva > ta respiração , como as da larmge com re- tracçSo do cau-w doi .ido , aá teridns grandes dos brou- eliios , as feii «as largas , que pene râo nas duas cavida- des do yeito e oeix.io entrar o ar: as do diaphragma, «que peneira;> pel s d is lados do mediastino , ou que lhe aivitiem sim* pares ne vosas , as que -embara-ção o curso do coyi a e o coraça.. ; o achai só cortado o eso-s $üa>ru j a» lei lua» grauües qe estômago; um intestino^ MlVi (Aelgsdo Inteiramente na parte superior; a» ferida» da «* udncto. thoracico e do íeceptaculo do cbylo, todas iào absolutamente mortaes. Destas mesmas feridas , umas matão repentinamente e outra* tardão mais ou menos tempo, segundo as cir- cunstancÍHS O que se acha instruído na Phisiologia e Ana* tooia, decidirá facilmente quaes sao as ferjdas , que permittem pouccs instantes de vida, e as que podem du* rar alguns dias. ,, ■ Das ferida* mortaes da cabeça. Espinha , e Nervos. . Nesta parte se comprehendem as feridas dos senof da dura mater,, dos vasos do cérebro e cí> obelj, a çqm-mooao do Cérebro, esta mesma quando be acompa-» nhada de effusão de lympha , a deslooaçao das vertebras e a sua fractura , a abertura dos vasos sauuumeos da es* pinha, as feridas da medula espinhal, as do- uervos ca«. niadps o parr-yago , iutercostal, diaphragmí>tiju , etc Das,, feridas morlaes do pescoço. ._:,..", As feridas das artérias, cervicaes e carótidas; as dat, feias jugulares ioteroas e vc-rtehraes , as da parte inferia or e. interna da £racuea , e as do esophago , que dão entrada aos alimentos no peite , , ;•;;„. Das feridas mortaes do peito. As feridas dos ventrienios do coração , a dos vasos áDorquarios , a da ntiesma substancia do coração, as doa jtetis vasos maiores , as do pericardio , as dos vasus suh-« claviculares , u amai ias , e veia azigos , algumas feridas dos -pulmões ,. particularmente as que dilacerão seus va» tos sítug.uioeos , as dos ramis da irachea, as do dueto IhüiuCiCü , as do diaphragma e dos nervos do peito.. Das feridas mortaes do ventre.. Ás feridad ao eetouiagu «specialmeute as que sfirj =-**- Considerarei , be" muito provável profeta de alguma artéria- iotercostal dividida, para «egurauça do que he rec. mnro»n- daçfío dos melhores , se dilate a ferid» , e se |íjp appli- que bpma ligadura. Muitas vezes teu, bistado fò a com» pressão com o dedo*, feita pobre o vaso saograo'e conti- nuada por muito tempo. Dep is deve unir-»8e a fertda com costura , em cuja operação deve haver o cuidado de que as lir-flduras só* mente passem pelos integumentos , e substancia museu» lar sppi penetrar a pleura. - Quando sobreveUha ioflammação , oo se accumnle sangue na cavidade do peito, o tratamento será o que Se a polir""* a secunda "espécie. • Da segunda espécie. Depois de stipprimMa a he- moriha ia , o objecto primujal be impedir que sobreve- tíha inflammaçfio , com coptosas , e repetidas sangrbis , purgas , rigoroso regime antipbloghtico , e outros reco n- rnendados no trataroento da ir.fl tmmaçao. ( Veja se In« fi-Hmmaçao ) No príncipí > não deve emprehen ter se a uni- fio da lerMa ,- poiêm coberta simplesmente c >m hum chu- maço de fios , e Q doente ò\eve estar deitado em posi- ção tal , que todo o sau^ue que possa juntar-se na ca- vidade baja de evacuar-se pela feiida externa Passadas doze horas, não havendo coutra indicação , podara fexar- se como acima se dirigio. Sé passados alguns dias , depois de sarar a ferida exterior, acontecer aceumulaçõo de sangue, ou matéria, o'que muitas vezes sucçede, e hé iudicado por sum.iia dbéculdade de respirar, sensação de pezo, e grandíssi- ma oppressão na cavidade, côx purpurea no rosto; difi- culdade em estar deitado sobre o lado opposto, entãu deve executar-se a operação para empyma, e evacuar* Se o fluido acqumulado. (Veja se Ei^yena.) Quando apareça empr.ysema , devem fazer-se peque. flfas picadas em ditrersos lugares da parle enturaecida, DAS FERIDAS MJPE ÍFICIAES DO ABDÔMEN, Feridas em que os integumentos do abdômen farão —18 J üivididos serti offrhsa da viseera inclusa. ' EIUs «ão perigOses , ou n*o, segundo a sua exfen* çgo; as pequenas raras vezes sfio funesas a não se of* fereeer circunstancia a^praa da parte da constituição. ( Vejão-se Feridas por corte j. ?' TR TaMKNTO. Depois de supprimida a hemorragia pelos mejos cos- tumados , deverá effeituar-se h união ^ela costura, e nas feridas em cavidades grand * deverá preferir-se a cos< tura acolxoada a todas as outras. A costura acolxoada , ou pospnnfada be simples» mente a costura interrogo;-1 ta com Ihmoj ligadura dobrada, e sustentada por pequen s corpos cilíndricos, postos de cada lado da ferida , os quaes soai.- effeciivamente aper« tão 88 bordas da ferida. O dobrado da ligadura be feito pan unir huma, e o nó para apertar directamente sobre a utta, e desta maneira se unem muito bem os lados da ferida. DAS FERIDAS NO ESTÔMAGO» Symptomas Diagnósticos. Desmaios repetidos ; pulso susam»mente pequeno, e tfia. rápido, que mal se pode contar; suor Mo pela super* ficie do corpo; sobrevem vômitos com sangue; soluços; delírio. Pela fétida externa sahe matéria alimentícia mis* turada com sangue. PROGNOSIS. Os Prognosis sempre bao de ser desfavoráveis. A fe- rida geralmente prova ser fuuesta, ou seja pelo effeitò rympalhico de buma offensa feita a hum órgão tão im* portanle , ou pela sabida do sangue , e alimento para 9 cavidade do ventre. TRATAMfiNTJ. A ferida, assim como todas as outras em cavidades §c«ndes, nao se deve fechar em quanto nfto cesse tona 9 -19-- nemorrhagia , em o qual tpmpo o doente deve estar dei* tado em tal sit^aça • que t. sangue que se houver jun- to p )*sa ser ev-icoado. Depois deve unir-se com a costura íoterrompída como acima se descreveo. Deve evitar se a iuflamrrtaçâo oor -mm severo regime anti- pbK-gistico , repetida sangria , foment^ções quentes , e euemas, ou orisoeis emolientes O doente deve abs- ter-se de toda a comida, e a natrjçao duve ~er admi> ni>t ada por clysteres i.* caldo , le. « , e outras subs- tancias nutriu-.as. A sede deve nhigar ae por buma cuca de geléa , ou outra substancia conservada na occa. Com tanto que o sucoes rimeoto de buma parte* dtr intestino ferido pela outra, e outros iguae.t methodos hão sido recommeudádos; a costura interrompi ia parece ser a . e melhor succesgo- üao de ser necessários qua ro pontos , hum dos1 quaes deve ser feito perto do meseuieno , os outros em distancias iguaes a roda do intestino. As ligaduras devem deixar-se penduradas para, ióta da ferina^ exterua , ou devem cortar se reut.es , e tornadas a pôf Com o intestino doutro do. abdômen, quando a íeritta ex^ tçiua se houver de unir Corno acima. DAS FERIDAS DO FÍGADO, Diagnosis. Huma fertftsr no Picado reconhece se pelo apropriada sangue escuro, ou negro, evacuado pela ferida, pelai freqüentes náuseas , e freqüentemente pela concnmitan-* te ictericia, p*la dôr sympatbica no top irhagia di intcna , e o dpente jeve si p<-*to em bumA 'posição ?emeíhante á que mi réoommeúdou nãs le« ridas do estômago. Deve acautelar se o accésso de iofhmmação, e mode- lai a , quando a houver, por mei<* oe hum redime au-« ti, t-lo^istico rigoros , e outros meios apropriados. A affecçfio sympatica do es'->majo dere evifa -se conteivaodo este «rgaõ em estado de perfeito iep u-o eutaudo tudo quanto o possa irritar, e pelo uso de clya^ teies anoüncs, e emolieutes. DAS FERIDAS DA BEXIGA DO FEL. Diugnosis. Dôr muito cruel , evacuação de bilo pela ferida, pof» $oniito , e pelo curso, PROGNOSIS. He universalmente considerada funesta. TRATAMENTO. ... . - s O mesmo tratamento que acirra dissemos para as fe* lidas do fígado. DAS FE1.ID AS NO BACO, RINS, E RECEPTACULO DO CtíYLO. A primeira distingue-se pela evacuação de sangue de notável côr eucarnada , he julgada funesta. Reconhe- ce-se a feiida do rim pela sabida do sangue com a Symptomas Diagnostico*. Achando-se ferida a trachea , ou a larynge , o ár he largamente respirado pela ferida , e em geral fica emba- raçada a falia. Se he ferido o oesophago sane o alimen- to pela ferida externa. PROGNOSIS- He geralmente mais digna de receio a ferida da ira- chea que a da larynge , em razão da profusa hemorrba* «ia de que he acompanhada. £.w muitos casos tem • sangue entrado nos -14- pronohios, e prorJnzido a suffooaç!Jo. ^sfeíldál do oesea» phago quasi sempre são funestas. TRATAMENTO. A Ferida deve unir-se pela costura enxerida suger» ficialmeute, como so dingio para as feridas do áhoes- so', étc ; ^e deve haver cuidado em' Ibe aopjicar depois at duras albe-ovas , deixaudi> pequéuoa espaços entre; ca- da buma para sáhir ò ár , aliás hade seguir-se erapbvse- na geral. Sendo grande a hèmorrhagia, a união immediata por costuja ■ fica sendo imprópria. Q va*o rettahiio, sendo possível , deve segurar se; e em. A ;uto ao tal oiento , o c 'a ervar a" ferida aberta , e a' oo>içao d) i^nte corno jsa'* íeiidas rio âbdómeo.*, he o' conveniente. DAS FERIDAS DOS TENDOES. Symptomas Qiagnostjcos. O effeito imraediato qV hum tendSo ferido, ou que* brado he retrahir;s« buma, e outra ulas *xtfemidad * di- vididas a buma distancia muito con-neravel, o que ge* ralmtmte se couhece paio tacto quando o tendaVo hé su« pe fiolal. A ruptura de bum temlAo hfi acompanhada de huma dôr repentioa , semelhante a qu« p t duz violência exter» ua. Isto he mais notarei na cultura dú tendâo de Achilie*. aaqGNosiSs. Quauio bum tendáo foi completamente dividido, a offeu-a ravas rezes produz conseqüência,- peiigo-as; o co uario porem acontece quaiídc"a olfeusa he parcial. f V ejaosa Fedidas por picada, e as conseqüências da sangria, , -..•>>- .Ir- ....... » r TRATAMENTO. j » • . /. A farida externa d^ve unir-se por costura, e as poif* (Does divididas Uo teodáo íazem-se aproximar depois. i-W-* Vrttas revés n«o basta ao .T fx que os €fr"rri3»# Jec'arpm . q> e tfl < ti talcada-er tirado da agrna nella nr,o f. i «*ff. eadi- neti por spu infltx«: he n--r>e.-*--n>io , q • o M.nist.o saib-i qn»l Íosbp a causa da.jto-lli mo *e : c o- véoi pois, que o F»euliativ<> conc-rdao-b' fnfí 1-aHnde c>".. as regras da Arte , se a*«e<. u p se o morto f< i ou D>iO fi'''!2«t'i , o qt>e se tbtem pflo- modos «e^uin e*. Obnpn areou« pnn.^iio o <íor r»is>émos no Cap III, da Sooçfio i. com o fi n de examinar se r*c*rtPo «I ru- na U rida . oi.mtnsSo, e'e. ; * uo u nfio sirficien-* ie» para tirar a ri a ao m< rio Em ypo-nndo lu^ar , de« p>-is de haver *-xnu in*do as paites fxterox* , d«-1-'8 i:;„ 2Ões í>xpo-tas u^te <...pitulo , e pelas que apr.n-âmos no Cap. IV. da Seo<,a«> i , »arem« s a iis.ecçflo d. > bo- lo com «« p(^oatn,ões ap nmdas no Cap. IV. dt Secçfio I , e cortado c >m de.*trt>'«a , se fará o mesmo na trachea pí|* parte superior, ti fi> ~j.o para »6 a do ppito , e cou a v.bis as mãos *e comprimpin os pulmões , cojo liquido 8e receberá eoi vazilba vidrada. Q «odo te uflo u< te água , nem outros sigoaes dos que apooiâmt s ue*te Capitulo , que a aita pessoa mi.-r-* r«-r» ante?, du snbmersfio: nesfe caso «leve attender o Fí"'Cul!n:iv« com iniHf f.-cinpo|o ao caracter das feri das, c< utiifões , etc : o uito irais poiém á caio-a que as pro- duzio ; porque seu io iuej>avel , que a pessoa ai tempo de « aoir ua a ua poli* ree< ber fer-das e contu-ões da pa ie de t.l.ou- c<.opos nella encerrados, e tcc.rltos ; *p a o caso laut«» mais dovi joso , qu .uu» as feriJas • u c\»uiu-Oe* pelt sua fi^uia, «uíu ção , e mais circutis'a:i- c. li u .- ii»Mni'-e» ***o oa.aiMfcr , smi.içno , e üe n a u< s man. s* t>u» o iusi um. nu» com que Ktao t* it..s, então p.,üe- lemi s de^iaiar oom ctute/.a. Q au b> u ii,ior*.!,o *>x lido , ou ai .^rido , »fin duii.iit tj u «o *nrrur na água frsjava ju uioiiu a p«»bv>a ; ue*ie t^j a fhiçiut/ ^ ♦ **-; js»agrp7,n d»s carne» será indicio certo de que «afará #n< fer no , o qoe também se poderá confirmar pelas rolaçõ- re- d <9 oe-soas que o íratavfto e cooheciâo ; mas se a referida pe«soa não estiver defecada, e pelas relações re- ridie** constar, que não e«tava enferma; bnscar-s.-ba n morte »eo*n(ina nas difleieotes caviJades por meio da txao e ,3t natomico. <) caso mai» duvidoso , que se uns pode apresentar, he quau.-lo no cadáver se n^o acho si nal algum ex>er-« it de vi< apparenc>as de «gua ; as dili eucias D^c--?1» i< s para sanir da du-ida, sao a- seguintes. Co» v o , nao s*n1o água , não possa ser senão soro huma- no uqtoole liquido i-ncerrado na cavidade do cadáver; b- cru lio p.»r» so distinguir , e aáo cahir em erro tão casso. Ueve deitar->e em a^ua fervendo, deita-lo sobre fo- tii'iZ".imo este s^ja mais pezado que a a^m , deilaudo se nella deverá pr matéria bicoro.^a , putrilagiu s-i , curupt» , o seu ctieiio, oôr , e mudo de subaiaucia não d* x >á equi- ví c çãu c > n a água : por tanto , seja qual foi o liquido que se tuo nfie, como náo seja a^ui, sempre ha mei« os pa.:i que o Professor b m iustruido o?aiha destinguir e dai ao Alinis io u.< a declaração nada equivoca. Nt-j se euOvMit.au Sí liquido algum na cavidade da p.^i.i , M>uao o hote eotpapado ei. certa humidade es- pu -n.sa ue üecesí*aiio c uuecer pie^ia i.eute us siguaes pau tinctoun , se pr.ice it de água vinda do externo , ou ce.tilgoo.i euieruiiuade passada, como catuarro , tbisi- c > , d*, h na iU.iornl , eic. Ja insinuamos e vimos p.-la p tica do-, auto re» , que o modo de tx>lo.ar o bore ' Utstes IM» s, ueve ser uao os oortaudo , uns sim espie* »...-,-se o. 10 a hí.O , para que se alguma coisa exliauüa Auila ucuvfcr tuiioao, toiuu a aauir oelo camiauo puf *.tT- •nde enbrn. Também nos con?*a, qo* o b^N *<\ ar* fo :ado nao s-» encolhe , nem cahe dep-M* 1p rota a pl^ora , e s Sufftcados. Desejando que < s principiantes teobfio ao menos urra iflên sneoiuta dos vários modos , com qte uma pessoa pó -e ser pnváda do uso da respiração , exporemos outros d is modos muito commnní» , o primeiro pôde conse- f -ir se , impedindo a reuovação do ar pelo nariz e b ca , eu c»m um laço ao pescoço, que apertado com giande torça , produz o n esmo efteito. He necessário ter presente na dissecção dos cadá- veres , que esta vi; lencia ou be teita ao homem no acto da iospi ação , iu no da expiração. Se no primeiro , - slé-n de se achar o sangue em grumos nos vasos doce- r«bo, veia Cira , e ventriculo direito decoração, no« tar-se.bão n > bofe laltas de sau^ue , rupturas das bexigas e até de aUuus de seus vasos sauguiueos, e também se re.a inchado o mesmo b fe , mas rota a pleura cahiiá Ooo o u< s irois cadáveres aflorados. Se n> se^unlo , baverao faltas de sangue nas mes- mas panes, e o bofe estará quisi de côr ualuial >e o ene ei a cavidade do peito , e cabido antes de rumper a pleura. O aebar-se quebrada a cabeça da trachea , os ver- gõí* »u no loas, que se noiaiejj em redi r do pescoço, e c-oueieções poliposas nus dito* vasos, serão iudiCt»» de que a morte pivCtüeu ue aperto de cuida ca eutxa layo ao peacoço. ô *egnu iu-pira, .*flo unitas, e entre ell .f , o uimo ou f.'gO Oo lal > , o vap< r mnli-u>., de «lautas -.rua-, e ar eo<« ■ cerrado por muito tempo e.o fu^a es ^ berraueos , o lu no oo carvão , o vapor do m da arteiia pul* rooiiar muito dilatado, pelo sangue que co.ite u , è o bof. quasi no estado natural. 3,J O venuiculo dueito , t a aoricula oueita do coraçã >. as veias cava , e j i* t,ular cbeias de sangue e.-pumoso. 4° N..-» broncaio* íscha-se com freqüência cena soiosidate &auguiuoleuia. f>.° O tronco oa veia pulou n^r , a buncula esquerda» o veutticulo esquerdo, e tiouco da aoria vazios de ?an* |.ne. 6.° O sbU.uo que se acua nas paileá indicada,, ce ordinário be fluido, ou cmiiu fila.meuu>s » l.uai nt-u- te se txuavasa com taoiliiade pune.pai.oen;e no ucido ceilulas ua cabeça , poique uetua parte abuuaa o ssu-« |.ue. IP A epiglutis oa» pe-su^-s suilucaoas aolia-j-t-le- vantada , e a gi tis arreita e livre. S1 A liu,.ua tao grossa e luci.aua , que apenas lne Cabe ua boca. SM. ÍJa cibos dos sul t.-fiiJus por Vipoies t epoi lo^o s.ijeia p£«ra iêfa , e eu. lugar. Oc ficarem emb .cia-jos , ae u.ii' »t. vau UillbaUlt» uoia ou lies uí*- UepolS ua moiie , • tte tal^un as vezes ncao o.p« pórticos está nai-t inchado e coraio, que de ordinário, e os vasos s> no ne.fi qne por ^le se di8tribi;em es^ao cheios de san ue. lò ° O percoço , e »s extremi »ies a ipeiiores «l umas ^e/ps [cão nu.íto inchados. Se*on- oo a tnuli iaóe d^sie» sifUaes , pa>ece não ser unfioul- toso declarar a verdadeira causa dos tufrocados. CAPITULO Y. * Va Virgindade. A virgindade sempre foi consi lera^a enfrp algumas ^farõás eooo ohjm.tr> da maior importância. Que u eios ti.o *upersth iosos , e illioi-o* ee uao teu po-to eoi nm para indagar-lhe a exi teneia ou a perd* ? Q ,e dili- gencias se U3o practicão todos os dias para vir po co- nheci.oento delia ? Porém taoto oo physico como oo moral nada ha mais difficil , ou talvez m*is imp< ?sivl de declarar: quantos si^nHes n s deixarão os aoug s, e mnitos dos que esbibdl-cem o» modernas, <>u «ao ma-» teis , e vergonhosos, ou equivoco*, e abuivj-, A virgindade c>.n*idera.ia pry-ocamente , cou*.i«te na Integridade dos vasos femininos náo mauchaJa por cú- pula. SIGNAES. Mnitos Anatômicos ceiem*?* pertencem , que o sig- na! mais ce'to da virginJade sj^ a peembrana bimen. O nimeu , ?e.,uu lo W.usl.w he uma p e ;a memhrauosa u.f.is ou u euos circula. , m. is ou .t.e-. li a larga , mai^ ou meno»' i.;od ;. algumas vezes semi-. lunar, a qual em umas oeixa u na abei tu i a menor, em eu iras maior. An. de Saint Hilaire na sua Anatottucla desm membrana , diz fel- frrmaiivamtnte , que eila «eive «ie ?i^nd, e piova . feto , fa?ento> por cnseguiute um obstáculo invencível á sahida \ maior patte dos Autores concordão, em que esta mem«. fcrana raras vezps >-e encontra nas d< nzellas , que pas-ão da idade de pnberlade, pois que muitos accid n es po- dem concorrer para Mia destruição: v. g. o fl xo pe-« jriodiCi) , as fl go ha casos, em que uma donzel- la virgem no mesmo sen.ido, em que o entendem os Theulogos, serl. considerada e tida por deshonrada , sa as pi ovas da Rja ime^ridale se procurassem oo estado da membrana, de que tratamos Q lautos divórcios náo fem sido oousequencia luuesta da aimilhattte preoccu-* paçâo ! Hum dos si^naeK, que algumas pessoas con*ider§o< como prova da integridade de uma don* lia, he o sau- gue que der.ama uo piimeiro concubito, mas todos os que possuem fufficieate neute os conhecimentos anatômi- cos das partes geuitaes , Sabem que este sigual be i^uai- mente equivoco como o do bimeu , alé n de que as mu» lheres sabem supprir arteficiosamente esta falta , e Oe* fe nos dar o d*.-» ooto das proporções, da ida e, do tempetameuto , da saúde, da couformaçâo, e de ou* trás muitas cucuostaueias que o nitlimos ; porque alô n de muno commuus, acarreiao palavras e termos nojeu* tos, hcando livre as que perleadem maiur iustrueçaa. nesta pa le, recorreiem a u.uitos Authores, como BuH fou, Li*nac, Paulo Zacüias , Veuette, Aiayot de Pifc lavai, Devaüx > etc. CAPITULO Vh Do üesfl ramento. Se cs s?gnaps da vi^iuda ,e sao e sua natureza eqm> Vrp<■» , e mal fundador-; nada ti enos o são, e detém p» ecer o« que ordinária «ente fe rpintAo s. h e o de-flo- íMrento ; mas amda que geralme. t< haja uma imp ssi- t li.iade quasi pf ysma oa deci.-âo. tanto de uma como de tutu»; com todo se o Cburgiâo for chamado logo, ou pouco ten-.pn depois do coito podeiá , e nao sempre, co« «tecer o desfloiameoto S1GNAES. O s?go«l evidente de que n> a donzella foi de* fl rada \>r varaõ , he o estado da prenhez , porque «e as par» tes g^oíthfs femii iuas , ou por sua na ural o< nstrucç; ffl ou por al-u » a* das causa» , que acima dis-émo* pode- rei. destruir o bimen , appreseotarem diaoetro n aior que c do meubro viril, naõ oóde haver duvida de qt e a t«| d< u/eba , snffrendo a rh leneia , naõ ha de moMrar si- tuai al^um na im-pecçaõ por onde o praciico se regule, « pos-a leci tir. t^elo contrario , quando a extremidade do clitoris , • «8 grnitdes 1. bios da vulva se achaõ coutosos , inchai d< s uin« botas e apartadas; as fib'as meobtano* sms que inem as diias catuncidas também rasgadas e en« smtfueuiadas , com nírjeui ta.te na acçaõ de sudar/ pô- de declarar-se, qoe atai n.ul er padeceu violência ou foi de âoia.ia ; mas a decisão da \er ladeira o^usa nem o Ciruf^i' õ a p de couheoer pela io«pecç*)0 ou exame , Deu l..e pertence deduzi-la por c» nject ras. Muitos h.'Õj os meh s qoe a malícia apurada do sexo tem inventado paia »atist<:zer suas paiAÕn» , e illudir cs hon ens. G;a , &e uo c«so oe verdadeiro e real de fl ramento, O Ciiortíiau poucj depois de perpetrado uaõ sabe nem pode c tt .ecor a verdadeita causa, muito menos a pôde aitiu..ir , feudo pa»sados muitos dias depois do c< n« cututo , ou de.-fl ameuto ; porque restituidas aqoellas •fiaiita a seu ctiauo natural em quanto a té» » «it, sé t 9*-' fel* #aKa do hbre» nada se pódeafufzar, ssgaode ael* u,a fi?a dito. He certo nu» se o d »--flurimou*"» be perpetrado o'»p varaõ le mniti (i'o >n>iln le, hnt» uo-» aun »s , c rr> nas p^-t<>^ cenitan^ , ha iu cW-se il^in «i o*l fi- tn1on.Õ3 r>rt!.rns a o ix-wt'-*»: v. £ o íent im*»ci n- n' ». a o o« to-«to , a en.y-nois bi-* diii« pir'í»^, h dl fi ml f , df» U3 »n ia; o qu;' tu-i » n■■« miji-ora m*ÍJ 1 ize< , qoe a U- 1 ití-»ç- 0 in^uuiM d« vagini . ooi< hí nri-il , ea*n* ir» um a a-i.b^ o* ío*x->* tmen as bf*r'es 4reii'aes na iJada» ci.mou<ões mui dive.sas nis drfer-me-t pessoas r*or ttn'0, d«* todos os si-ma^* , que se apmitaõ oira provar o de»fl ua není >: nn* *'5 muno e -uivoo »? , e os outros uuõ merece n creJiló atg i o , e até pareçam supersticiosos. (•) „ fie bem dirão de notar-se o Exame d" desflnraçíU praticai r do ni niuluer, trafisci ipt» em uma Jb-a, iutirula Ia, — Eie.nea-» ,. tos (ii.-r.tL-s d.j Cirurgia Mediei, etc , etc —. eon uome de Ja* j, cinto da. Costa. Devemos observar, qu» o,de-fl iramento pd le ,, cahir e n mulher de poucas atin-vs. <»u de i lide perfeita ; ora ,-, stipj)on.'l.» qiõ: a mulher náo p-disa muito da Hade d', pub^rda- r de, que he apertada , que o nrão era ditado de u .ia natureza ..iissfls lel.ada, nã » f.eh-u-á <> Gira -^:ã » eerta resistência, qu nula ,, queira introduzir na \arini a cabaça d» lei» in iealor da n â> di-* j, reita? i ibn.uos--por viuva qua ir.»* d-r\» s ••• ■ os >8 «, Ci iir iic,-'i sao gra Io a ! >s ? S i >p miinos e ti contrario, que a f, mulher se acua em idade medii. qnr» he vir^e n de tacto. que ,. be de uatu ez a 1 xt . oo" o Cii-ui\riã > teu o i.i lex ponteagudo ^ „ que resistenéia prtle achar P ,, Aqui e nos om a in itoria se acha nvil tra hr.*°da . e qua j^p^sstnis co^seqii aci.is uii p.» le n s\ruir-se desta doutrina, sa ,. p r d:'s,iaç i- nell.i <•* f.i idar mu ^1 i listro meu- s expe: t» ? Qua ,-, e<-e iu;»d«! de Ihsjcv ci..n \r . Ir* .nen < pi-oj)n-> p;o a iiolAiai* av-r-» ,, da le , d«> «pie p„ a c^nc.irr"- i.nsnp-lii^aaiente -í l^sfl-i-açO» . :í ., nos séculos remotos cjtilioee • . e pr-n-id oioi u uu Vo-;»-'. qu* „ na» sen I.» .{.: l' iíí.s.ii \ i .fi» u^o tbm » aS maiores lu s.^s sei-* .. entifiias, (pi;» se (lossiurãu eiu s'u te.i (.o. He este S. Atí.'stin-:-o }H na Cidale d;» i h; s L!v. I Cap |X. . diz pois : — < b^.vi ;X ,, vi-títnis ciijUs laai infe ;ritare n inanu v:j'ut explorais, >n-e ><,<%* 9 levotentia . sive inscio.i , siv-í et-u du i i «vpi.-i' . p-^-ülit —. tl- Os (Jirn .: ii os paneiros d» t? isiiidio . rá se livi^ w diuo cm Cii'U>^iõoi üabiü» e i^uorames , grussuirus e dsticalalf. -SÔ-* CAPITULO Vil. Da Impotência. Cbamf»-»© ttío^tente todo aqnelfe homens , «a* fiflo he capar de orooefl" , intromis-fio , nem ejaoulação A imp«»ienci« dl He-se em h-b;tuí»l , absoluta e per- petua , e e«a aceidenou e passageira. A primei a be aqU'Ha em que o homem degde ppí jia«r':>ento nso deu m««»fra nlgmma de virilidade , ou ta--- b^rr, quando por >leum {ocidente on enfermidade foi <». -tf»do. A eeponda he orna «uspeníflo quasi »-ub'ta dog si:na»s, q* nonunclAo a virilidade eu potência ne* r^s^iia fÁ prop»£»ÇAo da espécie ; ou também quando* b» alguns deffio-» de c« n-tituiçfio , conmrmaçlo, fia* tulas. etc, e de>propcrt, Oes respectivas ; por fx mplo um hoo em ró e se» apto para uma certa mulher , e in* Capaz para outra , etc A io prfpncia ahsolntn , quando depende de um ri* cio de c nlormaçao pode oousideiar-se como incurável : com etícto , qmju-io um homem ge «acha privado de »1- em oas de* partes e-senoiae-' á geraçfio , como temicu- 1< 8 , men b o , he incapaz , e sempre o ba de ser : e eiuda quan.1» tenna amb<»* os tegticnl is , -se elbs pade- cerem alguma f-n'eimidade in^encbel , como scirrosidade enorme., atri-phia ou exieouaçao , *e os oordOes sperma- tic'»s se achao moito delgados, e débeis, etc; da mes- tra soite s* declara por inpotente o homem, que ha- bitualmen e padece disoermatismo , que em muitos ai-noa fe nio ( ó >e vencer com os ie médios mais apropriados. I)a mesma sorte, quando as partes se ncbAo bem con- formada* , e o membro be iucapaz de erecçAo on abso- Jutameu e paialytico, todos estes podem chamar-se im- t>uteu:es ou eMerei» , secundo as circunstancias , como veie < s no Capitulo seguinte. S-;m eu barjío ba pessoas , cujas testículos e«tando ©ccltv)- no ventre u*« se pfeebem pela parte externa, a ue-u por isso podemos chamar-lhes impotentes, ljjud- a»eu.e o nau nao aqueiles, que na?endo sido castrados» o Operante lhes rfeixrm um testículo no anel do muscnu Io oblíquo externo do abdômen. Muitos exeuplos oompruvao esta v*?ríale, é he aN testada por prac ic « ma sorte nlo suõ impotentes os que tem una p' louoit- natural , porque este vicio t ode ser removi o pela Ar-« te ; e o mesmo se deve outeuder a resoeit.o j..s ot^i» vt« ei .3 de conformação, que poss&e* admitür os secoorrus da tac< Idade. Sem u s demorarmos na iodagaçtõ das causa*, que podem produzir a i.opoieucia accideutal , e Wausitoiia (') oiremt s ^ue seudo curavtl , corno he tm tet. I , á oa - çepÇ'.õ da que procede de usí.a i^ade .dee e^lta : uiilt, ee deve deciàiar poi im^.ttü e o que a padece, o.a»a.c-< li .uada piiieno a causa, procurai-te ha remediu-la Cu'« os aux l'Os couducen.es. üm fi o cs Cirurgiões devem proceder sempre cora muita prnaeucia ua lu-Jagaçaõ ue?ta5 cou?as, e c;on oiui-« *ta circunspecção u«* Declaiações oa impotência , porqae as ie»ulia» pfdem ser muito perigosas. Para ei neiuMbõ deáte Capitulo , e confirmação do refetiio , proporemos um Caso bem raro. Certo bom«,m Casado, e qu© deste iYiatnmuuio tiuha filuos , ou os ij.,ó tiuüa, leudo se ausentado da iculaer por al6u.n tempo, pur accidente ou moléstia, foi C/tsaado loial* meu te , e voltando a sua casa, dusida-se te poaera ou n.AO ter üibo» da toolher neste estado. E-te caso acou-* teceu na Cidade de falma Malhorca , Ai»-. L üieau , Ci- ruidtaú maior do Kegtmtuto de Braoaute , quo euitõ se aciia.a uaquella ilha, declarou alármativameute , e uo- vcudo e^uotilta^u o caro com alguus ue seus Aicsiiea» ©fttee condrmai^O a opiulaõ daquelle. & cremos que tviaos os que ponsuem os oouueoioueuioa anato.idoos , e ph.*io* 4o-icv*a iiaü du couvi. uo mesmo como iacu^el por Uu..» vtü, (•) As causas da mpoteucia accideutal são muitas, «ma» phj-* *i cas, como o ar , albuealo» , temperamentos , enfeitui ..ul s , « «"esoi-ap^rçóes , nã» só na» partes respectivas, com, também aflB> feiitama* j ** ouuots sao *uuiues^ como paixixs ua abas. t-S»- « A P I T U L O VIU. i>a Esterilidade , Sjh ninamos estéril todo o homem ou mulher, que nao be apto ' ^ftra a geração: toda a pessoa em quanto he impotente iie estéril r<, mas tanto o homem , como a mulher podem ser aptos para o coils pubito , e a pezar dUso serem estéreis. Chama-se p tente o homem que he capaz de ereçâo , intromis- »&o , e ejaculaçno ; e diz-se estéril o que nfto he capaz de produ- air sêmen pr diâco ; isto he .- q-ia o sêmen não tem todas as qualidades requisitas para a propajaça.» ; mas nã » nos dettrrc n »s em expor os ^i«- jnaes tanto desta espécie de esterilidade, como da respectiva, por« que sendo tão difficcis de averiguo-, são igualmente equívocos. A •sterilidade que provém dç alguns deffe tos , ou eufermuiades locaes deve c-usiderar- se como impotência accidental. As mulheres podem ser iu.potentes , cimo acabamos de ver ; ahama-se impotente a que não he capaz de cohabitar com o marido, como, quando está m.d conformada na vagina, quando he muito apertada , fechada total ..ente , ou etn parte por alguma meo.brana tumor, cailosidade, cicatrizes, excrescencia , etc. Todas as ve- zes poié n que os ditos vieios possão reuiediar.se não se devem da-» ciai ar por impotei.tes. Os siguaes de esterilidade nas mulheres , todos se reduzem a eon». Jecturas ; taes são os que dependem dos üu.nores, ttmperam-.n tos , idade , etc. A falta da menslruação, que alguns considerarão cin\> sitiai de esterilidade he muito enganadora, porquanto a razão, e experiência assegurai) o contrario , e todos os dias vemts niuhicres qu- apezar dei Uuuca haver tido o fluxo periódico , concebem c são fecundas. CAPITULO IX. Da Gravidaçào A CravidaçAo ou prenhez he aquelle espaço de tempo que mede» eStre a concepção , e o parto ; ou como quer Levrct , tua •u^uma- t»» graduado e suecessivo do ventre ria laul.ier . causado pela exis- tência de algum corpo, cuja origem e cie:cim3iito pcn.!çm da fe- cundação. Dos signaes da prenhez , podemos considerar huns como pri- mários ou concomitantes á concepção, os omios são secundários que se observao no decurso da picnliez. Os primeiros scudo t quivu- oos nós os considerámos tambeju menos decentes e inúteis ao in- tento : não obstante os que perleudeum conhece-los podem ler Mauriceau ■ e üevaux. Os segundos , posto que para a maior parte dos Authores se- jâo equívocos , são cm» tudo os únicos que i.os podem ajudar na indagação da verdade, ^âo pois uma certa languiuez . ina|.peu*n- çia , até das cousas de qne antes gostava ; desejo de cousas de co- mer extianhas e de que não asava; náuseas e vômitos, que de OjUÍnnrio durão omite tempo $ preguiça, sowuoleacia ? dores dfc ~«M (jfcates, a qtt* nH» era costumada ; salivae** afcunrtnata , ftu^Sfêf^fta fa. fluxo periodco , sendo antes bem regulado ; os peitos crescidos ; duros, e doridos , os bicos mais grossos , firmes e elevados , a areola que os cerca toma espaço maior , e se faz mais escura que de ordinário^ o ventre que ao principio da prenhez costuma estar baixo , eleva- í? paia diante , a que acompmha o embigo, etc Vejfto-se Mauri,- ccau . Zacehias, Davaux, Astruc, Waanswieten , etc. Se a menstiuação supprimida be signal equivoco da prenhez ^. também h sua existência não prova o contrario. Se todos os si oiaes acima ditos . on a maior parte delles se pbservassem em uma rnnlher sem outra enfermidade . ou causa ma-i nií-sta ; e fossem suecessivos ao tempo qu*> correspondem , com al« gu n fumíamento nos farião suspeitar ; que a mulher se achaví» pc. jala; dizemos com al*un\ fuudamento , porque muitos destes sym- ptoiiias são communs á prenhez , e á falta da caráméuia. O movimento d» feto he cousid ra Io como signal mais seguro. Levret, depois de haver estabelecido, que os siguaes da prenhez todos elles pod >m induzir-nos a erro , ao menos até que o feto se mova , diz = os movimentos deste nos assegmâo sempre da verda* deira prenhez. O mesmo dizem muitos outros. Por mais certo que pareça este signal . podemos equivocar-nol muitas vezes tomando o movimento da madre , que be tão frequen* te nas affeceSes histéricas , o movimento de uma mola , como pio* va de gravidação , como sucçede algumas vezes aos practicos de melhor nota . e o confessão quasi todos. Quando ao movimento do feto aceresce a inchaçâo dos peitos , è nelles se observa leite , temos outro signal menos equivoco da pren nhez , pois ainda que se hajAo visto mulheres , e donzellas com lei" tè nos peitos sem estar pejadas, isto be muito raro, quando acon, tece sempre nas que o estão , por con segmente se não be signal ía- fallivel , h^ ao menos um dos menos incertos. O methodo que Mr. Sue no seu Dlccionario de Cirurgia nos m- «•nica para reconhecer a existência do feto aos tres mezes , pela introdução de dois dedos na vagi na, e por uma leve compressão no ventre com a uia-> esquerda ; de que resulta uma certa resistência ora na mão ora uos ded s . alètn de muitos inconvenientes a qnfc se aclla sujeito, ainda assim pode ser equivoco. Do que temos dito sa infere . que a maior palie dos signaes da prenhez são equívocos , e que os AudioTes nâo dão signal al- •Min certo e evidente, para que os Facultativos possâo fazer as í>« florações nos termos que doejatnos ; n pezar disso, õ Cirurgião instruído , reuuiudo e comparando os signaes sensíveis com os ra- cionnes , delles saberá deduzir o que baste para satisfazer aos Mi- nistros e Juizes : e por ultimo , nos casos duvidosos , será muito prudente consultar outros Professores , procedendo sempre com mui- ta circunspecção ; não decidir precipitadamente, e esperar que o tempo adam o que não podem os Autboies, nem as mais «sci«r jmlosas iadagaçoes. i>L. INDEX Das matérias «ontheudas uo Vadsmeourfi. fnfl-rnnrtnçfio. P8g »•— p* leimonoga, m'-~m- e-ysepelato»a. I>o ♦prmo uu conseqüências da ioflarn traça©. Dusrlnçao. Adhpnfio. K'fr«su. Frurrho. Suppnrnçlln e AbíCest». ■-,,-'■ JMortificaçflo. F j»ida8. ».---por cbrie. , »-.—- ua cavidade do p*í n »--«uce.6ria*s do ab'1 ea. *«.-. ru» p«t--mat;u. ».».-. dos inteet'nng. p-— do Fie°do. —--da luxi^a do fel. m.— do haço , riuB . *» r^ceptaculo do o! yls, •>--da bexiga da ou.iua. ■>•— nas juntas. •».-— no pescoço. ».---dos tendCes. ••- - confusas e laceradas, m---p«>r picada. ^-*._ envenenadas. —. por tiro de p lvura, Skugria em ^eial. _---biaço dianteiro. *»-»- uu pescoço. . »—na 8'teria temporal. . ►— n<> > e. G< n*»-q'-euc as molestai) da s» narra» ---li fl-m.n «ção d'8 iutegUft fcQl 8* *._— i fl nu ação da veia. .i *_-.. u.tíamn açfio dos ab orventes. ».—«. iiiflüum.a^ao da Uu* •iuhjase«taí .is*. .1 .: 1:. " 'J * .! . r» # 1,1 Ü I ..' I . ' 1. ihl. 4. 6. ibi. Ibí. Jbi. 7. ibi. 9. ]'. ibi. 1*. 17. IS. lt. &>. 2 >, ibi. i2. iS. ibi. *4. *5. Jrc. *7. 81. *4. ibi. £5. ihi. 16. ibi. '»i. ibi. *7. tjfr ( *WtEKi #.^- Nervo farufo. fT. »— Aoí»ui8'' a variccso. 8*. S^n^rias tópicas fbl. jftpplicacftr.de bixas IM. Scarificnçao e sarja». ibi. F ntes. i>9. «...— por re^ioatorio* ibi. *-■- de ervilha. 40. Sedenho. ibn U ceras. 41. **- - beni n*s e saudáveis. fbi. m.,—.-Irene* vicia ^«u.. 42. JD j estado de ifiimmaçfio. ibi, X) > estado irritavel epuiogo. 43. l>o estado ludoso. 44. Do estado puatredenico. -à « ibi. I)u estado ind lente. ibi. I>o es* udo e^p» i j so. 4& JDu estado ealo«o 4fJ. í)o estado finu ioso e fij-tulloss*. ibi. I>o e-tHdo vnr » esia Io Caiioso. 48, Ulcerau vicia*a- CwnsiitucÍGuaeSFJ < r . ibi. *---8 urbutica ■d i 4a. -«-- JSjh puulosa. *0. •-— Cancerosas. 6.1 -'■— V euerea. b$. "-.'— fuageueuica. ibi. -—- Coutaiinsa. $4. lUcera Habitual. &b. Q leiroudur. s e Esca Maduras, aü. k ari.iiycbia ou Pauarioio. 6-7. ' I u. ineulo ou Leictnço. «0. ljeiuiu ou Frieiia». 61. Auiiax ou Ca.bunculo. ♦ i t*, Cv uiisOes e Tuiceüuias. •» J èS. t>i/S 1 umores " ' Í4. ■• — Sarcomatosog* jü^;.^. a.:. . j -k ibi. ttmmm CMUatíB OllfilUaeSV *»— Vermani. ta.---- ChlloS T»mores s4e"rra4r*«ir», T-ii»'r«»8 fukistados, D<» Ghnvlio. B oncbucele. Do Cancro. Do aoem*ui'o das glândulas absorventes. Dos Aneurisma». , -—gua operação. Do falso Aoeuris-T-a. Do Aoeurisona raricoso. Da Hérnia oo Q if bíadura. Da Hérnia temuial. Da tiyiruc^le. Da Hematocele. l)& Varics Abscessos ou olho. D«s uiceras nos Uhus. Do Fuugo. Do tiuideolo. Dos tumores steomatoso? e reTur*«s. Da TiicUituis i/u íuvcrsuo das peeianag. IV Ml*.,; y> > Pr>*ronlo. p, '"•. nr«reção on adherencía das palpebras-. ])>i <-' V Iroppsifl do olho. D'-» Ouhthalmopt -si* ou Ecpiesmo. L> > Cmicro no olho. -___s»ii «ippraçflo [)•( Fi*'tif-i Laory na?. l-»s molcsti is dos ouid^s. J fl «rmnaçfio e S' 'puraçao dos oevidos> A eeunrtubícao do certime. Falta do cerume 1 npedi-nento du tubo Euiíachiaá >. * D<> P s corp' s estranhos oo » ov ''o. !>(» u- eatt> auiü» rio i r.periUfad». ]>ns o olestias do nariz. •»—- - Hemorragia, ---- P lypo. --- Onaena. ----Venta imperfnrada. ----Accumulação a Uanula. . __ Ulceras veuereas. — Ui"o as s-c-f b.iicas. ,---- l i.ncro Us LiOi.ua. *— fedia uas ulaUQulas saüvses^ V**vm * '■**— T^in*1<> do duelo parr> furaçfto do ânus. 141. M l--iias d. s or^aos da respiração. 143. Ani v-açfto suspendida. ibi. ----Sua opcraçrío. 143. Moléstias da arca. 144. —— Vomica ou obseeígos- no bofe. ibi. .—■- Emr.yeiva. ibi. ----AocuiüolaçSo de sangue na aros» 145. ---- Acciwnulaçao de ar. 140. Hy irotoorax. ibi. ----Soa ope» ação. ibi. — Pareceníesis do abdômen. 147. Moléstia? dos peitos. ibi. ----Caucro. 148. — - Sua oper/içfto. 160. M< lu»dias d'-s jnntig. ibi. ----Uo Hydarthrusi ibi. — — Do G..o?lit>. 161. — —Concrer,oei de saosUe, ibí. — «— Coucre^ões- de intueria.. 153. ~— Kun^o. ibi. »•«*»- Substancia* cartilaeinosas , e fungosas dentro do* li^amentos capsulares. lb5s —- Sua operaç 0. lôft. Molesüa da juuta doQsadul, ibi» Do Ab»co>-8o rsoas. 167. Da Dtsloci.çèo. 15*. ,----Uo qu 1x0 inferior. ibi. ----Da Lbhéça. 16f>. —— lia Lr>piuh.i. ibi. Da clacioula. 1-61, -„_- L)•» » o »Ltrus. ibi --• » Do ivaUio 0 Ulna* M "ki fs»tfa£ •»_.:_ T% ■-. 1*/T^rttirea. «w~- 1*. .. __ Jj Q„,,h il. 164. ..... Hrt ^nt.dla. 168. „—.. n« Tib-a. ibi. -■i - D Tom ■'*!!«. ibi. M l-.-t:f»« d->g O ^ s. 367. ■— - •' íl ->-í">tfiç.no. ibi. -..— A h-. '-.isso. 168, ----._ h \». li.jçAO. ibi. »- - Ncci <-si<. 1 169. ---- Care di; Espinha dorsaTv .;.. 17U —- Ex t-t< s-is 271. „.--.. •■---F a. tura dos ri««os do natiss. ibi. -—F>'rctura do qt o x» inferior. ibi. —- F.-ftiia da Claviot.la. '.?■■■ 17J. ..,_.. F -cura das rostr.ll.ig. ibi. -— Fractina da E-eapula 174. --- » Fr-iCtura do fchnb-o. 2 4. —-• 1' aetuta do Kadio e Ulna* ibi. ► -^►F,ar;u..-HiíKituia da 'liba, e Fibula, 178. *— Frao ura da Fibuia sò. ibi. lJè> FiCt».;as coo.pt;j.tas. I7S. J\u i^8i!n.« du» Orgãcs ourinarios e Geniiaes.. 180. - - - Da } e t»a ibi. m—-Sua operação. 183. *—c\ i. e.vt a p*lo piflDde apparato. 185. ►-—A it.t-.sn a ptli »lt.» apparato. ibi. ——A mentia de app- rati» lateral. 187. »—-A licita tu-?! »-t; (liberes. 192. r—-l>a pedia u>> Uietta. lyj. --.—1>í lutMi.iüviiciu da ourina, ou Rne-uresis- 194» *•— Ua it->t-uçaü d&cunna, ou Dycuna e lscbuiia 195. ----Ua SMian^uria. ibi. .---r-f> . hí t' 11Ç.-.U. ibi. — t><» t'*\i.ti t;u»ia, li-fl. •»*—l^u ÜvUüyao, .i .. • ' itú. fã» "*, t». SJ*--Ferrla t?« Tom. r l&ft. «---HçtPfiçfto da ouríni por itfl itr.maçSo» 1^7 •»•«—- A perto eppasrmMtico, ibi. ••---> perto permanente. i'">;. -—Da n>r Ustia da Pí<-s|>fa ibi. •.—|) » aporto do utero na pr^n^ez. ib'. •»•- D s tiiünifl» ni txcte«ceooias dentro, oa em relor da urethra. ibi. .---Sui8 operações. Íbi# »--!). ruptura da Uipt^ra. 198 •-—DihV.ul* do Perineo. 1V9 -— Enfarte da glfuiula Próstata, £< íj »•---Da Gononhea. fcl'l *--— Aperto da Uethra. *•$ ---- Da Pby nosis. 5-t fi >_.,_ farapbyinosis. *<■! •>.-— Di Caucro no Peuie. ibi. -— S:a opeiaçuo. nf» "• & H -— l)i Dy Irncele. Í'M. ► — Da HydrocMe na túnica do testículo. '" Í!,(. *--«-Stia Operação. t-Ki ♦---Cuia radical pnr injecçao. íí-í. —— Hydrocele do Cordão espermatico* S4t ►—■« /iua*.irea do Scmto. m. —-- Varicocírie , tu Ci.cucele. 2 i Da ííeroia uumorai % â Do Scirrho do testículo. £ 4 Da Castiaçao, ■i-t5 Da Hemui í de. fe i t> Das Hemorrbuives. ibi. D» Fi*iula do A nus. 3>* Da Fistulw completa. %.í\y Da Cahida do Auus. 2rt Excrtaceucias CondylomatosaSJ ítJfJ Do AiAis Koperturaao. ibi. Da Syphilitig. ibi. •■— Ct.nt:ros venerei s. '- jfd-i -.»- ti-bao. -'- tt\ ip- - Garganta uleerada. 2zo. T/aiHutnio ^eit»i ae Syphilitig 1 } ■ ■ izó. ft^m (Jice.aj, '■•* •"' ft& Wltt í*»SJÍfc •»•-— Ozena. »— O htii li-ia. è-y. *— Ooits ibt. *---.VodosÍ!?ades. 2^0. Da Ampu Ji<;ao. ibi. --—-do* o.ed*. 2âi. »t— uas juntas, rpt-;i* bsijr/is, ibi. *----na iMJDüeca ou | utso. ibi. ---» du tarso, ibi, ----da Ci xa. 23á. -.-.»- da perna. iSá. •.-— do hoa bro ,i ibi, •* — da oianteira do braço, lhi, ■m-— na junta do buu bro. ibi. * - INDEX DA PHAUMACQPEA,. Acetato de Ammenisco liquido, 24^. i--^- de Chuuibo. ibi. Ácido acetoso. ibi. r— Niuico, 2'l4. Água de Carbonato de Potassa. 245. «•-~- com Arsênico. ibi. -—.de chu i.ba acetado , ou Aaatato de Chumbo liquido. >5>T 2i&. A&ua de Lexiçia cáustica. ibi» *•—de Üxydo de Arsênico. ibi. ► —de Pea. 247. —-1r-de Sulíato de d>hf. ,...-. de Sabina. ibi. •»»-.-de Pedia c laminar. 25X •- — de Acetato de Chui.bo. ibi. Uoiyio de Amnioiiiaco acetado. ibi. ~~ - de Anuiooiacu acendo c impborado. ibi. »—de Annmoniaco aoetaJk» c.piada. ibi. —«. de :Vluriato do M^rcuMo oxy^eaado. ibL »,---di S ilfato d* Alu.-.iuia. 254. »-—de Sulfato de C> l>.e camphorado. ihi. — — de Sulfato da Z.nco. ibb. Cíysíer aaodtuo. ihi. ----Purgante. 2õõ. <-—- de Tab.ioo, ibi. Enoburcaçá > de Acetato de A Timoniaoo com sabão. ibi. „— de Acotaío de a o.iíuuuqu Ca.opüoraaa. iui. —..„ de Amniiitt. ibL Emplasto ce Auiu.oniaco ncetado. èc-ô. *--*■- de Ammoniaco oo u Ciciua. ibi. 7---úe Amutoniaco com Meicudo. ibi. ,_-«.- de AutmoniaCu com ^yia. ibi. te-"- de Aüiiiiouiaco com bt-bao. ibi. —-•- de Caninaiutas. ibi, te- -de Oiydo de Chumbo gemi-itrio. ibi. ---- de S.ibao. kó7. Espirito de Amrocniaco coa-posto. ibi. Esponja prepaiatía. ibi, --— queiu.adu. ibi. FouieuiaçOüs de Papoulas brancas. ibi. ••- - de cicuta. - u &*. *.---de Galnas. «$s- «.--- de iViactlIa. jOi, ~- - do Mmiaio de Ammuniaco. ihi. Goiu-.ua de bubk 2o3. ^njec^ao ae aciuo muriaiic^. sy^fMtf * «ÍDFJS? lujèeçSo «Te Casca de Carvalho. »•—~ de S il ato «Se Ccivff ammoníncaí. Lavagem de Acetato de Ammuniaoo* *••«-- de Acet-ito do Chumbo. r-—de Ammoniaco optada» — - de Cnl coaiposta. .^ ;.'< i •- -- de G- I ias. •-— dr> Heí<*b^ro branco. ' *„— ríe Merçmio aioy^dalína ' •' ■ r *.-••. do Muriato - - 0: iada. —— de l'è-£. m.— OfX Fumigaç-Qes meictiriaes. " Muriato üe A.uu-.uuí-tco. JHuriato do Autimcíüo-i xy'oado. -*--de JVSerCüíi-.i duco :uiüh1,.adoJ Nata de ueite ucetaia. '** Uléo cunjin.ua» Cttinphorado. Uisu ce Liuhaça. te-— de i\jíauHiua. ----- de Terchentina. Oxy d o ou Aü\.tu»v.nio com Pot-ts^a, Fiiluiüs ,je AcewUu de Ctiutubo. . . •—de Ciouta. '3'- -:r. üíi -— rje Ci>b;e Amtino.niacaL * 2 +++ U« t/VlvijuiulJd**» •••■•>U-.i- - .-LVJ:. «rn**; ** »i- ~i- rir Morfaf'* t?P Mercúrio d ce. of;na. i . -.'.;-.i• 171. S Knparrilha. •< h ' . 4 ibi. T atrito de Potpogn aníínoniado^ fbi. t ms um de Cnitibuiídas. ibi. •— -*- (*e íerro nutriatica. íbl. ..- - OP Upiu dp Londres. ibi. € nutit-nto r^e Aoptato de Chuoibe. £76. te» — de Aciio Suliuiico. . ' ' ' ibi. *.— — de Cautharí.ia<. .•■; i. ■ . 877. te- « de Cera. -■•v Íbl. te- ^ de Ce a r.oetado» ibi* te— — de Ciynta. ; Ihi* te— - de Di/itr.Jis. ibi. te— — de Et x>fie. ibL m— - de Galisss. 8 <«„ -. -- d* tUleidO brfinoO. ibi. ► --de Mi-frcu-io. ibi. „_ — ue \jun to de Me»etnia. 1 ibi. te" - de Niiruto dp Meipurio. ibi. *.. — «ie Nrraje»curio rubro. mt~ te-~ -Op tt.bí-l i ico. ibi. «*' - ce t xydo . e Z nco. ibi. „— -^ de He/.uiH Mit.ttit-lia. ibL, te- - de lif/dn* Eleoã. ihi. ._ — de Erperuiucete. ste. »- - de Tu>tu. ibi •— — An tibemorrhoidal, ib'0 te_ - Mu uirioóote. ibi. •»- -_ Para tripiies. ibi. FORMULAS AVULSAS N© CORPO PQ YAJBSMBCtfM. * *QUO ae JViyitua. $L im msa& C^'-nplaama aluminosa. c-, f; Ijfj^ .l_-:dn Kozas. -»-?> mhj , i f» ibi. .*,— Satltrnfna. ,-. ... .1. J_L- de Sulfato d4?, «or?ftlt 9 9, 'C^roío d.a Amríiouiaco carboniíadp pjfrOteOjepsa. 51. f* dy rio Opiado. 1.0Q, E>l»-ctuario de pimenta compo«t..->. 2J8. Fmp>ai5lo aivmouiacal com Cicita. 15.1, Empb«to de Eoph::rbh>. oo;-.v! --: 6.7. .Kpiiol»!»to volátil .Fomentaçao ammuuUcai. bui ^_~. .'.& Camphora uauiiatads. .£-..•;• b0\ ^~— de Cicuta. . -.> .r„» .,, g, _•___do DormiJelras. , ■*• ibi. Jirqecçõo OC Sab;lo. . 1*3. .lr.'ui--t-ento ophtbalrr.ieJ. ..;--.' •_■; ., 110. —..-*. Oleoso. ;■■ < 'l - »b ojn-, 67. Nata Saluic-ina. .i.-..j l» - ..' 3, Çípiata Ca.U8li2o. -,ic • • i 214, Küiulas aríeuícaes, 30. PÓ-. Ophtí'.-l!(>>ÍCOS. .: ' J.ÍJ ■;..; 310, «^.i— de ílbu:b-ifbo composfos. 65. _^____ri--:>'tl:l COr»pí--ct--jí. ÍD!« üflíiuan-io anodino. 2'7 ----G->lbo»o Camphorado. 2jS. _iL de Cicuta. tOi---iph'h!»! ^ico. 110.^ INTDEX 1)0 APISNPiX. SECçáO. 1 GAP. I Do -í11'' he Rfl;».i,-.'iü c suas dificrença* X. CA'*. 11. Das V-jM.liyoiíS rtí o ajoíitoà' dr; ;-.b.-i;-e exa uiaar os cadáveres. 9. ":- Sli(.!','.iO II- ■CAP. í. oj pronnsticr» dasicrbias li. j F^btas mortaes do, peito. IS. —í- ibi--li-ira disse. ib Feridas morfaos do ventre. ibi, .____ ^,r„;1Jii cl«sse. l.J.UAP. II- Dos v(ínea--«s. IS. ____'i-Jrceu-u ohivse, i».'CAP. Ul. D'- ;ffo:>-,(!:,s. 21. •^ O-iai-tn cla^c 14. CAP. IV. D-s ^iff-.c.-ulos. 27- ■---- ^ui..ta clasr-e. ib CAP. V. Mi. Vireiu-Ude. 59- .-■u s,-:-,;t ,-ííls-. |;. CA:'. VI. D-> liesflt.rai.teuto. •*!.• F.uia üravid.-^w- ibi. /*'"?